Insanity escrita por Petrova


Capítulo 13
Amor&Sexo


Notas iniciais do capítulo

ai mdssss eu finaaaaalmenteeee consegui escrever uma coisa e não sei vocês vão gostar, engoli muita coisa
achei meio estranho esse capitulo para falar a verdade
queria mais, mas a criatividade tava uma droga, por isso, resolvi adiantar logo as coisas, NOVAS CHANCES
então
é isso
espero que gostem
boa leitura
desculpem pela demora porque eu estava com problema de criatividade para essa fic, pensei em até desistir, mas tentei mesmo, juuuuro, tentei escrever uma coisa legal e voltar para vocês, afinal, vcs não tem culpa se a minha criatividade acabou :((((



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Amor&Sexo

Meu pai entrou no carro preto e me fez prometer ligar para minha mãe quando eu voltasse para o quarto da faculdade. Eu o amava e mais do que eu tinha confiança em minha mãe, eu contava tudo para meu pai, e ele sabia quando eu estava precisando falar e quando eu estava errada. Por isso, quando o deixei ir, voltei para meu quarto e liguei para minha mãe para contar todos os desastres que eu havia passado na faculdade, incluindo aqueles que não pude, mesmo confiando muito nele, ao meu pai. Essa tinha sido uma longa conversa até que Candice entrou no quarto e me convidou para sair com ela, Sierra e America para uma lanchonete de café fresco na cidade.

– Eu preciso desligar, mãe. – eu disse, depois de uma longa hora ao telefone.

– Tudo bem, não esqueça de me ligar a noite, quero conversar melhor com você.

– Certo. Eu te amo mãe

– Também te amo, querida.

Desliguei o telefone e deixei me divertir um pouco passando a tarde com Candice, Sierra e America.

Mesmo que eu tivesse perdido meus testes de economia, eu ainda tinha chance de fazer os outros, por isso, depois que voltei para nosso quarto com Candice, passamos a noite estudando para os testes. Depois da onze horas, eu lembro de abraçar o livro de história e dormir com ele sobre minha barriga. Um longo e profundo sono depois de um dia cansativo.

Acordei exasperada com Candice tropeçando no nosso tapete.

– Eu já disse que odeio ele? – ela resmungou, seu rosto inchado, não deve fazer muito tempo que ela acordou.

– Que horas são? – eu fiz a pergunta, mas rolei para o lado e vi no relógio que ainda não passava das sete e vinte.

– Melhor se arrumar, assim tomamos café logo, para não passar mal nos testes.

– Tem razão, Ariel! – entre o Can e Ariel, era bom ter vários apelidos que combinavam perfeitamente com minha colega de cabelo ruivos.

Espreguiçei-me e tomei a imagem do meu conjunto de astros astecas. Fazia um bom tempo que eu não os usava na minha pulseira de prata que Tiara comprou, por isso, achei que deveria organizá-los para usá-la quando voltasse do banheiro.

Espreguiçei-me e fui correr contra o tempo.

A semana não passou tão rápido quanto eu esperava, porque na maior parte do tempo eu ficava lembrando dos testes cansativos dessa semana e da semana que vem, e para piorar, tinha a coisa toda do Sr. Forward na espera de noticias suas. Eu não iria, de forma alguma, bater na sua sala e perguntar sobre o que ele estava decidindo sobre a minha tutoria, porque se eu o fizesse, desmaiaria de pavor. Foward tem uma barba branca sem fazer a alguns dias, um cabelo cheio grisalho e rugas suaves pela pele, o que me faz crer que ele tem entre cinquenta e sessenta anos, além disso, ele é bastante alto, não mais que o Paul, mas só de olhar para aqueles olhos castanhos escuros e acusadores por trás de uma mesa de madeira arrepia até o ultimo fio de cabelo da minha nuca.

Kayle se ofereceu para ir comigo, achando que ter sua companhia ajudava de alguma maneira a minha coragem surgir, mas na verdade, na real mesmo, eu me borraria de medo com ou sem Kayle do meu lado.

