Troca de Casal? escrita por Bianca Scariot


Capítulo 18
Hoje a noite não tem estrelas


Notas iniciais do capítulo

Oiie meus pãezinhos de queijo ... Me sinto até um pouco envergonhada depois de passar tanto tempo sem atualizar. Me sinto mais envergonhada ainda por causa do capitulo que eu venho postar, que por mais que seja grande e muito doce, romantico, apaixonante, fofo, mesmo sendo muito fofo ele... Bom, vocês vão entender.
Eu queria agradecer a AnaCarol (minha escritora de fics FAVORITA) pela linda recomendação ♥. Carol-chan, ai lovi tu. Sério gente, depois passem no perfil dela, e deem uma olhada na fic "you and me", minha fanfic favorita, ela é muito magica. E tambem agradecer a muitos que vieram me mandar mensagens preocupados, sério, isso me ajudou tipo muito. Quem veio falar comigo por mensagem sabe o por que do tempo que passei sem postar, e quem não veio, chama lá gente, eu nao mordo não. Adoro ter contato direto com os leitores, é magico.
[ Eu vou recapitular um pouco pra nao se sentirem tão perdidos, pois eu sei que muitos podem nem se lembrar mais onde parou. A Juvia fugiu, o Gray já a encontrou, eles tiveram momento bonitinho e ainda tão lá. Natsu e os outros não sabiam onde ela estava, dai o rosado queria muito ir procurar porem a Erza falou que era arriscado por causa da Lucy e aquele rolo com o sting e cia.]



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– Lucy... –Natsu falou enquanto dava leve batidas na porta. –Posso entrar?

Ela, que a pouco tempo atrás tinha aquele objeto pontiagudo a machuca la, agora estava com os braços todos marcados.

–Espere um pouco. –Ela pegou um moletom, e colocou. Não queria que ele descobrisse o que havia feito. E então abriu a porta.

–Senta ali na sala comigo, eu não gosto quando você se fecha no quarto. – Ele falou, ela saiu do quarto e começou a caminhar até a sala, e ele voltou a falar. –E sobre antes... Eu quero te pedir desculpas por qualquer coisa.

–Você se desculpando? Mas não tem por que. Se tem alguém que tem que pedir desculpas, esse alguém sou eu. Você esta aqui preocupado com a Juvia, mas não pode sair por minha causa. E eu... –Lucy ia continuar a falar, quando ele colocou seu dedo indicador em sua boca, fazendo ela parar de falar.

–Não fala assim, do jeito que você fala parece que você é um estorvo. –Ela afastou a mão do rosado de sua boca, e murmurou em tom baixo.

–Eu sou um estorvo.

Ele a abraçou em um movimento surpreendente. Ela ficou sem saber direito o que fazer, mas logo começou a relaxar um pouco o corpo.

–Pode ter certeza, para mim você é muito mais que um estorvo.

–Estorvo é a pessoa que prende a outra por não conseguir se defender sozinha, estorvo é alguém que precisa de outra pessoa. E desse jeito acaba por atrapalhar.

Ele a afastou de seus braços por um momento, fitou seus olhos que já estavam marejados, e voltou a abraçá-la mais forte e a acariciar sua cabeça delicadamente.

–Então o estorvo aqui sou eu, pois preciso muito mais de você do que você de mim.

As lagrimas na qual Lucy lutava para não serem derramadas, acabaram por cair depois de tais palavras de Natsu. Ela não se sentia à-vontade em chorar na frente dos outros, pois ela encarava o choro como sinal de fraqueza e não como sentimentos de remorso ou tristeza transformados em lagrimas. Passou lhe a manga de seu moletom por baixo dos olhos molhados. Ela não queria que ele visse o sinal de “fraqueza”,mas mesmo assim não poderia esconder pois estava evidente em sua cara.

A loira soltou-se de seus braço, e deu passos rápidos até o sofá que já não estava tão longe. Deitou-se e se encolheu toda na ponta do sofá, abraçou seus joelhos, tentando esconder seu rosto vermelho e úmido.

–Prefere assim então, tudo bem, eu vou pegar um cobertor para você. –Natsu falou.

Deu meia volta e se dirigiu ao quarto. Logo depois voltou ele com o cobertor dobrado em mãos. Abriu o quente e grosso cobertor, e a envolveu de forma que não pudesse sentir frio. Natsu sentou se na outra ponta do sofá, e a observou.

