Secrets escrita por Strange


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Está é segunda vez que posto esta estória aqui... Este é o prólogo curto só pra deixar vocês curiosos...



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Parecia não haver mais ninguém em casa.

Dera voltas e voltas, procurando, esperançosa. Aonde podem ter ido? Cada corredor, cada sala. Tudo vazio, em perfeita ordem. Porque me deixaram sozinha? Não encontrara ninguém. Nem mesmo Sadie e Ladie atendiam ao seus chamados, nem os devoradores se encontravam nos estábulos.

Estou sonhando. Tenho de estar. O cenário de solidão. Seria mais uma vez a tormenta à invadir seus sonhos? Queria que fosse mais um pesadelo ou sonho distorcido, ocorrendo apenas em sua mente. Que deste poderia acordar, fugir da solidão... Mas parecia tudo tão real, não havia sombra das distorções de realidade. Não lhe parecia mais um simples sonho atormentado.

Desistira de dar voltas e voltas. Retornara ao salão. Continuava silencioso, vazio. Atirara-se no sofá, afundando entre as almofadas. Tênis sujos sobre o estofado.

–Pés no sofá! - gritara na esperança de que Scar aparecesse para brigar com ela. Quanto tempo será que vão demorar? Minutos passaram até cansara de esperar por alguém. Tão cedo iriam aparecer, chegara a tal conclusão.

Uma, duas três. As horas se passaram até chegar ao final de um livro furtado da biblioteca particular. Acabara criando animo de se levantar e ir mais uma vez procurar alguém.

Caminhava devagar, não havia pressa alguma. Mesmo tendo certeza, após mais rotas e rotas, que o castelo estava vazio, continuava a checar as salas. Nada. Continuavam, assustadoramente, vazias, um pouco, sombrias.

A aquele ponto já era corrompida pelo medo. Não era um sonho, mas não podia ser real... Pensara ter ouvido passos atrás de si. É só a minha imaginação. Coração disparado. Continuara a caminhar, onde ia, exatamente, não tinha muita ideia, queria apenas andar. O som de passos ecoara mais uma vez. Apenas a minha imaginação. Mordera o lábio.Mais uma vez ouvira passos, suaves sobre o chão. Virou-se.

Sentiu como se ouve-se levado um choque, eletricidade correndo por todo corpo. A garotinha olhava-a sorridente. Cabelos loiros, presos em um rabo. Olhos azuis... tons diferentes. Engoliu seco. É um sonho, tende de ser...

A garotinha fizera sinal para que a seguisse antes de correr. Queria gritar, chamá-la, todavia não conseguia emitir mais do que simples ruídos. Sapatinhos de couro correndo pelo chão, o vestido balançando... não era uma boa ideia... mas tinha de segui-la, para onde quer que ela fosse, tinha de segui-la.



A distância entre ela a a garotinha permanecia a mesma, não aumentava com a diminuição do ritmo, não diminuía por mais rápido que corresse.

Aquele vestido... mordera o lábio, balançou a cabeça, tentando afastar o pensamento. Não conseguia mais manter o ritmo veloz, não conseguia mais calcular por quanto tempo estava a perseguir a si mesma.

Olhara ao seu redor, tomando cuidado para a garotinha não a perder de vista. Começara a ficar nervosa, ela a guiava por centenas de corredores, sentia-se correndo pelo labirinto mais uma vez. Percebera, ao olhar os lados, que se via em um corredor que não lhe era conhecido. Estátuas de mármore decoravam-no, corria sobre um tapete vermelho, gasto pelo tempo. Não haviam portas, somente estátuas de humanos com rostos deformados. Pareciam segui-la com olhos vazios. Pensou em parar. A garotinha também pararia? Ou continuaria a correr? Talvez fosse melhor voltar. Não posso voltar, não agora. O pensamento revirara amargamente sua mente. Mesmo que deseja-se, não saberia como. A garotinha entrara em outro corredor, sem alternativa alguma, segui-a.

Estava vazio, como em todo o resto do castelo, não havia ninguém. Adentrou um pouco mais. Taboas rangiam com seu peso. A luz era fraca, mas era o suficiente para ver o corredor. Este se lhe parecia se estender por todo o infinito. Com paredes descascando sem nenhuma decoração. Não havia nada para ver ali, não havia mais garotinha. Eu estou ficando louca. Talvez realmente perdera a sanidade...

Não, querida, acredite em mim, não está.- Olhara em todas as direções, não havia nada lá. Não havia ninguém. Não havia nada. Respiração ofegante, o coração acelerado, medo avistado em seus olhos. Aquela voz, doce, mansa, bela, rígida. Era... familiar...

Corra. Seu corpo se recusava a responder, o medo a paralisara. A voz rira, seca e rouca.

–Podes correr. Podes fugir. Podes lutar. Mas lembre-se, minha cara Lily, não importa o que faças, você não conseguira fugir de mim.


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Notas finais do capítulo

Eu não gosto muito de escrever prólogo, e também não sou muito boa em faze-los, mas tenho de tentar ;)Enfim os próximos capítulos vão ser maiores.Merece uma continuação?? E reviews??
—*-*-*
Revisado



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