Enquanto a semana se seguia remotamente a mesma, tentando evitar Allison Golden que não fazia nada, além de espalhar boatos de que eu tinha dado em cima do Trey na festa e recebido um não na hora H, eu consegui engolir sua presença nas aulas sem cometer um homicidio. Era sexta-feira, um passo para o final de semana e a maioria já tinha terminado os testes, por isso decidimos nos reunir no refeitório.

– Eu poderia fazer uma bomba terrorista e jogar no quarto dela.

– Ou derrubar gás inflámavel nela e jogar um fosforo aceso, o que acha?

America e Sierra trocavam ideias de assassinato a sangue frio na ida ao refeitório enquanto elas andavam atrás de mim na fila. Entre a salada de frutas e um bolo, decidi apenas um suco enquanto elas trocavam detalhes mortifiros sobre seus planos malignos. Era divertido, pelo menos alguém estava feliz pela existencia da Allison, porque assim elas poderiam arquitetar planos maléficos para matá-la. Paul estava esparramado na cadeira falando sobre um jogo de video-game com Tate enquanto Kayle rolava os olhos de tédio.

– Eu não sei o que os homens veem em jogos. – ele murmurou quando chegamos.

– O que você não vê em mulheres, Kayle. – Tate disse para ele. – Tesão!

Rolei os olhos em cumprimento com Kayle e me sentei do seu lado, logo depois de Sierra.

– Mas eu vejo essas coisas em mulheres. – Kayle se inclinou na mesa. – Vocês já viram os peitos falsos da Hearth Silas? Bem, eu vi e eles são durinhos, vocês entrariam em orgamos multiplos só em vê-los.

Tate abriu a boca e jogou a cabeça para trás, numa risada alta. Paul não se segurou e começou a rir também, se não fosse o enorme barulho do refeitorio lotado, certamente todos estariam olhando para mim, como se o Tray já não tivesse olhando para cá a algum tempo, na sua antiga mesa. Nos falamos com mais frequencia agora, quando nos encontramos no corredor e de vez em quando ele pergunta sobre a minha tutoria, mas nada além disso.

– Vocês não levam nada a sério, também. – Kayle voltou para seu lugar com o rosto emburrado.

– Desculpe, Kayle, desculpe. – Paul tinha uma lágrima no canto do olho e a enchugou com as costas da mão, ainda com um sorriso debochado no rosto. – Nós te levamos a sério, mas não foi dessa vez.

– Continue com o que você gosta, Kayle, que são homens. – Tate disse, tranquilo, mas não havia deboche, porque Tate e Paul respeitavam a escolha sexual de Kayle sem preconceito algum, na verdade, eles eram ambos muito amigos.

– Seus idiotas. Eu posso mostrar que posso ser mais macho do que os dois juntos.

Tate ergueu a cabeça para ele.

– Isso é uma provocação?

– Kayle, isso é impossivel. – Paul comecou a se interessar pela conversa.

– Ah, Deus, vocês não vão começar a discutir isso, ou vão? – America rolou os olhos devorando sua salada de fruta.

– Não é apenas uma provocação. – Kayle ergueu seu olhar para os dois. – É uma aposta. Aposto que posso ser mais homem do que vocês.

– Não faça isso, Kay. – eu disse, esquecendo-me do meu suco.

– Não ligue para esses pasteis. – America completou.

– Ah, não, não não. Agora eu fui instigado. Quero uma aposta.

– Então está feito! – Tate esticou a mão para ele e os dois se cumprimetaram, mas não soltaram as mãos.

– Mas o que vai ser? Beijar uma garota? Isso é mole. – Paul disse.

– Não, nada disso. Eu consigo pegar a Hearth Silas e levá-la para cama. – Kayle disse, um pouco vermelho demais.

– Ah, Deus, não posso perder isso por nada.

– O que é isso Kayle? – eu disse. – Isso é ridiculo.

– Não é ridiculo, Bells. – Paul disse. – É uma aposta, Kayle aceitou.

