T.N.T escrita por May


Capítulo 1
Impasse


Notas iniciais do capítulo

REPOSTANDO

Oiiii galera!Como estão todos???Minha primeira fic em terceira pessoa e eu estou super ansiosa para saber o que vocês pensam sobre isso!Ah, a história se passa a partir da setima temporada.-Vamos vingar, o Bobby!!!Os casais se formarão futuramente, mas para quem for curiosa como eu, vou adiantar: Mia- Dean, Katherine-Sam, e Ashley - Castiel (me identifico com esse ultimo ) *-*Bom, enfim eu estou tão feliz com essa nova fic, espero qeu vocês gostem dela tanta quanto eu estou gostando de escrever.Boa Leitura....



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Antes

A garota caminhava pelo subterrâneo com um sorriso de satisfação no rosto e fazendo com que seus passos fossem ruidosos. Abriu a porta e seu sorriso ficou ainda maior ao ver o demônio preso ali e em seguida viu o senhor que tinha chamado ela ali.

–Olá Ash, que bom que chegou. –cumprimentou o senhor com um sorriso.

–Oi Bobby, você sabe que eu não perderia isso por nada. –respondeu ela olhando com carinho para o senhor, e depois se sentou em uma mesa cheia de instrumentos de tortura. –Olá Crowley, como se sente preso mais uma vez e mais uma vez pela minha linda pessoa?

–Não sei o que quer de mim, sou apenas um pobre demônio...

–Poupe-me de seus discursos, não quero ouvi-los. Mas eu tenho que admitir que você estava certo afinal. – a morena provocou dando uma piscadela cúmplice para o demônio.

–em geral sempre estou, mas sobre o que se refere minha querida?- Bobby revirou os olhos, pelo jeito ainda teria muito conversa fiada entre a garota e o demônio e ele não estava muito interessado nisso, deu uma olhada significativa para a garota que prendeu um suspiro, não estava feliz por ter que “bater um papo” com o demônio, mas precisava das informações;

–Sobre eu querer vê-lo, sabe da última vez que nos vimos eu falei que esperava não te ver nunca mais, e você disse que eu ainda ia querer te ver e você estaria esperando por mim, e olha só, aqui estamos nós. Me sinto lisonjeada. – brincou a garota com um sorriso enquanto observava a sua volta a procura de alguma brecha pela qual o demônio pudesse fugir, e ao ter certeza que não tinha nada relaxou.

O demônio sabia pelo que a garota estava procurando, o ultimo encontro dos dois tinha sido um pouco desigual, e rendera a garota alguns dias no hospital.

–está com medo de mim pequena Ashley? –provocou o demônio.

–Precauções caro amiguinho, mas é lógico que desta vez você não terá reforços, não se iluda. –ela fez um gesto esnobe com a mão e o senhor sorriu para ela, embora Ashley mesma não se considerasse uma caçadora, Bobby via nela todas as qualidades de uma, claro que ele mesmo não insistiria para ela seguir nessa vida, sabia o quanto era perigoso, e já tinha os winchesters para tomar conta, devia isso a seu amigo John.

–Vou deixá-los conversar. Vejo você mais tarde Ashley. –murmurou.

–Nos vemos em breve Bobby. –sorriu a garota sem deixar de olhar o demônio. Esperou que a porta fosse fechada para voltar a falar. - Acho que você gostaria de saber que eu descobri algumas coisas reveladoras, e pensei que talvez você pudesse me ajudar a terminar a minha pesquisa.

–Ashley sempre pesquisando... digamos que eu te ajude, o que eu ganho com isso docinho? –perguntou o demônio o encarando inocentemente, ou o mais inocente que um demônio consegue.A garota surpreendeu-se por ele considerar ajuda-la, mas continuou com as expressão vazia.

–Digamos que você não morre...hoje. –murmurou ela brincando com uma faca.

Crowley não se deu ao trabalho de disfarçar a risada da frase da garota, que apenas deu de ombros.

–se está tão convicto que eu não posso matá-los, faça o que quiser... o pescoço é seu afinal. –murmurou ela sorrindo e se levantando e caminhando até a porta. –Mas no seu lugar eu não colocaria apostaria meu pescoço.

Depois de dar seu ultimo recado a garota seguiu para falar com Bobby, Crowley não iria a lugar nenhum, então não tinha por que ter pressa, ou, assim ela pensava.”

Agora

KANSAS

–Você não pode fazer isso! –gritou a garota jogando as roupas que a irmã arrumava na mala pelo quarto.

–Mia, Mia presta atenção, você quase morreu agora a pouco por minha causa. Por minha culpa um demônio quase te matou. Isso é o melhor que posso fazer para te deixar segura. –murmurou a outra enquanto colocava as roupas novamente na mala.

