Troca de Casal? escrita por Bianca Scariot


Capítulo 5
Jerza ♥


Notas iniciais do capítulo

Oiii minhas lindas *w*
Não me matem, lembrem se que se eu morrer, vocês vão ficar sem o próximo cap. U.U
Eu sei que eu demorei demais pra atualizar, só que idéias não surgem de um dia para o outro. Pra compensar pelo ultimo cap, esse é um pouquinho mais longo.
Eu fiz ele especialmente para uma amiga minha a Tayssa Soares, nós viramos amigas por causa da fic, e ela adora Jerza.
Vou parar de enrolar, boa leitura gente @A@
[Capitulo inicialmente narrado pela Erza)



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Como estou no momento?
No momento estou caída no chão, meu corpo todo esta dolorido e estou sangrando bastante. Já não tenho mais forças para levantar. Eu e Jellal estamos lutando contra um exercito de alguma espécie não identificada. Eles têm o corpo parecido com o de um leão, mas seu pelo é de um roxo profundo.Não são tão fortes, mas em compensação são centenas. Olho ao lado, Jellal esta lutando em minha frente, não deixando assim que nenhum deles se aproxime de mim. Ele também esta bastante ferido, tem machucados espalhados pelo seu corpo todo.
–Vamos Erza, levante se, você é muito mais forte que isso. –Ele gritou para mim.
–Jellal, eu não consigo mais. Não sou tão forte assim, não estou nem conseguindo ficar em pé. –Falo a ele tentando me erguer, e caindo logo em seguida. Ele vira a cabeça e vê a minha atual situação, mas que rapidamente ele se ajoelha o meu lado.
–Por favor, não faz isso comigo. –Ele fala enquanto coloca a mão em minha nuca, me fazendo levantar a cabeça.
Eu estou realmente muito mal. O sangue escore por minhas pernas, resultado de um arranhão que levei de algum daqueles bichos. Mas nem se compara com a dor que eu sinto em minha perna esquerda, ela não estava sangrando, pois foi uma fratura interna. Se eu contasse, acho que ninguém acreditaria que a “grande titânia” estava daquele jeito tão lamentável, diria até deplorável. Não sou só eu, ele esta muito machucado também, mas ele é bem teimoso e tem garra pra viver, eu o admiro muito por isso. E eu aqui atirada no chão como uma legitima derrotada. Mas nem toda a missão foi assim, alias eu nem sei direito quando que a coisa começou a ficar realmente complicada.
Flashback ON~
Jellal escolheu uma missão para nós fazermos. Pareceu-me bem fácil, existia uma vila que era bem povoada, e as pessoas viviam felizes ali. Até que um dia um terrível mago de uma guilda das trevas invadiu essa vila, levando caos e destruição por toda parte. Os moradores com receio que o pior pudesse acontecer abandonam suas casas, e a nossa missão seria trazer novamente a paz para aquele lugar, expulsando o horrível mago. Conseguimos ir de trem até uma parte do caminho, mas a segunda metade do percurso teve de ser feita a pé, apenas seguindo um mapa que estava no folheto da missão. Chegamos ao local descrito, após uma longa caminhada. Olho para os lado, não vejo ninguém, a única coisa que consigo enxergar são destroços por toda parte. Olho para o lado, Jellal aparentemente também buscava com os olhos a mesma coisa que eu, pessoas.
–Você tem certeza que é aqui? –Perguntei a ele.
–É para ser, mas é difícil de acreditar que algum dia isso foi uma vila, e que pessoas viviam aqui. –Ele me responde calmamente.
Continuamos a explorar o local, a procura daquele tal mago, ou de alguma pessoa. Após algum tempo avistamos um pequeno castelo negro e uma espécie de muralha em volta.
–Acha que ele esta ali? –Pergunto a ele.
–É o lugar mais provável. –Ele responde.
–Ok, então eu vou lá e você continua a procurar as pessoas. –Falo então vou caminhando em frente sem nem esperar sua resposta. Sinto ele se aproximar e segurar meu pulso, me impedindo de continuar.
–Lógico que não. –Ele fala, viro meu rosto para poder ver como estava a sua expressão, que estava bem séria. E ele continua a falar. – Obvio que eu não vou deixar você ir enfrentar esse mago, não sabemos praticamente nada sobre ele.
–Você esta duvidando da minha competência? Acha que eu não sou capaz de derrotá-lo? –Perguntei um pouco ofendida. Puxei meu pulso com força, o fazendo soltar imediatamente.
