Manual da Família Weasley escrita por The Corsarian


Capítulo 31
Nos bastidores-A Família Só Cresce-Um é Pouco, Dois é Bom, Três é Demais-Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Oee!! o//
Gente, desculpa eu não estar respondendo os comentários eu estou meio ocupada, e na maioria das vezes eu estou pelo celular, e eu não consigo escrever direito no cel, masok.
Agora, tratando sobre outra questão, eu não sei quando vou começar a postar aquela fic separada que eu falei, mas acho que ainda vai demorar um pouco.
Enfim, vou parar de escrever e deixar vocês lerem!
Enjoy ;)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/479639/chapter/31

Scorpius' POV

Fiquei ali pelo que pareceu um século, apenas sentado, olhando as pessoas chegarem. Primeiro o Sr. e a Sra. Weasley, que chegaram descabelados, gritando pela filha (Sra. Weasley socou uma enfermeira, mas acho que isso não se encaixa muito no contexto do momento), Nicky continuava espiando pela fechadura, e é óbvio que foi chutada novamente pelo Sr. e a Sra. Weasley.

Depois veio Hugo, com a camisa colocada ao contrário, uma saia e um dos pares do tênis em um dos pés, e no outro um chinelo. Seu cabelo estava muito bagunçado. Ele estava gritando algo estranho, que eu não entendi porque ele estava com uma escova de dentes na boca.

Depois veio Lily, usando a blusa de um modo estranho. Ela tinha colocado a cabeça no buraco da manga de algum jeito, e agora ela estava desesperadamente tentando tirar a cabeça dali. Ela usava uma calça masculina grande demais para ela, e estava com uma meia num pé e uma sapatilha no outro.

– Onde está ela?? CADÊ A ROOOOOOSEE?!?!? - Gritou Lily, correndo em círculos, tendo um surto nervoso.

Uma enfermeira brava chegou e nos olhou feio.

– Parem de gritar! Temos pacientes dormindo! - Ela disse firme. Lily olhou para ela com uma cara de maníaca, e assim que a enfermeira se virou, Lily pulou em cima dela como um macaco ruivo furioso.

– CADÊ A ROOOOOOOOSEEE!??!! - Ela perguntou/berrou puxando os cabelos da enfermeira, que quase teve um ataque de susto.

A enfermeira começou a bater em Lily, gritando desesperada.

– TIRE ISSO DE MIM!!! SAIA DE CIMA DE MIM GAROTA LOUCA!!!! AAAAAAAAHH!!!

Bocejei e me estiquei no sofá. Acontecimentos assim não me impressionavam. Enquanto as duas gritavam a um canto, Sr. e Sra. Weasley brigavam.

– COMO ASSIM VOCÊ ESTÁ BRAVO!!

EU TENHO O DIREITO DE ESTAR!! ELA INTERROMPEU MEU SAGRADO SONO!!

ELA ESTÁ TENDO UM FILHO!! O SEU NETO, RONALD BILLIUS WEASLEY!!

– E QUEM DISSE QUE EU PRECISO ACORDAR POR CAUSA DISSO??

Então os dois começaram a se bater no chão do St. Mungus, um puxando os cabelos do outro, enquanto Hugo tentava acalmar as coisas, todas, ou seja, ao mesmo tempo em que ele tentava tirar Lily de cima da enfermeira, ele estava apartando uma briga.

Nicky andou até mim, e se sentou ao meu lado, acariciando o quadril, que devia estar doído depois de ela cair no chão duas vezes.

– Será que somos os únicos civilizados aqui? - Ela indagou.

– Quem disse que somos civilizados? - Retruco, erguendo uma sobrancelha.

Ela soltou uma risadinha.

Depois de um tempo Sr. e Sra. Potter chegaram, acompanhados de James e Alvo. Todos estavam bocejando, ainda de pijamas e cabelos bagunçados. Todos andaram até o sofá e se deitaram, meio amontoados por cima de mim e Nicky.

– Quando o bebê nascer nos acorde... - Murmurou Harry Potter, antes de desmaiar de sono.

– CADÊ A ROOOOSEEEE!??!!?!??!?!?! - Implorou Lily, com seus gritos como se fosse música de fundo.

– EU NÃO SEEEEII!!! - Ouvia-se o choro da enfermeira ao responder.

Bocejei novamente. Ali estava meio entediante, sempre com as mesmas histórias e gente gritando e chorando, sono, brigas, e gente louca. Nada de novidade para animar o dia.

