A Bela e a Fera escrita por Natfrança


Capítulo 38
Capítulo 38


Notas iniciais do capítulo

Demorei mas voltei, já peço perdão pela demora eu fiquei em recuperação e na minha cidade só terminamos a recuperação semana passada, mas espero que vocês entendam, e que vocês gostem desse capítulo. E LEMBREM-SE NUNCA PAREM DE COMENTAR.



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Naquela noite, eu nãos desci para jantar, eu me recusava a me sentar a mesa com Liam, quando a noite já se fazia presente do lado de fora, eu desci as escadas, não havia mais barulho, nem som alto de conversa, só consegui ouvir algumas vozes vindas da sala, parei de caminhar e me escondi próximo ao batente.

— Daqui a dois dias ele não vai ter escapatória, meus homens estão trabalhando em maneiras de embosca-lo. - era a voz de Liam.

— Como você pretende fazer uma emboscada e Los Angeles? - Meu pai perguntou.

— Daqui a dois dia, haverá um jantar de negócios com o alto escalão, ele tem que ir representar o pai. - A o ouvir isso meu coração começou a bater em um ritmo frenético , eu sabia exatamente sobre quem eles falavam, com toda certeza Olliver era o alvo. Demorei dois minutos para controlar minha respiração, para que ninguém me pegasse espiando, depois passei pela porta a caminho da cozinha com o comportamento mais natural que consegui, fazendo com que as conversas parassem, cheguei na cozinha peguei uma caixa de cereais e a garrafa de leite um pote e uma colher, e voltei para sala carregando tudo.

Passei pelo corredor, e sentei nas escadas,  torcendo para que ninguém reparasse que não foi feito mas nenhum barulho, mas minha preocupação, porque o universo parecia estar ao meu favo, pois uma rajada de vento soprou do meu quarto batendo a porta, e só depois do barulho as conversas voltaram.

— Será que esse seu plano vai dar certo, talvez nós só devêssemos explodir a casa daquele desgraçado. - Arregalei meus olhos, pois quem falava assim era meu pai.

— A ultima vez que você Agiu por impulso, sua filha foi parar na casa dele. - Liam falou impaciente.

— E a ultima vez que você fez um plano, não deu certo, sabe incriminar uma pessoa que não se lembra de nada não é uma atitude esperta

— Talvez ter matado aquelas pessoas para incrimina-lo não tenha dado certo, ele continua livre, e a policia de alguns estados retiraram as acusações contra ele, mas quem se importa, ele sempre foi mole, ficou devastado com a possibilidade de ser assassino. - Ouvi a voz de escárnio de Liam e a risada do meu pai.

— Os apagões dele não são nada mais do que medo misturado com bebida. - Meu pai comentou, levei as mãos á boca para conter a surpresa, sim agora tudo fazia sentido, Olliver sofria de estresse pós traumático,  e sempre que bebia ficava alterado, seria fácil faze-lo acreditar que matou aquelas pessoas, mas Liam não esperava que ele investigasse para saber se era verdade, por isso não deu certo, ele se escondeu e está conseguindo provar sua inocência.

Droga foi o Liam que matou todas aquelas pessoas, eu precisava ver Olliver, eu precisava contar pra ele.

— E como você vai mante-la longe de tudo?

— Amanha eu vou leva-los para acampar, assim ela não vai ter como avisar Olliver de nossas movimentações, e eu vou poder passar um tempo com a minha filhinha. -Meu corpo congelou, me levantei rapidamente pequei minhas coisas e entrei no meu quarto o mais silenciosa que pude.

 Eu não iria com aquele homem para lugar nenhum, pequei minha mochila e joguei o máximo de roupas que pude, se há alguns meses atrás eu conversasse com aquela Bella que tinha sido levada a força para a casa de um desconhecido, e contasse para essa meninas insegura que só queria fugir, que eu estava voltando para lá, ela com toda certeza não acreditaria. Com tudo arrumado calcei minhas botas de cano curto preta, eu estava usando uma calça jeans velha e vestia uma camiseta larga preta, estava saindo do quarto, mas vi os livros em minha mesa de canto fui e segurei-os nos braços, fechei a porta pronta para ir embora outra vez, mas logo minha mente me impediu de partir.

