De Volta ao Lar escrita por Hiwatari Tsuki


Capítulo 30
Capítulo 30


Notas iniciais do capítulo

¬¬ Ainda não sei pq perco meu tempo com isso.
U.U Bom para os poucos leitores interessados aki ta o capi trinta. Deixem review.



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Allany dormia calma em sua cama, o anjo de asas negras se aproximou tocando o rosto dela.- Vai demorar um pouco, mas ja vai ser alguma coisa- comentou antes de sair.

- Bom dia meu anjo- disse Lilian indo acordar a filha.

Allany abriu os olhos e teve que os esfregar, achava estar sonhando estava vendo varias imagens embaralhadas praticamente borrões. -

-Mãe... -Começou ela meio assustada. -

-Mãe... Me belisca. -Pediu ela. -

- Por que meu bem?-

-Por que eu quero ter certeza de que não sonhando. -

- Meu bem você esta muito bem acordada- disse rindo

-Então por que eu estou enxergando? -Disse com a voz um tanto trêmula. -São só borrões meio desfocados... Mas ainda sim eu to enxergando. -

Lilian sorriu- é verdade meu amor?- perguntou olhando para o rosto dela sorrindo

-Sim... -

-KLAUS!- chamou ela sem acreditar- desde quando meu amor?

-Desde quando eu acordei agora.- Disse a menina.

Klaus subiu as escadas correndo e entrou no quarto. -

- Lillian o que foi? Aconteceu alguma coisa? - Perguntou ele assutado se aproximando da cama da filha. -

- Ally esta vendo- disse animada. –

-O que? -Perguntou ele olhando para a garota. -É verdade filha? -

-É sim pai. -Respondeu ela sorrindo. - São só borrões mas ainda sim é melhor que nada. -

-Que ótimo! -Exclamou ele sorrindo e abraçando a menina. –

- SERA QUE TEM ALGUÉM NESSA CASA?- veio o grito de uma voz conhecida no andar de baixo

-kaab! -Exclamou Allany reconhecendo a voz. -Eles voltaram. -

- Fique calma meu bem- disse Lilian sorrindo antes de ajudar a filha, Klaus desceu antes

- Até que em fim voltaram. -Disse Klaus avistando os dois filhos. -

-Ei garoto já está muito melhor pelo jeito. -Disse Klaus vendo Kai caminhar com a ajuda do aparelho

- É né- disse irritado.

-E ai minhoquinha borrões?- perguntou sorrindo de canto

-Como sabe? perguntou ela rindo. -

- Sabendo- disse rindo e deixando os gêmeos se abraçarem.

-E ai Kai você ta legal? -Perguntou ela. -

-Sim estou- falou olhando Kaliban sabendo que ele já havia começado com ela

Algumas semanas depois Allany foi a casa dos tios se assustou a tia por estava vendo e se assustou por Laura estar grávida.

-Querida assim você me mata do coração- comentou ela rindo ainda na porta.

- Não mato não. -Disse ela dando um abraço na tia. -

- Querida ainda com esse aparelho?- perguntou deixando ela entrar

-É. -responde ela entrando e indo até o sofá. -

- Kaius saiu um pouco, logo volta-

-Aonde ele foi? -Perguntou a garota. -

- Nao me disse ao certo- falou rindo- quer ver o quarto dos bebes?

-Quero. -Respondeu ela animada.

- Venha- falou ela indo devagar com a menina para o andar de cima o quarto era meio azul bebe meio rosa

-Já escolheram os nomes? -Perguntou ela. -

- Bom gostei de um par que me sugeriram: Lian e Amanda

-Gostei também. -Respondeu a garota sorrindo. -

- Ele fez meio brincando mas gostei dos nomes

-Quem deu a sugestão? -

- Bom... - disse inquieta. -

-Fala logo tia. -

- Foi o Khan-

Allany ficou séria por um momento, mas em seguida esboçou um sorriso tímido e murmúrio: -Aquele idiota tem mesmo bom gosto. -

- Venha querida acho que o Kaius chegou

Elas desceram e Allany viu alguém ir pra cozinha antes de Kaius a pegar no colo

- Minha sobrinha favorita

-Oi tio. -Disse ela abraçando ele. -

- Kaliban me falou que estava enxergando.