–Você quer falar pra mim o que esta acontecendo? –Ele questionou. –Eu percebo que você não esta bem, seu “estou bem” já não me convence mais há muito tempo. Eu queria poder te ajudar de algum jeito. Eu queria, e muito, poder tirar esse sentimento ruim de você e colocar em mim, só para não precisar te ver novamente desse jeito. Você acha que eu não percebo que todas as noites você sai por aquela porta, se senta em meio a grama, olha para as estrelas, e chora, chora muito por muito tempo.

–Elas são as únicas que me entendem, elas são as únicas que me deixam chorar quando eu estou triste. Estar com as estrelas me conforta, eu sinto como se não precisasse sorrir falso para que elas acreditem que esta tudo bem, eu sinto que com as estrelas eu posso mostrar meu verdadeiro sentimento. –Lucy fala e voz tremula e abafada, ainda escondendo seu rosto.

–Você disse que eu sou sua estrela preferida, e eu realmente quero representar isso para você. Quero estar contigo quando precisar de ajuda. Se você quiser chorar, me peça colo. Se você se sentir sozinha, me chame. Se você pensar em desistir de tudo, grite.Eu estarei aqui para o que precisar.

Lucy levantou seu rosto, tornando possível ver as tantas lagrimas que caiam. Ficou por um tempo olhando para Natsu, que devolvia o olhar caloroso. Até que então, ele a puxou para perto de si. Quando os braços de Natsu a envolveu, ela sentiu uma sensação tão boa que se permitiu aconchegar-se junto ao garoto.

Enquanto isso, em meio as arvores robustas e frias, Juvia repousava sua cabeça no peito de Gray. O ar estava seco, e muito gelado, o que não os incomodava. Já se passara bastante tempo que estavam daquele jeito, mas só a pouco tempo que ela conseguiu de vez relaxar a tenção de seu corpo.

–Esta mais calma agora Juvia? –Ele perguntou enquanto acariciava a cabeça da garota suavemente.

“Aham” – Ela murmurou, enquanto se soltava de seus braços sentando se de frente para ele.

–Vamos voltar agora? Ta ficando bem tarde e ta perigoso, e todos estão lá preocupados... –Gray parou de falar quando se deu corta de que Juvia olhava para o chão de maneira triste e decepcionada. –O que foi?

– Nada...É que Juvia esta envergonhada de ter fugido desse jeito e ter feito com que os outros se preocupassem.

–Realmente, você não deveria ter fugido desse jeito. –Juvia se encolheu, estava realmente com vergonha. Então Gray levou sua mão até o queixo da azulada levantando o, e a fazendo o olhar nos olhos. –Mas, se as pessoas se preocupam é sinal que gostam de você.

Ele deu um singelo sorriso, e ergueu se, entendeu a mão para que ela fizesse o mesmo. O moreno passou seu braço por volta do pescoço de Juvia, e seguiram caminhando.

Ele murmurou em tom baixo, que conseguiu ser ouvido por ela.

Eu me preocupo muito com você

Jellal abre a porta, dando passagem para que Erza entra – se. A ruiva, ao ver a cena não entendeu muito bem. Natsu e Lucy dormiam no sofá, ela encolhida perto dele e o braço dele acolhia ela. Erza virou-se para Jellal e fez sinal de silencio colocando o dedo indicador em frente a boca, mas foi tarde de mais.

–Juvia... –Lucy falou coçando os olhos- Vocês acharam a Juvia?

–É... Pois é, a Juvia né... –Jellal coçou a nuca, não sabia como responder.

–Não achamos ela, andamos por tudo e nem sinal dela. –Erza falou com voz firme.

–E agora? –Natsu falou, espreguiçando-se. – O que a gente vai fazer agora?

– Tem o que fazer?! –Erza fala enquanto se senta na poltrona.

–Ficar aqui sentados não vai adiantar nada. – Natsu se levantou.

– Pois então saiba que sair a essa hora também não. Esta frio e esta escuro, nunca que vamos achar ela agora. –Erza se pois de pé em frente a Natsu

–Gente, não vamos começar a discutir agora né, eu estou morrendo de dor de cabeça, caminhamos muito, eu não estou nada a fim dessas dicuçoes de vocês a essa hora. – Jellal falou se pondo entre os dois.

Erza e Natsu acabam cedendo ao pedido de Jellal. Sentam se no sofá, ainda apreensivos com o sumiço de Juvia. O clima fica tenso, eles continuam em silencio.

Não muito longe dali, Gray e Juvia caminhavam lado a lado. Juvia olhava para os lados preocupada, os braços encolhidos ao corpo, visivelmente ela não se sentia bem por algum motivo.

