Mas e Agora?! Você é Mamãe e Ele Papai escrita por ELa


Capítulo 21
Minha pequena artista




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5º MÊS DE NASCIMENTO (FEVEREIRO)

“A única coisa que ela fazia era rabiscos e segurava a caneta com as mãozinhas fechadas. Da forma de bebes mesmo.

-Minha pequena artista.

Falei rindo. Logo fui seguida pelos risos de Edwrad e Esme.

Depois desse dia eu sempre a mantive entretida com uma folha e um lápis de cor nas mãos isso incrivelmente a acalmava. Graças a Deus.”

(Trecho do capitulo)

 

Eu conversava com Rose, Alice, Jéssica e Ângela.

Cameron estava deitada na cama com um brinquedo na mão.

Então ela começou a girar a cintura.

Depois ela jogou a bacia de lado, depois as pernas e por ultimo o corpo.

Ultimamente ela tentava sentar, sem sucesso.

-Assim você cai da cama.

A puxei.

-Bella ela esta ficando enorme. E linda.

Ângela disse

-É.

Passei a mão em sés cabelos.

-Percebi durante esse tempo que Edward desde que ela nasceu mudou.

Rose comentou

-É Rose. É um papai babão.

Falei

-No quarto dele é repleto de fotografias dela. O papel de parede do PC dele é ela sorrindo no seu colo. Linda.

Alice disse

-Impossível não se apaixonar.

Comentei olhando minha filha que pegava no pé.

Descemos para poder comer algo.

Da cozinha ouvi Edward chegar e falar com meu pai.

-Charlie.

Papai o cumprimentou

-Edward.

Cameron ao ouvir a voz do pai sacudiu no colo de Rose.

-Meu Deus ela já reconhece a voz do pai.

Jéssica disse

-É. Só é Edward falar que ela começa a se mexer.

Eu disse enciumada.

Edward entrou na cozinha

-Boa Tarde Meninas.

-Boa Tarde.

Disseram em uníssono.

Ele deu um beijo na minha cabeça e pegou Cameron do meu colo.

Ela levantou do meu colo tentando ficar em pé.

-Hey, daqui a pouco já vai caminhar heim?!

Ele disse beijando sua bochecha.

-O tempo esta passando rápido não?

Jéssica falou

-Oh sim. Em fevereiro eu estava com ela em minha barriga ainda.

Eu disse

Edward riu

-Daqui a pouco é seu aniversário de um ano.

Alice disse

Alice conseguiu inacreditavelmente fazer uma festa toda vez que minha filha fazia mês. O pior é que ela gostava e isso me deixava feliz. Por isso eu cedia.

Edward sempre reclamava já que tinha que pagar tudo.

-É.

Edward disse desanimado.

As meninas não demoraram a ir embora. Minha mãe roubou a neta por algum tempo, dando a mim e Edward alguns minutos a sós.

Estávamos deitados na minha cama. Eu estava deitada sobre o peito de Edward e ele traçava a linha da minha coluna por cima da blusa.

-Há quanto tempo não ficamos sozinhos?

Perguntei beijando a linha do seu maxilar.

-Não sei

Ele respondeu e depois riu

-Faz um ano que você descobriu a gravidez.

-É tanta coisa mudou.

Pensei alto

-Muita coisa você quis dizer.

-Edward?

Sustentei-me no cotovelo para que pudesse olhar para Edward

-Oi

-Você ainda me ama do mesmo tanto que antes?

Perguntei o olhando fixamente. Não que eu duvidasse de Edward. Eu sabia que nosso amor ainda existia. Mais eu só queria ter novamente uma certeza.

Ele me olhou confuso por um tempo.

-Na realidade eu não amo.

-Edward!

Disse ultrajada.

Ele começou a rir

-Eu te amo muito mais que antes.

Bufei

-Bom, eu já estava ficando preocupada.

Ele tocou o meu nariz com a ponta dos dedos

-Bella você foi a primeira e única mulher em minha vida. Eu sempre te amei. Sempre vou amar.

Sorri

-Sempre

Selei meus lábios ao dele. No inicio foi apenas um selinho. Mas logo Edward me puxou para mais perto de si diminuído a distancia entre nos e aumentado o atrito. Logo eu estava em cima do seu peito. O beijo só foi quebrado para que pudéssemos respirar.

Sentei-me em seu tórax.

-Nunca vou me acostumar com isso

Edward falou

-Com o que?

Perguntei curiosa

-As sensações de quando eu te beijo.

Ruborizei

-Abestado.

Falei batendo em seu peito.

Ficamos algum tempo em silencio mais logo foi quebrado quando toquei no assunto Cameron.

-O tempo esta passando tão rápido.

Confessei meio que triste.

-É. Daqui a pouco ela vai estar se virando sem a gente.

Ele sorriu levemente

-É estranho.

-Muito.

Dei uma olhada em meu namorado, debaixo de mim e ri.

- Que tal um programa para esta tarde? Temos que aproveitar ao máximo nossa filha.

-Que programa?

Edward disse se levantado e me abraçando.

Pensei um instante

-Hei porque não vamos ao shopping?

-Shopping?

-É. Cameron vai gostar amor. Passear. Ver gente.

Edward pareceu pensar.

