A Bela e a Fera escrita por Natfrança


Capítulo 53
Fim


Notas iniciais do capítulo

ULTIMO CAPÍTULO, ESTOU FELIZ PORÉM CHOROSA, TENHO UM APEGO MUITO GRANDE POR ESSA HISTORIA, ESPERO QUE GOSTEM E COMPARTILHEM E DIVULGUEM.

lembrem-SE NUNCA PAREM DE COMENTAR



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Foi a pior semana da minha vida, no hospital mas cercada de policiais, sem nenhuma notícia certa, ele estava na beira da morte e eu só queria sumir, queria me diminuir e ficar do tamanho de uma célula até já não pudesse ser vista a olho nu. Nunca tinha sentido isso, essa ligação que eu sentia com ele, nunca tinha me permitido amar desse jeito, tinha medo, de ser pisada, mas eu sabia que Olliver nunca pisaria em mim, sei que ele não faria isso comigo, não de proposito, eu sei que isso amor, amor de verdade tem reflexo, menos que isso não é amor.

Sentada no corredor, com alguns policias, eu estava quase caindo de exaustão, as noites mal dormidas faziam efeito em meu corpo, senti meu coração quase parar ao ouvir um alarme, me atentei e sentei direito na cadeira vendo algumas enfermeiras entrarem no quarto de Ollie, logo uma delas saiu, e me levantei

— O que aconteceu? - Perguntei aflita.

— Desculpe mas ainda não posso informar, preciso chamar o médico. - Ela disse me olhando nos olhos, senti meu corpo desligar e tudo ficar escuro.

Acordei, senti-me acordada, mas meus olhos ainda pesavam, ouvi a porta se abrir, tentei abri os olhos depois de algum esforço olhei para a luz que se encontrava em cima de mim, senti alguma gelada pousar na palma de minhas mãos, mas eu ainda estava cansada, ainda não tinha tido tempo para me curar de minhas feridas, fechei os meus olhos e me deixei descansar. Acordei no que pensava ser alguns dias depois, mas após conversar com as enfermeiras descobri que não foram nem dois dias, tentei levantar, abri minha mão mas algo escorregou neda e caiu no chão, sentei na cama procurando o que havia derrubado, a enfermeira se abaixou e pegou, era um anel de noivado, me coração se acendeu.

— Eu posso dar uma volta?

— Claro minha querida.- Ela me ajudou a colocar outras roupas do hospital e ainda recebia soro nas veias.

Andei pelo corredor reconhecendo a área, estava um nível abaixo do quarto de Olliver, eu só conseguia torcer para Olliver está bem, peguei o elevador e fui andando a passos lentos, eu tinha a esperança de ver Olliver sentado sorrindo me esperando. Quando entrei no quarto ele estava vazio, andei ao redor procurando algum sinal dele e não o encontrei, senti lágrimas descendo, sai do quarto triste, parei na entrada do quarto fechando a porta encostei-me na parede encaixei os anel em meus dedos e me abracei sentindo-me perdida, mas levantei os olhos e vi uma janela e de costas pra mim vi um homem sentado em um banco tive certeza que era Ollie, seus cabelos loiros agora estavam bem mais curtos, mas eu o reconheceria em qualquer lugar,fui andando rápido mas cessei os passos, ao vê-lo concentrado na vista.

— Eu te amo. - Ele falou sem olhar para trás.

— Como sabia que eu estava aqui? -Perguntei sentando-me ao seu lado, voltando meus olhos para a cidade, e ele riu.

— Reconheceria a sua presença em qualquer lugar.

—Eu te amo. - Falei, e ele sorriu encostei rosto no dele enquanto ele ainda olhava pela janela, depositei um beijo em seu pescoço e depositei meu rosto em sei ombro, sentindo seu cheiro amadeirado, ainda era o mesmo cheiro, ele sorriu.

— Eu sabia que toda essa história iria acabar em desastre, mas esse é um desastre tão bom. 

Com essa fala me ajeitei no banco e lembrei-me de perguntar.

— Cade os policiais?

— Meu pai. - ele respondeu.

— Seu pai?

— Ele assumiu a culpa, de tudo, do tráfico, das mortes, e eu achava que ele não se importava comigo.

