White and Black escrita por Yume
Notas iniciais do capítulo
Se você está achando o texto fraco, as coisas começarão a ficar interessantes, pouco a pouco.
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POV Elliot
Quatro meses atrás acordei me sentindo estranho, sentia que havia esquecido algo... Tive um sonho, mas não me lembrava.
–Senhor, seu café está pronto, devo servir na cama? – Perguntou uma das criadas.
–Não é preciso, eu mesmo irei descer. – Ela deu um sinal afirmando e desceu. Logo em seguida desci.
–Bom dia filho. – Disse minha mãe sentada a mesa.
–Onde está meu pai? – Indaguei.
–Saiu a trabalho pelo reino. Coisas do rei. – Ela mordeu um pedaço da panqueca. – E você, aceitou herdar o trono? Se casar?
–Eu não me importo de herdar o trono, mas me casar sem ser com quem eu amo... Jamais aceitarei. Desculpe.
–Tentarei falar com ele. Mas não fuja como da última vez.
–Fugir? – Eu estava confuso, não me lembrava de nada. De repente minhas memórias começaram a voltar.
–Oh! Enfim ele lembrou! – Olhei para ver quem era. Se parecia a garota da floresta, porém seus cabelos eram negros, o contrário da jovem.
Subi para o quarto para descansar a cabeça.
Acordei depois de algumas horas. A garota de cabelos negros estava ao lado de minha cama lendo um livro.
–Quem diabos és tu? – Indaguei.
–Hm? Podes me ver? – Ela respondeu.
–Não. Estou falando sozinho, para o ar dentro do quarto. – Retruquei.
–Se você pode me ver, és um ser em especial. Não és humano.
–Claro que sou! Do que diabos estas falando?!
–Não, não és. Não sei o que tu és, porém para me ver, confesso, sua capacidade é demasiadamente incrível.
–Quem era aquela rapariga na floresta?
–Rapariga? Ah, deves falar de Allyss.
–Por que você se parece tanto com ela?
–Eu sou uma parte dela. Digamos que devido a um “acidente”, ela se dividiu em dois. Eu e ela. Porém ela é a perigosa... Mesmo seu cabelo branco sendo pureza...
–Do que está falando?
–Você ainda entenderá. Não é a hora certa de dizer-lhe isto.
–Ela pode lhe ver?
–Não... Infelizmente não.
–Qual é o seu nome? – Indaguei.
–Meu nome... Chamam-me de Nora...
–Nora, vamos à floresta?
–Se pretendes tirá-la de lá, digo-lhe: Este é o pior erro a se cometer...
–Mas ela parece triste...
–Isto não é uma boa idéia... Mas irei lhe ajuda. Sinto-me mal por vê-la assim.
–Por que ela isolou-se?
–Ela nunca me disse... E não adianta perguntar à ela.
–Por que não?
–Ela apagou as próprias memórias... Que ainda tenho comigo.
Fomos para a floresta, ela estava deitada na grama brincando com o coelho.
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