Uncontrolled escrita por Holly


Capítulo 2
2.


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura! :)



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Houve um minuto de silêncio. Por um extinto de defesa o Winchester mais velho puxou sua arma e a apontou para Letícia, que estava sentada na cama. Sam e ele trocaram olhares.

— Ei, Dean. — A morena se levantou da cama rapidamente, fazendo sinal de redenção assustada. — Vamos com calma, tá legal?

— Como você sabe quem somos? — ele indagou irritado.

— Meu nome é Letícia Watson. — Ela respondeu pacientemente. — Não sei se você irá se lembrar, mas eu sou filha do Rocco Watson. Sou caçadora como vocês, nossos pais já caçaram juntos.

— Eu me lembro desse nome... — Sam disse pensativo. — Ele realmente tinha duas filhas... Uma delas se chamava Letícia, tinha 15 ou 16 anos. O pai e Rocco foram caçar em Minnesota, uma bruxa.

— Foi exatamente isso. — A caçadora confirmou exasperada.

— Mas pelo que soube alguns anos depois Rocco largou essa vida para morar com uma mulher, inclusive as duas filhas dele. — Dean continuou na mesma posição. Letícia rolou os olhos.

— Há dois anos... — respirou fundo, corrigindo sua postura e engolindo seco. Nunca se era confortável estar na mira de uma arma, tendo de falar em um assunto completamente delicado para ela. — Houve um incêndio na nossa antiga casa, causado por um demônio. Meu pai e minha madrasta estavam na hora e não conseguiram sair a tempo. E infelizmente minha irmã me convenceu voltar para estrada buscando pela coisa que os matou.

— E o que temos parte nesta história? — O caçador perguntou friamente.

— O mesmo demônio que matou sua mãe, matou minha mãe e parte da família Watson. Depois que eu e Madison voltamos a caçar, em um dos casos na Califórnia, encontramos algo que poderia ajudar encontra-lo, mas antes que pudéssemos procurar por John... Ela desapareceu misteriosamente.

— Quem desapareceu?

— Minha irmã mais nova, fazem dois meses e já procurei em todos os lugares hospitais, hotéis e até mesmo tentei rastrear o celular dela, mas estava fora de área. Madison não sumiria sem me avisar, eu conheço ela bem o suficiente, tenho certeza que faria isso. — Letícia fechou os olhos, controlando a voz trêmula

— Como soube que pode ajudar nosso pai?

— Durante um tempo mantive contato com John, após o incidente. Ele disse que para encontra-lo, precisaria primeiro chegar até vocês dois, somente assim o encontraria. — olhou para os lados. — Porém há uns três meses não consigo mais falar com ele. Caí diretamente na caixa de mensagem indicando o seu número Dean.

— O que exatamente é para entrega-lo? — indagou Sam.

— Uma carta. Nunca a li, mas semanas antes meu pai me entregou e disse que se algo acontecesse teria de entrega-la para John Winchester, ele iria saber o que fazer. — A caçadora soltou um suspiro pesadamente. — Eu preciso da ajuda de vocês.

Dean rapidamente murmurou um “não” alto.

— Uma coisa ajuda a outra. Eu entrego a carta para John e vocês me ajudam a encontrar minha irmã. Temos os mesmos objetivos: matar o demônio, não é mesmo? — Ela encarou o loiro desafiadoramente. — Aposto que nunca faria diferença para vocês.

— Como posso ter a certeza que essa carta não é um papel velho qualquer? Por que meu pai nunca mencionou você ou sua irmã durante esses dois anos? — Dean disparou a perguntar no mesmo tom, finalmente abaixando a arma. — É, estranho, não?

— Se desconfia tanto ligue para John, Winchester. — Letícia se levantou impaciente. — Pergunte sobre mim e minha irmã. Se ele negar, tudo bem, não iriei insistir, mas caso contrário temos um trato.

— Deixarei um recado, se ele não retornar até amanhã de manhã... Você já sabe. — intimidou o Winchester mais velho.

— Não tenho que temer. — Letícia se aproximou do loiro, mostrando que não se sentia acuada. — Amanhã nos falaremos.

A caçadora caminhou em passos pesados até a porta e saiu batendo a porta com força. Quando se afastou o suficiente, soltou um suspiro aliviado. Ela realmente esperava que John confirmasse a história. Dean e Sam ficaram alguns minutos encarando a porta, sem palavras. Eles literalmente não esperavam uma surpresa daquelas.

— O que faremos? — Sam perguntou quebrando o silencio.

— O que combinamos. Eu deixarei um recado para o pai, se ele confirmar nós cumpriremos o prometido, caso contrário...