–Claro que não. Eu melhor do que ninguém posso dizer o quanto você é forte. Apenas acho que é perigoso te deixar ir sozinha enfrenta- lo. Que tal nós trocarmos? Eu vou até o castelo e você procura pra ver se ainda tem alguém.
–Você esta mesmo me subestimando né. –Falo enquanto me viro para o lado e começo a andar, na direção contraria a do castelo.
–Erza, não é isso. Eu sei que você é sim muito capaz de derrotar qualquer um. Mas tente entender eu acho muito perigoso você... –Eu o interrompi, já estava de saco cheio de o ouvir falar a mesma coisa.
–TA. –Falei de um modo frio e seco.
–Então você esta a favor do que eu falei, de você ir procurar as pessoas, e eu ir a procura do mago? –Ele pergunta, eu nada respondo apenas continuo a caminhar. –Eu vou entender isso como um sim. Boa sorte. –Ele grita de longe.
“Eu não estou acreditando que ele duvide de mim. Ele acha que eu não sou capaz de derrotar um mago. É lógico que eu consigo.” Esses são os únicos pensamentos que passam por minha cabeça enquanto eu caminho batendo pé.
–Erza, Erza, o que você esta fazendo? Vai deixar que os outros digam o que você consegue ou não fazer? Lógico que não –Falo pra mim mesma.- Eu não vou apenas abaixar a cabeça e ver alguém colocar limites no que eu consigo fazer. –Dou meia volta e continuo caminhando em frente, agora na direção daquele castelo. –Já sei o que eu vou fazer! Isso vai ser um tapa de luva nele, ué o que ele acha? Que vai falar isso e vai ficar por isso mesmo? A titânia vai derrotar esse mago.
Já não consigo mais ver o Jellal, ele não esta em lugar nenhum. Será que ele já chegou lá? Não, não, não daria tempo, esse castelo esta bem longe. Continuo a andar distraída, quando começo a ouvir barulhos que me tiram de meus devaneios. Olho para todos os lados, não vejo ninguém. Mas os barulhos continuam cada vez mais fortes. Eram barulhos de passos, como se alguém estivesse andando até mim.
–Jellal? É você? –Pergunto com uma voz indiferente, sem nem parar de caminhar.
–Você deveria ouvir seu companheiro. –Me surpreendo ao escutar isso, viro me para trás para vem quem me fala isso. –É perigoso andar sozinha por ai.
–Quem é você? –Pergunto a ele, um homem alto e até bem musculoso, de cabelo escuros e olhos aparentemente de um azul claro (notas da autora: quando penso nele, eu só consigo imaginar o Haru, de tonari no kaibutsu-kun)
–Meu nome é Haru. Nossa, me falaram que a titânia era bonita, mas eu não imaginava que era tanto assim. –Ele fala enquanto dá alguns passos a frente.

–Você é tal mago das trevas? –Pergunto a ele.
–Aquele seu amigo, Jellal, você deveria o valorizar mais. Ele sabia que seria perigoso se você fosse me enfrentar, então ele mesmo decidiu ir. Eu sou imune a qualquer ataque físico. Você não pode me atingir com a sua força, enquanto eu posso machuca la do jeito que eu quiser. –Fiquei realmente assustada com o que ele disse, mas fiz o possível para ele não perceber. –Hoje realmente é seu dia de azar, pois eu tenho uma atração especial por ruivas. –Um sorrisinho malicioso surgiu no canto de sua boca. Me vi indefesa, a primeira coisa que me veio a mente era fugir, mas eu fiz exatamente o contrario de fugir, eu o encarei.
–Quem bom que você me achou, me poupou o esforço de ter que te encontrar. –Falo a ele. Não posso perder tempo, tenho que pensar em alguma armadura. A primeira que vem a minha mente é “Adamantium”, por que tem melhor defesa. Mas por outro lado, e se ele estiver só mentido sobre esse negocio de se imune? Vou então usar a “Assas negras”.
–Rápida você em, nem fiz nada e já esta se antecipando. Porem, bem burrinha. Que parte do “Você não pode me atingir com sua força” você não intendeu? Eu posso me auto curar, tudo o que fizer sera inútil. –Fala ele.
Sem pensar, apenas parto pra cima dele em um movimento rápido e preciso. Ele nem se move, o que me deixa um pouco insegura. Fico muito frustrada ao olhar para ele, e ver que não provoquei nem um arranhãozinho.