Foi quando o resto das pessoas chegaram. Isso inclui Luna, Roxanne, Fred, Jorge, Angelina, Percy, Lorcan, Lysander, Fleur, Gui, Carlinhos, Audrey, mamãe, papai, Louis, Victoire, Teddy, Molly, Maree e Lucy.

Todos esses se sentaram no chão e meio que dormiram, menos Fred, Roxanne e Maree, que ficaram bastante animados e ficavam conversando, falando coisas sobre Rose e essas coisas. Percebi então que Nicky ficava olhando apreensiva para Alvo, que fingia dormir, mas não conseguia me enganar. Ele ronca muito.

– O que aconteceu? - Perguntei baixinho, assustando Dominique. Ela me olhou assustada.

– Nada - Respondeu nervosa, lançando um olhar para Alvo.

– Nada? - Rebati, levantando uma sobrancelha. Ela suspirou.

– Não posso dizer agora... Rose te conta depois - Murmurou Nicky, olhando apreensiva para a própria barriga. Será que ela estava engordando?

Dei de ombros e voltei a observar a sala de espera, que mais parecia um daqueles abrigos para sem-teto, com tanta gente dormindo mesmo com a gritaria de Lily, Hugo e o Sr. e a Sra. Weasley.

Foi quando de repente o curandeiro saiu da sala de parto. Imediatamente me levantei, deixando James e Alvo acidentalmente caírem no chão. Nicky fez o mesmo, derrubando o Sr. e a Sra. Potter.

O curandeiro abriu a boca para falar alguma coisa, mas deixou a boca aberta mesmo ao ver no que a sala de espera tinha se transformado.

O Sr. e Sra. Weasley ainda brigavam, jogados no chão, se socando, arranhando, e puxando, coisas assim. Lily ainda estava em cima da enfermeira, gritando como uma psicopata, enquanto a enfermeira se encolhia num canto, chorando assustada. Hugo corria de um lado para o outro, fazendo a saia esvoaçar e revelar sua cueca. Fred, Roxanne e Maree conversavam animadamente, como se nada estivesse acontecendo. E ainda tinha a quantidade de pessoas dormindo no chão. Aquilo estava o caos.

– Rose está bem? O bebê? Como foi o parto? Ela está acordada? Posso falar com ela? - Despejei perguntas sobre o curandeiro, ao mesmo tempo que Nicky o fazia.

– Cadê minha amiga? Ela está bem? Ainda está drogada? Foram quantos bebês? É menino, menina, meninos, meninas ou casal? Trigêmeos talvez? Os bebês estão bem?

– Acalmem-se! - Exclamou o curandeiro com firmeza. Nos calamos na hora. - A Sra. Malfoy está em perfeito estado, assim como os bebês. Ela teve três ao todo. Três lindos garotinhos, muito fortes e saudáveis. A Sra. Malfoy encontra-se acordada no momento, admirando seus filhos. Somente seu marido pode entrar no momento.

Sorri. Três garotos! Espera, isso significa mais duas crianças para cuidar... Isso vai dar trabalho, mas mesmo assim: três garotos!

– Eu entro, eu sou o marido dela! - Digo estufando o peito com orgulho.

– E quem são os outros? - Perguntou o curandeiro assustado.

– Família e amigos! - Respondo com um sorriso. O curandeiro arregalou os olhos e então se virou, murmurando baixinho, como se seu não fosse escutar:

– Loucos... São um bando de loucos...

Acompanhei o curandeiro até a sala de parto, com Nicky protestando atrás, ela estava quase batendo no curandeiro. Entrei no quarto e tive o que eu acho que era a visão mais linda da minha vida.

Rose estava deitada na maca, com uma camisola feia, o cabelo bagunçado, alguns dos fios ruivos colados a testa pelo suor. Mas em seu rosto estava o sorriso mais lindo de todos. Em seus braços ela apoiava, com dificuldade, três lindos bebês que mexiam as mãozinhas frágeis e faziam sons estranhos com a boca.

Abri um enorme sorriso e andei até Rose. Agachei ao seu lado na maca.

– Oi - Sussurro. Ela olhou para mim e sorriu cansada, mas mais feliz do que nunca esteve na vida.

– Olá - Ela me respondeu. - Eles não são lindos?

– Quais serão seus nomes? - Digo baixinho olhando para ela. Rose arregalou os olhos.

– Mas combinamos que se fossem meninos você... - Interrompi-a antes de ela terminar.

– Escolha - Pedi. Ela sorriu.

– Harry, Jeremy e... - Ela me olhou na expectativa.

– Finn - Concluo. Ela sorri.

