Os Guardiões escrita por Mariane, Amanda Ferreira


Capítulo 40
Decisões


Notas iniciais do capítulo

Hello lindos leitores! Estamos de volta queridos do nosso ♥
Capítulo recheadinho de novidades.
Beijinhos e boa leitura!
Ps: Leitores fantasmas esperamos a opinião de vocês. ☺



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– Você ficou louco? De jeito nenhum Nicolas. – bati o pé ao ouvir a ideia absurda dele.

– Katherine, eu não estou pedindo permissão. – falou fazendo cara de desdém.

– Eu não confio nesse cara. – falei olhando brevemente para Alex que estava escorado despreocupadamente na parede.

– Temos uma missão a cumprir e não vou ficar de babá dessas duas. Já basta você! – Nicolas retrucou fechando a cara pra mim.

Andei na sua direção e parei a poucos centímetros me esticando para encara-lo. Senti as bochechas quentes só com o pensamento da ideia de que Alex cuidaria de Yve. Eu não ia permitir essa loucura.

– Opa! Se va a tener una luta, al menos quiero pipoca. – falou Alex rindo da minha tentativa de intimidar Nicolas.

– Como você pode pensar em entregar a vida da minha amiga pra... – apontei para Alex – Isso.

– Más respeto! – ele resmungou.

– Então agora são suas amigas? – perguntou Nicolas franzindo a testa. – Porque você se esqueceu de que as tinha ate agora. Assim como elas pensavam que você estava morta, você as matou na sua cabeça.

Seus olhos me perfuraram me acusando. Senti uma pontada no peito e desviei o olhar encarando o piso.

Ouvi Alex pigarrear e Nicolas se afastar de mim indo ate a cama.

– Não depende de você Katherine. – falou. - Se quiser sobreviver a essa missão terá que aprender a pensar em outras coisas além das que você quer. – puxou as cordas dos pulsos de Yve. – Alex fez um juramento de sangue, vai protegê-la e mantê-la longe de Kora. Se você não sabe, ele é um dos poucos que é nômade e não vive pelo controle da deusa. Tem livre arbítrio. Alex é a melhor chance da Yvana.

– Ele não pode quebrar a promessa? – perguntei em voz baixa erguendo o olhar de novo.

– Ate pode, mas terá uma grande dor de cabeça. – Nicolas sorriu cruel para o vampiro que apenas revirou os olhos.

Pensei cuidadosamente e me lembrei das palavras de Mayara: “Mas é pra isso que Nicolas esta indo”.

Ele não estava nem ai para meus sentimentos, mas estava certo. Precisávamos terminar essa missão e isso não aconteceria se Yve e Leninha viessem conosco, ou pior, poderiam até não... Sobreviver.

– E quanto a Leninha? – perguntei colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha.

– Ontem liguei para Maggie para dar noticias e lhe contei sobre o acontecido e ela ficará de olho na humana. – explicou Nicolas remexendo na sua mochila.

– E quando ela vem?

– Ela já chegou, está em algum lugar por ai...

– Já falou tudo isso pra Leninha? – perguntei cansada.

– Achei melhor você explicar. – ele me olhou dando de ombros.

– É claro que você achou. – balancei a cabeça saindo do quarto.

***

Desde o telefonema de Nicolas, percebi Maggie mais agitada andando por Ilheias sem parar. Eu queria chegar perto e perguntar o que ele disse, como Kate estava e quando voltariam, mas eu não tinha a menor das coragens de chegar perto dela.

Suspirei pesadamente e desci as escadas ate chegar a cozinha e ver um bilhete com a letra de minha mãe pregado na geladeira.

Reunião de ultima hora no conselho. Parece que houve algo serio perto de Ilheias e os anciões estão preocupados. Fique tranquilo Dan! Coma algo fora hoje.

Com amor, mamãe.

Algo sério perto de Ilheias...