– É, Bells. Eu aceitei. – Kayle me olhou se soslaio.

– É, mas tem que provar. – Tate falou.

– Não farei filmagem alguma, mas certamente vocês irão ouvir os comentarios. Deem-me um mês.

– Um mês? – Tate pestanejou.

– É claro, preciso apagar um pouco a minha fama de gay, ou você acha que isso não dá trabalho? – Kayle o encarou sugestivamente.

– Bem, não sei, tudo bem então.

– Um mês, caso perca, você terá que aparecer no campus de tutu rosa durante as aulas. – Paul setenciou.

– Ah, porra Paul, isso nem gay é! – Kayle jogou as mãos para os lados. – Isso está mais para pagação de mico.

– É largar ou aceitar!

Kayle bufou.

– Okay, mas se eu perder, vocês que irão vim de tutu para as aulas.

Por um segundo, Tate e Paul se olharam hesitantes, mas com sorrisos debochados, eles concordaram.

– Vocês são loucos. – Candice murmurou, mas estava se divertindo com isso.

– Coitada da Hearth. – eu disse, tomando meu suco.

– Eu irei rir de vocês eternamente.

– America e eu. – Sierra completou.

Paul começou a resmungar alguma coisa sobre tutu e achei que por um momento eles iam desistir, mas enquando discutiam, eu tentei espiar algumas mesas. Eu sabia o quão idiota isso era, e eu sabia que as minhas chances haviam ido direito para o lixo desde o momento que aceitei uma provocação da Allison Golden, mas não pude evitar procurar Landom pelo refeitório. Depois de quase rodar o refeitório inteiro, ele estava numa mesa perto da outra entrada, Landom parecia distante quando eu o encontrei, estava encarando seu refrigerante enquanto seus amigos veteranos riam e se empurravam na mesa numa conversa animadora. Eu queria acreditar que ele não estava tão feliz quanto eu, mas eu sabia que não era verdade, ele estava bem, possivelmente pensando em Amanda, talvez com saudade dela, talvez pensando no que faria depois do fim da formatura e os preparativos do seu curso. E eu me odiava por ficar nutrindo essas teorias. Eu tentei desviar, mas fui pega olhando-o. Landom rapidamente ergueu a cabeça, e mesmo que aqui fosse uma multidão, ele encontrou exatamente meu olhar, como se soubesse onde examente eu estava, diferente de mim, que tive que caça-lo até encontrá-lo. Alguém me cutucou na mesa e despertei, voltando-me para meus amigos que me perguntavam o que eu achava do Carnaval Brasileiro e que poderiamos nas férias visitar o Brasil, por um segundo tentei evitar pensar no Landom e lembrar que daqui algumas horas eu tinha testes para terminar.

Depois dos testes de Candice e Tate no periodo da tarde, nós nos despedimos tentando imaginar alguma coisa para o final de semana, até que America convidou eu e Kayle para ficar no fim da sexta estudando com ela no seu apartamento, já que no sábado de manhã eu substituiria a mãe de Candice na livraria. Sierra tinha o final da sexta de folga para poder visitar sua mãe, que tinha arranjado uma hora livre no seu trabalho de enfermeira para encontrá-la em Silsvilly, por isso, nesse horario, só se encontrava America, eu e Kayle sentados no tapete cinza e fofo do apartamento.

– Mas que droga é isso. – America xingou, cruzando as pernas.

Eu olhei para o relógio, era um pouco mais das seis da noite.

– É história, Am.

– Isso é uma sacanagem, desde quando Agirre ensina alguma coisa assim? – ela bufou, apoiando os braços no chão e esticando o corpo.

– Ele ensinou naquela aula em que brigamos com Allison e fomos parar na sala do Owen. – eu disse, batucando a ponta da caneta no caderno.

– Ah, merda, mais um motivo para eu me levantar e ir espairecer. – America pegou impulso e se levantou, ela tinha a calça jeans esticada até um pouco acima das canelas e estava descalça, andando em direção a cozinha.

– Eu já quero férias. – Kayle suspirou para mim.