–Se você quer assim tudo bem né, não tenho nada importante pra fazer hoje mesmo. Pode tentar o quanto você quiser.
Irritei me ao ouvir lo falar isso. Me preparo para um novo ataque, e concentro toda a minha força nele. Esse sera o ataque que definira essa luta, por que comigo é assim, é 8 ou 80. De imediato e hábil vou até ele novamente para um novo golpe, o mesmo continua parado. Ofegante por causa do esforço que fiz, viro me para ele, que continua do mesmo jeito.

–Esse ataque foi bem forte. Se eu não fosse quem eu sou, com certeza a essa hora eu estaria morto. Mas pra mim, não provocou nem cosquinha. Bom, acho que você já se divertiu bastante, deixe me brincar também.
Ele estende seu braço em minha direção, uma fumaça negra começa a sair de sua mão. Não sei o que era aquilo, só sei que eu estava bastante aterrorizada. Quando mais perto aquela fumaça chegava de mim, mais eu ia me sentindo fraca. Tive que sentar me no chão, estava ficando tonta. Minha vista estava ficando embaçada, até que tudo escureceu.
Autora on:
–Eu sabia que ela iria desmaiar, ninguém suporta esse veneno. –Haru fala enquanto caminha calmamente até erza que no momento estava inconsciente deitada no chão.
Ele leva ela até seu castelo e a tranca em um quarto. Mas aquele não era um quarto comum, naquele quarto ninguém poderia usar magia, e era impossível de quebrar aquelas paredes com a força bruta. Era um lugar escuro, não havia janelas, e a única luz que ali iluminava era uma pequena vela. Uma verdadeira prisão. Tinha grades em um lado do quarto, deixando um pedaço do local isolado, e era aquele o local onde a ruiva estava confinada.Paredes pintadas de um tom de cinza escuro, não tinha nenhum móvel no local, apenas uma coberta velha, e empoeirada, onde erza estava deitada.
[...]
Jellal adentrava o castelo sem nenhuma dificuldade, não havia ninguém na porta do castelo, e os corredores estavam vazies. Ele ficou bem desconfiado, mas continuou a andar, com a finalidade de encontrar o tão temido mago. Continuava a sua jornada, subiu as escadas até chegar em uma sala onde aparentemente era o escritório do castelo, la havia livros, um sofá, e uma coisa que o chamou bastante atenção, era uma espécie de ampulheta porem ela era diferente das outras, o envés de cair grãos de areia caiam alguns botões vermelhos. Mas ele não tinha tempo a perder, então resolveu ignorar. Subiu mais um lance de escadas, e ele ia passando por um corredor quando escutou duas pessoas que iam na sua direção conversando. Jellal resolveu não bater de frente logo no começo, ele não queria ser notado, sua estratégia seria fazer tudo as escondidas para poder chegar ao seu destino. Ele entrou em um quarto vazio.
–Bah cara, a minha vontade era de entrar naquele quarto agora e dar uns pegas naquela ruiva gostosa. –Um dos homens que por ali passava falou para o outro.
–Ela é realmente é muito linda. Mas de onde ela é? –O outro pergunta.
–Ah, impossivel você nunca ter ouvido falar na grande titania da Fairy Tail.
–Tá, mas o que ele vai fazer com ela?
–Ele vai fazer com ela o que ele faz com todas, dá até pena só de imaginar que no final ela vai acabar morta.
–A gente tem que encontrar logo esse mago,se não o Haru vai acabar nos matando.
Jellal fica sem reação, só de pensar em não ter mais Erza em sua vida. Escutar aquilo desestabilizou totalmente seus sentimentos. Agora o que lhe importava não era mais completar a missão, e sim salvar Erza. Quando ele percebe que os dois homens que estavam conversando se afastaram, ele saiu do quarto. Não fazia nem ideia de onde era aquele maldito quarto mas não desistiria até salva la.

Erza on:
Abri meus olhos calmamente. Observei o lugar, tinha uma grade de ferro a minha frente, e do outro lado da grade, o mesmo mago que me fizera desmaiar a pouco tempo estava sentado em uma poltrona, fitando uma janela. Em um movimento repentino, ele vira seu rosto para mim.
–Titania, minha querida, já acordada? Normalmente as pessoas infectadas por essa magia demoram bastante tempo para recordar a consciência. –Ele fala enquanto se levanta e caminha ao meu encontro. Mais que rapidamente eu também já estava de pé, só uma grade nos separa, temo pelo que ele possa fazer comigo, mas a minha maior preocupação naquele momento não era comigo e sim com Jellal.