Balancei a cabeça e peguei a mochila no chão e sai notando um sol tímido no céu. Caminhei sem rumo por alguns minutos ate avistar Maggie com uma mochila nas costas caminhando próxima ao lago indo em direção a floresta. Olhei em volta e respirei fundo decidido.

Comecei a segui-la de longe. Será que sairia de Ilheias? Será que sabia de alguma passagem? Tinha haver com telefonema do irmão?

Caminhei como quem não quer nada e engoli em seco quando ela se misturou as arvores e eu fui obrigado a fazer o mesmo.

Ela usava aparentemente botas de caminhada longa, calça jeans e uma jaqueta preta. Os cabelos estavam presos num rabo de cavalo. Ela seguiu um caminho desconhecido e orei a Kira que eu soubesse voltar.

Quando parou eu quase escorreguei numa poça e suspirei me escondendo atrás de uma arvore. Ela ficou parada apenas olhando as arvores na sua frente e depois de longos segundos se virou estendendo a mão direita.

Olhei imediatamente para o chão assim que ele estremeceu e pensei em correr, mas era tarde demais. Senti algo se enroscar no meu tornozelo e quando minha mente calculou que era hora de ir, meu corpo foi puxado para cima e não pude evitar o grito que saiu da minha garganta quando vi o mundo de cabeça para baixo.

Maggie se aproximou tirando os óculos escuros e revelando os olhos azuis, me encarando em reprovação. Ela remexeu os dedos e o galho que me segurava subiu e desceu e quase vi a ponta dos meus cabelos na terra.

Engoli a respiração.

– Qual o seu problema? – perguntou.

Não consegui responder. Ficar de cabeça para baixo não é nada legal.

– Olha aqui Daniel, se contar a qualquer um que me viu aqui, eu volto só para esmagar a sua cabeça. – falou cruzando os braços.

– O que houve com a Kate? – minha voz saiu estranha.

Ela revirou os olhos e mexeu a mão direita. O galho acompanhou seu movimento me soltando no chão.

– Aiii! – reclamei quando bati de cabeça. Sentei-me vendo o céu girar.

– Nick só precisa de um favor. A Kate está bem. – me respondeu.

– Você vai encontra-los? – coloquei uma mão na cabeça.

– Não. Esqueceu que não posso interferir na missão? Isso vira uma maldição para guardiões. – ela passou a mão pelo tronco da arvore.

– Fazer um favor é exatamente interferir.

– Não pelo que aconteceu. O que vou ajudar é um efeito colateral da missão deles. Não entrarei diretamente. – suspirou.

– Tem algo que posso fazer? – firmei as mãos e fiquei de pé.

– Tem. – ela colocou os óculos tampando os olhos. – Ficar de boca fechada.

– Não vou falar nada. – afirmei.

– Excelente! – ela ajeitou a mochila nas costas e se virou.

– Maggie! – chamei e ela parou. – Se por acaso você ver a Kate... Diz que a amo.

Ela se virou para me olhar e sorriu.

– Eu direi.

Ela caminhou e parou em seguida, batendo um dos pés no chão e toda a terra nossa volta tremeu e o impacto abriu um buraco profundo próximo a ela. Ela suspirou e pulou sem nenhum vestígio de medo. Corri ate a beirada e encarei a escuridão. Parecia profundo demais e frio. Alguns segundos depois a terra voltou a tremer e se juntou próxima ao buraco e ele se fechou.

Maggie como guardiã da terra não precisava passar pela barreira mágica e sim por baixo dela.

***

Leninha ficou muda quando contei a novidade. E olha que não revelei que ainda não confiava no Alex.

– Você tem certeza que podemos confiar neles?

– Claro. – respondi seca. – Maggie lhe ajudará se algo vir a acontecer.

– E quanto ao Nicolas... Será que você pode confiar nele?

Tentei captar onde ela queria chegar.

– Leninha ele é sempre assim. Não é o mais doce de todos, mas está aqui para me ajudar. – expliquei.

– Eu não sei Kate. Acho que ele está escondendo algo.

– Por que esconderia?

Ela balançou a cabeça.

