I Cant Resist You escrita por Jway


Capítulo 1
Capitulo Um: O Primeiro Encontro




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Férias! Boas e merecidas férias!

Fazia dois anos que eu não pisava em casa por mais de dois dias.

Tirei, finalmente, férias no trabalho, também sou filho de Deus e não sou de ferro. Tirei dois meses no trabalho e tranquei a faculdade por três, eu ficaria velho muito mais cedo se continuasse com essa rotina torturante de: faculdade depois trabalho e depois do trabalho direto pra casa e cara nos livros.

 

Em poucas horas eu estaria em casa, na verdade a casa da minha mãe, mas eu não consigo chamar aquele cubículo que é o alojamento da faculdade que eu moro de casa. Casa era onde tinha a minha cama confortável, meu quarto customizado como eu gosto, e sem uma poeira fora do lugar, minha mãe não mexia, muito menos meu irmãozinho, Michael.

 

Dirigi ansioso o trajeto Nova York-Nova Jersey com cuidado para não morrer antes de deitar na minha cama mais uma vez e rápido estacionei o carro ao lado do carro da minha mãe que estava estacionado na frente da garagem fechada, certamente ela esta lotada por instrumentos de musica, Michael deve ta na fase Banda de garagem, como eu tive, mas pra mim ir em frente com a banda era vital, mas os caras foram se afastando e a faculdade e o trabalho não deixaram esse sonho prevalecer.

 

- Mãe, ‘tô em casa! – disse me jogando no sofá, eu sabia como seria a reação da mamãe, provavelmente ela deu um pulo ao ouvir a minha voz.

- Gerard! Querido, você esta em casa! E nem avisou que vinha. – ela disse com lagrimas nos olhos passando pelo portal que dava acesso a cozinha, eu sorri de lado e me sentei.

- saudades do primogênito? – perguntei divertido e ela sorriu deixando as lagrimas escorrerem pelo seu rosto.

- claro que sim! – ela caminhou até o sofá e sentou ao meu lado, deu leve batidas nas pernas e eu me deitei apoiando a cabeça no seu colo. – porque não avisou que vinha?

- surpresa! – eu disse com o tom de voz mais alto e ela riu. – Ora! Pare de chorar, já estou aqui! – levei as mãos até seu rosto molhado e o limpei.

- desculpe sua velha chorona. – levantei e a fitei bravo.

- velha, nada! Olhe pra você, super bonitona. Já disse que devia ir atrás de um coroa pra você. – ela riu e eu continuei sério.

- claro! Chego aqui com um homem e Mickey se tranca no quarto como há dois anos atrás. – ela revirou os olhos e riu.

- Mickey é um inútil, não deveria interferir na sua vida assim.

- Ele é meu filho! Como você.

- e por isso deveria querer o seu bem e a sua felicidade. – levantei já cansado daquele assunto, sempre era a mesma coisa, Mickey, Mickey, Mickey. – eu já disse minha opinião, mas a vida é sua e você faz o que achar melhor dela.

- onde vai, Gerard? – perguntou quando me viu subindo as escadas.

- tomar um banho e dormir, dirigir de NY pra cá cansa. – sorri e subi as escadas indo direto para meu quarto no fim do corredor.

 

Abri a porta do meu quarto quase entrando em estado de êxtase, estar em casa depois de tanto tempo era reconfortante. Fechei a porta atrás de mim e joguei minha mochila em qualquer lugar, e me joguei na cama. Humn! Tão confortável como eu sonhava, os lençóis tinham cheiro de amaciante, era tão bom que mamãe cuidasse do meu quarto mesmo eu não estando em casa como gostaria.

 

De repente me localizo e fico atento ao barulho de chuveiro ligado e água batendo no chão, e vinha... do meu banheiro. Sentei-me irado, Michael estava usando meu banheiro, mesmo depois de eu ter dado um bom soco na cara dele da ultima vez que ele fez isso.

 

“Sua ducha é a melhor da casa!”, ele disse em ‘desculpa’.

“Claro que é! Porque é a minha ducha!”, respondi e lhe soquei.

 

Respirei fundo e fechei os olhos, a ducha foi desligada e eu podia ouvi-lo deslizando a porta do box, assim que ele saísse, assim que ele abrisse aquela porta... levaria um belo soco.

- Oh! – abri os olhos surpreso, não ouvi a porta rangendo quando foi aberta e a voz não era de Michael, foquei meus olhos sobre a silhueta feminina coberta por uma toalha felpuda rosa, ela me olhava tão surpresa quanto eu, seu rosto estava corado. Mas que rosto! Os contornos finos e delicados do seu rosto quase me tiraram o ar, seus olhos em um tom bem claro de castanho cruzaram com os meus e algo como uma descarga elétrica atingiu meu corpo, não de forma que me levasse a me contorcer no chão, mas de uma forma um tanto boa, fez-me arrepiar.

 

Não me atrevi a desviar meus olhos do seu rosto, ela coraria mais se eu passasse meu rosto pelo corpo e nem ao menos sabia quem ela era, e se fosse minha prima distante, ou uma irmã nunca conhecida. Okay. Eu viajei um pouco com essa de irmã. Mas não importou, meus olhos não obedeceram e desceram pelo seu corpo coberto pela toalha, esta apenas acompanhava as curvas do corpo dela, delicadas e harmoniosas.

 


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem :*



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