–O que houve Juvia? –Gray pergunta ao perceber como a azulada esta.

– Nós estamos quase chegando, a casa esta logo ali na frente, e Juvia não sabe o que vai falar ao pessoal, como eles vão reagir, como vai ser. Juvia esta apreensiva. –Ela falou em tom baixo.

–Não seja por isso... –Gray falou enquanto se abaixava um pouco, passando seu braço na parte inferior do joelho de Juvia, fazendo a perder um pouco do equilíbrio, ele a pegou no colo. Enquanto fazia aquilo, ela murmurava confusa alguma coisa como “O que esta fazendo?”. –Finge que esta dormindo, eles não vão querer incomodar alguém que esta dormindo.

–Isso não vai dar certo.

–Não seja pessimista Juvia, vai dar tudo certo, confia. –Ele falou.

–Mas... E a Lucy, ela não vai ficar irritada por que Gray esta carregando Juvia? –Ela falou escondendo sua cara no peito de Gray.

–Relaxa, tenho certeza que ela não vai se estressar com isso. –Ele fez uma pausa, pensando se deveria ou não continuar. –Já o seu namoradinho eu não tenho tanta certeza.

Ela nada respondeu. Quanto mais se aproximavam da casa, mais Juvia se encolhia nos braços de Gray. Ele abriu a porta vagarosamente, e a empurrou com o pé para dar passagem. Ao entrar, deparou se com todos sentados nos dois sofás. A preocupação evidente em seus rostos, deu lugar ao alivio de vê-la.

–Por que ela esta assim? Ela esta machucada? –Natsu pulou no sofá ao ver o estado da companheira.

–Silencio... Eu a encontrei não muito longe daqui, ela dormia encostada a uma arvore. Resolvi não acordar, apenas a peguei no colo e a trouxe assim como estava.

–Ainda bem que foi só isso. –Jellal falou.

–Bom, eu vou levar ela lá pro quarto agora. –Gray falou antes de deixar a sala.

Atravessou o corredor, torceu a maçaneta com um pouco de dificuldade, já que ainda tinha Juvia em seus braços, adentrou o quarto e fechou a porta com o pé. Sentou Juvia na cama, ela agora já não fingia mais estar dormindo.

–Viu só, eu disse que ia dar certo. –Gray sorriu, o que fez com que Juvia também desse um leve sorriso.

–Obrigada Gray, eu não sei o que Juvia teria feito se não fosse por sua ajuda. –Gray sorriu mais ainda ao ouvir aquilo.

Depois de um tempo, todos que estavam na sala foram para seus quartos. Lucy foi a primeira, logo após que Gray e Juvia chegaram ela foi se deitar. Logo depois, Erza e Jellal também foram. Natsu ficou um tempo a mais por lá, ele precisava desse tempo, precisava pensar, esclarecer tudo o que estava acontecendo, era tudo muito confuso para ele.

Nessas ultimas semanas, ele se distanciou bastante da única pessoa que queria estar por perto. Ele se distanciou? Ela se distanciou? O acaso os distanciou. Ele, que agora tem uma amizade forte e confiável com alguém que a tempos via chorar por motivos que para ele era idiota, por conta disso resolveu ajuda-la, e hoje tem ela como alguém muito importante.

Já era tarde da noite, e então ele resolveu ir se deitar, mesmo que o sono naquele momento faltasse. Natsu abriu a porta do quarto de Lucy, calma e cuidadosamente, para que ela não acordasse com o rangido. A loira mexia se muito enquanto dormia, virava-se de um lado para o outro sem parar. Ela chegava a murmurar coisas como “Não...”, “Não vai embora”, “Fica comigo”, “Não me deixe”, em tons de voz baixo, quase não dava parar entender o que ela dizia, mas Natsu decifrou. Ele caminhou mais para perto da cama, sentou-se ao lado de Lucy,decidindo se seria melhor acordá-la ou não. Sem duvidas, era um pesadelo horrível, julgava isso pela agitação e pelas caras que Lucy fazia. Ele então percebeu que ela chorava, suas bochechas estavam rosadas e úmidas Ele apoiou um de seus braços em cada lado de Lucy, inclinou-se e falou em tom baixo.

–Ei, Lucy... Lucy, acorda... Lucy.