-Pode ser.

Lembrei que minha mãe estava com Cameron

-Vamos fazer um passei com as avós.

Eu disse e ele concordou.

Edward ligou para mãe pude ouvir um grito do outro lado da linha.

Desci a procura de Cameron e minha mãe. Elas estavam na frente de casa olhando algumas flores. Me aproximei da duas.

-Oi. Saudei

Minha mãe se virou em minha direção. Sua feição de repente entristeceu.

-Já veio pegá-la? Ri

-Mãe queremos fazer um passeio com as avós no shopping.

Falei

-OH! Mas é claro eu vou banhar.

Ela disse me entregando Cameron e entrando correndo em casa.

-Muito bem vamos banhar mocinha.

Falei para minha filha. Entrei em casa e segui para o banheiro de seu quarto.

Tirei sua roupa e a coloquei na banheira.

Infelizmente hoje ela estava excessivamente feliz dificultando o banho.

-Anda filha. Coopera

Edward ria ao meu lado.

-Ta achando engraçado? Então porque você não a banha?

Disse irritada

Edward arqueou a sobrancelha

-Tudo bem. Eu dou banho em minha filha

Quando Edward tentou passar sabonete ela começou a bater as mãos o molhando.

-CAMERON. Ele gritou

Ri

-Fique quieta. Ele ordenou, porém a pequena não entendia nada.

-E então Edward?

Ele não respondeu

E então para seu desespero ela começou a bater as mãos e as pernas.

-CAMERON MADDELAINE.

Ele gritou novamente.

Cameron não lhe deu nem atenção.

-Bella! Ajuda-me, por favor!

Ele disse se virando com os olhos suplicantes.

Ri.

-Com prazer.

O ajudei só que a principal não ajudou.

O banho foi bem difícil.

Minha mãe já estava arrumada.

Terminei de arrumar minha filha enquanto Edward trocava de camisa.

-E então gostou do banho?

Ri

-Bella!

Ele chamou minha atenção

-Desculpe

Saímos para buscar Esme. Assim que Edward estacionou em frente seu casa uma Esme sorridente entrou no quarto.

-Oi meu amor.

Ela falou entrando no carro e cumprimentado minha filha.

Edward fez uma careta

-E eu mãe?

Ele disse dengoso. Esme sorriu

-Oi Edward.

-Edward? Por que não me chamou de amor mãe?

Ele fez cara de choro. Todos rimos no carro.

Cameron no banco de trás estava sempre revezando no colo de mamãe e Esme.

Cameron ria o tempo inteiro. Ela adorava atenção.

Às vezes ela dizia algo e Esme e Renée brincavam de se esconder com ela.

Enfim, a ida ate o shopping foi pura diversão. E ainda mais divertido foi passear.

Cameron ria de tudo chamando atenção, acompanhava os mais singelos movimentos, apontava e arrancava risos nossos. Edward e eu deixamos que as avós ficassem revezando de colo em colo. Cameron parecia nem sentir falta dos pais.

Entramos em lojas e Cameron teve o livre arbítrio de escolher. Se bem que ela apenas apontava e quando eu perguntava se ela queria sempre acenava. Ate que Edward pareceu sentir as dores no bolso.

-Bella. Tudo que você apontar ela vai acenar. Para.

Desatei a rir

-Edward esta é uma conseqüência de ter filhos.

Ate que todo mundo entrou na onda de compras.

Edward decidiu trocar de celular. Esme e Renée compraram flores, vasos, porcelanas enfim, verdadeiras donas de casa.

Só eu mesma que não quis nada.

Já no final da tarde Cameron começou a enjoar.

Quando sentamos para comer uma pizza, no colo de Esme ela chorava o tempo inteiro.

Ela não queria mamar, Edward a pegou no colo, mas ela não parou. Esme e Renée tentaram a distrair, levantaram da mesa para passear com ela, brincaram de se esconder, mostraram seus brinquedos. Mas nada a fazia parar.

-Dever ser sono.

Arrisquei.

Todos concordaram e então fomos embora.

Esme decidiu ficar em minha casa, mas como Edward iria dormir lá hoje ela iria esperar Carlisle. Assim que cheguei em casa tentei colocar Cameron para dormir. Edward já estava pirando.

-Mas o que ela tem?

Ele dizia colocando as mãos na cabeça e bagunçando ainda mais os cabelos.

Acabei desistindo e indo para a cozinha onde Esme e Renée conversavam.

Cameron estava no colo de Esme e minha mãe escrevia algo em uma folha. O telefone tocou e minha mãe levantou para ir atendê-lo. Edward mexia no novo celular e eu fiquei imersa em pensamentos.

Não sei quanto tempo passou ate que Esme chamou.

-Olhem isso!
Esme apontou Cameron com a caneta rabiscando na folha que antes minha mãe riscava. E ela não chorava mais.

A única coisa que ela fazia era rabiscos e segurava a caneta com as mãozinhas fechadas. Da forma de bebes mesmo.

-Minha pequena artista.

Falei rindo. Logo fui seguida pelos risos de Edwrad e Esme.

Depois desse dia eu sempre a mantive entretida com uma folha e um lápis de cor nas mãos isso incrivelmente a acalmava. Graças a Deus.

 



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