A Seleção - A realeza de Illéa escrita por VaB


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Como prometido: TADÃ!!
Outro capítulo :3
Bem, esse tá grandinho e kawaii. Mas não vai ser assim para sempre HEHEHE.
Bem, obrigada a todos que leram e pediram a continuação, vocês são lindos :3
Vou deixá-los com o capítulo e nos vemos nos comentários finais.



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Logo após eu ter segurado um pouco minha irmã no colo e devolvê-la à minha mãe meus pais ficaram conversando um pouco comigo, mas era notório que minha mãe estava se esforçando de mais para ficar acordada. Tendo percebido isso, meu pai colocou minha irmã em seu berço temporário (aqueles que ficam no quarto dos pais nas primeiras semanas de vida do bebê), e me levou para fora do quarto.

–Vamos, sua mãe precisa descansar e nós precisamos tirar essas roupas. Vou te ajudar hoje. - disse beijando o topo da minha cabeça e me guiando pelo corredor.

Eu não falei nada ou se quer fui relutante. Hoje o dia era diferente, era especial, e em um dia especial o palácio fica mais agitado do que de costume. E eu não queria causar confusão.

Assim que eu tomei um banho e me vesti, meu pai se retirou para seu quarto, a fim de se trocar também, e eu estava com a tarde "livre" para fazer o que quiser.

Resolvi ir falar com minha avó mas quando cheguei lá, ela estava no salão das mulheres e eu não podia entrar. Bem, mas com o palácio nessa correria ninguém repararia em um menino de 4 anos entrando em um salão grande, né?

Fui sorrateiramente, como um gato, sem ser percebido. Vovó Amber estava sentada em um sofá, de costas para mim, falando no telefone com alguém e tinha um punhado de revistas a tira colo. Cheguei por trás dele e lhe dei um susto, e depois caímos na gargalhada.

– O que você está fazendo aqui mocinho? Por algum acaso você virou uma mocinha e eu não fiquei sabendo?

– Não!! Eu só não tenho nada para fazer, nem sei o que fazer. Mamãe e papai estão dormindo e cansados, o bebê dorme também, e você está ocupada. E eu não tenho ninguém para brincar. – forcei uma careta emburrada.

– Bem, eu liguei para seus avós para avisar que Sophie nasceu e eles estão vindo para cá. Já avisaram seus tios também, e eles estão a caminho. Acho que já já você terá muitas pessoas para brincar.

–OBA!! O tio Gerard e a minha prima Astra vão vir também? - Eu estava muito exitado com a ideia de chutar umas bolas pelo castelo.

– Creio que sim. Mas nada de bola pelo castelo. Bola só na parte de trás do castelo e, por favor, não mirem novamente nas janelas.

– Mas aquilo foi um acidente vó. A Astra é uma perna de pau que não sabe mirar no gol. A culpa não foi ....

– Ok. Mas tenham cuidado dessa vez.

– Ok.

Subi correndo as escadas, troquei minha roupa social pelas confortáveis de jogar bola. O chato de ser príncipe é que temos sempre que andar engomadinhos e super-bem arrumados para não sermos surpreendidos com visitantes inesperados. De acordo com meu pai “Isso é ruim da sua imagem para com o seu país”, palavras dele e não minhas, mas também não andava de terno e gravata o dia todo. Costumo usar calças, camisas e sapatos sociais, tudo de acordo com uma vestimenta infantil. E nas horas vagas, em que eu estiver praticando algum esporte ou coisa parecida, eu posso desfrutar dos prazeres de andar de camisetas e shorts largos.

Estava me direcionando para os fundos do castelo, com a minha linda bola, quando eu escuto:

– CHRIS!! – era Astra berrando, e veio correndo logo depois.

Astra era 2 anos mais velha do que eu. Ela nasceu quando minha mãe ainda concorria na seleção. Concorria não, arrebentava na seleção. Meu pai sempre diz que ela já o havia ganhado desde o momento em que pôs seus olhos nela, e ela, cabeça dura, não enxergava que ele era o homem perfeito para ela. Eu sempre achei a história dos dois muito linda, levando em consideração quem o meu avô é. Eles devem ter passado uns maus bocados.

– Olá Astra. Oi Tia Kenna, oi tio James.

– Você vai jogar bola?! Posso também?! Vou fazer muitos gols!! Posso ser do seu time?! Você sabe que eu sou muito boa e ....