– Eu quero economia.

– Ah, Deus, não acredito que você ainda não resolveu isso. – ele rolou os olhos para mim, entediado. – Quer que eu vá com você?

– Não, Kayle, eu posso fazer isso sozinha... Um dia, claro.

Kayle deu de ombros, cedendo.

– Alguém quer chocolate de panela? – America gritou da cozinha.

E como se ela dissesse as palavrinhas mágicas, eu e Kayle deixamos os livros para trás e fomos fazer companhia a America na cozinha ao mesmo tempo que fofocavamos.

Quando anoiteceu, Kayle me levou para a faculdade onde Candice e eu iamos dormir, não devia passar das dez, mas tinhamos devorado metade do chocolate em lata de America que ela fez na panela sem contar que mal haviamos estudado a matéria do Sr. Agirre.

– Me ligue amanhã, eu vou sair com Sierra para um lugar que vende café que ela ficou louca porque a Candice levou. – ele disse com a porta meio aberta para mim no estacionamento.

– Ah, Deus, o café espresso de lá é tão bom... Queria poder ir, mas prometi a mãe da Candice que a substituiria.

– Eu passo lá antes do almoço com Sierra e te levo um, certo?

– Certo. Tchau Kay. – eu acenei para ele dando um beijo no ar e corri para meu quarto, sentindo que tudo que eu mais queria era a minha cama antes de acordar cedo no outro disse.

Candice já estava dormindo quando cheguei no quarto, por isso na tentativa de não fazer nenhum barulho, não troquei minha roupa e fui direto para minha cama.

Sem sonhos essa noite.

Eu estava tentando entender a matéria do Sr. Agirre a algum tempo enquanto eu estava atrás do balcão da livraria, mas quanto mais eu tentava ler um paragrafo, mais eu me afundava num pensamento: Landom. Lembrei-me de quando ele apareceu aqui no meu primeiro dia e acabei lembrando que eu não havia lhe dado uma resposta a sua tentativa de me chamar para sair, afinal porque ele desistiu primeiro, naquele dia que ele bebeu muito e apareceu no meu quarto.

Mas isso não era nem a pior parte. Fazia algum tempo que não nos falávamos, mas esbarravámos, a distancia, na faculdade. Eu o encontrava por algum corredor e quando recebia seus olhos em cima de mim, ele desviava e recomeçava a andar como se não houvesse nenhuma curiosidade em mim, ou pior, como se não se importasse.

Eu tentei não pensar nisso, por isso, enquanto trabalhava na livraria da familia da Candice, eu procurava me enterrar nos livros e atender as pessoas o mais prático e rápido possivel. Até que, fora dos dias semanais, no sábado, Landom apareceu.

Isso não tinha sido miragem, porque assim que decidi não pensar sobre ele, a porta fez um ruido de aberta e vi os primeiros vestigios dele.

Landom tinha o cabelo de sempre, negro, volumoso e desgrenhado, usava oculos de sol Ray Ban e uma camisa azul escura de botões e mangas dobradas até os cotovelos, combinava muito bem com a tonalidade dos seus olhos claros, incluindo com seu jeans preto. Landom era de tirar o folego, e eu ainda não conseguia superar isso. Ele apoiou o capacete no balcão e quanto reparei, mesmo sem saber para onde ele olhava atrás dos oculos escuros, ele se direcionou para o balcão. Senti meu coração acelerar.

– Ei. – ele me cumprimentou.

Eu acenei de volta.

– Ei. – falei um tanto baixo de mais.

Landom colocou as mãos em cima do balcão e ficou. Tentei não imaginar para onde ele olhava, por isso fiquei absorsa nos meus livros sem graça, não queria demonstrar que ainda tinha esperanças sobre ele.

Houve um longo silencio, mas que na verdade havia durado apenas uns três segundos.

– Eu sempre gostei dessa frase.

– O quê? – ergui minha cabeça para ele.

Quando o olhei, ele apontou para cima da minha cabeça, a frase do Antoine de Saint-Exupéry.

