Uma escola nova novos amores escrita por anabeladias
Notas iniciais do capítulo
Oi gente.
Os próximos capítulo vão ser dedicados à história completa dos nossos protagonistas.
Virei-me para a Cátia e o Armin e disse-lhes:
–Vamos, está na hora do Armin recuperar as suas lembranças.
Eles acenaram que sim e lá fomos nós.
Flash of…
Paramos na escola, Castiel pulou por cima das grades e depois abriu o portão para eu e o Armin passarmos. Castiel tinha achado melhor não irmos todos porque podíamos ser apanhados então os outros foram ajudar a Clary a mudar para casa da Rosalya. Quando passamos Castiel encaminhou-nos para a mesma sala em que Armin tinha perdido a memória.
–Castiel porque estamos aqui? –perguntei petrificada.
–Calma Cátia, achei que talvez o Armin conseguia recuperar o que falta da sua memória no sitio onde a perdeu. –respondeu-me o Castiel serio.
Entramos e as memórias daquele dia vieram-me à cabeça. Acho que o Castiel estava igual, porque fez uma careta e fechou uma mão. Olhei para Armin, mas este estava na boa então virei-me para o Castiel e perguntei:
–E agora?
–Lembraste do que as fadas dizem? Que os verdadeiros amores estão ligados? –perguntou-me o Castiel.
–Sim. Como sabes isso? –indignei-me.
–Porque eu e a Clary estamos ligados. Quando começamos sobe isso da boca da fada dela Maia, mas no dia em que ela acabou comigo deixei de a ver, mas hoje via. –respondeu-me ele. –A minha ideia é como tu e o Armin estão ligados beijes ele lembrando todas as vossas memórias.
–Achas que resulta? –perguntei.
–Vale a pena tentar, o que achas Armin? –perguntou o ruivo.
–Pela Cátia faço tudo, vamos.
–Concentra-te em tudo, os bons e maus momentos e depois beija-o ainda pensando nisso.
Acenei com a cabeça e comecei a pensar em como nos conhecemos, como ele me consolou sempre e me ajudou em tudo. Também pensei na noite em que ele perdeu a memórias e quando as lágrimas começaram a correr pela minha cara abaixo aproximei-me dele e beijei-o com carência e necessidade enquanto as memórias me vinham à cabeça,
Armin agarrou-me pela cintura e encostou-me à parede. Esse movimento lembrou-me quando o Castiel fez o mesmo, mas eu confiava no Armin e para ele recuperar a memória não me importava com nada, mas mesmo assim o meu corpo começou a tremer. Armin notou e começar a afastar-se, mas eu peguei-lhe na blusa e puxei-o mais para mim.
–Não se separem! –ordenou o Castiel. –Acreditem um no outro e no amor.
Na minha cabeça ouvia a voz da Lúcia: “Amar é confiar, proteger e lutar por quem amas e se seguires isso só podes conseguir o que desejas” juntamente ouvi a voz do Armin: “Amo-te Cátia e pelo nosso amor luto até à morte.” “Amo-te Armin acima de tudo e até ao fim.”.
Como se ele me tivesse ouvido retirou uma das mãos que tinha na minha cintura e entrelaçou os nossos dedos. Nesse momento foquei-me mais nas minhas memórias e de repente só via as nossas memórias.
Armin Pove on:
No início estava preocupado porque não via nenhuma memória mas de repente paralisei e vieram-me vídeos muito rápidos à cabeça até que começaram a andar devagar.
Pove on:
Estava eu super contente a jogar o meu videogame favorito com o meu irmão Alexy e a ganhar. Tinha uma vida perfeita para um rapaz de cinco anos. De repente ouvi a campainha tocar e a minha mãe a falar com alguém. Então apareceu na sala de estar a minha mãe, uma mulher que aparentava ter a mesma idade que a minha mãe com longos cabelos encaracolados e castanhos-escuros e um olhos cor de avelã. Atrás delas vinha uma menina pequena também esta de cabelos encaracolados mas castanho claro quase loiro e olhos cor de mel.
