Os Guardiões escrita por Mariane, Amanda Ferreira


Capítulo 28
Meu primeiro dia


Notas iniciais do capítulo

Oiiiii pessoas linas dos nossos corações!!!!
Então demoramos mas chegamos!!!!! ♔
Então foto do cp é especialíssima. Adivinhem, adivinhem? Exato! Julieth. ♔
Obs: *** significa mudança de narrador, então atenção!! ;)



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Assim que voltei à festa me senti enjoada só de pensar que lá estava a loira oxigenada e o Nicolas. Respirei fundo e me concentrei para não dar bandeira. Andei de cabeça baixa ate que finalmente avistei o Daniel conversando com Maggie. Ele gesticulava irritado e ela dava de ombros.

– Dani. – falei baixinho quando cheguei mais perto.

– Ah graças a Kira! Sua maluca! – ele gritou agarrando meus ombros e me sacudindo – Onde você esteve?

Mordi meu lábio inferior.

– Caminhando – respondi vagamente.

– Caminhando? - perguntou Daniel me fitando intensamente com seus olhos verdes. - Onde?

– Perto do lago. - respondi.

– Mas eu...

– O que aconteceu? – Maggie interrompeu Daniel e me olhou desconfiada – Você está pálida e parece apavorada.

– Não estou me sentindo muito bem. – falei com o estomago doendo.

– Quer voltar pra casa? – perguntou Daniel preocupado me soltando.

– Não quero estragar sua festa.

– Estragar o que? Aqui esta um tédio. – falou me lançando um sorriso divertido – Vamos logo.

– Muito obrigada. – falei sorrindo – Tchau Maggie.

Ela me olhou por um longo momento me avaliando.

– Tchau. – falou acariciando meu ombro – Melhoras.

Percebi que ela não caiu na historia, mas pelo menos fingiu que acreditou. Era melhor do que nada.

Assim que chegamos a casa, notei que todas as luzes estavam apagadas assim como toda a casa já estava em silêncio. Olhei para o relógio que ficava na lareira e percebi que passavam das 23h30. Daniel caminhou ate a cozinha e acendeu a luz. Olhou um papel colado na geladeira com uma escrita redonda e bufou.

– Vou fazer algo pra gente. - quase sussurrou.

– Eu não quero nada. - falei baixo.

– Kate, você não comeu nada. Por isso está passando mal. - ele me olhou feio. - Vai pro quarto, se quiser tomar um banho e me espera que levo pra você.

– Danie...

– Vai logo.

Suspirei e segui para o quarto. Entrei tirando as botas, fui ate o armário e separei as primeiras roupas que me apareceram. Uma calça de algodão preta e uma blusa cinza de manga. Carreguei-as para o banheiro me lembrando que agora dividia o quarto com um garoto.

Deixei que a água quente afugentasse a náusea que estava começando a me dominar. Fiquei mais uns quinze minutos e me enrolei na toalha. Me vesti monotonamente e sai. O quarto estava escuro, apenas com um pouco de luz que emanava do grande aquário.

Vaguei devagar ate encontrar o apagador. Acendi as luzes e caminhei ate o beliche. Foi então que percebi um caderninho com capa de couro na cama de baixo. Peguei-o na mão e analisei a capa.

Curiosa abri e me deparei com lindo desenho de um barco. Fiquei encantada e comecei a folhear o caderno. Havia todos os tipos de desenhos de barcos, praias, prédios, Sunny... E até de....

– Maggie? - resmunguei para mim mesma. Percebi boba, que tinha ela em todos os ângulos possíveis. De costas, de lado, de frente, sorrindo, brava, séria...

Fiquei chocada com a freqüência em que ela aparecia, com apenas pequenos intervalos de alguma paisagem ou de Sunny. Folheei e encontrei outro desenho que me espantou. Era de uma menina em seus dez, doze anos. Com cabelos castanho-arruivados, olhos castanhos esverdeados. Um sorriso gentil. Estava vestida simples. Jeans, botas e uma blusa de botões. E uma linda margarida nas mãos.

– Vejo que você encontrou meu caderno. – falou Daniel entrando no quarto com uma bandeja. Ele mudou a roupa em algum momento do meu banho. Estava agora com uma calça de algodão azul, como a minha e uma blusa verde.

Ele se aproximou e analisou o desenho.

– Acho que você sabe quem é.

– Eliza? – arrisquei.

– Ela tinha treze anos. – falou deixando a bandeja na cama e se sentando ao lado. - Estávamos brincando em uma campina perto da casa dos Crepyton.

– Ela é muito linda. – falei suspirando.

– É sim. – falou e ficou de pé tomando o livro da minha mão.

– Hei! – protestei – Por que você fez isso?