Ela então, assustada, sentou se rapidamente. Olhou confusa para os lados, tentando distinguir onde estava, e ao ver Natsu a sua frente, foi surpreendente para ela. No instinto, ela o abraçou forte, e chorou. Muito. Com um dos braços, ele retribuiu o abraço. O outro ele levou até a cabeça de Lucy, e acariciou calmamente.

–Calma, pode ficar calma, eu estou aqui. Vai ficar tudo bem. –Após falar isso, ele sentiu que o ritmo das lagrimas ficou mais constante.

Depois de um tempo, ela conseguiu se acalmar, conseguiu relaxar os músculos tencionados anteriormente. Ele sentiu que o as batidas de seu coração tomaram um ritmo mais calmo. Ela se afastou lentamente, limpando suas bochechas molhadas.

–Esta melhor? –Natsu perguntou.

–Sim, foi só um pesadelo.

–Vem. –Ele levantou estendendo a mão para ela. –Vamos lavar o rosto, tomar uma água... Ver as estrelas. –Quando ele falou em estrelas, Lucy sorriu, um sorriso sincero acompanhado de seus olhinhos brilhantes.

Ela então pegou em sua mão, e levantou se. Eles deram a volta na cama, para poder chegar ao banheiro. Ela abriu a torneira, e juntou a mão para poder lavar o rosto. Natsu a impediu puxando seu braço.

–Não, não faz assim, vai molhar a manga do moletom. –Lucy o olhou assustada. –Deixa que eu te ajudo a arregaçar a ...

Lucy não o deixou continuar, puxou seu braço de pressa e ao mesmo tempo gritou “NÃO”. Ele a olhou muito confuso, não entendia o porquê daquilo. Mas Lucy sabia muito bem o que havia em baixou daquelas mangas, e não deixaria de jeito nenhum que Natsu descobrisse.

–Não... Não precisa, não vai molhar, eu vou cuidar. –Lucy falou rápido qualquer coisa para que ele não desconfiasse.

–Lucy, você esta bem mesmo? –Ela assentiu enquanto levava a água até o rosto, ele continuou a falar e a observar. –Isso é tão estanho, e suspeito ao mesmo tempo... Ta tudo bem mesmo?

–Já disse que sim. –Ela falou enquanto pegava uma toalha de rosto no armário.

Ele a acompanhou até a cozinha, estendeu o braço, abriu o armário, pegou um copo e alcançou a ela. Tomou rápido aquele meio copo de água,estava ansiosa para ver as estrelas.

–Essa rapidez toda é só para ver as estrelas?- Natsu perguntou sorrindo.

Ela sorriu em resposta. Após isso, caminharam lado a lado até a porta. Quando Natsu a abriu, os olhos de Lucy brilharam. Ela ficou maravilhada com o que viu. Ela olhava admirada para o céu, ele estava tão bonito hoje. Natsu a guiou pela mão até um pouco a frente, onde se sentaram para ter uma vista melhor.

–Hoje as estrelas estão diferentes, parece que estão mais brilhantes e vistosas. Parecem alegres, parecem querer falar conosco e partilhar essa alegria. –Lucy falou enquanto deitava-se na grama sem tirar os olhos do céu. Natsu também deitou, e começou a falar.

– Sabe... tem uma estrela na terra, que para mim é a mais brilhante. É apenas uma, mas para mim tornou se uma constelação. Porem, essa estrela esta deixando o seu maior ponto te luz se apagar. –Lucy olhou para ele tentando descobrir o que viria em seguida, ela já percebera de quem ele estava falando. E então ele continuou a falar. - Seu sorriso. E eu realmente gostaria de saber o por isso? Eu queria saber o que eu poderia fazer para reacender o seu maior ponto de Luz.

–Normalmente, quando não se pode ver direito as estrelas, é por causa das nuvens que ficam na frente. Tente enxergar por trás da nuvem, daí você vai encontrar a resposta.

Lucy levantou-se e caminhou apressadamente até a casa. Natsu gritou para ela esperara, mas ela não o fez, ele então correu até ela e a puxou pelo braço para que ela parasse de andar e virasse para ele.

–Lucy... –Ele falou olhando em seus olhos.

–Sabe, as vezes as nuvens podem enganar . Você acha que o não tem estrelas no céu quando a noite esta nublada, mas elas continuam lá, só você que não consegue ver. O que parece pode não ser verdade, e as noites escuras podem ser só nuvens atrapalhando a visão.

Depois disso, os dois seguiram para dentro da casa sem trocar palavras. Ela esperou ele chavear a porta, e os dois voltaram para o quarto. Lucy deitou se em sua cama, e Natsu começou a arrumar as cobertas por cima da garota.