-Uhum, foi tipo... Do nada. -

- Entendo- falou levando ela ate o sofá Laura foi preparar um chá

- Kai ja esta melhor nao é?- perguntou olhando para a cozinha

-É ele ta sim. -Respondeu ela.

- Por que veio Ally?-

-Eu tava precisando de um colo. -Respondeu ela sorrindo.

Bobinha. -

-Vi o quarto dos bebes, a decoração ficou perfeita. -

- Sua tia nao quer muito alarde- falou rindo-

-Imagino. Ela disse até que já escolheram os nomes... -

- Ela gostou desses, Khan falou pra ela e acabou gostando-

-É ela me disse. -Allany perdeu o sorriso quando ouvira o nome de Khan. - Tio... Quanto aquele babaca do Khan... Teve noticias? -

-

- Qual exatamente você quer- perguntou ele passando a mão no cabelo.

-Qualquer  coisa. -

- Bom...- disse olhando para a porta da cozinha.

- Quer que eu fale ou ele fale?- veio a voz forte da porta Allany nao a conheceu e se assustou ao ver o rapaz encostado na porta.

-K... Khan... -Murmurou ela ainda sem acreditar. -

O rapaz sorriu, Allanny olhou bem, bem mais alto, ombros mais largos e nao estava mais anêmico como era antes, músculos se formando e as duas cores dos olhos vibravam.

- Creio que pode ser Andrey- disse calmo. - Mas serve Khan-

-Seu cretino! -Disse ela sorrindo. -

Khan arqueou uma sobrancelha e a encarou.

- vai me xingar ou sorrir?

-Ainda to pesando seriamente em te socar também. Podia ter ligado. -Disse ela levantando. -

- Ele caminhou ate ela.  - senta, você ainda nao se recuperou- disse serio.

- Nossa não preciso que você me diga isso. -Rebateu ela fazendo careta. -

Khan se colocou na frente dela Allany ficou com extrema raiva, ele estava pelo menos com 1,85, antes ele era só pouco mais alto que ela. - faz o certo então. - disse calmo.

A garota se sentou bufando. - Legal você se tornou um chato, não que você já não fosse. -Murmurou ela. -

- Boba- disse sentando do lado dela.

-E então escada de bombeiro quais as novidades? -Perguntou ela olhando pra ele. -

- Por que haveria toquinho?- disse sorrindo.

- Por que sua vida seja mais interessante que a minha. -Respondeu ela. -

- talvez. - disse olhando o pai ir para a cozinha- achei que não quisesse falar comigo

-Por quê? -Perguntou ela. -

- Você sabe, achei que era o melhor naquela hora. -

-É talvez tenha sido, mas aquilo passou e eu não tenho motivos pra ficar com raiva de você... Eu acho. -Disse rindo. -

- Entendo- disse calmo

-E então ainda tenho chance ou você ja arrumou outra? -

Ele a encarou e suspirou:

- Sabe que vou pra Rússia semana que vem, e que volto poucas vezes. -

-É você arrumou outra. -Disse a garota desviando o olhar.

- Não. Não achei. - Disse calmo.

-Isso quer dizer que eu tenho chances! -

Ele a olhou balançando a cabeça:

- maluquinha. -

-Eu não sou maluquinha. -Respondeu fazendo bico. -

-boba. -

-É acho que sou mesmo, já que consegui me apaixonar por você. -Disse em tom de lamento .-

Ele virou o corpo pra ela e a derrubou deitada se debruçando sobre ela.

- Minha bobinha- disse roubando um beijo

- É eu realmente tenho chances. -Disse ela dando um beijo nele. -

- sempre vai ter- disse a puxando sentada- apenas achei que ia doer menos pra você ficarmos longe um tempo.