– Porque tem alguns desenhos aqui que são pessoais demais, sua bisbilhoteira. – falou colocando o livro embaixo do colchão da cama de cima.

– Tipo os bilhões de desenhos da Maggie em todos os ângulos possíveis? – perguntei venenosamente e no mesmo instante observei Daniel virar um tomate ambulante. – Ah! É ela! Não acredito – comecei a rir tentando não fazer barulho.

Ele tentou argumentar, mas não conseguiu, pois tudo que saia da sua boca eram pequenas silabas sem nexo.

– Meu Deus! Você ficou vermelho. – falei rindo ainda mais – Nada que você falar eu vou acreditar.

– Para de rir de mim Kate! – reclamou pegando uma caneca na bandeja e tomando vários goles.

– Não dá. – falei tentando me segurar. Ele me encarou serio e então e me esforcei para parar – Ok. Parei.

Ele me mostrou a língua e se dirigiu ate o aquário. Pegou um potinho e jogou varias bolinhas na água. Os peixes ficaram eufóricos, lutando para ver quem pegava mais. Daniel observou por alguns segundos depois voltou ao beliche pegando um sanduíche da bandeja e levando a boca. Fez um gesto para que eu pegasse também e meu estomago roncou. Peguei a caneca vermelha e o sanduíche.

– Preparada para amanhã? - perguntou colocando os pés na cama e cruzando as pernas.

– Hum?

– Seu primeiro dia de treinamento. – falou e eu gelei.

– Não. – falei francamente.

– Você está com medo?

– Talvez. – menti. – Mas você acha mesmo que vai me distrair? Eu quero saber essa história de você e Maggie... Maggie e você.

– Não aconteceu nada entre nós. – falou fazendo uma careta.

– Mas você quer que aconteça. - deduzi mordendo o sanduíche e notando que estava realmente bom.

– Claro. – falou pensativo. – Ela é linda... E tão corajosa.

– Ih... Caso serio de paixão em Dani. – falei sorrindo – Realmente, a Maggie é tudo isso e mais um pouco – concordei. – Mas sabe o que eu não estou entendendo? Por que você não desenrola isso logo com ela?

– Ela nunca vai olhar pra mim assim Kate. – falou terminando seu sanduíche e tomando lentamente o que percebi ser leite com um toque de canela.

– Por quê? Já se olhou no espelho?

Ele revirou os olhos.

– Quem sabe você não descobre algum dia. – falou ficando de pé e pegando a bandeja onde depositei minha caneca vazia.

– Serio que não vai me contar? - perguntei enquanto ele ainda estava na porta.

– Fica pra próxima. - sorriu e saiu.

Escovei os dentes vagarosamente enquanto o Daniel fazia barulhos estranhos com a escova na boca. Não pude deixar de rir quando ele tropeçou em Sunny que estava no meio do quarto comendo o seu tênis.

– Meu tênis não! - reclamou fazendo um bico para a filhote que apenas abanou o rabo e correu pulando na cama e se aconchegando num edredom azul. Sentei-me na cama enquanto ela pulava no meu colo.

– Não ser infeliz. - Daniel a pegou colocando-a no chão. - Fica ai.

Ela o ignorou pulando de volta ao meu colo.

– Tudo bem. - falei acariciando o topo de seu pelo mesclado. - Ela pode dormir comigo.

– Sabe que se fizer isso uma vez, ela vai ficar ai pra sempre ne? - ele perguntou arrancando a camisa e subindo no beliche de cima.

– Não tem problema. Estamos nos dando bem, não é Sunny? - ela abanou o rabo e deitou nos pés da cama. Enrosquei-me no edredom e notei que tinha o perfume do Daniel.

– O que houve na festa? - ele perguntou se esticando para apagar a luz.

– Nada. - menti. - Beijou alguém?

– Não. Fiquei preocupado demais com você para pensar em trocar saliva com alguém.

Sorri me segurando para não contar a ele sobre Lucas.

– Tem algo errado? - ele insistiu.

– Sempre tenho pesadelos. - mudei de assunto radicalmente.

– Não perguntei sobre, mas tudo bem. - ele se pendurou na cama para me olhar. - Posso te ajudar com isso pelo menos.

Ele voltou a se deitar e esticou a mão para baixo. Sem pensar muito agarrei sua mão fria. Um choque ocorreu entre nós e me senti bem no mesmo instante.

– Boa noite Kate. - sussurrou.

– Boa noite Dani. - me arrastei para a beira da cama e continuei agarrada na sua mão ate pegar no sono.

Acordei entorpecida pelo sono. Esfreguei meus olhos e me espreguicei preguiçosamente. Sem pesadelos.

Sentei-me e notei que Daniel já havia levantado. Arrastei-me para fora da cama e vaguei ate o armário pegando algumas roupas aleatoriamente. Entrei no banheiro e me entreguei ao banho deixando da água gelada para espantar meu sono.

