Troca de Casal? escrita por Bianca Scariot


Capítulo 2
Hoje ninguem vai estragar meu dia, ou não...


Notas iniciais do capítulo

Mais um capitulo para vocês ♥
Obrigada a todos que deixaram seus comentários, pode ter certeza que adorei todos, por mais pequenos que sejam, e tive grande gosto em responde los. Obrigada também ao que favoritaram a fic. E a você que provavelmente esta acompanhando, ja que esta lendo ;)
Bom sem mais enrolação, boa leitura 'u'



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Lucy on:

Acordo com raios de sol em meu rosto, e passarinhos cantando. Estranho isso, Natsu não veio me acordar para ir a guilda hoje, como de costume. E eu realmente não tenho do que reclamar, é tão bom acordar com um grande sorriso ao meu lado. Seu sorriso me acalma, e me traz paz, é um sorriso acolhedor e aconchegante. Admiro o jeito despreocupado dele, o mundo pode estar acabando, a guilda se destruindo, mas ele nunca deixa de sorrir. Seu sorriso é um ponto seguro pra mim. Mesmo não tendo o visto hoje, acordei muito feliz, como se não existisse problemas. É tão bom acordar assim, estou feliz e sem nenhum motivo para isso. Hoje ninguém vai estragar meu dia.

Levanto-me da cama, me espreguiçando. Ah, a calmaria da manha, desde que conheci Natsu, nenhum dia tem sido assim. Ele sempre chega meu quarto pulando e dançando, cheio de alegria, todos os dias. Meu dia já começa incrível, acho que esse será um ótimo dia. Estou feliz e ainda nem vi meu rosado preferido. Estou ansiosa para ir a guilda hoje.

Vou então até a cômoda, e escolho uma roupa. Dirijo-me então até o banheiro, onde tomo um longo banho de espumas. Apresada pra ir pra guilda, apenas passo pela cozinha e faço um simples sanduíche para comer no caminho.

O dia realmente estava lindo, crianças brincando, passarinhos cantando, um lindo sol e pessoas sorrindo.

Chego até a guilda, e passo o olhar por cima, me parece que ele ainda não chegou, talvez eu tenha acordado cedo demais. Avisto então Levy e Mira, do outro lado da guilda, no bar. Com um pouco de dificuldade, desfio de mesas voadoras, e da pancadaria costumeira da Fairy tail, e vou até elas.

–Ohayo!! -Falo com um enorme sorriso.

–Ohayo Lucy chan! -Levy me responde também com um sorrisozinho.

–Que animação em Lucy, logo pela manhã, você geralmente fica meio desligada a essa hora. –Brinca Mira.

–Eu acordei muito feliz hoje, não sei por que. –Dou um sorrisinho. – Ele já chegou? –Perguntei.

–Natsu? –Levy da uma olhadinha em volta. – Não, não, eu pelo menos ainda não o vi.

–Estranho ele não ter vindo com você, como de costume. –Mira comenta.

–Pois é, eu também estranhei bastante. –Falo a elas.

Lucy off.

Natsu on.

–Juuuuuvia, nós vamos chegar muito atrasados desse jeito.

Estou batendo na porta da Juvia a uns 40 minutos. Nem a Lucy demora tanto assim. Será que a minha vida todas eu serei atrasado por causa das mulheres?

–Já estou indo Natsu. –Ela grita em resposta.

–Você já esta indo a uns 20 minutos. –Respondi a ela.

Eis então que a posta se abre.

–Até que enfim. –Falo a ela.

–Eu tenho muitas plantar pra regar, não é minha culpa. –Ela justifica.

Fomos então a caminho da guilda. O caminho inteiro Juvia estava quieta, talvez com receio do que iria acontecer, tentei puxar assunto com coisas aleatórias, mas ela me dava respostas curtas. Até que então, chegamos a guilda.

–É agora ou nunca. –Falei a ela, enquanto pegava em sua mão.

