A magia de Madoka escrita por DragonsDaughter


Capítulo 9
Capítulo 8: Eu sou uma idiota.


Notas iniciais do capítulo

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A Noite de Walpurgis está prevista a aparecer ao redor deste perímetro. — Akemi disse apontando para o mapa.

— O que te faz dizer isso? — Sakura perguntou.

Estávamos sentadas em uma mesa no restaurante da esquina.

— Estatísticas! — Respondeu Akemi.

— Estatísticas? Eu não tenho ouvido nada sobre uma Noite de Walpurgis vindo para essa direção! Como você calcula essas estatísticas? Nenhuma de nós confia nas outras, mas você poderia ao menos me contar um pouquinho. — Cabelos vermelhos sugeriu.

— Eu também gostaria de saber, Akemi. — Kyuubey apareceu.

— O que diabos você faz aqui? — Sakura perguntou.

— Ora, me desculpe vir sem convite. Eu vim aqui hoje para relatar algumas informações para vocês duas. — Ele disse. — A exaustão de Katherine está rapidamente se acumulando. A habilidade dela de usar magia tem mudado, mas parece que ela está carregando uma maldição agora. Neste ritmo, estaremos lidando com algo antes da Noite de Walpurgis sequer chegar. Vocês devem ser cuidadosas.

Meu coração gelou.

— O que você quer dizer com isso? — Perguntei.

— Você devia perguntar a ela ao invés de mim. — Ele disse, apontando para Akemi. — Estou bastante certo que você já sabia sobre isso, Akemi.

Houve um silêncio.

— Como eu pensei! — Exclamou Kyuubey. — Eu realmente gostaria de saber onde você consegue toda essa informação. Você é...

— Você já nos deu a informação. — Akemi disse, interrompendo-o. — Agora saia.

Kyuubey obedeceu.

— Você vai simplesmente deixa-lo ir? — Cabelos vermelhos perguntou. — E o que ele quis dizer sobre a Katherine?

— Eu não ganharia nada matando-o. Katherine tem absorvido impureza de mais para a sua Pedra da Alma. Se não a purificarmos logo, o dano será de mais para reverter.

...

— Você me odeia também? — Kyuubey perguntou.

— Se eu te odiar, você traria a Katherine de volta ao normal? — Falei.

— Não posso. Não tenho poder para fazer isso. — Ele me respondeu.

Estava sentada na pracinha, observando o chafariz. Estava triste e desolada. Katherine, minha amiga, está sofrendo. E não havia nada que eu pudesse fazer.

Sentei-me no banco.

— Ei, você disse que eu poderia me tornar uma Garota Mágica realmente poderosa. Isso era verdade?

— “Poderosa” é uma atenuação para dizer o mínimo. Você pode se tornar uma Garota Mágica como nenhuma outra. Talvez a mais poderosa do mundo.

— Se eu tivesse aceitado isso em primeiro lugar, a Katherine ainda teria se tornado uma Garota Mágica?

— Katherine teve o seu desejo realizado. Isso é completamente desconexo a você, Madoka.

Parei para respirar.

— Por que eu? — Desabei.

— Nem mesmo eu sei. Na verdade, a capacidade do seu poder é tão grande que, teoricamente, não seria possível. Eu gostaria de uma explicação também. Se esse poder fosse liberado, então não estaríamos discutindo sobre milagres, mas, ao invés disso, a possibilidade de mudar esse mundo. Eu ainda não sei por que você é a única com tal potencial.

— Eu sempre pensei em mim mesma como uma pessoa sem nenhuma qualidade redentora. Eu não consigo ajudar os outros, não consigo realizar nada. Talvez eu vá só continuar a viver até eu morrer... E embora seja lamentável, e me faça sentir triste... Não há nada que eu possa fazer sobre isto.

— A realidade acabou sendo diferente. Madoka, se você desejar isso, você poderia se tornar uma Deusa onipotente.

— Eu me pergunto se eu poderia fazer as coisas que você não pode, Kyuubey.

— Como?

— Se eu formasse um contrato com você, poderia trazer a Katherine de volta ao normal?

— Tenho certeza que você poderia facilmente fazer isso.

— Esse desejo vale suficiente para você desistir da sua alma?

— Se é pela Katherine... Então sim! — Disse, me aproximando. — Eu quero me tornar uma Garota...

Houve tiros.

Kyuubey morreu.

Entrei em choque.

Olhei para trás.

Era Akemi.

— Isso é horrível! Você não tinha que mata-lo! — Gritei.

— Por que... Você tem sempre que se sacrificar? — Ela disse, aproximando-se. — Não diga que você não pode ajudar ninguém, ou que você é sem valor. Não diga tais coisas que te depreciam. Pense nas pessoas que se importam com você! Pare já com isso! Há pessoas que ficariam tristes se você se fosse. Por que você não percebe? E as pessoas que queriam te proteger? — Ela gritou, chorando.

Akemi caiu no chão.

— Akemi! — Gritei.

Ela continuava jogada. Chorando.

— Já... Já nos conhecemos antes? — Perguntei.

— Você não aprende, não é? — Kyuubey falou. — Mesmo que eu tenha vários substitutos, ter um deles destruídos sem razão é muito problemático. É um desperdício. Essa é a segunda vez que você me matou. E agora eu sei que tipo de técnicas você usa. Foi magia de manipulação do tempo, não foi?

Ela permaneceu calada.

— Como eu pensei. Tive um pressentimento desde o começo. Você não pertence a essa linha de tempo, não é?

— Eu sei quem você é de verdade. E sei o que está planejando! — Disse Akemi.

— Entendo. Isso explica por que você está tentando interferir. Você quer tanto assim mudar o destino da Madoka?

— Sim! Não vou deixar você fazer do seu jeito... Kyuubey! Ou deveria te chamar de... Incubador?!

...

POV Sakura

— Finalmente e te encontrei! — Eu disse. Kath estava no fliperama. — Então... Quando você pretende deixar de ser teimosa?

— Sinto muito ter gastado seu tempo.

— O que? Não é algo que você diria.

— Acho que sim. Por isso mesmo não me importo mais. — Ela disse. — O que é importante para mim? O que eu quero proteger? Eu sequer sei mais.

Ela me mostrou a sua Pedra da Alma.

Me assustei. Estava negra. Completamente impura.

— O equilíbrio entre esperança e desespero permanece no zero. Você disse isso antes, não disse? Eu entendo o que você quer dizer com isso agora. Claro, eu salvei algumas pessoas. Mas, quanto mais eu salvo, mais ódio e raiva preenchem meu coração.

— Katherine! Não me diga que você...

— Ao desejar pela felicidade de alguém, alguém deve ser amaldiçoado para manter o equilíbrio. É como as Garotas Mágicas trabalham. — Uma lágrima caiu dos seus olhos e tocou a sua pedra. — Eu sou... Uma idiota.

A Pedra de Katherine rachou, e depois, se quebrou liberando uma energia enorme. Tal energia me jogou para longe. Era como uma explosão de sentimentos ruins. Dor, ódio, angústia. Tudo isso tentando me invadir.

Katherine havia se transformado naquilo que ela tentou livrar o mundo.


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Notas finais do capítulo

Por hoje é só. Três capítulos em um fim de semana, quem diria, hein?
Agora tenho que ir, leitores. Preciso matar as bruxas que ameaçam os moradores da minha cidade. Encontro vocês no próximo Sábado!



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