–Armin, Alexy esta é a Cátia. –falou a minha mãe. –Cátia porque não vais brincar com eles?
A menina chamada Cátia escondeu-se atrás da mãe e esta tentava tira-la de lá, mas ela começou a chorar. Cheguei lá e disse:
–Olá eu sou o Armin não tenhas medo Cátia prometo-te que ninguém te faz mal.
Sorri e ela saio de trás da mãe e abraçou-me. Abracei-a também e disse:
– Anda vamos brincar.
Chegamos junto do jogo que eu estava a jogar com o Alexy e ela não fez nada apenas ficou quieta. Alexy virou-se para ela e perguntou:
–Também queres jogar?
–Eu não sei jogar, posso ficar a ver. –falou ela pela primeira vez com uma voz muito doce.
–Não faz mal jogamos eu e tu contra o Alexy assim eu ensino-te ok? –perguntei.
–Ok. –respondeu ela sentando-se.
Sentei-me atrás dela e agarrei nas mãos dela que agarravam o comando do jogo. Cátia aprendeu rápido e depois de dois jogos acabamos por ganhar ao Alexy que acabou por começar a chorar.
A nossa mãe foi deita-lo dizendo que ele estava rabugento por causa do sono. Cátia e eu sentamo-nos no sofá e eu perguntei:
–Que idade tens? Vives muito longe daqui? Qual o teu desenho animado que mais gostas?
–Fazes muitas perguntas ao mesmo tempo. –queixou-se ela.
– Desculpa. Eu tenho cinco anos e tu? –perguntei.
–Cinco. Olha queres ser meu amigo? –perguntou-me ela.
–Claro. –respondi animado. –Podemos passar os dias todos a brincar umas vezes em tua casa e umas vezes na minha.
–Vamos falar com as nossas mamãs. –disse ela.
As nossas mães acharam uma excelente ideia e então eu, Alexy e Cátia passávamos os dias a brincar. Até que fizemos seis anos e estávamos a falar que já estava na altura ir para a escola.
–Para que escola vais Armin? –perguntou ela sentada na cama de rede e com as pernas no meu colo.
–Não sei diz-me tu. –respondi.
–Como assim? –perguntou ela.
–Eu vou para onde tu fores. –afirmei. –Nunca te deixarei.
–Prometes? –perguntou a Cátia.
Juntei o meu dedo mindinho com o dela e naquele mesmo sitio fizemos essa promessa e uma semana depois lá estávamos nós na mesma escola. Peguei na mão dela e entramos.
Nos primeiros dias Cátia estava assustada, mas depois lá a acalmei e começamos a fazer amigos e amigas, mas sem esquecer que de todos eu era o seu melhor amigo e ela a minha.
Todas as tardes passávamos a tarde em casa um do outro, umas vezes ela ia a minha casa e brincávamos eu, ela, o Alexy e o Kentin um amigo que tínhamos feito recentemente. Umas vezes íamos todos a casa dela e raramente ficávamos só nós os dois.
Cátia começou a melhorar a maneira de jogar e havia vezes em que ela me ganhava, fazíamos sempre os trabalhos juntos e até aprendemos a andar de bicicleta juntos.
Quando tinha dez anos estava a falar com o Alexy quando lhe disse:
–Alexy, acho que estou apaixonado pela Cátia.
–Boa. –respondeu-me ele como se eu lhe tivesse contado que o céu era azul.
– Só isso? –perguntei. –Boa?
–Eu já sabia. –falou o Alexy. –Vais contar-lhe?
–Não sei. –disse eu. –Achas que devia?
–Desde sempre que parece que vocês sentem algo um pelo outro. –falou ele.
–Então amanhã vou contar-lhe. –decidi eu.
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