The Battlefield - O Campo de Batalha escrita por Jessyhmary


Capítulo 12
Capítulo 11 - Quando a Música Não Agrada


Notas iniciais do capítulo

São 4h da manhã, mas eu estou arriscando minha internet pra vocês
lerem mais um capítulo. hehehe ^^

#BoaLeitura



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Ela sorriu. Foi um sorriso diferente, dessa vez. Era algo quase doce. Algo que estava guardado em algum lugar dentro dela, mas que começava a perfurar a bolha blindada que usou para encobrir-se por tanto tempo. Melinda realmente estava mudando. Não imaginava que perderia o controle assim tão facilmente sobre as coisas ou que agiria pela emoção em algumas situações, mas assim o fizera. Para proteger aqueles que ela aprendeu a amar naquele avião e quem sabe até diminuir os gritos de dor que ecoavam na sua cabeça, numa melódica e triste sinfonia que ela preferia que nunca tivesse sido orquestrada.

Depois de ouvir tantas histórias lendárias sobre a Cavalaria, os pensamentos de Ward ficaram embaçados sobre o que realmente teria acontecido em Bahrein que fez com que ela parecesse tão fria, quando na verdade daria a sua vida pela equipe, mais do que por ser o seu dever como combatente, mas por isso ser o real motivo dela ter aceitado pilotar aquele avião. Óbvio que ela não contava com isso quando aceitou a contragosto essa missão. Mas de repente, um objeto de origem desconhecida embarca no espetáculo mais louco da terra e muda os planos e o foco dela, trazendo a tona todos os seus piores medos e os afastando ao mesmo tempo. Skye refletia o que ela havia perdido naquele campo de batalha. Refletia o seu próprio reflexo antes de tudo aquilo acontecer. May se via desafiada dia após dia a lutar contra todos esses gritos em sua cabeça e sua equipe aos poucos conseguia diminuir o volume dessa música tão incômoda aos ouvidos de May.

Ela voltou os olhos ao infinito, deixando Ward livre pra pensar o quisesse, o que não estava dando certo, pois ele estava mais confuso do que quando entrou naquela cabine. Ele simplesmente não podia se dar ao luxo de escolher no que pensar. Em vez disso, ele simplesmente assistia May concentrada em cada bipe que o avião fazia, operando silenciosamente e ao contrário do que ele pensava, ela estava parcialmente desconcentrada.

– Onde você aprendeu a pilotar? – Decidiu partir para algo mais particular.

– Meu pai era da aeronáutica. – Ela respondeu como se não desse muita importância.

– E o meu era fuzileiro. – Ele confessou, deixando escapar um sorriso.

Ward não sabia nada sobre ela. Só agora ele havia percebido. Nada sobre a vida pessoal. Tirando a parte básica que ele leu nos arquivos dela, não havia muito que ele pudesse afirmar com clareza e isso começava a ser um incômodo para ele. Ele queria conhece-la melhor, não entendia porque, mas algo dentro dele precisava desvendar o seu passado.

– Onde aprendeu a lutar? – Ele persistia em conversar.

– No mesmo lugar que você. – Ela tentava escapar.

– Não, digo... Antes da S.H.I.E.L.D...

– May, Ward? – Colson interrompera a conversa dos dois – Recebemos novas coordenadas da Central. Redirecione a aeronave. Vocês dois compareçam à sala de reuniões o mais rápido possível.

– Coordenadas recebidas. S.H.I.E.L.D. 616, mudança de rota autorizada.

Após deixar tudo nos conformes, os dois esqueceram o assunto e desceram imediatamente até a sala, onde encontraram o chefe numa expressão tensa, Skye largada na cadeira futricando o celular – Provavelmente tramando alguma coisa – e Fitz-Simmons configurando as saídas de áudio para iniciar a teleconferência com a Central.

– Essa é uma reunião de agentes nível 7 então, apenas May e Ward participarão. – Colson informava a todos – Vocês dois fiquem de olho nos arquivos que entreguei e Skye, este é o seu trabalho. – Ele estendia-lhe a mão, entregando um enorme ficheiro com documentos. – Preciso que preencha e assine esses documentos. Tenho que acelerar o seu processo de admissão. Você sabe como funciona.

