Uma escola nova novos amores escrita por anabeladias


Capítulo 21
Cuidados com o Armin


Notas iniciais do capítulo

Bom gente gostaria de saber se vocês gostavam de uma segundo temporada, tendo em conta que está chegará brevemente ao fim



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–Alexy o Armin não vai contigo hoje?

– Cátia, não o Armin está com febre. –respondeu-me ele. – Eu bem lhe disse para ele não andar tão à fresca ontem mas tu sabes quanto ele é teimoso, agora vai estar o dia todo sozinho e doente.

– Os teus pais não estão?-perguntei ao que o Alexy respondeu que não com a cabeça. – Achas que posso ficar a tomar conta dele?

Alexy pareceu surpreendido, mas como a Lúcia tinha dito eu tinha de cuidar dele.

–Tens a certeza? – perguntou-me o Alexy ao que lhe respondi com um aceno rápido de cabeça.

Alexy deu-me as suas chaves de casa e assim pôs as suas chaves na porta e entrei. A casa estava silenciosa então subi devagar as escada e quando cheguei à porta do quarto que Armin partilhava com Alexy abri com o maior cuidado e entrei.

Armin estava deitado de lado na sua cama, destapado e rosado definitivamente por causa da febre. Aproximei-me da sua cama e puxei os lençóis, então vi o braço dele puxar-me e acabei por cair na sua cama. Queria levantar-me, mas o braço dele agarrava-me com força.

– Armin acorda. –falei ao seu ouvido.

O mesmo fez um ruido de desagrado e rolou para cima de mim. Senti as minhas bochechas quentes, sinal de que deveria estar a corar e o meu coração a bater a mil.

–Armin. -gritei numa tentativa desesperada de o acordar.

O mesmo acordou logo e assim que viu como estávamos corou de imediato e gaguejou:

–Cá...Cátia. Mas o q… que se pas… passou?

– Primeiro sai de cima de mim e depois eu conto-te.

Armin saiu de cima de mim e assim comecei a contar-lhe o eu se tinha passado. À medida que lhe contava ele parecia cada vez mais envergonhado. Quando acabei ele disse:

–Ainda não percebi uma coisa.

–O que? – perguntei enquanto o encarava.

–Porque é que faltaste à escola, para tomar conta de mim?- perguntou-me ele também me encarando.

– Porque és meu amigo e os amigos cuidam uns dos outro. –respondi baixando a cara.

–É só por isso?- não lhe respondi ao que ele continuou. – Vá lá Cátia, sabes que me podes contar tudo.

– Queres mesmo saber? –perguntei encarando-o ao que ele acenou que sim. –Porque te amo e o amor é isso. Protegermos um ao outro, mas não de tudo, mas não da verdade. O amor é isso, sermos nós próprios e deixarmos a outra parte ser ela própria.

– Quando se ama alguém, não há escolha possível. O amor não nos deixa escolher. –disse o Armin deixando-me admirada.

–Armin essa frase é do livro instrumentos mortais! –afirmei-lhe ainda admirada.

– Não sei se é. -respondeu-me o Armin. -Apenas sonhei que era pequeno e estava com uma rapariga também pequena com o cabelo encaracolado castanho e loiro e estávamos sentados numa cama de redes com dois livros na mão e ela disse isso que tu disseste e eu respondi-lhe isto que acabei de te disser.

–Armin isso não foi um sonho foi uma memória.- contei-lhe enquanto os meus olhos enchiam-se de lágrimas. –Isso aconteceu mesmo.

– Cátia.- chamou-me Armin. –Eu cá no fundo sinto algo quando estás comigo e falta-me algo quando não estás, mas acho melhor agora não brincarmos nem com os teus nem com os meus sentimentos.

–Sabes Armin. –falei sorrindo.- Tu já disseste isso uma vez e eu continuo a achar que tens razão.

Armin começou a tossir, foi ter com ele e medi-lhe a febre, ele ainda tinha febre então dei-lhe um medicamento. Enquanto ele dormia descia para a cozinhar e preparei-lhe uma canja. Quando subi de volta ele ainda dormia, então pôs e sentei-me à beira da cama. Armin abriu os olhos e olhou para mim, eu suspirei e falei:

–Vá lá eu não sou assim tão pesada para te acordar!

Fiz beicinho e Armin riu-se enquanto se sentava na cama. Enquanto continuava a rir disse-me:

–Não que não és, basta sentares-te em cima de mim que me matas logo!

–Não é verdade. -respondi-lhe e comecei a gatinhar até ele o máximo que consegui e mandei-me para cima dele.

–Ah vou morrer. –gritou ele, fechando os olhos e deitando a língua de fora.

–Mentiroso! – gritei-lhe e comecei a fazer-lhe cócegas, se havia coisa eu ele não suportava era isso.

Armin começou a rir-se e agarrou-me nas mãos. –Não Armin desculpa. –falei enquanto ria.

–Nem penses, agora é a minha vingança. –respondeu-me ele com um sorriso.

Armin e eu rolámos, fazendo o Armin ficar por cima de mim de novo. Sabia que deveria estar corada. Os meus lábios e os de Armin estavam tão próximos e os nossos corações batiam juntos, a um ritmo acelerado.

– Sabias que assim consigo pegar-te a constipação? –perguntou-me Armin ao que lhe respondi com outra pergunta:

–A sério que é nisso que estás a pensar? –Armin negou com a cabeça. –Então no que estás a pensar?

–Nisto. –Armin fechou os olhos e baixou a cara roçando as nossas bocas.

Armin e eu beijávamo-nos de bocas fechadas até que ele aprofundou o beijo. Nesse momento senti que ia rebentar de felicidade, sim eu e Armin já nos tínhamos beijado depois de ele perder a memória, mas nunca tinha sido ele a começar. Armin separou nossas bocas e beijou-me na cara até o pescoço até voltar a capturar-me os lábios noutro beijo tão intenso e agarrando-me pela cintura.

Comecei a sentir que as coisas estavam a ir longe demais, uma parte de mim queria continuar, afinal eu gostava dele e ele tinha-me admitido que sentia algo por mim então não estávamos a fazer nada de mal não é? Mas outra parte de mim relembrava-se constantemente da noite em que Castiel tentara violar-me e de um certo modo impedia-me de continuar.

Armin pareceu notar que eu estava diferente, interrompeu o beijo e disse:

–Desculpa, talvez seja melhor pararmos.

Armin não parecia constrangido por isso, a decisão agora era minha. Tinha de decidir de queria continuar e esquecer aquilo que se tinha passado na noite em que Armin perdera a memória ou se não conseguia esquecer aquilo e parar.


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Notas finais do capítulo

não se esqueçam de dizer se gostavam de uma segunda temporada



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