Por fim, sai e pus uma roupa. Uma blusa cinza de manga justa com algumas aberturas nas latetais, jeans e tênis All Stars branco. Olhei-me no espelho e me espantei com a simplicidade do visual. Senti-me completamente nua sem minha maquiagem, meus quilos de jóias e minhas roupas coloridas. E apesar de me achar estranha não liguei muito. Prendi meu cabelo em uma trança.

– Bom dia! – falou Daniel entrando no quarto vestindo uma blusa justa preta e jeans surrado, tênis e com o cabelo molhado caindo nos olhos.

– Bom dia. – respondi sorrindo.

– Quem esta com fome? – perguntou e eu levantei a mão rindo. – Então o que estamos esperando?

Saímos do quarto e fomos recebidos por Sunny abanando o rabo pra lá e pra cá.

– Sunny! – falei pegando-a no colo

– Bom dia!

Ela lambeu meu rosto e a pus no chão. Ela correu pelo corredor soltando latidos finos de filhote.

– Vamos? – perguntei e seguimos correndo ate chegar à cozinha, onde Valentim e Madalena sorriam pondo a mesa.

– Bom dia mãe! – falou Dani abraçando Madalena e lhe dando um beijo carinhoso. – E ai pai! - ele passou perto de Valentim esticando a mão e bagunçando o cabelo do mesmo.

Valentim o repreendeu com o olhar, mas logo sorriu se sentando à mesa e pegando um jornal.

– Bom dia meu amor. – respondeu Madalena rindo – Bom dia Kate! – falou olhando pra mim.

– Oi Madalena! Bom dia pai... – falei sorrindo diante daquela cena.

– Bom dia querida. – respondeu Valentim sorrindo e passando as mãos pelo cabelo tentando arrumar a bagunça que Daniel fizera.

Sentamos-nos a mesa. Valentim no canto extremo na ponta, Madalena à direita, Daniel ao seu lado e eu me sentei de frente pra ele. Notei uma cadeira vazia, mas tentei não transparecer muito isso.

– Vocês chegaram cedo ontem. – comentou Madalena - Houve alguma coisa?

– Não – falei – Eu só estava um pouco cansada.

– Entendi. - ela tomou um gole de café.

Peguei uma maçã e mordi enquanto enchia um copo de leite.

– Ansiosa para o primeiro dia? – perguntou Valentim.

– Muito. – menti e recebi um olhar questionador de Daniel que comia um pedaço de bolo.

Conversamos sobre coisas aleatórias, ouvimos as piadas de Daniel e eu me senti em casa com todos rindo. Sorrisos parecidos e graciosos.

Depois do café, eu e Dan ajudamos na cozinha (eu pela primeira vez na vida lavei uma louça. Não é muito legal.) E como sempre Daniel fez com que eu risse e acabasse me molhando quase toda. Depois fomos embora. Ele me acompanhou ate o prédio de treinamento que ficava na ‘cidade nova’. Era um prédio alto todo espelhado.

– Eu vou te levar ate sua sala, mas depois você fica por conta do Nicolas, ok? – falou piscando pra mim.

– Tudo bem. – falei sorrindo de canto.

Caminhamos distraídos pelos corredores brancos com portas duplas de madeira. De vez em quando Dani apontava para alguém e fazia um comentário cruel ou engraçado. Em um dos corredores topamos de cara com Julieth. Numa calça listrada de preto e branco, camisa preta com um cinto marcando a cintura fina, botas curtas, uma bolsa de lado e suas varias pulseiras no pulso que notei do dia anterior. Os cabelos caindo escorregadios pelos ombros e mais uma vez batom vermelho nos lábios e os olhos marcados.

Ela sorriu educadamente para mim e encantadoramente para o Daniel.

– Não liga se o Nick for grosso com você. - falou. - Ele é assim com todo mundo.

Confesso que aquilo me surpreendeu. Pelo é menos bom saber disso.

– Isso é verdade. - resmungou Daniel.

Ela nos acompanhou durante todo o percurso fazendo perguntas de como eu estava me sentindo e dizendo ao Daniel umas coisas sobre água e gelo que não entendi. Ate que finalmente paramos em frente a uma porta no segundo andar.

– É aqui. – falou Dan e com um sorriso se curvou beijando minha testa. – Relaxa ok? A gente se vê mais tarde.

Sorri e Julieth se despediu falando: "Ignore o lado chato do Nick"

Observei eles se afastarem. Respirei fundo e olhei o relógio. Eu já estava dez minutos atrasada, com certeza levaria uma bronca daquele filho da mãe. Mas eu tinha que manter a pose, não podia fraquejar.

Tomando coragem entrei na sala.