–Não é verdade. Não foi por sua causa! –Mia sussurrou sentando na frente da mala da irmã.

–Você sabe que em quanto eu estiver por perto nunca estarão seguras, então apenas aceite isso. Eu sou uma aberração! Esses machucados em seu rosto são minha culpa. E não tem nada que possa fazer quanto a isso. –gritou a mais nova com o rosto banhado em lágrimas.

–Katherine, se você falar mais uma vez que é uma aberração eu esfolo a sua cara. – a ruiva ameaçou com raiva. –Olha eu não me importo com o que você vê, não me importo se tem demônios atrás de você e qual é o motivo. Nós somos uma família, e vamos enfrentar tudo o que estiver por vir juntas, como deve ser.

A fala de Mia deixou a mais nova sem ação por alguns instantes, mas Katherine sabia que enquanto estivesse ali, sua irmã estaria em perigo. Respirou fundo e amaldiçoando qualquer força que regesse o universo, disse as palavras que tinha certeza que atingiria a irmã.

–Nós não somos uma família, essa aliança foi forjada no desespero. Não tínhamos ninguém e éramos crianças...Mas é hora de parar de brincar de casinha e enfrentar a vida real Mia, nós não somos uma família, Ashley foi a primeira a perceber isso e foi embora...

–Não foi por isso que a Ash foi embora e você sabe disso. –interrompeu a ruiva aos berros, odiou cada palavra que tinha escutado, Ashley foi a primeira a dizer que não eram uma família, a primeira a partir, não podia acreditar que Katherine estivesse repetindo aquela frase, elas eram tudo que tinha, e aparentemente nenhuma delas se importava. Odiou Ashley quando ela proferiu aquelas palavras e neste momento odiou Kath por repeti-las. – Katherine, se você sair por essa porta, não precisa voltar!

A mais nova congelou, a mão na maçaneta, se ela saísse estava abandonando sua única família, mas se continuasse .... Ela não poderia ser a causa da morte das suas irmãs.

–Ótimo! Eu não vou voltar.

CALIFORNIA

I wanna rock and roll all night and party every day

I wanna rock and roll all night and party every day

–Eu vou matar quem quer que eu esteja me ligando a essa hora da madrugada. –resmungou Ashley se virando e colocando a cabeça em baixo do travesseiro, tentando em vão não escutar o som de Kiss vindo do celular, mas o aparelho continuou tocando insistentemente.

A garota deu-se por vencida e sentou-se com um palavrão.

–Seja quem for vá dar a bunda para alguém e ligue depois. –resmungou Ashley sem olhar o visor e então se jogou novamente abraçando o travesseiro. Antes que pudesse mergulhar de volta em seu sono profundo, o celular voltou a tocar.

–Por favor, me deixe dormir. –resmungou ela contra o travesseiro antes de jogar o celular para longe e voltar a fechar os olhos. Mesmo assim o celular continuou a tocar. – Maldição de Zeus, praga do Egito, aparelho de Lúcifer. – xingou levantando e procurando o celular que tinha se perdido pelo quarto. Jurou a si mesma que nunca mais investiria em um celular bom e durável.

Ainda revoltada pegou o celular e sentou-se na cama.

–Eu vou te caçar até no inferno seu animal. Então a menos que vá me dizer que Lúcifer está de volta, ou que os x-men existem desligue e me deixe dormir. –ameaçou a garota.

–Ash é o Garth. – o homem avisou e a garota bufou impaciente o sono se esvaindo.

–Então é o apocalipse ou os x-men, decida-se. –reclamou.

–Foi o Bobby. – isso fez com que a garota despertasse imediatamente.

–O que aconteceu com ele? – a aflição da garota coloriu a pergunta em tons sombrios.

Garth não conseguia imaginar uma forma de dar a notícia para a morena, sabia como Bobby e Ashley possuíam um vinculo de pai e filha. Perguntou-se se era certo dar essa notícia por telefone sem nem ter certeza, mas quando Bobby’s caçadores teria no mundo?

Enquanto o homem perdia-se em pensamentos, Ashley ficava cada vez mais impaciente.

– Vamos Garth diga logo. Você não me acordou as quatro da madrugada para escutar sua voz de pato sufocando não é?

No outro lado da linha Garth respirou fundo tomando coragem para dar-lhe a notícia.

–Ash... eu ... sinto muito.... Nem sei como te dizer isso...

E ele realmente não precisava dizer mais nada, aquele aperto no coração que sentira da ultima vez que vira seu velho foi substituída pela dor. Ela já tinha entendido, as lágrimas banharam seu rosto.

–Onde? Quando? –pediu a morena.