–O que pretende fazer agora? –Pergunto a ele, em um tom firme e confiante, mesmo que no momento a única coisa que me falta mesmo é confiança.
Ele me da uma olhada de cima abaixo, e depois fala com um sorrisinho em seu rosto.
–Tem certeza que não sabe o que pretendo fazer?
Pensamentos horríveis invadem minha mente, e a única ação que me veio a cabeça foi cuspir em seu rosto.
–Adoro as irritadinhas. –Ele fala enquanto limpa seu rosto, parece que não se importou muito com o que fiz.
–Onde esta jellal? –Pergunto a ele, no mesmo tom de voz de antes.
–Aquele maguinho fraco? –Ele faz uma pausa curta. –MATEI!
Ele fala quase gritando. Uma dor muito forte me veio ao peito. Como se tudo o que tinha de bom havia se perdido. Imediatamente lagrimas começam a cair descontroladamente. Ele leva um susto com a minha reação e apenas vira as costas e sai andando. Era difícil de pensar que a causa de seus sorrisos pode um dia deixar de existir, sempre tentei desviar destes pensamentos, nunca gostei de admitir que tudo um dia tem fim. Nada mais me importava agora, não tinha mais motivação para sair de la. Tudo bem se ele me matar, uma parte de mim já esta morta mesmo. Atolada em um turbilhão de sentimentos ruins. Escorei me de costas para a grade e apenas deixei me cair ao chão. Chorava, chorava muito, a pessoa mais especial em minha vida havia me deixado. De tanto chorar, o simples gesto de respirar se tornava difícil. Quando sinto uma mão tocar minhas costas.
–Erza? Esta chorando? –Levo um grande susto ao escutar essa voz, ela com toda certeza era dele. Viro me rapidamente.
–Je... –tento falar mas as voz não sai. – Jellal?! Você esta vivo?
–Claro que estou. Por que você esta chorando, ele te machucou? Ele fez alguma coisa contra você? –Ele pergunta.
Nada consigo responder. Saber que ele estava morto, foi um grande choque para mim, mas ver que na isso era mentira foi um choque bem maior.Aponto para a parede, e vira o rosto para poder ver o que eu indicava, era um molho de chaves que estava penduradas na parede, achei que alguma daquelas poderia abrir o cadeado que me trancava. O azulado pega o molho, tenta abrir com uma chave, mas não é a certa. Ele tenta novamente com outra, que também não seria a que me libertaria. Separa outra chave entre muitas, e tenta abrir, mas sem resultados. Esperançoso ele tenta o mesmo gesto, mas aquela também não era a chave. Já estava descrente, achava que não conseguiria sair de la, quando pela quinta tentativa ele acerta a chave. Um impulso muito forte tomou conta de mim, e eu me joguei em seus braços. Ele logo retribui o abraço, acolhendo me em seu braços, que me apertavam forte para junto de seu corpo. Foi como se tudo de ruim tivesse desaparecido ao meio daquele abraço. Aquele abraço me tranquilizou, aquietou todos os pensamentos negativos que sismaram em me perseguir, me trouce harmonia. Ficamos daquele jeito por um extenso período de tempo, até que ele afasta meu rosto de seu peito, enxuga minhas lagrimas e por fim, me da um beijo na testa.
–Pode ficar calma, eu estou aqui, e vai ficar tudo bem. –Ele me fala, me sinto protegida. Sorrio fraco.
Quando de repente, escutamos um barulho muito forte.
–Não podemos perder tempo aqui. –Ele fala enquanto agarra a minha mão e sai correndo me puxando.
Corremos pelos corredores, descemos as escadas em uma velocidade incrível, era como se ele estivesse com medo que algo acontece se. Sem entender nada, perguntei:
–O que você teme que possa acontecer?
–Ele pretende tirar a vida da pessoa que mais amo. –como assim? Quase paro em meio a corrida, mas sei que se fizesse isso nos dois rolaríamos corredor abaixo, então resolvo continuar. Isso seria uma declaração pra mim? Não, não poderia ser pra mim. Mas espera, eu sou a única que esta aqui com ele, não seria outra pessoa.
Depois de muito correr, por corredores vazies o que me deixa bem desconfiada, consigo ver ao longe a saída. Olho para jellal, que estava muito focado, com o olhar fixo a frente.
saímos do castelo, diminuímos um pouco a velocidade, mas não paramos de correr.
–Nós vamos abandonar a missão? –Pergunto a ele.