— Ele é seu pai, te ama de alguma forma.

— E meus irmãos?

— Estão no apartamento do nosso advogado.

— Eu fiquei com sequelas. - Ollie disse após algum tempo de silêncio.

Olhei, procurei, mas não encontrei, até ollie pegar uma das minhas mãos e deposita-las sobre sei joelho, que estava mais duro do que o habitual, estava enfaixado, puxei com cuidado o cobertor que cobria suas pernas e vi que suas direita estava pela metade.

— Como?

— Um dos tiros da policia rasgou os tendões, perdi muito sangue depois de dois dias tive problemas, foi amputada.

— Eu sinto muito.

— Não eu sinto muito por não ser inteiro pra você, eu tinha o sonho de casar com você sabe. - Ele comentou desviando o olhar pela janela, com um pequeno sorriso.

— Acho bom você não ter desistido, porque esse anel é exatamente do tamanho certo. - Comentei mostrando minha mão.

— Hey eu deveria colocar esse anel em seu dedo.

— Então porque largou lá na minha mão.

— estava triste, queria te dar alguma coisa. - Dei um tapa de leve em sua cabeça.

— Me desse um sinal que você estava vivo idiota.

— Ai, eu dei, coloquei o anel na sua mão. - Abri o sorriso, e tirei o anel de meu dedo e entreguei pra ele.

— Agora você pode por. - Disse esticando as mãos.

— A então levanta.

— Porque?

— Não sei se você percebeu, mas não posso ficar de joelhos na sua frente. - Ele resmungou, e eu levantei rindo, mas minha risada parou ao encara-lo nos olhos.

— Isabella, eu achava que você era minha, mas a verdade é que desde a primeira vez que te vi, eu me perdi, eu já não era mais meu dono, eu já era seu, e agora com toda humildade, peço que você aceite a ser minha, você aceita passar comigo o resto da bagunça que é minha vida? - Meu oração parou, e eu sorri.

— Sim, e só pra constar, eu já sou sua faz muito tempo. - Respondi vendo-o colocar o anel em meu dedo, aquele era meu canto feliz, não tínhamos plateia, nem ninguém olhando, só fomos felizes.

Quatro anos depois:

— Que lindo amiga. - Lola falou, eu ainda olhava para água, pude ver seu reflexo, me virei de frente pra ela.

— Então foi assim que tudo aconteceu, e agora estamos morando aqui em Nova Iorque. - Respondi.

— Cade eles Bella?

— Estão atrasados como sempre Lola, mas eu estou muito feliz que tenha voltado pra cá.

— É temporário, o FBI precisa de mim pra um caso.- Ela respondeu e logo eu soube, não precisava de perguntas, ficamos em um silencio constrangedor, fazia anos que não via Lola ela estava diferente, todos estávamos. Logo senti algo se agarrar a minha perna.

— Mãe. - Abaixei e vi minha pequena Alice, ela tinha ido dar uma volta com o pai mas estava cheio de sorvete na roupa, olhei para trás e vi Olliver parado sorrindo de braços cruzados.

— Gostou? - ele perguntou.

— Eu falei pra não dar sorvete pra ele, nós vamos almoçar agora.

— Desculpa Bella.

— Essa é a Lola.- Apresentei os dois, Olliver apertou sua mão.

— Seja bem-vinda de novo a Nova Iorque. - Ele disse.

— Obrigada.

Olhei para a Pequena Alice e disse.

— Essa é a tia Lola

— Olá tia Lola.

— Olá Alice.

— Vamos andando até o restaurante. - Olliver falou e o seguimos.

— Alice sabia que tia Lola é policial? - Alice ia fazer quatro anos mas era muito esperta. logo e parou e esperou Lola se aproximar, Olliver segurou minhas mãos e fomos na frente olhei para trás vendo Alice de mãos dadas com Lola.

— É verdade que você é da policia?

— Sim.

— Meu pai já levou um tiro de um policial sabia? .- Lola riu, eu gargalhei e Olliver fez uma careta engraçada.

E esse é o fim da historia que conto pra vocês, mas pra mim eu sei que é só o começo.


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