-Pensou errado meu caro. Eu até que consegui lidar com a situação tentando pensar o mínimo possível em você, mas ainda sim a dor da saudade e da incerteza era a mesma. -Disse ela colocando a cabeça sobre o ombro dele. -

- Me recuperei do nada- falou calmo- mas passei alguns maus bocados antes.

-É coisas entranhas andaram acontecendo com a gente, mas ao menos tá todo mundo "bem" agora. -

- Só falta a mocinha andar- disse levantando- quer dar uma volta?

-Vamos. -Respondeu ela. -

- Vem-disse a ajudando a levantar- PAI VAMOS DAR UMA SAIDA- Avisou pegando a blusa dela e indo ate a porta

Khan ia ao lado dela caminhando devagar para acompanhar os movimentos dela.

- Você fica linda com o cabelo trançado

-Eu prefiro ele  solto, mas obrigado mesmo assim. -Respondeu ela.

- Vai devagar- disse calmo- Pegou a mão dela a fazendo parar um pouco

-Que foi? rápido de mais pra você? -Perguntou ela sorrindo. -

- Nao, estou com medo de você cair nessa calçada íngreme-

- Oh você fica uma gracinha preocupado. -Disse ela. -

- Hun- bufou enquanto voltavam a caminhar- com fome?-

-Um pouco. -Respondeu.

- Tem uma lanchonete aqui perto- falou a ajudando num degrau

-Ótimo então vamos. -

- Tudo bem- eles logo chegaram lá e entraram Khan encarou um rapaz que olhou para Allany e foram para uma mesa no canto, ele a ajudou a sentar na poltrona de canto em volta da mesa e ficou ao seu lado

-Alguma sugestão do que vamos pedir? -Perguntou ela;

-Pede você. -Disse ela.

- Tudo bem- disse chamando a garçonete- Uma porção de batas fritas, um X salada e um X bacon, Uma coca e um milk-shake de chocolate- disse antes de se voltar para Ally

- Como ficou tudo por aqui? -

-Ah normal até. -Respondeu ela. -

- Senti sua falta- disse ele no ouvido dela

Ela sorriu: - Bobo...Eu também senti a sua. -

- Tive que passar bastante tempo deitado- comentou- me pegava pensando em como você estava

-O que você "teve" afinal de contas? Não teve de ir parar numa UTI de novo né? -Perguntou ela preocupada.

- Umas duas vezez.- disse calmo

-Bom ao menos você ta melhor agora. –

- Meu avô que o diga. -

-Ele ainda ta vivo? - Perguntou ela.

- Sim, mas tomou um susto no dia que eu sentei na cama e berrei por ele-

-Como assim? -Perguntou Allany sem entender.

- Não conseguia sequer sentar sozinho, muito menos falar... o resto você imagina-

-Sinistro. -Disse ela espantada.

- Estava começando a enxergar- dise calmo antes do pedido chegar

faz alguma amiga da Ally aparecer do nada?

Estavam comento quando uma garota de cabelos roxos entrou no lugar e olhou diretamente pra eles.

- Tem uma guria te encarando- disse Khan

-Alicia. -Disse Allany sorrindo. -

- Parece uma estatua.- disse ele bufando e encarando a garota de volta

-Para de ser chato. -Disse a menina rindo e acenando para garota. -

- Por que não seria- disse vendo a menina praticamente sufocar Allany

-Oi Lili. -Disse Allany depois de ser solta pela amiga. -

- Você nao fala ou é impressão minha?- perguntou Khan enquanto a garota buscava palavras

- Ele é seu namorado? -Perguntou ela apontando pra Khan. –

-É. -Respondeu Allany. –

Alicia olhou para o rapaz e em seguida disse:

-Ganhou na loteria garota. -

Khan olhou para Ally e perguntou em russo

- Pensei que tivéssemos terminado-

-Quem foi que disse isso. Você é bonito demais pra ficar solto por ai. -Respondeu ela em russo.