– Gosto da ideia de construir meu proprio futuro e não ser consequencia de alguma coisa do destino. – tentei absorver sua expressão, mas nada dizia.

– É uma boa frase.

Ele concordou e peguei uma miragem que podia fazer qualquer garota derreter: Landom me observava enquanto mordiscava a ponta do lábio. Resolvi voltar para meus livros.

– Você está livre nesse final de semana?

– Hm, o quê? – meio turva, eu o encarei.

– Você tem alguma coisa fazer no domingo? – ele disse, mais direto.

– Ahm, não, bem, não. – eu queria me bater agora por gaguejar.

– Eu queria sair com você. – ele cruzou os braços no balcão.

– Sair?

– É, você aceitaria?

– Landom... – eu disse, minha garganta seca. – Eu não sei se isso é uma boa escolha.

– É por causa do Trey? – ele ficou sério de repente.

– Não, não tem nada a ver com o Trey. – zanguei-me um pouco, era tudo, menos o Trey. – Que eu me lembre, você está comprometido.

Landom fez um sonoro “ah”, antes de tirar os oculos Ray Ban e me deixar admirar seu par de olhos azuis.

– Está falando da Amanda? – ele me deu um olhar intenso.

– Creio que seja esse o nome dela. – murmurei. – Foi o que disse quando apareceu no meu quarto bebado, naquela noite.

– Então você se lembra? – quando eu o encarei, ele estava sorrindo.

– O quê?

Landom sorriu maliciosamente de lado.

– Bella! – ele me repreendeu baixinho. – Você ainda não me deu uma resposta.

– Eu não posso sair com você, Landom, você tem uma namorada e isso seria estupidamente fora...

– Eu não tenho uma namorada. – ele me interrompeu, seu corpo inclinado para frente.

– C-como?

Eu poderia me chutar mentalmente agora por voltar a gaguejar.

– Isso foi um erro. Voltar com a Amanda foi um grande erro. Eu aprendi com isso. – seus dedos percorreram as linhas duras do balcão e seus olhos estavam baixos para longe dos meus.

– Então você está...

– Sozinho? – ele me olhou dessa vez.

– É.

– Então? – ele tinha um inicio de um sorriso no rosto. – Posso receber um sim seu, agora?

– Landom...

– Bella... – ele me chamou docemente. – Prometo que será apenas uma programa amigável, eu e você.

Eu não sabia o que pensar, uma hora ele estava sem falar comigo na faculdade por causa de Trey e me diz que menti para ele por isso estava voltando com sua namorada, outra hora ele finalmente confia em mim sobre não ter feito nada absolutamente intenso e além do limite com Trey, mas me ignora na faculdade depois disso. E agora, para finalizar minha loucura, Landom Bale está me convidando para sair no domingo e apesar de todas as chances de dizer não, eu acabo dizendo sim.

– Domingo. – eu digo.

– As oito horas? – Landom Bale tenta, mas não consegue esconder seu sorriso satisfeito.

– Tudo bem.

Ele morde o lábio inferior e não deixa escapar um lampejo de felicidade estampado nos seus olhos.

– Então está feito, não tem como você se esconder de mim, Isabella Boehm. – ele pega seu capacete e seu Ray Ban.

– Espere, você não quer levar nenhum livro?

– Eu já recebi meu pedido. – ele acenou para mim, recolocando seu Ray Ban.

– E o que recebeu?

– Sua chance.

Ele me deu uma ultima olhada antes de se virar e sair da livraria, levando consigo toda a minha sanidade. Eu iria sair com Landom Bale. Isso queria dizer que ele estava nos dando uma chance? Que ele não tinha desistido? Eu fiquei estupidamente feliz, o que não consegui esconder quando assim da saída do Landom, Kayle entrou com Sierra, aparentemente numa conversa animada sobre roupas e um cantor famoso que eles conheciam e achavam muito gostoso.

– Hey, Lady Bella, como vai a minha garota favotira? – Kayle se encostou no balcão e sorriu.