***

Atrasada! Porque eu não me surpreendia? Todos já haviam chegado. Menos aquela patricinha...

– O que você está esperando Nick? – perguntou Milla, uma de minhas alunas. Uma garota quase albina de olhos azuis.

– A filha do Valentim Milla, esqueceu? – falou Tibério. Um negro alto e forte.

– Ah é verdade. – falou uma menina desinteressada.

Olhei uma ultima vez para o relógio e para a porta. Com um suspiro desisti.

– Então, já que a dondoca não... – comecei, mas fui interrompido pelo barulho da porta se fechando.

– Nicolas. – falou à voz que eu já havia decorado. - Desculpe.

– Ah. Você veio. – falei sarcasticamente virando para olhá-la. – Pensei que não nos daria a honra da sua presença.

– Eu me atrasei sem querer. – falou contraindo o músculo do maxilar.

– Porque eu nem percebi. – falei e observei.

Ela estava completamente diferente de quando a conheci na Kince Joyce. Mais abatida, e parecia ate mais nova sem aquela quantidade excessiva de maquiagem que usava. Pude notar sardas pelo seu rosto e de algum modo os olhos verdes e grandes se destacarem na pele clara. Ela deu um longo suspiro e me encarou com os olhos estáticos. E imediatamente a cena da noite anterior passou em minha mente. Sacudindo a cabeça afastei a lembrança.

– Se junte logo com os outros. E faça o favor de não me atrapalhar. – falei bufando.

Encarei a turma, não era muito grande, dez alunos. Claro que contando com os que faziam e não faziam coisas. Se eu fosse ver os que faziam tudo, seriam no máximo quatro.

Sacudi a cabeça a fim de tirar o cabelo dos olhos e tentei sorrir, mas era a ultima coisa que eu queria.

– Como a Katherine é inexperiente, eu acho que podíamos retomar alguns exercícios antigos pra ela entender a base. – falei – O que vocês acham?

Ninguém discordou. Apenas cochicharam e depois deram de ombros.

– Ok, vocês preferem em duplas ou sozinhas? – perguntei mesmo sabendo o que falariam.

– Dupla. – falou quase toda a turma em uníssono.

– Imaginei. – resmunguei – Dividam-se.

Ouve alguns burburinhos aqui e ali e logo em alguns segundos, depois que todos se calaram e me olharam ao lado de suas respectivas duplas. Milla e Tibério; Carla e Tyson; Lucia e Brunna; Marcus e Tobias; Gabriela e Nicole.

– Espera, não tem ninguém pra fazer dupla com a Katherine? – falei franzindo o cenho.

– Não. – a mesma confirmou ligeiramente assustada.

– Fica com ela Nick. – falou Brunna me olhando – Afinal é ate melhor pra ela aprender ficando perto do professor.

– Mas... – Katherine tentou argumentar – Droga.

– Tanto faz. – resmunguei baixo. - Quero o colar do dragão dez vezes e depois cauda invertida.

Todos se mexeram nas posições que eu esperava. Vi o fogo se formar e me aproximei de Katherine. Não pude evitar descer os olhos sobre seu jeans apertado. Dei um sorriso e falei:

– Pronta?

***

Lembra quando eu disse que o Nicolas seria malvado comigo nesse treinamento? Eu não disse? Ótimo! Pois oficialmente Nicolas não foi apenas mal, ele foi meu carrasco pessoal, cruel e impaciente.

– Chega! – gritei irritada – Desisto. – já era a sexta vez que eu tentava criar o maldito arco de fogo.

– Você só vai parar quando eu mandar. - ele sibilou.

Encarei-o sentindo toda a raiva possível. Ele sustentou meu olhar. Os frios sem se abalar. Respirei fundo e fechei as mãos.

– Tudo bem. - respondi. - Farei novamente.

Tentei relaxar o corpo e observei os outros. Mexerem as mãos em um circulo no ar e da ponta de seus dedos as faíscas saírem em um belo arco de fogo girando uns nos outros. Estiquei a mão e fiz o mesmo: um circulo no ar. Meus dedos formigaram e as chamas surgiram.

Logo um arco começou a se formar. Nicolas assentiu e fez um gesto rápido criando o seu arco que dançou em direção ao meu, mas quando se aproximou algo estranho aconteceu. O meu fogo que antes estava vermelho ficou claro e mais claro ate assumir um tom azulado. O arco alaranjado de Nicolas se entrelaçou no meu arco azul e pequenas faíscas cintilaram caindo sobre o chão. Acho que todos pararam para observar e pude notar ate Nicolas com um olhar curioso. Fiquei espantada demais que baixei as mãos e o arco imediatamente se foi deixando o outro sozinho

– Como fez isso?


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Notas finais do capítulo

Julieth: http://www.polyvore.com/julieth/set?id=128824014



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