Allany se voltou pra amiga: -E aí Lili que tem feito de bom? -

-Nada. As coisas estão realmente tediantes. - Respondeu a garota. -

- O que houve? você sumiu do nada menina, e o Kai também...-

-Ah nada de mais... -Respondeu Allanny meio sem jeito.

- Ficamos preocupados- disse ela se apoiando na mesa. -

-Ta tudo bem agora. -Respondeu sorrindo. -

- Quando volta pra escola?-

- Logo eu to de volta. -

- Fico feliz- disse ela pulando de alegria. –

- Se nao se importa- disse Khan se metendo, Allany notou o sotaque forte dele nesse momento- queríamos conversar- disse calmo.

-O gatinho é  estressado. -Comentou Alicia olhando pra ele. -Tudo bem eu ja to indo. Bom te ver Ally. -Disse dando um tchau e saindo do local em seguida. –

-Khan isso foi grosseiro sabia? -Disse Allany.

- Pelo seu sorrisinho chocho notei de longe que nao gosta muito dela.

-É realmente não gosto. -Respondeu Allany. -Patricinha mimada demais pro meu gosto. -

- Tentei ser educado ate- comentou pegando uma batata- mas ela ia acabar sentando do seu lado e ver o aparelho. -

-vamos mudar de assunto. -Disse Allany começando a comer o sanduiche. -

- É- disse pegando a coca. -

-Então vamos falar do que? -Perguntou Allany.

- Você esta em que ano da escola?- perguntou do nada

-Antes de tudo isso rolar eu tava no primeiro colegial.  Por quê?

- Deve tá ainda, vão fazer provas e sei que você passa- estava pensando numa coisa só

-No que?  - Perguntou ela tomando a coca.

- Sou 3 anos mais velho que você- comentou rindo.

-O que você fez dezoito já? -Perguntou ela abismada. -

- No começo do ano- falou calmo - e vou ser 19 anos mais velho que meus irmãos-

- Espero que você não seja chato com eles como o Kaliban é chato comigo e com o Kai. -

Ele riu- Não sei se vou conviver muito com eles-

-O Kaliban também não conviveu muito com a gente e olha agora. -Disse ela.

- é- comentou mordendo o sanduiche.

-Será que essa loucura toda ja acabou de vez? - Perguntou Allany do nada. -Esse lance de bits demoníacos e vingativos que machucam quem não tem nada ver com a vingancinha boba deles?

- Não sei Ally- falou suspirando.

Eu espero que acabe. -Disse ela.

- Eu também, quer um pedaço?- perguntou oferecendo o X-bacon

-Aceito. -

Ela deu uma mordida enquanto ele tomava outro gole de coca

- Gostou?- perguntou lembrando que ela nao gostava de coisas muito gordurosas

-Até que não é tão ruim. -

- Sei que nao gosta de coisas muito "gordurodas"

-É claro afinal é muito difícil manter um corpinho feito o meu em forma. -respondeu ela. –

- Boba- disse vendo ela tomar o milk shake.

Voltaram para a casa de Kaius devagar no meio do caminho Khan falou do nada.

- Merda- ele olhava para traz

-O que foi? -Perguntou ela estranho a atitude dele.

- Sua "amiga" falou  ficando atrás dela e a abraçando- acho que nao te viu

-Ela já foi? -Perguntou Allany preocupada. -

- Não sei- disse serio

- Vamos- comentou  ainda alerta

-Ta. -Respondeu ela.

-Vai participar do campeonato?- perguntou enquanto andavam de volta pra casa

- Acho que não. -

-Por que não?-

-Eu mal me agüento em pé sozinha. E além do mais com tudo o o que aconteceu eu nem se quer pensei em treinar e nem nada do tipo. Quem sabe no ano que vem. -

- Entendo- disse ajudando ela com uma elevação, mas mesmo sem treinar acho que ia ir bem-

-Eu nem sei se lembro como lançar uma beyblade. -Disse ela.

- Boba- disse abrindo a porta pra ela entrar.

Allany se sentou no sofá e logo Kaius apareceu:

-E então aonde você levou minha sobrinha?

- dar uma volta.