–Acho que Juvia não vai conseguir. –Ela falou olhando para baixo. Levei minha mão até seu rosto e o levantei, fazendo a olhar para mim.

–Tudo bem, eu estarei lá com você, pode deixar que eu falo. –Falei a ela e a puxei pela mão para dentro.

Quando entramos na guilda, todos começaram a nos olhar, sem eu nem ter dito nada, talvez estivessem estranhando o fato das mãos dadas.

Natsu off.

Lucy on:

–Olha Lucy, Natsu chegou. –Mira falou.

Levy então se virou para ver, e rapidamente, segurou meu rosto para eu não fazer o mesmo.

–Que merda você esta fazendo Levy??? -Perguntei a ela.

–Então Lucy... –Ela se atrapalhou um pouco. – Dormiu bem hoje?

–Levy, por que esta mudando de assunto? E por que não quer que eu vire o rosto? O que esta acontecendo?

–O que significa isso natsu? –Escuto Cana gritar, o que esta acontecendo? Eu estou ficando a aflita, por que não posso virar minha cabeça?

–Ué, não é obvio? –Escuto ele gritar em resposta, ele faz uma pequena pausa, e continua a falar. –Eu e Juvia estamos namorando!

Namorando? Como assim? Natsu e Juvia? Desde quando isso esta acontecendo? Por que?

Em um impulso muito forte, viro meu rosto para poder ver com meus próprios olhos. Quando vi Natsu abraçado em Juvia, foi como se tivesse perdido meu chão. Senti uma tontura muito forte, como se na hora eu fosse desmaiar. Comecei a suar frio.

–Lucy chan, você esta bem? Esta pálida como um papel. –Apenas debrucei-me no balcão.

Minha visão escureceu. Senti que estava perdendo os sentidos, então falei a Levy:

–Me ajuda.

–Lucy, Lucy, o que esta acontecendo? -Ela me perguntou enquanto sacudia-me de leve. – Gajeel, ajuda aqui! -Ela gritou para gajeel.

Ele rapidamente chegou até onde nós estávamos.

–O que esta acontecendo? Nossa a Lucy parece muito mal. - Ouvi a voz de Gajeel falando.

–Me tirem daqui. –Falei com uma voz muito baixa, fazendo uma imensa força para não chorar.

–Pega ela Gajeel. –Levy ordenou.

Ele pegou-me no colo, e senti me perdendo todo os movimentos de meu corpo, e uma forte dor na cabeça. Quando nós estavamos saindo da guilda, ouvi Natsu gritar.

–LUCY?! O QUE ACONTECEU COM ELA? LARGA ELA GAJEEL.

Gajeel, apenas se vira para trás e responde a ele.

–Nem pense em se aproximar, você só fez mal a ela.

–O que? Como assim? Mal? Não, não, eu nunca faria mal a Lucy. –Ele responde- E GAJEEL, EU JÁ MANDEI VOCÊ SOLTA LA. –ele muda totalmente o tom de voz

–Natsu, por favor, não faz cena, nós precisamos atender a Lucy agora, não temos tempo pra perder. –Levy fala calmamente.

– prende esse fósforo em uma runa Levy. –Gajeel aconselha.

–Hai. –E foi isso mesmo que ela fez.

–Natsu? Natsu não. –começo a falar e a me debater no colo de Gajeel.

–Calma Lucy. Não faça isso. Você só vai piorar a sua situação.

Gajeel fala, a ultima parte eu não escutei muito bem. Veio-me uma forte dor de cabeça e foi quando minha visão escureceu e eu perdi os sentidos.

Acordei-me, e estava deitada em minha cama. Levy estava sentada na beirinha da cama e Gajeel estava sentado em uma poltrona ao lado da cama. Eu estava com um horrível gosto de sal em minha boca.

–A... –tive dificuldade de falar porque minha garganta e boca estavam bastante secas, resultado do sal.

–Ela acordou! Lucy, você esta melhor? –Levy pergunta.

–Água. – desta vez consigo terminar minha fala.

–Gajeel, ela precisa de água.