– Eu vou ficar bem. – assenti.

– Então tudo bem. – ela sorriu, mas vi seus olhos com lagrimas acumuladas.

– Leninha, quando eu resolver toda essa loucura, eu prometo que virei atrás de vocês duas. Nunca mais irei perdê-las.

– Será mesmo Kate?

– É uma promessa Helen. – encarei seus olhos e ela assentiu me puxando num abraço.

– Só não morra outra vez. – ela sussurrou.

Engoli em seco e aproveitei ao máximo o abraço.

...

Não queria olhar na cara de Nicolas, não depois do que ele jogou sem um pingo de dó na minha cara. Juntei minhas coisas, tomei um banho, comi um pão com manteiga e depois me ajeitei na poltrona ao lado de Yve e dormi ouvindo-a falar coisas sem sentido.

“- Kate... Pode me ouvir?

– Sim. – respondi procurando a voz e logo ela tomou forma. Túnica e o capuz sobre os cabelos ruivos. Os olhos violeta de Mayara me fitaram no escuro.

– Preste atenção Kate. Seu tempo está acabando, logo não conseguirei mais me comunicar com você.

Sua imagem tremeluziu.

– Preciso que chegue logo a ilha.

– Eu sei, mas aconteceu outras coisas. – choraminguei.

– E vão continuar acontecendo, mas você não pode parar. Sabe o quanto sua missão é importante.

– Eu sei Mayara, mas eu...

E tudo estremeceu e a imagem de Mayara desapareceu junto com o seu grito. Senti um calafrio.

– Katherine querida... Quanto tempo não nos falamos. – reconheci a voz fria e cautelosa.

Encolhi-me quando a imagem nítida de Kora surgiu das sombras. Os cabelos negros caindo abaixo dos ombros e o sorriso frio de sempre.

– Sabe... Mayara estava começando a me incomodar. – ela caminhou para mais perto de mim. – Fica barrando minhas invasões. Pensei que ia me livrar da única filha de Kira, mas ai eu descobri que ela se tornou imortal, mas o melhor foi que ela nunca mais poderá ficar com o seu amor.

Ela riu baixinho.

– O que você quer? – cortei-a.

– Apenas rir da sua estúpida coragem de achar que sua missão idiota será bem sucedida.

–É só uma questão de tempo para que eu possa derrotar você. – cuspi cada palavra a encarando.

– Tenho uma novidade querida. – ela me fuzilou com os olhos negros como a noite. – Pode ate fazer isso, mas irá junto comigo.

– Eu terei o prazer em te matar Kora.

Ela me encarou e sorriu. Um sorriso largo, lento e conducente.

– É o que vamos ver.

Acusou e então tudo evaporou e eu fui puxada por um redemoinho que me sugou para a inconsequência junto com vários gritos exteriores.”

Bati a cabeça no chão quando despenquei da poltrona acordando com grito agudo de Leninha ao meu lado.

Pulei ficando de pé encarando duas criaturas brancas como a neve e dentes afiados expostos. Olhei em volta vendo Nicolas com sua espada nas mãos, Alex não estava ali, Leninha abaixada atrás da cama e...

– Maggie? – perguntei olhando a garota de óculos escuros e lábios com batom roxo.

Um dos vampiros avançou na direção dela e eu gritei um cuidado inútil. Maggie se virou lançando uma adaga preta na direção dele, acertando bem no coração. A criatura estremeceu e se dissolveu em pó.

O outro também avançou e foi a vez de Nicolas girar brandindo a katana e cortando a cabeça do vampiro que se dissipou.

Fiquei perplexa diante da cena e Maggie se virou para mim tirando os óculos escuros.

– Tudo bem?

Assenti ainda atônita.

Maggie guardou sua adaga de lamina negra na jaqueta preta e veio me abraçar.

– Bom te ver. – sorriu pra mim.

– Senti sua falta. – confessei.