- Espero que não tenham se entupido de porcarias. -

- Sim senhor Medico- disse ele ajudando ali a ir ate o sofá.

-E aê tio vai deixar? -Disse Allany colocando fogo. -

Kaius deu tapa na cabeça do filho. -

Khan mostrou a lingua para o pai e sentou-se ao lado de Ally

-Me pergunto desde você ficou desse jeito Khan. -Disse Allany olhando pra ele. -

- Que jeito-

-Cheio de graça. Antes você fazia o tipo sério e reservado e etc...-Disse ela enquanto Kaius ria.

- Eu vivia doente- disse dando de ombros.

-E por que mesmo doente, você dava de me infernizar a vida? -

-por que é divertido.

-Eu vou te acertar uma cabeçada no nariz se não me soltar agora Andrey. -

Ele ignorou e a beijou

-boba- disse a soltando

-Idiota. -

Na casa de Klaus Kaliban estava vendo Kai treinar.

-Vai ficar ai até quando? -Perguntou Kai olhando pro irmão.

- Ate eu cansar- disse calmo.

-Desde quando ficar parado me admirando cansa?

- Desde quando eu nao sou bem humano- disse descendo.- Dranzer esta cansada, nao vai conseguir bons resultados agora

Kai olhou mais uma vez pra beyblade que girava na cuia. -

- Quanto tempo ela vai levar até se recuperar?

- Uns dois dias, pegue mais leve ate lá-

-Ta. -

- Vão vir atrás das feras bits dos seus amigos

-Hã? Como assim? -Perguntou Kai confuso.

- Acha que sou só eu assim? Seu pai fez com bastante gente- disse se virando

-E por que raios esse pessoal querem as feras bit daquele bando de amebas com pernas? -

-Por que querem o sangue delas.

- E qual é a finalidade disso tudo? -

- Poder- disse calmo- somente poder-

- Legal, bom o problema é deles e não meu. -

- Ah, é seu sim- disse caminhando para a casa- eu sou bonzinho com ela, mas se eu quisesse já tinha rasgado sua garganta em dois.

-Ta legal... Entendi, mas de qualquer forma eu quero proteger minha fera bit. -

- Vamos fazer o possível- disse levantando e voltando a sua forma humana

-E o possível quer dizer exatamente o que? -Falou Kai se levantando. -

- Invento na hora- disse entrando

-É... Fodeu! -Disse bufando e entrando logo atrás,

-Então Kaliban esta aqui- disse um rapaz encima de uma arvore de longe

Depois de Allany ter ido embora Khan foi para o quarto

- Vejo que esta aproveitando as vantagens de nosso trato Andrey-

- Por que nao aproveitaria Kanabant?- perguntou encarando o chacal. - contanto que siga o prometido, te levo ate o Klaus. -

- Claro, vou cumprir com a minha palavra, mas espero que você seja rápido eu não sou do tipo paciente. -Disse Kanabant em tom de ameaça. -

- Sabe que se ficar me ameaçando nao vai conseguir nada, e se eu morrer, você perde seu receptáculo, sem falar que eu nao vou cooperar se fizer algo com meu pai ou com os outros- disse serio

- Hunf pelo jeito você deixou de ser o garotinho assustado que eu adorava torturar. Tudo bem eu vou deixar você agir do seu modo. -

- Pensei que soubesse que ou alguém desmorona de vez, ou vira uma muralha, vou fazer o prometido, mas você vai querer um momento ideal. Mais uma coisa, quero a Ally andando.-

- Não se preocupe com isso, sua namoradinha vai ficar bem. -

- Quero já! - disse serio- Ou volto pra Rússia. -

Kanabant já estava começando a se irritar com o jeito autoritário do garoto, mas abia que valeria a pena agradá-lo para enfim conseguir o que quer. -

- Tudo bem então ela vai voltar a andar. -

- Em duas semanas você tem o que quer- Disse indo ate a janela. -

- Duas semanas é muito tempo. -Disse Kanabant. -Eu tenho uma proposta melhor, e acho que você aceitar. -

- O que mais você pode me oferecer?- perguntou sem dar bola

- Bom façamos assim. Você me dá o que eu quero em dois dias e eu trago sua querida mãezinha de volta do mundo dos mortos. -

- Você nao pode- o encarou serio

- Ah eu posso sim. -Disse Kanabant, gostando da reação do garoto. -

- Três dias, é domingo, com certeza posso encurralá-lo. –

Kanabant riu: -È impressão minha ou estou notando certa ansiedade na sua voz? Pelo visto aceitou minha proposta, mas eu disse dois dias e não três.