Ainda bem que ele sorriu, assim eu não podia desfazer do meu sorriso idiota de quem acaba de ser convidada para sair.

– Oh, espere, espere aí. – Sierra franziu a testa e me encarou acusadora.

– O quê?

– Você está sorrindo, Bella. – ela apontou para mim. – Você não sorri assim por qualquer motivo, chica.

– É verdade. – Kayle resolveu considerar essa teoria. – Isso me cheira a homem. Homem que usa Carolina Herrera For Men.

– E tem olhos azuis, uma bunda de matar e anda numa moto preta. – Sierra completou, com um sorriso sacana no rosto.

– Ah, por favor.

– Não enrole, chica.

– É, não enrole a gente, Lady Bella.

Eu poderia ser uma idiota completa se achasse que eu poderia esconder alguma coisa dos olhares observadores de Sierra que me conhece a mais tempo do que a minha propria mãe.

– É uma besteira, - pendi a cabeça, tentando não sorrir mais do que já estava. – Landom estava aqui antes de vocês chegar.

– É esse o motivo da “bunda de matar” que eu disse, porque eu ainda o vi montando na sua moto quando estacionamos aqui. – Sierra disse.

– Não fale dessa parte, por favor. – eu corei. – Mas sim, era ele.

– E o que ele queria? Uma coleção da Meg Cabot para aprender como ser cego e não perceber que a mocinha está caidinha por ele com o Jesse?

– Eu não estou caídinha por ele, Kayle. – resmunguei.

– Ah, claro, você está corando, Bells. – Sierra se remexeu e veio correndo para trás do balcão, tentando de algum modo uma maneira de persuasão. – Não há ninguém que a conheca mais do que eu, e eu sei quando você está caidinha por um cara e quando ele acaba de dar em cima de você.

– Ele deu em cima de você? – Kayle quase avançou pelo balcão, se não tivesse sido lento demais.

– Ele me convidou para sair. Domingo.

– Díos mio, chica! – Sierra tinha as mãos tampando a boca.

Pelas Depilações a Laser da Miley Cyrus, ele te chamou para sair, Bella. Um encontro! – mais surpreso do que Sierra, só o Kayle.

– Não, não é um encontro. – eu disse baixinho, inocentemente.

– De qualquer forma, precisamos correr para lojas, manicure, pedicure e depilação agora.

Depilação, Kayle? – eu quase gritei chamando a atenção de uma velhinha no fundo do corredor que estava ali um tanto antes da chegada do Landom.

– Vamos combinar, Bella. – ele se aproximou de mim sorrateiramente. – Se ele te convidar para você no apartamento dele, você tem que está prevenida.

– Ah, Deus, domingo pode ser a-noite, Bella! – Sierra tentou me abraçar num gesto desesperado.

– Vocês estão loucos.

– Nós não somos loucos, somos insanos, e insanidade de vez em quando é bom. – ele me corrigiu.

– Vamos, depois do seu periodo de almoço, fazer compras, vou pedir a Can para ela ficar no seu lugar, ela certamente entenderá. – Sierra disse aparentemente animada como o Kayle.

– Eu posso dizer não?

– Não! – eles disseram e unissom. – Seja corajosa, Bells, vamos te comprar um par de Louboutin, um vestido de matar que diga: eu não sou fácil, mas posso me entregar com a cantada certa. – Sierra disse imitando uma voz sedutora.

Enterrei minha cara no balcão desviando deles.

– Não se esconda, Lady Bella, ainda temos horarios no salão.

– Falando nisso, tenho que marcar os horarios.

– Ah, céus, é mesmo, peça depilação Miley Cyrus, eles vão entender.

Enquanto Kayle e Sierra faziam planos para o que seria uma noite de amor e sexo, eu tentava me conter apenas com um sorriso doce do Landom e que ele iria segurar minha mão e dividir comigo uma taça de champanhe, nada além disso, sem forçar nada, apenas como duas pessoas que deveriam se conhecer antes de dar um passo maior.


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Notas finais do capítulo

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