Mas e Agora?! Você é Mamãe e Ele Papai escrita por ELa


Capítulo 40
Toda reação depende de quem comete a ação




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9 ANOS DE IDADE

“-Mas..

Ela ia começar a argumentar contra o pai, mas Edward se virou com um sorrisinho no rosto.

-Cale a boca.

Cameron ao ouvir o pai a mandar calar a boca se calou imediatamente.

É se toda ação tem sua reação como diz Newton. Eu digo que toda reação depende de quem cometeu a ação. A colega mandou Cameron calar a boca e ela partiu pra cima da colega. O pai mandou ela calar a boca e ela calou.

Ri da minha descoberta.”

(Trecho do capitulo)

 


 

-CAMERON!

Gritei aos pés da escada.

-Espera mãe, está apressada?

Cameron perguntou descendo com a mochila nas costas.

-Não. Você esta atrasada.

Reclamei

-Eu sempre estou.

Ela deu de ombros.

É, ela sempre estava atrasada para ir a escola.

-E o papai?

Ela perguntou sentando a mesa e pegando a caixa do cereal.

-Dormindo.

-Eu também queria estar dormindo.

Ela reclamou

-Deixa de ser resmungona e come. A não ser que você queira que eu acorde Edward.

Minha filha arregalou os olhos.

-Não tudo bem, eu termino rapidinho.

Ela disse engolindo uma colher do cereal.

É, uma pequena ameaça.

Em menos de 5 minutos minha filha levantou da cadeira e disse:

-Pronto.

-Então vamos.

Passamos pela sala e ela pegou a mochila.

Cameron tagarelava uma musica qualquer durante o percurso ate a sua escola.

A deixei na entrada e esperei que ela passasse pelo portão da escola.

Suspirei.

Segui para o ministério.

Formada em Direito eu atuava como promotora da justiça. Sim um trabalho perigoso. Mas que me dava satisfação. Nada melhor do que a justiça.

Assim que entrei no ministério segui direto para minha sala, cumprimentando quem passava por mim.

Entrei na minha sala e segui direto para minha cadeira.

Houve algumas batidas na porta.

-Entre

Camilla entrou timidamente na sala e colocou uma pasta em cima da minha mesa.

-Sra Cullen o senhor Long pediu para a senhora dar uma olhada nesta ficha.

-Hum, tudo bem.

Sorri delicadamente para Camilla

-Com licença.

Ela se retirou

Dei uma olhada na ficha de Mark Coneel.

A ficha dizia que ele armou o seqüestro da mãe? Ah fala serio. O seqüestro da mãe? Sacanagem isso.

Bufei e terminei de ler a ficha.

Já ia dá 11 horas quando o telefone toca.

-Sim.

-Sra. Cullen há uma ligação da escola de sua filha.

AH NÃO POR FAVOR!

Que Cameron não tenha aprontado nada.

-Pode passar Camilla.

Alguns segundo depois a voz do diretor já conhecido para mim.

-Sra Cullen?

-Sim?

Minha resposta saiu como uma pergunta.

-Desculpe incomodá-la, mas sua filha pediu para ligar para a senhora e não para o senhor Edward.

Suspirei, ela aprontou.

-Não tudo bem. Algum problema?

Perguntei mesmo sabendo que sim

-Sim. É que bem sua filha agrediu uma aluna.

Inconscientemente meu queixo caiu

-Agrediu? Como assim?

-Sua filha puxou o cabelo de uma colega e depois lhe derrubou no chão e chutou a barriga da colega.

Muito bem. Nota menta: ACABAR COM O EMMETT POR TER ENSINADO LUTA A MINHA FILHA!

-Mil desculpas, Cameron têm um gênio meio que explosivo.

-A senhora poderia dar uma passada aqui?

Xinguei mentalmente.

-Claro, estarei ai em alguns minutos.

-Estou aguardando.

Desliguei o telefone.

Sai da sala e segui ate a mesa de Camilla.

-Camilla eu vou ter que resolver um problema na escola da minha filha. Eu volto logo.

Ela acenou

Peguei as chaves do meu carro e assim que ele entrou em minha visão acionei o alarme.

Xinguei Cameron de todos os nomes possíveis. Na realidade eu estava era me xingando.

Logo eu estava passando pelo portão da escola e seguindo para a diretoria.

-Bom Dia sra Cullen. O senhor Petterson a esta lhe esperando.

Cumprimentou uma nova secretária

-Obrigado

Entrei na diretoria e encontrei a minha filha deitada no sofá e uma menina sentada à frente do diretor. Arqueei uma sobrancelha.

Não achava estranha a despreocupação de Cameron.

Assim que me viu ela se endireitou

-Sra Cullen

O diretor me cumprimentou e gesticulou para a cadeira ao lado da menina agredida.

-Sr Petterson

Sentei.

-Então eu sinto muito tirá-la do trabalho, mas é que foi uma agressão física.

Se desculpou

-Não tudo bem. Eu não estava tão ocupada.

Sorri

-Então esta é a Michele Pfaer e é colega de classe de Cameron. De acordo com a versão de ambas tudo começou por que Cameron estava cantando e atrapalhou o entendimento de Michele. Michele delicadamente pedia para ela parar, mas sua filha nunca se manifestava. Irritada Michele á mandou calar a boca. Cameron revidou se levantando da cadeira, puxou os cabelos de Michele a levantando do seu lugar depois a derrubou no chão e chutou sua barriga gritando “NINQUEM MANDA EU CALAR A BOCA”.