–O que aconteceu? Pergunto a ela depois que Gajeel levanta se e vai até a cozinha, nos deixando sozinhas.

–Você não se lembra? Você desmaiou depois de... –Ela ia continuar a falar, quando se deu conta que meus olhos estavam cheios de lagrimas. –Mas esta tudo bem agora, e vai ficar tudo bem.

–Aqui esta a água. – Gajeel fala enquanto se aproxima da cama e estende o braço para me entregar a água.

–Muito obrigada, água abençoada. Estava precisando. –falo e logo depois levo o copo a boca.

–Viu Levy, eu disse que era sal demais. –Gajeel fala.

–Xiiiiu Gajeel. Eu li em um livro que pra pressão baixa, a melhor coisa que tem é sal. - Levy explica.

–Pressão baixa? -Perguntei

–Aparentemente era isso que você tinha. –Fala Gajeel.

–E o Natsu? O Natsu, você prendeu ele em uma runa. Ele esta bem?? -Pergunto olhando para ela.

–AAAAAAAAAA, o Natsu, eu esqueci completamente dele. –Falou ela enquanto levantava da cama. –Eu me esqueci de solta-lo, Gajeel fica aqui com a Lucy, eu já volto. –Disse isso e saiu.

Ele se sentou novamente na poltrona. O silencio tomou conta do momento, um silencio incomodo pra falar a verdade.

–Gajeel, você não precisa ficar aqui se não quiser, já estou melhor, juro. –Falei cruzando os dedos por baixo da coberta. Fisicamente eu estava bem, mas meu interior estava péssimo.

–Haha, eu não tenho escolha. A baixinha me mandou ficar aqui, e eu não sou louco de não fazer o que ela pede. Ela pode ser pequena, mas é atentada. –Me fez rir esse ultimo comentário dele.

Ficamos mais um tempo em silencio. Recordo-me de coisas que aconteceram antes de desmaiar, eis que surge um duvida.

–Gajeel, antes de desmaiar ouvi você falando pra Natsu, que ele só me fazia mal, do que você estava falando? –Pergunto a ele.

–Não venha se fazer de desentendida, você só ficou daquele jeito depois de escutar o que Natsu havia revelado.

–Não, não foi por isso ... –Falei tentando convencê-lo, coisa que não deu muito certo.

–Sabe, depois de que minha baixinha me apresentou o amor, passei a ama la. Hoje eu já consigo reconhecer alguns olhares, sorrisinho, ações. E a muito tempo eu saquei que você gostava do Natsu de uma maneira diferente. Vou dar um exemplo, Jellal e Erza são exemplos vivos do que eu falei. Você já deve ter reparado como Erza fica sem graça quando esta perto de jellal, e como ele fica vermelho só de ouvir falar nela. –Acenei com a cabeça.

–O que você acha que eu tenho que fazer? Pense na hipótese que Levy chegue algum dia e fale que esta namorando com o Droy ou Jet, tente se por no meu lugar, o que você faria? -Perguntei a ele.

–Nem fale em uma coisa dessas. Nossa, me deu um aperto no peito só de pensar, você deve estar se sentindo muito mal. Eu realmente não sei o que faria, pois eu já me declarei a Levy, ela já sabe o que sinto, e se ela sabe cabe a ela a decisão de ficar comigo ou não, lógico que se ela não estivesse comigo agora eu estaria muito triste, mas a vida segue né.

–É... A vida segue. –Concordei com ele.

Passamos mais um bom tempo conversando, não sobre o assunto Natsu em questão, mas nós conversamos bastante sobre o que ele sentia por Levy. Até que ouvimos a porta abrindo.

–Levy chan? Já de volta? -Perguntei a ela.

–Já?? Eu passei bastante tempo fora. –Ela responde.

–Nem percebi. –Comento.

–Gajeel, poderia deixar nós sozinhas? -Ela pergunta.

–Se é assim que você quer. –Ele vai até ela, dá um selinho, e logo em seguida vai até a porta.