– Astra, primeiro nós vamos conhecer sua prima e falar com seus tios e depois, repito, somente depois vocês vão poder brincar. Que coisa feia, parece até uma sem educação!! – disse tia Kenna em um tom severo.

– Vem Astra, vamos ver quem vai chegar primeiro!! – pra quebrar um pouco a tensão, eu sai correndo em disparada e ela logo atrás de mim.

Em poucos minutos chegamos ao quarto do rei e da rainha, e nem sequer sinal de Kenna ou James. Nós éramos bons nisso.

– A gente bate na porta primeiro? Ou já entra? – perguntou Astra.

– É melhor bater. – lembro-me de uma vez que eu entrei no escritório onde meu pai e meu avô estavam e levei a maior bronca do mundo do meu avô. E vi que se eu não saísse de lá correndo não iria sair ileso.

– Quem é?

– Sou eu papai.

– E Astra também. – Ela acrescentou dando pulinhos e gritinhos.

Meu pai abriu a porta do quarto e nos deu passagem.

– Vou lá acompanhar seus tios já que você não teve a paciência de espera-los.

Mamãe ficou rindo e eu e Astra estávamos em uma disputa para ver quem chegava lá primeiro e subimos na cama pulando e fazendo o maior estardalhaço, mas Sophie não estava na cama e sim no berço.

Minha mãe abriu os braços para abraçar Astra, e lhe dar um beijo e falaram algumas coisas que eu não pude ouvir. Já estava descendo da cama e indo ver o berço e lá estava ela, no alto e eu não dava altura para vê-la. Que droga, por que eu tinha que ser tão pequeno?!

– Christian, senta aqui meu amor. Eu pego ela no berço e levo até você. – disse mamãe entre risinhos.

– Tá. – subi na cama e sentei do lado da Astra, apoiados na cabeceira.

Mamãe pegou Sophie do berço e, eu acho que ela acordou ou ameaçou a acordar, começou a balançar.

Nessa mesma hora meu pai chegou com meus tios e Kenna, que já não conseguia segurar mais a excitação tanto quanto Astra, saiu correndo para abraçar minha mãe e falar um monte de bobagens:

– Ah que linda Meri! Tem seus cabelos e o rosto do Maxon. Que linda!!! Posso segurar um pouquinho?

– EU PRIMEIRO, EU PRIMEIRO!! – Astra já estava gritando e pulando na cama.

Nessa hora a Sophie começou a chorar. Acho que ela não gostou da Astra gritando.

– Ela deve estar com fome. – disse meu pai chegando perto da minha mãe.

– É provável.

– Então eu acho que seria melhor eu me retirar – disse James.

– Eu acho melhor todos sairmos um pouco. – disse Kenna.

– Mas eu quero ver a minha prima. – protestou Astra.

– Eu quero ficar mamãe. – completei.

– Deixe as crianças Kenna. Vão se instalar e desfazer as malas, e depois voltem aqui.

– Tudo bem. Já já estaremos de volta. E mamãe está a caminho. É melhor guardar energia e aproveitar bastante sua neném antes da chegada triunfal da senhora Singer.

– É eu sei.

Sophie já estava estourando meus ouvidos com todo aquele choro.

Já tinham lhe dado um banho e a colocado em um macacão azul claro com bolinhas brancas e um lacinho minúsculo azul também. Mamãe já havia tomado banho e se arrumado, dentro do possível. Ela estava com uma camisola bonita. Acho que ela já sabia que a família não esperaria nem um dia para vir conhecer a princesa, e estava certa.

Minha mãe abaixou uma alça da camisola e quando passou para o sutiã eu virei o rosto. Não queria ver isso. Meu pai deu um sorriso sutil, e se sentou na cama ao lado da minha mãe. Assim que Sophie parou de chorar eu olhei: ela estava mamando, meu pai estava sentado atrás da minha mãe (em uma posição que se mostrava protetor), Astra olhava encantada e petrificada para Sophie, e eu não pude fazer nada se não o mesmo. Então escutei passos muito apressados nas escadas e o barulho do alarme tocando.

Oh, não!! Essa não!!


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Notas finais do capítulo

Gente, e aí? Gostaram? Por favor deixem seus comentários seus lindjos. Me inspirem mais XD
Sei que fui um pouco relapsa e tals, mas estou aqui me redmindo



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