Dean pegou o celular e deixou o recado. Mesmo confuso preferiu ajudar o irmão mais novo com o caso. Afinal, eles estavam ali para resolver o mistério, antes que outras pessoas se machucassem. Poucas horas mais tarde ambos decidiram descansar.

...

Dean escutou a música alta e longe tocar irritantemente, se revirou na cama preguiçosamente, abrindo os olhos ainda sonolento. Aos poucos foi recobrando a consciência e imediatamente pulou do móvel, procurando pelo celular no bolso do casaco, vendo o número restrito.

— Alô? — Ele atendeu atento.

Dean? — A voz rouca e masculina ecoou do outro lado da linha.

— Pai? — Dean olhou para o irmão mais novo, que havia se sentado na cama ao escutar o toque do celular.

Sou eu. — John confirmou. — Recebi seu recado. Eu realmente conheço a família da Letícia e sei de tudo que aconteceu.

— E então?

Eu preciso que vocês a ajude, ela pode ser realmente muito útil para descobrirmos sobre o demônio. Ela tem uma carta muito importante ao qual seu pai mantinha em segredo sobre uma arma, é longa história.

— Pai... Você tem certeza que é seguro? — Dean hesitou novamente. Como ele poderia confiar tanto em uma desconhecida? — Por que nunca nos contou sobre ela?

— Somente faça o que eu pedi, Dean. Letícia é uma pessoa totalmente a quem confio. Como disse, é uma história longa. — Ele respondeu convicto. O loiro assentiu contrariado.

— Nós a ajudaremos.

Eu preciso desligar. — John se despediu.

O Winchester mais velho contrariado apenas balançou a cabeça positivamente para Sam. O mais novo apesar de também um pouco hesitante com a ideia de ajudar a caçadora desconhecia, conseguia perceber que ela realmente estava desesperada para encontrar a irmã mais nova. Ele respirou fundo, se levantando e seguindo para o banheiro. O dia seria infelizmente mais longo do que imaginava.

Algumas horas mais tarde Dean avisou para Letícia que a queria encontrar em uma lanchonete perto do hotel. Ela aceitou, enquanto Sam e ele procuravam por coisas no cartório da cidade sobre a propriedade de Brian, encontrando alguns documentos a mais.

Letícia entrou na lanchonete procurando pelos rostos familiares, mas não os encontrou. Ela se sentou em uma das mesas perto a grande bancada e acabou pedindo x-Burger já que estava morrendo de fome. Minutos depois os Winchester adentraram o local e fizeram seus pedidos.

— Vocês queriam conversar. — Letícia disse finalmente, tentando desviar do clima pesado.

— Você realmente tinha razão, Watson. — Dean respondeu debochado. — Meu pai confirmou, nós ajudaremos com sua irmã.

— Isso é bom. — Ela se demonstrou estar indiferente, apesar de um lado seu parecer completamente aliviado. Letícia tinha plena certeza que com a ajuda de ótimos caçadores, as chances eram melhores.

— Letícia, quando você estava na casa, sabe dizer se encontrou alguma coisa de anormal na casa? — Sam colocou a pasta com os documentos na mesa. — Ou se lembra de como ficou desacordada?

— Sam! — Dean repreendeu sério, olhando-o furioso.

— Se vamos conviver juntos a partir de agora... É bom começarmos a agir como uma equipe e você se acostumar com essa situação. — O Winchester mais novo confirmou sem emoção.

— Vai ser difícil. — O loiro murmurou baixo, rolando os olhos.

— Não, eu estava em um dos quartos e só me lembro de ter sentindo um forte impacto e desmaiei. Mas com certeza o que me levou até o porão não foi um espírito. Eu interroguei a antiga faxineira de Brian, ela me contou que depois da morte de April, ele se tornou um homem melhor e generoso, mas sempre com seus mistérios. — disse ela. — Fiz algumas pesquisar no jornal e encontrei uma segunda coincidência. Três mulheres entre 19 e 21 anos, desapareceram há uma semana aos redores da propriedade, todas moradoras da cidade.

— Dean encontrou um diário de April Jones...

Sam passou a contar todas as informações que possuía, assim como Lê. Aos poucos Dean se entrosou no assunto e os pedidos chegaram. Os três decidiram se reunir no hotel novamente, especificamente no quarto aonde os irmãos estavam hospedados. Sam finalmente conseguira terminar de ler, se surpreendendo com as revelações.

— Parece que o resultado do relacionamento forçado com a filha resultou em uma gravidez de April. — Sam comentou, mostrando para Letícia, que estava sentada ao seu lado. — A criança se chama Benjamin Jones. Segundo ela o pai nunca registrou o menino, deixando-o isolado do mundo.

— Pode ser ele?

