Bunny-Cat and the Human escrita por MykoBunnyCat


Capítulo 1
Missão Um


Notas iniciais do capítulo

Gostaria de dizer que eu considero este capitulo grande. Não sei dizer se me resta criatividade para fazer outros tão grandes. Aliás, gostaria de dizer que estou fazendo alguns desenhos para se familiarizarem com os personagens originais, visto que, obviamente, vocês não os conhecem.



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Primeiro dia de aula! O único dia que eu tenho disposição para me levantar, andar, e chegar à escola no horário! Tudo o que eu tenho a fazer agora é: Acordar o meu irmão preguiçoso. Para isso, tudo o que eu preciso é de um mega-fone!

Vamos ver, não está aqui, nem aqui... Ô, pilha de roupas, onde você escondeu o meu mega-fone? Ah, está aqui na minha mesa!

O.K., agora, é só acordá-lo!

— Kymo Yang, observe o péssimo exemplo que está dando a sua irmã mais nova, dormindo até tarde em um primeiro dia de aula! — Eu gritei, praticamente em cima do ouvido dele.

— Ah, qual é? Eu vou acabar surdo, se você me acordar todo dia com um mega-fone! — Ele gritou de volta, tampando os ouvidos com as mãos.

— Ah, olha só... Estava desligado... Nya.

— Eu vou ficar surdo, com certeza irei. E aposto que será em breve.

E, com esse comentário, começa-se a comum rotina diária... Basicamente banho, escovar os dentes, roupa, café da manhã. E, como hoje é meu primeiro dia de aula, e eu sou extremamente persuasiva, o meu café da manhã é... Sorvete! Aliás, que resiste a cara de um coelho? De um gato? De uma garota pequena e fofa? Que tal a mistura desses três? Orelhas de coelho, orelhas e cauda de gato, isso em uma garota pequena e fofa. Eu sou adorável! E eu considero meu tapa-olho uma coisa fofa também.

Próximo passo, ir até o colégio! E, claro, torcer para não nos perdermos, já que nós não conhecemos nada dessa cidade. Esqueci de dizer, nos mudamos este fim de semana. E devo dizer que nenhum de nós tem um senso de orientação “Five Stars”.

A sorte estava do nosso lado, e chegamos sem nos perder. Elmore Junior High. Kymo estava preparado para continuar a sua simples “Vida Solitária”. Ele geralmente diz que não gosta da companhia de outras pessoas, por que elas fazem barulho. Geralmente, essa ultima parte ele diz olhando com raiva para mim.

Enquanto eu estava preparada para me jogar de cara com um monte de gente. E, fazer mais um monte de coisas! Eu fiz uma lista do que eu tenho que fazer até o final do ano!

A primeira coisa, uma bem simples: Conhecer pessoas.

——

Eu tenho um leve ódio sobre pessoas bonitas. Principalmente se forem garotos. Com certeza deveria de ter um coração em meu olho. Talvez até meu olho direito estivesse com um coração por baixo do tapa-olho.

O meu ódio tem esse simples motivo: Garotos bonitos fazem com que eu fique calada. Simplesmente não consigo falar com ninguém de boa aparência. Principalmente se eu nem ao menos souber o nome deste. E garotas bonitas são geralmente esnobes. Não tenho coragem de falar com nenhuma em meu primeiro dia de aula. Para algumas pessoas, popularidade é o que importa.

Acho que a tarefa não era assim tão simples. Parecia até uma reunião de belas pessoas. E eu acho que, em uma escala de feia a perfeição mundial, eu acho que mereço uma escala de “bonitinha”. Fofura é minha especialidade, mas isso envolve apenas rosto e pose. Acho que eu não penteio meu cabelo há uns três meses. Meus sapatos estão sujos, e devo dizer que usar a mesma camiseta todo dia a deixa desbotada. E eu não sei se o resto do mundo gosta de tapa-olhos. Eu acho que sou a única.

Talvez eu deixe esta parte para depois. Talvez, por enquanto, eu apenas observe as pessoas, sentada na frente de uma parede.