- Volte a noite, eu digo se aceito ou nao- disse saindo do quarto

- Hunf eu sei que você vai aceitar. - Comentou Kanabant após a saída do garoto.

- Uma coisa- disse trancando a porta e suspirando antes de ir se sentar- mesmo eu nunca ter conhecido ela, é errado eu querer a minha mãe de volta?-

Kaius não entendeu exatamente o fundamento da pergunta, mas não era estranho que uma hora ou outra o menino falasse sobre isso.

- Não. Mas por que quer saber? -

- se por alguma razão isso fosse possível, eu deveria aceitar?-

- Depende do que estaria em jogo por isso. -Respondeu Klaus estranhando cada vez mais aquele assunto. -

- bem... - tentou buscar um jeito de explicar.

- Diga. -

- Não é tão simples assim. -

- Por que não?

- Eu nao hesitei da primeira vez... Não estava ligando.- disse frio-

- Não estou entendendo, onde você quer chegar? -

- A dois meses, quando eu fui pra Rússia Kanabant me ofereceu um trato, eu estava mal...Nikolay queria pedir pra você ir ficar comigo por alguns dias antes que eu morresse.

Kaius suspirou sabia que tudo era bom de mais pra ser verdade:

-Trato? Que trato foi esse? -Perguntou sério.

- a minha saúde, que ele nao revogasse o que fez com voce e que a Ally Kai ficassem bem, e que ele nao fosse mais incomodar o Kaliban, em troca de eu entregar o Klaus pra ele

Kaius não conteve a expressão de surpresa:

-Você... Você... E você aceitou isso? Desde quando deu pra confiar aquele desgraçado? -

- DESDE QUE EU ESTAVA PRESTES A MOREER! - gritou chorando. -

Kaius tentou ser o mais racional possível, a situação era mais delicada do que se podia imaginar. –

- Khan calma, me explica isso direito. Kanabant disse que não faria mais mal a nenhum de nós contanto que você entregasse o Klaus pra ele, e por isso as coisas tem melhorado tanto de uma hora pra outra... Quanto tempo ele te deu pra cumprir esse trato?

- Quatro meses, dois agora, disse pra ele que conseguia em duas semanas ja que estava aqui, ele me disse que se fizer em dois dias, traz ela de volta-

Kaius teve sorte de estar sentado ou teria caído:

-Ele não pode fazer isso... -Disse ainda atônito. -

- Eu estava lendo, ele pode sim... só nao achei que ia oferecer

Kaius passou a mão pelo rosto ainda custava a acreditar em tudo aquilo. -

- Quando eu aceitei o trato, nao agüentava mais a dor... Eu nao fazia, mas nada a nao ser chorar e gritar de dor enquanto meu avo ficava sentado do lado da cama tentando me dar um pouco de paz...10 segundos depois que eu disse sim, a dor parou-

- Eu não sei o que te dizer filho... Mas a essa altura você não pode voltar atrás... - Kaius não estava mais entendo o que dizia. - Klaus é meu irmão, por pior que ele tenha sido ele ainda tem um lado decente... Só Deus sabe o que Kanabant pretende fazer com ele...

- Eu sei- disse serio, Kaius logo entendeu que ele sabia o veredito

- Sabe? Então... Diga-me de uma vez.

- Não posso, são as regras dele

- Mas... Eu não acredito nisso. -Suspirou Kaius. -E o que você tem em mente para pegar o Klaus?

