10º MÊS DE NASCIMENTO (JULHO)

“Minha filha e sua felicidade valem muito mais. Percebi que Edward pensava do mesmo jeito.

Não podíamos nos separar de nossa filha e também não podíamos a separar da nossa família. Éramos uma família só. Inseparáveis.

Bem finalmente. Decisão tomada.”

 (Trecho do capitulo)

Recebemos várias admissões. Edward queria ir para a mesma faculdade que eu. Na verdade todos nos queríamos estar na mesma faculdade.

Mesmo eu e Edward sendo aceitos na maioria delas ficamos em duvida.

Primeiro tínhamos nossas famílias e também tinha minha filha.

Se eu e Edward fossemos para um lugar distante ou a deixaríamos, eu recusei veementemente com o apoio de Edward, ou a levaríamos. Porém não teríamos tempo para ela. Sem falar que não queríamos a separar dos avós. DUVIDA CRUEL.

Bem a faculdade começaria em Setembro. Ainda tínhamos tempo para pensar.

Eu estava para ficar doida só pra tomar uma decisão, para falar a verdade. Daqui a pouco o tempo iria esvair-se.

Eu e Edward ficávamos horas conversando tentando chegar a uma conclusão e hoje a noite não foi uma exceção.

Edward mexia no notebook tentando equilibrar os pontos negativos e positivos de cada faculdade.

-Não sei Bells. Com quem ela iria ficar? Nosso turno é praticamente o dia todo.

Ele disse dando uma olhada em uma universidade.

-Edward. E se...

Não terminei de falar, pois um choro irrompeu do nosso lado, sim estávamos no quarto de Cameron.

-Shii amor. Shii

A embalei no meu colo.

Edward suspirou

-Nossos pais não largariam tudo aqui para poder se mudar com a gente.

Ele falou

-É.

Concordei. Carlisle e Charlie praticamente construíram um império por aqui. E Esme e Renée adoram a calma de Forks, tanto que fizeram a gente se mudar de Londres, a bela Londres, para esse fim de mundo.

Cameron acabou não dormindo de novo e acompanhou toda a nossa discussão chupando dedo enquanto olhava o notebook do pai.

Tirei seu dedo da boca.

-E então? O que faremos? Perguntei

-Não sei. Não tenho a mínima idéia. Há um ano atrás eu jurava que este não era um problema, ate que surgiu um imprevisto.

Ele disse olhando a filha em meu colo. Verde no verde.

-Imprevisto? Perguntei hesitante.

-Bells, por favor! Você entendeu.

Edward começou a cortar uma discussão inútil. Ele não tinha falado em sentido negativo. É claro que não. Ele não se arrependeu do nascimento da filha, certo que no inicio, na descoberta ele foi pessimista. Mas Cameron é a vida do Edward. Ele mesmo já afirmou que a ama mais que tudo. Mais que os pais, os irmãos, eu, ele mesmo e enfim.

Edward me tirou de meus devaneios.

-Alguma idéia ou sugestão?

Pensei por um instante. Ate que uma faculdade passou por minha cabeça, porém eu tinha certeza absoluta que ele não iria aceitar, que dizer, talvez ele aceite. Mas ela não é uma boa referencia. Principalmente para nossos cursos. AH! EU VOU FICAR LOUCA. Dei uma olhada em Edward, seu olhar estava fixo em mim. Suspirei.

-E a faculdade de....Forks? Perguntei hesitante, mesmo sabendo sua resposta.

-A faculdade de Forks não é uma boa referencia. Ele disse surpreso.

-E a da capital? Perguntei

-Não sei. Ele respondeu e depois suspirou.

Desistimos simplesmente de ponderar ou entrar em um consenso.

Dormimos no quarto de Cameron com ela ao nosso meio.

No dia seguinte fui acordada por uns tapinhas em meu rosto.

Dei de cara com minha filha. Ela estava com um sorriso no rosto, só de calcinha e seus olhos verdes brilhavam.

-Deixe-me adivinha, você esta com fome?

Perguntei mesmo sabendo que ela não entendia.

Dei uma olhada em Edward. Ele estava de lado. Dormindo como uma pedra. Isso não era novidade. Ele sempre teve o sono pesado.

Levantei da cama tirando Cameron e desci as escadas.

Encontrei com meu pai já na cozinha

-E então Bells? Tomou alguma decisão?

A única perguntar que os papais Cullen e Swan faziam. Suspirei derrotada.

-Não pai.

-O que esta faltando?

Ele enrugou a testa

-Pergunta retórica.

Respondi olhando para a menina em meu colo que mexia em uma mecha do meu cabelo. Ele deu uma olhada em minha filha e abriu a boca.

-Oh!
A sentei em sua cadeira e procurei algo para lhe dar. Comecei a lhe alimentar.

Eu estava com tanto sono devido à noite passada que nem percebi a boca de Maddelaine aberta. Esperando a colher de comida.

-Bella! Sua filha esta esperando.

Meu pai chamou minha atenção. Despertei.

-Desculpe. Ontem eu e Edward tentávamos dar uma olhada nas faculdades procurando a melhor e acabei indo dormir tarde.

-Deixa que eu dou uma olhada nela. Pode ir dormir. Ele disse se levantado e pegando o prato de comida em minha mão.

-Serio?

Dei um pulo da cadeira

-Sim.

Dei vários beijos no meu pai e subi correndo me jogando na cama e abraçando Edward.

Não sei por quanto tempo dormi. Só sei que acordei com um grito. Renée.

Pulei da cama seguida por Edward. Que como sempre caiu da cama.

-DROGA!

Mas logo se recompôs e começou a descer a escada com a mão massageando a cabeça.

Estavam na sala Carlisle, Esme, Charlie e Renée.

Minha mãe ladeava minha filha e Esme estava do outro lado.

Meu pai filmava alguma coisa e Carlisle batia palmas e torcia.

Foi então que eu vi a minha filha tentando ficar em pé e dando os primeiros passos. Edward ao meu lado estava estático.

Maddie conseguiu dar apenas três passos sem a ajuda de Renée e antes de cair minha mãe a pegou.

Edward então sorriu e falou

-Hei, amor você já esta conseguindo.

Terminou de descer as escadas e foi abraçar a filha.

Segui.

-É daqui a pouco vai estar correndo.

Falei

-Ma, Pa...

Ela quase conseguiu nos chamar de mãe e pai. MEU DEUS! Minha filha quase conseguiu me chamar de mãe. CHORO!

Eu e Edward nos entreolhamos.

Depois olhamos para nossos pais que olhavam a cena admirados.

Novamente me virei para meu namorado que também me olhou como se estivéssemos mantendo contato mental, sorrimos.

Nossa decisão já estava tomada.

Iríamos para a faculdade de Forks.

Não importa se a faculdade não é tão boa assim.

Pouco importava a referencia, se era boa ou tinha boas condições.

Minha filha e sua felicidade valem muito mais. Percebi que Edward pensava do mesmo jeito. Não podíamos nos separar de nossa filha e também não podíamos a separar da nossa família. Éramos uma família só. Inseparáveis.

Bem finalmente. Decisão tomada.