– Sei, sei... – Ela revirava os olhos – Você e a agente Hand me darão um enorme sermão antes de qualquer outra coisa, eu já estou me preparando psicologicamente para isso...

– Skye... – Ele ia começar o seu sermão mais cedo.

– Okay. – A garota sorriu para ele, grata – Obrigada A.C. Por tudo. Você sabe que eu realmente quero isso.

– Senhor, a teleconferência. Estamos prontos para entrar no ar. – May comunicava.

– Aguardem aqui fora. Cada um tem o seu trabalho.

– Sim, senhor. – Fitz-Simmons responderam em uníssono.

A S.H.I.E.L.D. reabriu um antigo caso. Tudo indicava que a Central havia identificado um ex-militar árabe que passou pelo Índice e uma semana depois foi deletado da lista, desaparecendo misteriosamente. Ninguém sabe quem o deletou ou o porquê. Fury era o único com acesso a todos os nomes deletados no Índice. Uma vez na lista, o nível de segurança dele lhe dava acesso a todas as informações existentes sobre o alvo. Os anos passaram e com a iminência de confrontos alienígenas, a S.H.I.E.L.D. deixara o homem fora das prioridades, até um agente infiltrado no Qtar receber uma importante informação ligada a ele, forçando Fury a reabrir o processo.

– Um fantasma? – Skye perguntava arregalando os grandes olhos castanhos – Sério? Agora temos um Clarividente e um fantasma? Por favor, tragam a Sabrina, quero conhecê-la.

– Ele desapareceu, simplesmente? – Nem Ward que estava na sala na hora da teleconferência conseguiu acompanhar o raciocínio.

– Fury é o único que tem acesso direto a ele. Sem ele não podemos fazer nada.

– Não, Colson. – Skye deu uma pausa, dirigindo-se ao seu laptop – Você disse que esse agente infiltrado no Qatar recebeu uma informação ligada a ele. Okay... Só precisamos entrar em contato com o tal agente. Não podemos rastrear o fantasma sem um nome, mas podemos traçar um perfil reunindo todas as informações sobre ele.

– Brilhante, Skye. Falarei agora mesmo com a Central. Vamos entrar em contato com o Agente Kalil e obter todo o material possível sobre esse fantasma.

– Ótimo, mas... Alguém pode me dizer por que estamos indo atrás do cara? Ele tem super poderes, ou alguma coisa do tipo ou só cometeu o erro de desaparecer por aí sem permissão ou como é?

– Ele é um dos principais investidores do projeto Deathlok e está ligado a diversos atentados na Ásia. A Central acha que ele está usando a Cybertek para aumentar a produção de petróleo em 700% usando os super soldados como mão-de-obra e exército.

– E por que empreender tanta energia? O que ele está planejando? – Ward pronunciara-se.

– Dominação, expansão, controle. – May traçava possíveis justificativas.

– Espera aí? Um nazista? – Todos olharam esquisito pra Skye – Okay... Não quis parecer xenofóbica, foi mal... Sabemos a nacionalidade dele? Por que isso viria a calhar.

– Meio Árabe. Não deram especificações.

– Não estou gostando disso. – Melinda estava com um mau pressentimento. – Colson, eu acabei de direcionar o avião pro Qtar. Estamos indo direto pro agente Jacobson Kalil, mas...

– Mas? – Colson foi ríspido com ela, sem nenhuma razão.

– Nada. – Deu uma pausa – Senhor.

– Ward, precisaremos do Agentes Garret e Triplett. Teremos um esquadrão anti-bombas quando aterrissarmos. Não sabemos o que...

– Phill! – May interrompeu, apresentando sinais de um descontrole perceptível. – Aonde estamos realmente aterrissando? Por que as coordenadas estavam oscilando? Alguém encriptografou para parecer que estamos indo pro Qtar, mas eu sei que não estamos. Então... – Deu uma pausa – Por favor... Pra onde estamos indo?

– Pra Bahrein.


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Notas finais do capítulo

Chegou na parte q eu mais gosto! *___*

— P.S.: Tanto o Agente Jacobson Kalil quanto o "Fantasma" são os metidos que eu criei para a fanfic. Não pertencem à Marvel.

— Comentários e Sugestões são sempre bem-vindos! :)



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