–Posso sentar aqui no cantinho? –Natsu cochichou.

–Pode. –Ela respondeu sorrindo.

–Agora eu posso colocar as minhas pernas pra cima da cama? –Natsu continuou a cochichar.

–Pode. –Lucy agora falou desconfiada.

–Posso me tapar com a coberta?

–Você, por acaso, não esta achando que vai dormir comigo nessa cama né. –Lucy perguntou olhando para ele.

–Não, claro que não. –A primeira parte ele falou em auto e bom som, e depois começou a cochichar novamente. –Eu só queria descansar os olhos em sua companhia em cima desse colchão.

Lucy o empurrou, e ele acabou caindo no chão.

–Eiii Lucy, por que fez isso? –Ele falou irritado.

–Mas é muito abusado mesmo. -Ela se virou para o lado contrario a ele, e segurou forte a coberta junto ao corpo. – E quer fazer o favor de soltar a coberta.

–Como quiser... –Ele falou, mas antes disso, puxou a ponta da coberta com toda a força fazendo com que a garota que estava enrolada a coberta viesse junto.

Lucy caiu encima de Natsu. Ele riu da situação, riu muito e bem alto. Lucy o xingou, dizendo para que parasse de rir pois acordaria os outros. Mas foi tarde demais. Ouviram o roncar da porta se abrindo. Natsu rolou com Lucy até embaixo da cama. Espremidos pela cama baixa, agora Natsu estava por cima de Lucy, ele tentava não esmagar a garota, pois não queria machuca-la. Lucy olhou para o lado, e pode ver os sapatos de Gray adentrando o quarto. Provavelmente, ele deve ter achado estranho escutar os risos e quando entrou não encontrar ninguém, foi o que deduziu a garota. Deu alguns passos pelo quarto, e depois saiu. Quando escutou o som da porta se batendo, Lucy falou aliviada:

–Essa foi por pouco.

–É, se o bicha do seu namorado nos visse desse jeito ele iria ficar com ciúmes não é.

–Tecnicamente, se ele é meu namorado ele não pode ser chamado de bicha. E poderia muito bem ser a sua namorada a ter entrado por aquela porta, e aposto que ela não ficaria contente se visse o seu namorado desse jeito.

–Que nada, a Juvia é super relax.

–o Natsu, será que dá para nós termos essa conversa em outro lugar? Por que aqui em baixo da cama esta apertado.

–Só se você me deixar dormir contigo.

–Não né, claro que não.

–Bom, se eu não sair você não tem como sair. Então mesmo que você não aceite dormir na cama macia e confortável comigo, nós dois vamos dormir aqui nesse chão frio embaixo da cama cheia de teias de arranhas.

–Tem teias de arranhas aqui?

–Muitas, sem falar nas baratas. –Lucy começou a se encolher e olhas para os lados assustada. Natsu continuou a falar, na intenção de botar medo na garota. –Imagina só, uma barata pode começar a subir pela sua perna no meio da noite. –Ele levou sua mão até a coxa da garota, simulando alguma coisa subindo.

–Ta,ta,ta, só me deixa sair.- Lucy falou rápido, de modo desesperado.

–Isso quer dizer que eu vou poder dormir com você hoje? – O rosado insistiu.

–Sim, Natsu rápido sai.

O rosado então saiu de cima da garota e se empurrou para o lado. Quando conseguiu sair de baixo, levantou um pouco a cama com uma mão e com a outra ajudou Lucy a sair. Quando a loira se levantou, rapidamente passou a mão em suas pernas, tentando tirar qualquer que fosse a coisa que estivesse ali.

–Calma Lucy. –Natsu deu uma pausa. – Alias você prefere qual lado da cama?

–Esquece Natsu, eu não vou dormir contigo, isso é antiético com a sua namorada.

–Ah, não vai é, sendo assim eu vou te colocar de novo pra baixo da cama. –Natsu falou enquanto deu uma rasteira em Lucy, mas antes que ela caísse no chão ele a segurou.

–Ta,ta,ta, pode ficar com o lado direito.


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Notas finais do capítulo

Bom gente, é isso, por mais que o capitulo tenha sido "grande" ele foi só pra finalizar a noite daquele jeito que eu gosto, fofo com alguns draminhas.
Espero que comentem, os comentários são muito importantes para mim, ainda mais agora. E venham conversar comigo por mensagem, vou ficar super contente.
Beijos, Beijos '3'



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