Eu Olhei para o quarto dos meninos, eu não iria embora como da primeira vez, sem me despedir. Me dirigi ate a porta e dei duas batidas, ouvindo um Entra vindo de Jonny, entrei rapidamente com a mochila nas costas livros nos braços.

— Isabella, porque você . -Jonny parou  no meio da pergunta, e seus olhos se encheram de entendimento. - Nem pensar. - Jonny que estava co um livro nas mãos o largou, e se arrumou na cama.

— Eu preciso . - Falei suplicante, olhei para Jensen que se levantou e foi para o banheiro.

— Jensen, por favor, sai do banheiro. - Implorei batendo na porta, mas recebi silêncio em troca.

— O que você queria que ele fizesse, ele é só uma criança, ele precisa da irmã mais velha.

— Você vai ser o irmão mais velho agora. - Falei sentando em sua cama, já deixando algumas lágrimas escaparem de meus olhos, e logo ele já limpava lágrimas de seu próprio rosto.

— Eu não consigo, eu não posso. - Ele disse desesperado.

— Você pode, eu nunca duvidei disso. - Ouvi o barulho da porta ser destrancado, e vi meu irmão mais novo sair, apesar de ter só nove anos, seu rosto sério mostrava certa sabedoria que eu sabia que só veria nele.

— Seu lugar é lá? - Jensen me pergunta, e me causa surpresa, ele está encostado no batente da porta com a lata de algodão na mão.

— Sim.  - Falo com o máximo de certeza que posso, considerando que estou prestes a fazer uma loucura.

— Toma. - Jensen vem e me entrega a lata.

— O que?

— Leva e só abre na rodoviária. - Obediente coloquei em minha mochila, e recebi um abraço forte dele. Eu olhei para Jonny que ainda atordoado, tira a corrente que está em seu pescoço, pega minha mão e deposita a corrente, pego a plaquinha leio a frase que mais ouvi durante a a minha infância, "  Que a imaginação seja seu refugio, quando a realidade te cansar" , minha lágrimas agora rolavam sem parar, minha sempre dizia isso para mim, ela costumava dizer que eu podia ser qualquer coisa, que eu podia fazer qualquer coisa, abracei meu dois irmão e depois depositei a plaquinha em meu pescoço.

Sai do quarto em silêncio, prometendo silenciosamente a mim mesma que voltaria para buscar os dois, entrei novamente em meu quarto e olhei para a janela, assegurando que Liam não estava com escolta nenhuma, foi o que pensei quando o vi relaxado sentado no sofá da sala, a acertei, não havia sinal de outros carros, e não havia moimento suspeito em frente a casa. Respirei fundo, tomando a decisão que eu sabia que não poderia ser desfeita, desci devagar as escadas e antes de abri a posta vi a jaqueta de meu pai pendurada, peguei a carteira e tirei os duzentos dólares que a preenchiam, não deixei nenhum Cent para ele, ele não merecia essa consideração, ele não era meu pai, não era o homem que foi. 

Sai rapidamente da casa com medo de ser vista, e andei até o ponto de ônibus mais perto. Peguei o ônibus que ia na direção da rodoviária, desci e logo estava no comprando minha passagem, teria que esperar meia hora até o ônibus chegar, peguei  a lata de algodão que estava na minha mochila, eu não havia entendido por que meu irmão me entregou  aquilo, ate abri-la. Lá havia uma pequena quantia em dinheiro, sorri a ver que ele me deu suas economias, logo depois tirei da lata um canivete, o que me deixou desconfiada, e logo depois encontrei uma foto de família, da nosso família. estávamos todos felizes, enxuguei as ultimas lágrimas que derramaria pela dor que sentia. 

Decidia subi no ônibus e não olhei para trás, eu já havia tomado minha decisão, e sabia que não voltaria para trás, agora eu olharia para o futuro, em para tudo o que viria pela frente


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Notas finais do capítulo

Foi isso, e eu prometo que dessa vez não demoro para voltar.



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