–A melhor coisa nesse momento é sair daqui. –Ele responde.
Já estamos bastante afastados do castelo, e por falta de folego paramos um pouco para descansar. Quilo que ele falou, esta até agora rondando meus pensamentos.
–O que você quis dizer quando disse “pretendem tirar a vida da pessoas que eu mais amo”? –Pergunto a ele.
–Ele pretende abusar de você, e depois te matar. –Ele falou na maior calma, como se fosse a coisa mais normal do mundo. Não me importei muito com a parte do “ele quer te matar” e sim com a parte em que ele disse que eu era a pessoa que ele mais amava. Fiquei um tempo pensando e encarando o nada. Até que ele fala.
–Você não vai falar nada? –O que dizer depois disso? Resolvo falar então o que sinto.
–Eu te amo Jellal.
Ele caminha com muita mansidão até mim, e leva sua mão ao meu rosto. Segura meu rosto, fazendo me olhar para seus olhos, bem devagar ele aproxima nossas bocas. E quando nós estávamos quase, quase, quase nos beijando ele nos separa rapidamente. Estava olhando pra trás de mim, com uma cara de espanto, assustada com sua reação viro me e me deparo com uma tropa de bichos muito estranhos que vinham correndo ao nosso encontro. Fico estática por um momento, e ele me puxa para trás dele.
–Não saia de perto de mim. –Ele fala em um tom de voz bastante alterado.
Quanto mais eles se aproximavam, mais medo eu ficava. Não queria perder tempo, então já coloquei a Armadura Samurai, minha favorita, ela aumenta minha velocidade habilidade e força física.
O primeiro se aproxima, Jellal apenas com um soco, faz ele voar por uns 5 metros. Mas depois disso, eles começam a vim até nós em grandes quantidades, e de todos os lados. Enquanto eu enfrentava os que vinham a minha frente, eu era machucada pelos que vinham por trás. Passamos por mais uns 30 minutos lutando contra eles, eu já não me aguentava de tanta dor.
Flashback OFF~
–Saia daqui Jellal, fuja rápido. –falo a ele.
–Sem você? JAMAIS! –Ele então me pega em seus braços, sinto me segura por telo ali.-Eu vou te levar para um lugar seguro, e nós vamos sair bem dessa, juntos.
Ele sai correndo, como se sua vida depende-se daquilo, bom na verdade depende mesmo. Apenas me seguro forte em seu pescoço.
[Quebra de tempo]
No momento estamos no meio de uma floresta, bem afastada da vila. Jellal estava ofegante, ele havia corrido bastante, mas agora já caminhava mais calmo. Por algum motivo, eu ainda estava sendo levada por ele.
–Jellal, eu já melhor, já posso andar. –Falo a ele tentando convencer, o que não dá muito certo. Minha perna esquerda estava doendo bastante.
–Eu sei que sua perna esta doendo. Vi a hora em que você a machucou. E te ver sofrer, dói em mim. –Ele fala enquanto olha para mim, logo desvio o olhar, certeza que eu devo estar corada.
–Erza, seu rosto esta mais vermelho que o seu cabelo. –Ele fala dando um risinho fraco, dou um sorriso de canto de boca, estava bem nervosa. –Não precisa ficar assim, sou só eu.
–Eu fico com vergonha de falar alguma coisa e estragar tudo. –Falo a ele, meu rosto no mesmo instante muda de feição, o que antes era um sorriso agora era um olhar um pouco triste.
–Acho que a única pessoa com motivos para ter vergonha aqui sou eu, poxa eu já te fiz tanto mau. Te fiz sofrer, eu sou um idi... –O interrompo tampando sua boca com a minha mão, não queria ouvi lo falar essas coisas.
–Você é a pessoa mais especial que existe nesse mundo, o passado não importa. O que importa é que agora eu estou aqui, com você. E espero estar no futuro também.
Passo a mão que estava em sua boca para acariciar seu rosto. Aproximo me cada vez mais de sua boca, fazendo nossos lábios se tocarem. Desta vez não existe nenhum quase. Ele pede passagem com a língua, eu aceito. Nosso primeiro beijo foi algo “mágico”. Não consigo descrever o que senti. A penas posso dizer
Eu o amo!


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam?
Comentem por favor, nem que seja só pra dizer um simples "Oiie", eu gosto de saber quando as pessoas leem a minha fanfic e o que elas acharam. Falem se vocês estão gostando do rumo que a fic esta tomando, sei la...