— Provavelmente sim, um espírito maligno não seria capaz de fazer o que ele fez comigo. — Letícia encarou a garçonete que colocava os pedidos na mesa, tentando mudar o foco da conversa para que a mesma não escutasse.

Dean mordeu um pedaço do lanche, vendo o guardanapo com a caligrafia feminina escrita, “Jane” e o número do celular da garçonete. Involuntariamente o loiro olhou na direção da mesma, piscando para ela e sorriu. Sam rolou os olhos. Seu irmão nunca mudaria.

— Quem são as mulheres desaparecidas? — O Winchester mais novo retomou o assunto.

— Angeline Brown, Harper Mcfilde e Sabrina Bewolf. — Letícia voltou a atenção ao lanche.

— Acha que elas podem estar na casa?

— Só podemos saber de uma maneira. — Dean encarou os dois sugestivo.

Os três pagaram a conta rapidamente e mal terminaram de comer. Dean hesitou em levar Letícia, ela estava com um dos pés machucados e poderia trazer mais problemas que eles não precisavam, porém a caçadora usou a desculpa que precisava ir buscar o carro, que ainda estava nos fundos da casa. O Winchester mais velho concordou contrariado. Logo o carro parou na propriedade Jones.

Dean ficou responsável por vasculhar dentro da casa, enquanto Sam iria para o celeiro grande e velho. Como combinado, Letícia ficou somente vigiando o local, caso alguém chegasse de surpresa.

Sam parou em frente a porta do celeiro, atento, segurando a arma com uma das mãos e a outra empurrava a madeira. Aos poucos o lugar pouco iluminado, se revelou. Grande e cheio de objetos para usos de cavalos, o chão coberto por feno e alguns cantos pequenas montanhas do mesmo. Ele entrou no lugar procurando por qualquer vestígio, quando se aproximou aos fundos, encontrou o que queria. Duas mulheres com os pulsos amarrados em uma espécie de “ferro”, ambas estavam machucadas e amordaçadas. Ao vê-lo a morena e a loira passaram a tentar dizer algo.

— Se acalmem. — Sam se aproximou rápido, guardando a arma e pegando o canivete, soltando as cordas que amarravam a loira e retirou o pano que a impedia de falar. — Você está bem?

— Estou. — A garota respondeu com o fio de voz. O moreno voltou a tirar as cordas da morena.

— Vocês são Angeline Brown, Harper Mcfilde ou Sabrina Bewolf?

— Eu sou Angeline Brown. — A morena disse ofegante. — Ela é Harper, Sabrine foi levada por ele para dentro da casa.

— Vocês conseguem correr? — perguntou, olhando para as duas.

— Conseguimos. — responderam juntas, começando a caminhar para fora do lugar.

— Eu preciso que vocês vão até o Impala. Não saiam de lá e se escondam, ignorem qualquer tipo de barulho. — O caçador apontou para o carro.

Enquanto as duas começavam a caminhar. Dean permanecia dentro da casa e parou ao escutar as pequenas batidas no que parecia ser uma parede falsa. Ele já havia procurado por todos os lugares do primeiro andar.

— Dean? — Escutou a voz de Sam, rapidamente se virou.

— O que foi?

— Encontrei Harper e a Angeline, elas estavam no celeiro, mas não encontrei Sabrine... Elas me disseram que ele a trouxe aqui para dentro da casa. — Sam disse.

— É impossível! — falou frustrado, colocando as mãos na cabeça. — Procurei em todos os lugares.

Os dois ficaram por silêncio, um pequeno murmúrio de “socorro” ecoou abafadamente pelo quarto. Sam e Dean se olharam assustados, rapidamente passaram a procurar algum lugar falso e o moreno percebeu o gesso falso na parede. Os caçadores forçaram a mesma, conseguindo aos poucos retirar a tabua, revelando uma espécie de túnel apertado. Sam adentrou com dificuldade, achando um lugar mais espaçoso e a mulher sentada no chão sujo.

— Sabrine? — O moreno a chamou apreensivo, iluminando com a lanterna o rosto da mesma, recebendo em resposta um grunhido de dor.

Letícia permanecia escorada do capô do Impala. Harper e Angeline estavam ao seu lado, esperando por Sam e Dean. A caçadora resolveu pegar água que havia dentro de seu carro, já que as duas garotas reclamavam de sede. Caminhou até os fundos da casa e abriu o porta-malas do Shelby Mustang preto, aonde havia várias armas e munição. A mesma pegou duas garrafas de água que carregava para qualquer emergência e sentiu alguém se aproximando dela novamente.