–Eu não sei ao certo, Ash...escutei uma conversa em... um desses bares cheios de caçadores...nem tenho certeza, mas talvez você devesse ....

Isso acalmou um pouco a garota. Ele não tinha certeza, mas algo dentro dela sabia que não veria mais seu amigo.

–Obrigada por ligar Garth...vou averiguar...-a moça tentava organizar os pensamentos, Bobby era como um pai, mas ainda assim eles não passavam mais que semanas juntos e ela admitia que a culpa era dela, por não querer ser uma caçadora, por estar sempre tentando fugir do inevitável. Sabia que ele tinha ido em uma missão atrás dos novos inimigos, os Leviatãs, ela tinha pesquisado tudo o que conseguiu para ele, mas aparentemente não fora suficiente. Será que nunca conseguiria salvar ninguém? Será que suas pesquisas sempre acabaria com alguém morto?

Ashley enxugou as lágrimas com os punhos, cansada de tudo na sua vida até ali, ela tinha que tomar as rédeas da situação, ia descobrir uma forma de matar aqueles malditos, ia dar um jeito de reorganizar a sua vida, e se a... Morte de Bobby fosse verdade, iria vingá-lo, custasse o que custasse.

Arrumou algumas roupas dentro de uma mochila, pegou o notebook e entrando em seu carro, caiu na estrada como já fizera muitas vezes antes.

***

KANSAS

Mia abriu s olhos para a claridade que invadia o seu quarto, sentindo a cabeça reclamar pela noite mal dormida. Ignorou a dor e procurou o celular na esperança de alguma mensagem da irmã.Apesar das brigas entre ela e Katherine a mais velha preocupava-se com a irmã, sozinha no mundo sem ninguém para protegê-la, mas mesmo preocupada era orgulhosa demais para ligar para a mais nova.

–Ótimo! Se ela quer assim, que seja. – murmurou para si mesma enquanto se arrumava para ir atrás de um novo caso.

Pelo que sabia- das conversas entre Kath e Ash- tinha algo solto no mundo, um tipo de monstro bizarro que fora solto do purgatório.

Colocou uma roupa qualquer sem se dar ao trabalho de olhar, jogou a mochila nas costas, e foi atrás de uma lanchonete qualquer que tivesse torta.

***

Enquanto isso...

Já na estrada Katherine sabia que tinha magoado os sentimentos da irmã ao falar todas aquelas coisas, mas o que mais poderia fazer?

Ela e Mia sempre viveram juntas, antes mesmo dela ser capaz de lembrar de algo. Desde que se conhecia por gente Mia esteve ao seu lado, nos momentos bons e ruins, quando o primeiro monstro apareceu, quando elas mataram uma criatura juntas. Não era capaz de encontrar uma época em sua memória em que Mia não estivesse ali, cuidando e a protegendo.E então tinha aparecido Ashley, e passaram a ser um trio.

Como as coisas tinham mudado tanto dentro de tão pouco tempo? Como anos de amizade não pode superar toda a invasão do sobrenatural nas suas vidas? Elas não deveriam estar juntas?

No fundo ela sabia que era por que se consideravam irmãs, que não podiam ficar juntas, uma era a fraqueza da outra e se uma se machucasse a outra nunca iria se perdoar. Enxugou as lágrimas, sabendo que tinha que ser forte.

“vocês vão ficar bem.” –prometeu a si mesma, enquanto aumentava o som.

***

O loiro observava com cuidado o irmão sentado de forma rígida no banco do passageiro, embora Sam tentasse fingir que estava tudo bem, Dean conseguia perceber o quão duro estava sendo as consequências do irmão ter abrigado Lúcifer em seu próprio corpo. Por fim, deu-se por vencido. Não era a melhor pessoa com conversas sobre sentimentos e todas essas coisas que ele preferia simplesmente ignorar a pensar sobre, mas podia notar que talvez o irmão precisasse conversar com alguém e ele era tudo que Sam tinha.

–Sam.... Quer conversar sobre isso? –perguntou o mais velho, olhando para frente.

A pergunta de Dean deixou Sam surpreso, não esperava que o irmão tocasse no assunto e preferia que não o tivesse feito, por que , por mais que ele soubesse o que tinha acontecido com Sam , a pergunta era intima de mais e não era um assunto do qual o mais novo se orgulhava.

–Não.

A conversa deles acabou por ai, e contra todos os costumes dos dois no Impala, Sam ergueu o volume do rádio e fugiu do assunto.


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Notas finais do capítulo

E então lindas e lindos (-se tiver algum), gostaram? odiaram?Não querem opinar?Espero comentários para minha felicidade.Aviso: a fic não é movida por comentários, mas isso me deixa feliz e mais motivada a continuar postando.Beijinhos e até o próximo capitulo.



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