Rubi - A descarada escrita por Amber Dotto


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem do novo capítulo. Eu adorei, e vocês?
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Boa Leitura!



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Hospital Boa ventura

– Alessandro?! O que você fazia com a Sra. Ferreira quando tudo aconteceu? – Questionou Dr. Sanchez. – O que houve com ela?

– Estávamos conversando, tivemos uma pequena discussão, Rubi passou mal e desmaiou. Não entendi muito bem o que aconteceu... O que ela tem Dr. Sanchez? ME DIZ O QUE ELA TEM! – Gritava Alessandro desesperado.

– Alessandro. Nós dois sabemos que Heitor não suporta que você chegue perto da Rubi, então acho melhor você ir embora ou ficar longe da minha paciente. Se a ama de verdade, tente evitar problemas aqui no hospital. Vai ser melhor até para a saúde da Rubi... Ela sabia muito bem que isso não poderia ter acontecido.

– Dr. Sanchez? – Interrompeu um de seus médicos assistentes. A paciente não responde aos procedimentos padrões. Está tendo várias convulsões e está muito inchada. Acho melhor a encaminharmos para a capital. Antes que seja tarde demais.

– Miguel, ligue para o Sr. Ferreira imediatamente, avise que a esposa dele está internada aqui no hospital Boa ventura, e que prefiro conversar com ele pessoalmente.

– O que ela tem Dr. Sanchez, por favor me responde? – Implora Alessandro preocupado com a situação. – O que eu posso fazer pra ajuda-la?

– Alessandro. Como já te disse antes: Você pode ajudar, mantendo distância do casal Ferreira. Já viu no que essa discussão entre vocês dois resultou? – Indagou o médico. – Rubi estava com a pressão alterada durante a gravidez. Recomendei exercícios físicos, dietas, e tranquilidade. Como não estava resolvendo, receitei alguns remédios para que tudo ficasse bem no último trimestre da gravidez dela, mas acho que você já percebeu que não adiantou.

– É realmente necessário transferir ela para a capital? – Questionou Alessandro. – Ela vai ficar bem, não vai Dr. Sanchez?

– Sim, é necessário a transferência dela. – Respondeu. Aqui não temos os recursos necessários para o que ela tenha o atendimento que precisa. Provavelmente, terão que fazer um parto induzido. E a cada minuto que passa, a situação da Sra. Ferreira complica, já que ela está tendo uma pré-eclâmpsia; se não a tratarem a tempo ela e seus filhos poderão morrer.

– Meu Deus, isso não pode estar acontecendo... Não pode ser verdade... Rubi, meu amor. Você tem que ser forte.

– Sinto muito Alessandro. – Responde Dr. Sanchez o deixando a sós.

Heitor narrando

“Havia acabado de chegar em casa quando o telefone tocou. Dora veio desesperada, e só de observar sua expressão, já sabia que não era notícia boa. Quando me disseram que era do hospital, senti meu corpo estremecer. Minha Rubi. O que teria acontecido com ela? A secretária não sabia informar e disse apenas que o Dr. Sanchez preferia me ver pessoalmente. Não suportaria que algo acontecesse com ela e nem com meus filhos.”

No Hospital

– Dr. Sanchez, o que houve com a Rubi? – Questiona Heitor desesperado. – Me diz por favor, qual é o estado da minha esposa e dos meus filhos.

– Heitor, lamento dizer que o estado de sua esposa é grave. Precisamos de uma autorização, para que possamos transferir ela para a capital o quanto antes. Ela está desacordada, não responde aos procedimentos padrões, teve uma pré-eclâmpsia e convulsões. Estou preocupado, pois nunca vi algo parecido.

– Mas ela estava fazendo tudo certo... – Responde Heitor sem entender. – Ela vai sobreviver não vai?

– Isso eu não posso dizer, tudo depende da resposta que ela vai dar ao tratamento... – Dr. Sanchez por alguns instantes pensa sobre o que aconteceu entre Rubi e Alessandro, e decide contar o que sabe ao rapaz. – Olha Heitor, eu sei que não tenho nada a ver com a sua vida pessoal, mas acho justo que saiba o que houve. Alessandro e Rubi se encontraram casualmente na rua, eles discutiram e Rubi passou mal. Creio que não foi a intenção dele, faze-la sentir mal. Mas acho possível que ela esteja assim por conta dessa discussão.