Mas tipo, não é possível que todos sejam maravilhosos, certo? Algumas pessoas precisam ter um nível de beleza um pouco menor ou maior, certo? Acho que, se todos fossem bonitos, estaríamos estrelando em um filme adolescente cheio de “Gatinhos e gatinhas”. E acho que as minhas orelhas e cauda felinas não me fazem incluir nisso. Acho que estou me contrariando. Acho que, se eu fosse tentar discutir sobre isso com Kymo, ele simplesmente iria dizer “Tanto faz” e ler alguma coisa. E essa coisa geralmente é o meu diário. Isso ai, Kymo! Eu percebo quando você rapta o meu diário!

——

Por que está demorando tanto para tocar? Eu já fiz um monte de coisas até agora. Nada da lista, mas com certeza eu irei morrer de tédio, já que eu já me entediei de todas as coisas que eu achei na minha mochila. Uma raquete de Ping-Pong com aquela bolinha que vai e vem? Chato. Uma molinha? Não é muito divertida. Algemas chinesas? Perde a graça quando você consegue tirar os seus dedos de lá em poucos segundos.

Brincar com a parede também não é muito satisfatório, visto que a parede não se move, fala ou coisa do tipo. Também estou sem inspiração para desenhar qualquer coisa.

Eu realmente prefiro que a primeira pessoa com quem eu fale venha falar comigo. Eu não conheço ninguém aqui, enquanto ninguém me conhece, mas conhece todo o resto. Se uma pessoa fala comigo, é mais fácil de conhecer mais gente. Mas realmente parece que todos estão ocupados correndo, conversando ou se entediando. Enquanto isso, eu tenho certeza de que um monte de garotas entre 15 e 17 anos já se apaixonou pelo meu irmão, enquanto ele provavelmente vai ficar na solidão eterna e não vai falar com nenhuma. Ah, qual é. Eu sou muito mais fofa que ele. Uma gata, uma coelha e uma humana em um corpo só VS um humano.

Realmente, estou me contrariando. Preciso parar de conversar comigo mesma em minha mente.

Já que aparentemente ainda irá demorar bastante para tocar, acho que vou procurar algum lugar para passar o tempo. Se for para ficar em silêncio, que se fique em silêncio em um lugar próprio a isso. Biblioteca!

——

Nunca vi uma biblioteca com tão poucas pessoas lendo livros. A maioria ficava na Internet ou conversava. O que é meio irônico, visto que isso é uma biblioteca, e geralmente pessoas não conversam em bibliotecas.

Mas tanto faz. Vou logo procurar um livro.

Um livro pequeno, rápido de se ler. Não estou com vontade de levar algum para casa, quero simplesmente tentar lê-lo até o fim do dia. Umas 100 páginas e com várias imagens, fácil de ler em pouco tempo.

Até que havia uma grande variedade de livros. Capas interessantes, livros bem famosos, e também tinham quadrinhos. Infelizmente, nenhum era um mangá. Que pena.

Livros coloridos, outros mais depressivos. Todos estavam misturados, como se ninguém se importasse onde se guarda cada coisa. Livros de matemática estavam enfiados no meio de quadrinhos, ação e aventura entre os românticos. Achei um livro de conto de fadas. Não era um daqueles extremamente minúsculos que se lê em dez minutos, nem uma versão totalmente detalhada de se ler em um mês. Tinha por volta de uma 150 páginas, sendo que cada uma tinha pelo menos uma imagem.

Aparentemente, o sino estava apenas esperando eu dar uma olhada no livro. Duas palavras, o som alto e irritante do sinal estava pela escola. Sabe como dói ouvir algo desta altura com seis ouvidos? Por que Kymo se importa se eu grito nos ouvidos dele se ele só tem dois? Seis é o triplo da dor! Acho que amanhã irei até mesmo acordar Kymo sem gritar com ele.

——

Acho que ninguém me percebia ali. Nem ao menos a professora — Velha, por sinal — havia pedido para que eu me apresentasse. Fiquei praticamente meia hora inteira pensando em como Kymo era um chato, e também onde ele havia escondido meu diário hoje, já que não estava no armário nem debaixo do travesseiro dele. E, claro, pensando em como ele era um ser muito idiota, por que todo mundo gosta dele, mas ele não liga para isso.