– Mudança de plano, Margareth. – Nicolas falou atrás de nós e Maggie estremeceu ao ouvir o nome. – Leve a garota para Ilheias e de um jeito de coloca-la pra dentro.

– O que direi aos anciões? O que direi a nosso pai, Nick? – Maggie se afastou de mim para encarar o irmão.

– Diga que a culpa é minha. Só não podemos deixa-la aqui. Tem o nosso cheiro e virão matar essa garota. – ele olhou brevemente para Leninha.

Alex entrou arrastando uma vampira loira e a jogou aos meus pés. Era Yve.

– O que você fez? – me agachei.

– Quanto a você Alex... – Nicolas continuou me ignorando. – Já sabe o que fazer com a recém-criada.

– Ela está bien. – Alex falou se dirigindo a mim.

Suspirei frustrada.

– Katherine, nós dois partiremos à tarde, então se arrume. Consegui um motel perto do aeroporto e duas passagens. É só isso.

– É só isso? Acabamos de sermos atacados e você diz que é só isso? – vibrei.

– Sim. – respondeu calmamente.

– Você... – respirei fundo e me calei. O que eu faria afinal? Quando tudo ficaria bem de novo?

Senti-me frustrada e me preparei para mais uma partida.

***

Encarei o volante e tentei não pensar na merda que estava acontecendo. Eu só precisava encerrar tudo da maneira certa e agir da maneira que fui treinado: sobreviver. Não podia me deixar levar pelos sentimentos.

– Nick. – quase pulei do banco com Maggie na minha janela.

– Que droga Maggie! – resmunguei.

– Nicolas o que acha que esta fazendo?

– Esperando a Katherine para irmos. – respondi irônico.

– Sabe que não estou falando disso. – ela revirou os olhos.

– O que? – a encarei. Seu olhar me acusava. – Do que esta falando então?

– Fazê-la te odiar só vai piorar as coisas. Sentir não vai te matar.

– Maggie eu não sei...

– A Kate precisa de você mais agora do que nunca. – falou me cortando. – Pare de trata-la como qualquer outra pessoa, porque eu sei e você também, que ela é muito mais do que isso.

Fiquei em silencio me sentindo um completo idiota.

– Você não precisa fingir com ela Nick. – Maggie esticou a mão colocando por cima da minha que estava no volante. – Sei o que está tentando fazer... Quer fugir do que está sentindo.

– Maggie eu não posso. – suspirei pesadamente. – Você sabe... Ela o ama.

– Lucas pertence à outra. Ambos sabemos disso. Mayara nos mostrou Nick! – ela respirou fundo. – E se Katherine pertencer a você? Sabe que final pode ter essa história?

– Maggie...

– E se ela...

– Margareth! – engrossei a voz. – Para. Sou o guardião dela, não a alma gêmea. Você viu o fim de Mayara quando se entregou aos sentimentos, hoje não pode mais amar e deve favores a Kira por trazê-la de volta.

– Não será a mesma coisa com a Kate.

– Por favor.

– Tudo bem. – ela assentiu. – Apenas se permita sentir.

A porta ao meu lado bateu e Kate se sentou insatisfeita ao meu lado. Sorriu para Maggie.

– Vai dar tudo certo Kate. – ela falou. – Tenha paciência com o Nick. Só está tentando te proteger.

Katherine revirou os olhos e sorriu mais uma vez. Fuzilei Maggie que se inclinou beijando minha bochecha.

– Não se preocupe. – sorriu. – Vou cuidar de tudo por aqui.

– Eu sei. – sorri.

...

Parei o carro e logo Katherine abriu a porta saindo, como se não aguentasse mais ficar ao meu lado. Respirei fundo, depois de longos vinte minutos em silencio na viajem. Sai do carro e encarei a beleza do motel a nossa frente. Nada de sexo meus amigos, apenas planos de ataque.

Olhei com atenção Katherine atravessar a estrada com uma calça jeans, moletom cinza, tênis, mochila e os cabelos presos. Exatamente o tipo de pessoa que era olhado estranho quando entrava num motel.