A morena respirou fundo e se virou, pensando ser Harper ou Angeline, mas pelo contrário de seus pensamentos. Ela se deparou com os olhos negros e opacos que se lembrava encarar dois dias antes, no mesmo lugar, quando acabou dentro do porão da casa inconsciente. Antes que pudesse ter reação o homem levantou a mão, parecendo dar um soco. Involuntariamente, Letícia se esquivou rapidamente, cambaleando alguns passos para trás, sentindo seu pé machucado doer levemente.

Aquele só poderia ser Benjamin...

Mal pode se recuperar do primeiro golpe, a caçadora se viu obrigada a desviar de outro soco. O homem vestia roupas desgastadas e imundas, os cabelos grandes e enrolados, cobriam sua testa. Ele literalmente parecia não ser um humano normal. Lê não se preocupo em revidar o soco. Foi a vez de Benjamin ficar desnorteado por instantes. Ela deu outro e chutou o joelho do mesmo, fazendo-o grunhir de dor.

Do outro lado da casa, Sam e Dean ajudavam Sabrine a sair da casa. Harper e Angeline permaneciam encostadas no Impala mais calmas.

— Aonde está ela? — Dean perguntou se referindo a Letícia, após não vê-la.

— Ela disse que iria buscar água no carro dela que estava nos fundos, mas até agora não voltou. — Angeline disse.

— Droga. — Sam e Dean falaram em uníssono. Ambos passaram Sabrine para a morena e a loira que a ajudaram.

Os dois correram para os fundos da casa. Letícia ainda tentava imobilizar o homem, porém ele parecia não se cansar tão fácil. Ainda assim ela estava com grande vantagem contra o homem. Lê respirou aliviada ao ver os Winchester. Sam tentou imobilizar Benjamin, mas acabou levando uma cabeçada no nariz. Dean deu o último soco, que o fez cair desacordado.

A caçadora se apoiou no carro ofegante, com as mãos no joelho e encarou Dean e Sam agradecida.

— Está bem? — Dean perguntou indiferente.

— Estou. — confirmou, se levantando. — O que faremos com ele?

— Consegue dirigir? — questionou o loiro novamente.

— Acho que sim...

— Ligue para a polícia e tire as garotas daqui, leve-as para o hospital mais próxima e nos encontre no hotel.

Letícia pensou em rebater, mas achou melhor não. Ela sabia que se ficasse só iria atrapalhar o plano dos Winchester. A mesma entrou no carro e seguiu para frente da casa, Sam e Dean ajudaram colocar Sabrine no veículo. As três agradeceram e foram em direção ao hospital.

Sam e Dean arrastaram o homem para dentro da casa, onde o amarraram no porão. A mesma maneira que encontraram as garotas, aos poucos Benjamin foi retomando a consciência e murmurando coisas sem sentindo algum.

— Vocês não podem fazer isso. — reclamou, olhando para os lados um pouco tonto.

— Ah, nós podemos. — Dean sorriu sarcasticamente. — Você matou seu próprio pai.

— Ele era um monstro. — Benjamin retrucou alterado. — Vocês sabem muito bem o que ele fez com a minha mãe. Me manteve todos esses anos escondidos do mundo e mantinha trancado nesse lugar.

— Mas um erro não justifica o outro, você sequestrou e machucou quatro mulheres que eram inocentes. — Sam se pronunciou calmo.

— Todas elas me viram, por isso não podia deixa-las irem. Poderiam denunciar. — justificou novamente.

— Precisamos ir. — O Winchester mais velho falou ao escutar as sirenes ao longe.

Sam concordou. Não demorou muito para que estivessem dentro do Impala na estrada que levava até o hotel, aonde combinaram de encontrar Letícia. A caçadora também já havia levado as garotas para o hospital e preferiu não explicar a história malucas para elas, unicamente pediu para que não mencionassem ela e os Winchester e seguiu para o local.

— Elas vão ficar bem. — Letícia se aproximou do Impala, onde Dean e Sam guardavam as coisas.

— Isso é bom. — Sam sorriu sem graça.

— Sairemos daqui duas horas, esteja pronta. — Dean disse simplesmente seco, batendo o porta-malas.

Lê se recusou a dizer algo, estava tentando criar um novo diálogo. Sam e Dean seguiram em direção ao quarto.

— Você tem certeza que isso é boa ideia, Dean? — Sammy expressou alguma opinião pela primeira vez sobre o assunto.

— Não me faça perguntas, Sam. O pai falou para nós ajuda-la, não é? Então faremos. Depois que tudo acabar, ela some de nossas vidas e pronto.

Sam se calou. Estranhamente ele tinha razão, mas Dean não costumava ceder tão fácil, mesmo recebendo uma ordem de John sem antes questionar se realmente era seguro. E porquê daquela vez seria diferente?


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