Ai eu me toquei que a aula ainda existia, pisquei duas vezes, e olhei para um quadro lotado de equações extremamente difíceis. Então, eu tentei decifrar aquela coisa toda, o que resultou em a última folha do caderno lotada de contas e carinhas tristes, além de uma versão de mim mesma extremamente confusa olhando para os números com um olho em espiral e um tapa-olho decorado com uma espiral. Ou seja, eu não entendo nada de matemática, e acho que um dia a matemática pode tentar me matar por eu não ser muito inteligente e a odiar.

Pensando bem, acho que a matemática não pode me matar. Talvez ela apenas me faça cair em uma poça de água por não saber calcular o tamanho desta... Não, acho que também não.

Depois de algum tempo, eu finalmente consegui: Resolvi uma linha da equação!

Eu sou uma desgraça para esse planeta, com certeza. Tenho certeza de que a maioria já deve ter chegado ao mínimo à metade.

— E ai, senhorita borracha desenhada, eu vou conseguir completar esta equação a tempo? — Eu perguntei, baixinho, a minha borracha de sim-não, e a joguei em cima da mesa. Caiu em “Não” — É, como eu pensei. Você é realmente muito confiável, senhorita borracha desenhada.

Comecei a olhar as pessoas ao redor. Se eu não sabia resolver aquela equação, por que deveria ficar parada? O melhor a se fazer era observar.

Dois garotos na fileira da frente estavam aparentemente brincando. Eu me pergunto... Como alguém não percebe a fileira da frente?

Parecia que meu cérebro se concentrava em qualquer coisa, menos na matemática.

Poucos minutos e a sineta tocou novamente. Cinco minutos entre as aulas. Da forma que eu sou super atlética, preciso começar a andar logo, ou irei perder a aula. O efeito animador de primeiro dia estava passando.

Simplesmente comecei a andar até a sala. Aparentemente, todos ali deveriam ser uma espécie de “Kid Flash”, porque ninguém estava andando, apenas conversando, sentando ou se desesperando com algo nada a ver com a próxima aula. Enquanto isso, eu consegui chegar à aula meio minuto antes dela começar. E, magicamente, um monte de gente chegou nos 30 segundos restantes. Acho que eu realmente mereço uns tabefes mentais.

——

Vários horários depois, o intervalo. Eu bem que teria ido a biblioteca ler o livro, mas, eu fui chamada a sala do diretor.

Aparentemente, ele queria que dois alunos me apresentassem a escola. Perguntei do meu irmão, e aparentemente ele teve o mesmo “Destino cruel”. Cruel para ele, porque, há algum tempo, eu me toquei que ele trouxe o meu diário para ler na escola. Claro, não estava em nenhum lugar da casa. Onde mais poderia estar? Na maldita mochila do meu irmão. Ele provavelmente estava planejando ler agora.

Então, eu simplesmente me sentei em uma cadeira e comecei a esperar.

Reconheci-os. Os dois garotos que estavam brincando na primeira fila. Tanto faz, como se eu fosse a melhor menina do mundo.

Eles pareciam desesperados, como se algum dia uma coisa extremamente doida tivesse acontecido. Nah, como se um monte de gente doida de uma escola extremamente maluca tivesse aparecido aqui e criado uma maluquice extrema.

Lista de tarefas para este ano... Conhecer pessoas... Confere. Bem, se pessoas irão me apresentar a escola, tecnicamente eu os conheço, certo? Sei até os nomes deles. Isso porque o Diretor Brown disse. Mas tanto faz, é só repetir mentalmente que eu me lembro. Gumball e Darwin, Gumball e Darwin... Acho que já decorei.

— Tá legal, Myko, vamos te apresentar a escola.


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Notas finais do capítulo

Tá legal, muita pouca gente da série apareceu, mas eu juro que vão aparecer praticamente todos! Ah, sim, certo, aqui também tem um link para imagens humanizadas de alguns personagens:
http://www.deviantart.com/art/TAWOG-Characters-277297051



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