Ri da maneira como as coisas estavam indo e percebi que ela não queria papo comigo. Ajeitei a mochila e deixei o recibo do carro no vidro. Maggie o pegaria mais tarde. Caminhei sem pressa vendo o sol desaparecer na colina.

Entrei na recepção do motel levando uma encarada do segurança na entrada. A sala tinha cheiro de camisinha de morango e não contive o riso. Katherine olhou para trás como se eu tivesse cometido um crime.

Assim que passamos pela recepção, fomos para o quarto dezenove que era o nosso. Entrei fazendo uma careta para tantas velas e uma cama redonda com lençóis de cetim.. As paredes do quarto eram vermelhas e tinha mais espelhos do que eu podia contar. Maggie me pagaria.

Kate deixou a mochila suja de terra no chão e se sentou na cama olhando o quarto.

– Quanto tempo ficaremos? – foi à primeira coisa que ela disse desde que saímos.

– Só ate de manha. – respondi casualmente e deixei minhas coisas no chão.

Ela ficou de pé e abriu a janela olhando a paisagem que era somente a estrada movimentada.

Eu precisava fazer ou morreria com a consciência pesada. Obrigado Margareth!

– Hm... Kate. – comecei. Aproximei-me da janela. – Eu... Sei que não tem sido fácil pra você. É tudo muito novo e creio que eu não tenho facilitado também, então... Desculpe.

Ela se virou pra mim me fitando curiosa com seus grandes olhos verde. Os cílios compridos enfeitavam seu olhar e os lábios rosados estavam em linha reta.

– Por que esta se desculpando se vai fazer de novo? – soltou. – Não precisa fazer isso, Nicolas.

Fiquei mudo.

– Só esta aqui por obrigação. – falou. – Eu já entendi. Não precisa fingir ser legal comigo.

– Eu tenho um defeito. – balancei a cabeça. – Sou um idiota com quem eu me importo.

– Por que está me dizendo isso?

– Só quero que saiba que me importo com você e vou fazer tudo o que me for possível para te manter viva.

Ela me encarou e vi seus olhos ganharem um brilho de lagrimas.

– Não precisa. – deu de ombros. – Estou destina a morrer no fim. Não tenho nada mais a perder.

Uma lagrima desceu pelo seu rosto e ela encarou os pés.

– Katherine. – segurei seu rosto entre as mãos e a fiz me olhar. – Presta atenção! Nunca mais repita isso.

Agora ela chorava silenciosamente.

– Você me ouviu? – perguntei sentindo um bolo se formar na minha garganta ao vê-la chorar. Não era primeira vez que sentia isso.

– Você tem razão em me odiar. – ela soluçou. – Eu sou uma hipócrita. Nu-u-unca sairemos bem de-e-essa.

– Pare. – pedi.

– Eu não sei o que fazer. Pe-e-ensei que estava com raiva de você, quando na verda-a-ade estava com raiva por você ter me dito o que ni-i-inguem mais dirá. Por fa-a-azer com que eu veja a realida-a-ade – ela soluçou.

– Kate pare! – ordenei e ela chorava sem respirar.

Engoli em seco e a puxei para perto. Ela congelou e eu passei os braços em sua volta descendo uma das mãos pelo seu cabelo.

– Você é uma guerreira e ate mesmo os homens mais fortes, as vezes precisam chorar. – sussurrei.

Seu choro passou a soluços, por fim apenas uma respiração com dificuldade. Seu corpo tinha uma temperatura estranha para um guardião do fogo, mas como ela não era apenas fogo, isso era normal.

Acariciei seus cabelos e ela se afastou devagar para me olhar.

– Você está destinada a ser a melhor. – sorri.

Ela esticou a mão esquerda e deslizou a ponta dos dedos pelo meu rosto.

– Você também.


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Notas finais do capítulo

Até mais :*
Maggie: http://www.polyvore.com/maggie/set?id=169555108
Kate: http://www.polyvore.com/kate/set?id=169574402



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