– Harry, Jeremy e Finn parecem ser os nomes perfeitos - Ela simplesmente diz. Assenti, agora encarando os bebês.

Rose percebeu e sorriu na minha direção.

– Pegue um deles. Eles são simplesmente perfeitos - Ela pediu. Sorri e peguei um dos embrulhos azuis em meus braços.

– Hey, garotão... Bem-vindo ao mundo, Finn - Falei para meu filho. Ele fez um barulho estranho com a boca, e abriu os olhos. Sorri ao notar que eram azul acinzentados, assim como os meus.

Passei a mão pela cabecinha frágil dele, analisando os poucos fios ruivos. Talvez eu nunca tinha estado tão feliz em minha vida. Analisei seu rosto delicado, enquanto ele esticava as mãozinhas para mim, tentando tocar meu rosto. Eu o deixei fazê-lo, sentindo a maciez de sua pele em minha bochecha, boca, nariz.

Então a sala foi invadida por uma família louca. Antes de eles entrarem eu ouvi a voz do curandeiro:

– VOCÊS NÃO PODE ENT.... HMMMMMMMPFT (Esse foi o som do curandeiro sendo atropelado por toda a família Weasley, Potter e Malfoy)

Foi então que minha atenção para os bebês acabou, e eu deixei eles tratarem meus filhos com carinhos e presentes.

Ouvi gente gritando, presentes sendo arremessados, balões sendo amarrados a cama, gente chorando, e toda a atenção sendo dirigida para aquela maca. Antes que eu fosse atingido por um sapato de bebê voador, me sentei na poltrona de couro perto da maca, e fiquei ali, observando o monte de gente ali, brigando para poder pegar meus filhos no colo.

Vi o curandeiro sair correndo, vi gente brigando, vi sangue escorrendo do nariz do Sr. Weasley, mas eu não conseguia deixar de estar feliz.

Aquele era o melhor dia de todos.

Rose's POV

Eu estava sendo atacada por um bando de canibais loucos por carne fresca de bebê. Mas eu não estava preocupada. Nicky por exemplo, tinha batido no próprio pai para pegar Jeremy nos braços, mas assim que o teve ali, aconchegado em seus braços, ninguém a tocou, e ela simplesmente se encantou, um brilho em seus olhos indicava que ela estava amando aquilo.

– Nicky - Chamei. Ela me olhou cheia de expectativa. - Quero que você seja a madrinha dele.

Ela abriu um sorriso e então olhou para o bebê.

– Ouviu isso, Jerry?? Ouviu? Eu sou sua madrinha! - Então ela gargalhou e se afastou dos outros com Jeremy nos braços.

Olhei para Alvo, que brincava com Harry no colo de Tia Gina.

– Al - Chamei. Ele me olhou. Ele parecia encantado. - Seja padrinho de Harry.

Ele sorriu e olhou Tio Harry.

– Viu pai?! Eu sou padrinho! - Então olhou para Harry, meu bebê. - Isso mesmo, seu padrinho, cara!

Aquilo era legal. Escolher madrinha e padrinho. Porque a próxima foi Lily, que brincava com Finn em seu colo, com Hugo ao seu lado cutucava o meu filho com os dedos. Os dois riam, assim como Finn.

– Lil's? - Digo. Ela levantou os olhos para mim, e antes de eu falar alguma coisa ela disse:

– Ser madrinha do Finn?? Como dizer não!? - Então ela encara o bebê. - Finn, eu sou sua madrinha! Me ame!

Eu ri e então olhei em volta, todos mimando meus bebês, minha mãe ali do meu lado, chorando e me abraçando. Aquilo era ótimo, aquela atenção, aquela sensação. Nove meses comendo feito uma elefanta e ficado gorda feito uma elefanta, até que tinham valido a pena. Eu sorri, um sorriso simples e sem motivo aparente, mas o mais sincero que eu poderia dar.

Estava tudo doendo, e eu estava morrendo de cansaço, mas eu estava feliz.

Olhei para Scorpius, que sorria na minha direção. Estiquei o braço para ele, e ele se levantou, andando na minha direção. Fiz um biquinho que sem hesitar ele beijou.

– Eu te amo - Murmurei. Eu não me lembrava de ter dito aquilo alguma vez para Scorp, mas era verdade, a pura e simples verdade. Ele sorriu.

– Eu também - Então ele me beijou profundamente.

Definitivamente esse é o melhor dia da minha vida.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram? Odiaram? Faltou alguma coisa? Erros de português? Diga nos comentários o que achou :3