- Allany, pouco me importo se ele quer ou nao que eu namore com ela, mas posso pedir pra falar com ele a sós-

- Tem certeza de que pode dar certo? Ainda tem a questão da Allany e do Kai... Por melhores que sejam suas intenções eles não vão aceitar.

- Uma vez que ele leve o Klaus pro plano deles, ele nao precisa mais de mim ou dos outros

-  Leva-lo?

- é complicado ele vai o levar e o mandar de vota.- disse suspirando

Kaius suspirou e ficou pensando sobre o assunto durante alguns minutos. -

- Você vai aceitar a  ultima proposta dele?

- Pai... Não sei, já fazem 17 anos. -

- Só você pode decidir isso filho, por mais difícil que seja. -

- Pai, eu nunca a vi...penso na felicidade do Nikolay...mas nao sei se...pra mim ela seria como deveria ser- disse cabisbaixo

-  Você não vai sair no prejuizo seja lá qual for sua decisão. -

- eu sei... - murmurou fechando os olhos.

Nikolay havia sido convencido por Vladamir a ir comer alguma coisa, o  segurança segurava a mao do garoto que mal já conseguia gritar diante toda a dor que estava sentindo, ficou assim por alguns minutos quando enfim o garoto pareceu relaxar na cama.

-Khan?- chamou checando a pulsação dele, o garoto abriu os olhos cansados devagar.

- vovô- chamou ainda febril.

- Você... Como está sentindo?

- eu quero o meu avô- murmurou fechando os olhos.

- Ele não demora. -respondeu Vladamir. -

Vladamir saiu do quarto e foi chamar Nikolay para avisar do estado do garoto. -

- Vlademir- disse largando o prato de comida semi teminado- ele esta bem?-

- Sim, ele está bem mesmo. -Disse o segurança ainda não sabendo como explicar. - Acho que a dor passou, ele está bem calmo...

- Você só pode estar brincando- disse irritado

- Não é brincadeira, ele do nada se acalmou abriu os olhos e chamou pelo senhor. -

- Vlademir o garoto esta mal... Não comesse com essas brincadeiras- disse passando pelo careca irritado

O segurança apenas o seguiu desistindo de se explicar. -

Nikolay entrou no quarto e olhou na direção da cama do neto antes de se aproximar devagar e pegar a mão do menino:

-Khan... -

- Vovô- murmurou ele abrindo os olhos devagar, Nikolay se ajoelhou na beira da cama e colocou o rosto do neto entre as maos, o garoto estava exaurido e cadaverico, mas parecia estar sem dor.

- Você não sentindo dor nenhuma? -Perguntou Nikolay.

- não- murmurou enquanto o avo o sentava na cama devagar para o por em seu colo

Nikolay ainda não acreditava naquilo. -

- quero água- pediu com a cabeça apoiada no ombro de Nikolay

Nikolay abraçou o neto depois de o cobrir, o rapas parecia a cada momento mais forte.

-Vô eu consigo comer sozinho- disse o garoto 2 dias depois, estava sentado na cama com Hades deitado encima da cama.

- Tudo bem então. -

Khan pegou a colher e começou a comer a sopa devagar, Nikolay ficou olhando o neto, o garoto estava melhorando, e rápido.

- Vou pedir pra fazerem um chá pra você- disse calmo

- não precisa-

- Tem certeza? - Perguntou Nikolay. -

- tenho sim- disse sorrindo enquanto Nikolay lhe passava uma torrada.- disse que nao preciso de ajuda- o tom foi brincalhão

-Tá legal senhor independente vou te deixar se virar apartir de agora. -respondeu Nikolay no mesmo tom. -

- Obrigado por ter ficado comigo todo esse tempo- disse enquanto o avô sentava-se mais próximo- poderia ter simplesmente me deixado no hospital. -

- Como se eu fosse capaz de fazer isso. -


- Não sei- disse calmo.

flash back of.

- Na noite seguinte recuperei a visão... Em duas semanas ja estava bem... Mas quando a mamãe... Não sei pai.