Arregalei os olhos. Mandar Cameron calar a boca a deixava realmente irritada.

-Ela vai pedir desculpas tenho certeza. Não é?

Virei o rosto para minha filha.

-Não

Respondeu. Suspirei.

-Cameron, por favor. Não complique as coisas.

-Ela mandou eu calar a boca.

Ela cruzou os braços.

-Você a agrediu

-Por que ela mandou eu calar a boca, mãe.

Insistiu com a voz dengosa.

-Eu vou ter que ligar para seu pai?

Ameacei

Ela se levantou do sofá e caminhou ate a mesa do diretor. Olhou para a colega com um olhar fulminante e gaguejando pediu desculpas.

-Me..Me.. Descul... Culpe.

A coleginha sorriu

-Tudo bem.

Arqueei uma sobrancelha. Que menina esquisita.

Depois do problema resolvido me despedi de todos deixando um aviso a minha filha.

-Vamos conversar mais tarde.

-Não conte ao papai.

Ela disse juntando as mãozinhas

-Ele vai descobrir mesmo.

Dei de ombros

Ela foi para sala e eu voltei para o Ministério.

Meu expediente terminou às três horas. O horário que Maddie sai do colégio.

Assim que ela entrou no carro me dirigi a ela

-E então? Como foi o resto do dia?

-Chato.

Ela bufou

-Vamos a conversa.

Ela revirou os olhos.

Meu Deus! Esta menina esta a copia de Edward Cullen.

-Maddie querida. Não pode sair agredindo as pessoas que mandam você calar a boca.

Ela não falou nada.

Acho que iria ser um monologo, continuei.

-Você pode simplesmente a ignorar. Sem falar que a errada é você não se pode ficar cantando na hora da aula. Tem que prestar atenção.

Ela olhava para a paisagem.

-Cameron. Você não pode agredir uma pessoa por que a mandaram calar a boca.

-Posso sim.

-NÃO PODE E PRONTO. ESTAMOS ENTENDIDAS?

Gritei. Cameron arregalou os olhos.

-Tudo bem.

Seguimos para a casa de Esme e Carlisle como o combinado ontem.

Hoje iríamos ter um jantar em família.

Assim que estacionei Cameron correu.

Revirei os olhos.

Logo depois vi a figura de minha filha sumindo.

Quando entrei na casa dos meus sogros. Cameron estava abraçada a avó.

-Bella, querida.

-Oi Esme.

A cumprimentei.

Emmett desceu as escadas sorrindo

-Olha só quem acaba de chegar.

Maddie soltou a avó e correu ate o tio que a ergueu no colo.

-TIIIO.

-Hey pequena. Como foi na escola hoje?

Cameron olhou a sala e sorriu

-Não conta pro papai tio viu?

Emmett estreitou os olhos.

-Ta bom

-Eu bati em uma menina.

E então ela riu

Emmett arregalou os olhos e olhou para mim. Como se pergunta “serio?”.

Cameron contou toda a historia para ele.

Esme a repreendeu e Emmett caiu na risada, mas após a mãe lhe repreender ele se ajeitou e tomou uma posição adulta.

-Não pó bater nas pessoas.

Cameron olhou para o tio desconfiada e já ia argumentar quando a porta abriu

-Quem bateu em quem?

Edward perguntou fazendo com quem nos quatro virássemos estatuas.

-Eu fiz uma pergunta.

Ele olhou questionavelmente para mim e depois de algum tempo virou o rosto em direção a filha.

-Cameron?

Ela mordeu os lábios. Entregou-se.

Edward suspirou e a chamou com o dedo.

Hesitante ela foi ate o pai.

-Em quem você bateu?

Maddie olhou para mim, pedindo ajuda.

Se ela tivesse um pouco de razão eu interviria por ela assim como a avó e o tio. Mas ela estava totalmente errada.

Escutei Esme chamar Emmett e saírem.

Edward suspirou. Cameron começou a se explicar.

Edward escutou tudo com a cabeça baixa e assim que a levantou encarou a filha.

-E por causa disso você bateu nela?

-Mas ela mandou eu calar a boca, pai.

Ela disse como se fosse um motivo obvio.

-E?

-E que eu não gosto.

Ela cruzou os braços.

-A ignorasse, não existiam motivos para você partir para cima dela.

-Ela é uma chata. Isso vale?

Ela brincou.

-Você esta de castigo. Não vai sair com Paul no final de semana.

Cameron arregalou os olhos agora marejados.

-Ele iria me levar ao circo.

-Não importa. Toda ação tem sua reação. Esta de castigo e pronto.

Edward disse se levantando e seguindo para a cozinha

-Mas..

Ela ia começar a argumentar contra o pai, mas Edward se virou com um sorrisinho no rosto.

-Cale a boca.

Cameron ao ouvir o pai a mandar calar a boca se calou imediatamente.

É se toda ação tem sua reação como diz Newton. Eu digo que toda reação depende de quem cometeu a ação. A colega mandou Cameron calar a boca e ela partiu pra cima dela. O pai mandou ela calar a boca e ela calou.

Ri da minha descoberta.


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