– Como assim? O senhor está dizendo que a Rubi está assim por causa do Alessandro?

– Olha Heitor. Você deve manter a calma para o bem de todos. Evite arrumar tumulto, pense na saúde de sua esposa. Tenho que acabar de ajustar os detalhes para a transferência de sua esposa. Nos encontramos em alguns instantes. O helicóptero não deve demorar a chegar. – Respondeu Dr. Sanchez

Heitor não sabia muito bem o que sentia naquele momento. Sentia medo, pois não queria perder sua esposa nem seus filhos. Sentia raiva, por não ter feito nada para impedir que isso acontecesse. Queria matar Alessandro Cárdenas por sempre estar por perto.

– Como você foi capaz Alessandro? Minha vontade era... Era de acabar com você. Mas já estou cansado disso. Implorei para que nos deixasse em paz. Se alguma coisa acontecer com um dos três... Nos respeite ao menos agora já que formaremos uma família.

– Respeitar? Você vem falar de respeito? Você era meu melhor amigo Heitor, era como um irmão, sabia que eu amava a Rubi, e que ela me amava e mesmo assim se meteu entre nós.

– A RUBI ME AMA! E sempre me amou. Será que você não consegue entender isso? Ela vai ser a mãe dos meus filhos e se ela está assim por sua causa imbecil. Já estou cansado de você. – Diz Heitor chorando. – Estou cansado!

– Sr. Ferreira? – Diz uma das secretárias do Hospital. – O helicóptero que irá levar sua esposa já chegou. O Dr. Sanchez pediu para lhe avisar. Vamos?

– Sim, é claro.

– Como está a Rubi? – Interrompe Alessandro.

– Não tenho que lhe dar informações sobre minha esposa Alessandro. – Responde Heitor indo para área de pouso e decolagem de emergência do hospital Boa Ventura.

Uma hora depois

Cidade do México

Durante o trajeto, Rubi despertou para o alívio de Heitor e dos médicos, ela estava meio inquieta, preocupada com o que iria acontecer... A bela sabia que seria um parto complicado, e suplicava ao marido o tempo todo que não a deixasse sozinha. Ao chegarem, uma equipe a levou imediatamente para a sala de cirurgia onde lhe aplicaram uma anestesia. Heitor avisou a família o que estava acontecendo, e em seguida foi para sala de cirurgia acompanhar o parto da esposa.

– Não estou sentindo mais nada. Pararam as contrações, o que houve? O QUE HOUVE COM MEUS FILHOS? – Gritava Rubi.

– As contrações continuam senhora Ferreira, mas devido a anestesia a senhora não vai mais sentir dor. – Respondeu um dos médicos a Rubi.

– Heitor, fica aqui comigo? Estou com medo, não me abandona por favor meu amor. Pode me dar sua mão?

– Claro meu amor. Sempre vou estar com você Rubi. – Responde Heitor, dando-lhe um beijo na testa e segurando sua mão em seguida. Ninguém nunca vai nos separar.

O médico realizou um corte de aproximadamente 10 cm de largura. A tensão na sala de cirurgia era grande. A pressão de Rubi estava alta e ela estava cada vez mais pálida. Os médicos temiam que ela ficasse desacordada novamente.

– Temos que ser rápido. – Disse um dos médicos aos enfermeiros. – A paciente corre risco de vida os bebês também.

– Você está bem senhora? – Perguntou um dos enfermeiros.

– Sim... Eu estou bem, apenas um pouco confusa. Heitor...

– Meu amor vai ficar tudo bem. Eu estou com você Rubi.

Os médicos subiram o campo cirúrgico, e quando isso aconteceu, Rubi não tinha mais noção sobre o que realmente acontecia. A enfermeira tentava mantê-la acordada o tempo todo. Perguntava como ela imaginava que eram seus filhos. Se seriam grandes, se teriam muito cabelo, se seriam morenos como ela, ou loiros como o pai. A pobre enfermeira mal imaginava era que o verdadeiro pai dos meninos nesta hora estava em Cancun sem saber da existência de seus filhos.

Após nove horas de trabalho de parto, finalmente os bebês nasceram, e assim que retiraram a placenta a pressão de Rubi voltou ao normal. Heitor estava radiante ao ver os dois bebês mais lindos de sua vida. Chorava de emoção e agradecia a Deus e Virgem por tê-lo dado a oportunidade de ser pai.

Continua{...}


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