–Que fique só entre nós o que conversamos hoje Lucy. –Ele fala antes de fechar a porta.

–Também prefiro assim. –Respondo a ele com um pequeno sorrisinho de canto de rosto.

–O que vocês conversaram? -Ela me pergunta.

–Não posso contar, só posso lhe aconselhar que nunca o deixe, pois o que ele sente por você é algo verdadeiro e puro.

–Não pretendo deixar ele nunca, eu não agüentaria. –Ela responde.

–Então, o que você queria falar comigo, por que ele não poderia ficar? -Pergunto a ela.

–Não que ele não pude se ficar, pois não é nada secreto, mas achei que você se sentiria mais a vontade sem ele.

–Pois fale então, que agora me deixou curiosa Levy chan.

–Eu fui la para soltar o Natsu, juvia estava sentada em uma mesa conversando com Cana e Bisca, Gray estava sentado no bar, com uma cara de poucos amigos ou melhor, nenhum amigo. Natsu ao me ver ficou muito irritado, começou a me xingar pra valer, fiquei até com medo naquele momento. Fiz ele jurar que não viria aqui se eu o solta se, achei que seria melhor pra você. –Acenei com a cabeça. –Então eu o soltei.Natsu disse que ficou muito preocupado contigo, e que eu não tinha o direito de ter lhe trancado lá. Bom por fim, depois de um longo discurso de Natsu, ele disse que viria sim aqui te ver. Foi então que Gray chegou, e ele disse que Natsu não tinha o direito de vir aqui te ver, e que ele não deixaria Natsu sair de lá. Então eles começaram a brigar, mas brigar feio mesmo. Aquela briga não se compara a nenhuma de outras brigas que eles já tiveram, era como se Gray estivesse despejando toda a raiva em Natsu, que não estava deixando barato. Eles estavam brigando pra valer, e ninguém conseguia nem chegar perto pra poder separar os dois. Pra você ter idéia da categoria da briga, tivemos que chamar o mestre para separá-los, se não eles iriam acabar se matando.

–O que?? Mas como assim? –Levantei-me rapidamente da cama. –Eu preciso ver o Natsu, eu tenho que ir a casa dele, ele esta machucado eu não posso ficar parada.

–Não Lucy, não será preciso. Já tem gente cuidando dele. –Ela fala.

–Quem?? -percebo que ela ficou sem jeito quando perguntei isso, até desviou o olhar. –Quem levy chan, pode me falar, esta tudo bem.

–Juvia.

Sento-me novamente na cama, na verdade eu já sabia que era ela, mas queria ouvir o nome.

–Levy, eu não quero ser rude, mas você poderia me deixar sozinha, por favor? –Pergunto a ela.

–Não Lucy, eu não posso. O que você pretende fazer? Chorar e se deprimir? Eu estou vendo que você esta mordendo o lábio para não chorar. –nesse momento não consigo me controlar, e uma lagrima cai.

–Levy, por favor, eu preciso desse tempo para pensar e assimilar tudo o que aconteceu.

–Tudo bem, eu vou, mas, por favor, Lucy não se maltrate por isso, pensar nisso só te deixara mais triste ainda, reaja, mostre que você é mais forte que isso.

Ela fala isso e fecha à porta, no mesmo instante, eu desabo na cama.

–Não Levy, você esta enganada, eu não sou forte. –Falo em voz alta.

Sei que tudo o que ela disse pra eu fazer, realmente é o certo, mas eu não consigo. Eu não consigo não ficar triste. Tudo que eu tinha de mais importante e especial em minha vida foi tirado de mim.

Uma coisa que Levy falou me chamou bastante atenção. “Mostre que você é mais forte que isso”, ser mais forte eu realmente sei que não conseguirei, mas ninguém precisa saber, fingir o sorriso me parece a melhor saída. Sorrir por fora, chorar por dentro, isso realmente não faz sentido.


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam? Deixe seu comentário, eu adorarei responde lo.
Nos vemos no próximo capitulo então?? Bom, é o que eu espero né
Beijos e.e