- Você acha que consegue pegar o Klaus em dois dias? -

- Amanha talvez... você esta concordando muito com isso-

- No vou conseguir te convencer do contrario. -Disse dando de ombros. -

- eu sei- murmurou cansado. -

- Filho para de pensar de mais e aceita de uma vez, de um jeito ou de outro você vai fazer se puder tirar algum lucro a mais disso aceite. -

- Só espero que depois de conseguir o quer aquele chacal não vote atrás com a palavra dele. -Disse Kaius.

- ele nao pode revogar um trato

-Depois das atrocidades que esse infeliz andou fazendo eu estou tentado a desconfiar. -

-fazia parte do nosso trato isso- suspirou. -

- Se está dizendo. -

- Pai, com ela de volta, o que isso te afetaria?-

- Eu sinceramente não sei. -

- Certo. -

- Acho que nao vou aceitar. - disse serio

- Eu nao sei quem ela é, e nao sei como ela voltaria, meu avo ja foi impactado de mais e Kanabant pode querer tirar algo se eu nao conseguir em dois dias

Kaius ficou pensativo antes de suspirar. –

- Pensando por esse lado você tem razão. -

- O que mais ele poderia me oferecer?

- Eu não sei filho, mas se ele chegou a esse ponto ele está desesperado. -Suspirou Kaius. -

- Pai... Ele esperou desde o Egito antigo pra fazer isso- suspirou- nunca antes o alinhamento de fatos que ele precisava ocorreu

- Não entendi, como assim? -Perguntou Kaius confuso. -

- a vitima que ele precisa nao poderia ter nascido sozinha, teria que ter uma infância difícil e ser corrompido, ele deveria um filho e depois um casal de gêmeos, enquanto seu irmão um par de gêmeos para que um deles se apaixonasse pela filha do outro e fosse correspondido.

Kaius o encarou pasmo: - Eu entendi tudo até  a parte do: enquanto seu irmão teria uma par de gêmeos. Que história é essa? -

- Kali não era algo que eu e meu avô gostávamos de falar- anunciou suspirando

- Khan eu quero que me explique essa história direito. -

- Tenho um irmão gêmeo. - disse serio. -

- Isso você me disse, mas por que não falou nada sobre a existência dele antes?

- Por que ele estava em coma a muito tempo- suspirou- duas semanas depois do trato ele acordou, mas Kanabant se negou a melhorar o estado dele, disse que faz parte do destino e que nao podia interferir nisso- suspirou

Kaius levou algum tempo pra absorver toda a informação. –

- Ele esta no hospital de Moscou, nao lembro de ter o visto muito fora de lá, mesmo antes dele piorar tanto, ficava mais la que eu-

- Gêmeos... É realmente difícil acreditar nisso. -Disse Kaius com um sorriso torto no rosto. -E qual o estado de saúde atual dele?

- O de sempre- suspirou- imunidade quase inexistente, ossos frageis...

- Entendo. -Disse suspirando. -

-Imagino que quando tudo isso acabar vai querer o ver...-

- com certeza que sim.

- Não se importa de eu entregar o seu irmão?-

- É claro que eu me importo. -Disse sério. - mas sei que nõ tem outro jeito. -

- Poderia ter... Não sei- suspirou. -

- Poderia ter? -

- Não achei nada... Mas isso nao quer dizer que nao exista

- Não perde seu tempo procurando, só acaba com isso de uma vez. -

- Certo- disse saindo e voltando para o quarto. - Não aceito-

Kanabant não pareceu muito satisfeito com a resposta: -Tem certeza? Poderia valer a pena e você sabe.

- Tenho sim- disse deitando- vou fazer no meu ritmo- respondeu

- Tudo bem então, mas vou estar disposto a ouvi-lo caso mude de idéia. -

- Não vou mudar- disse o olhando- já tenho tudo que quero.

- Ninguém pode ter tudo o que quer, e você não é exceção. -

- Então, já tenho tudo que você pode me dar Kanabant

- Resposta errada de novo meu rapaz. Mas eu não vou discutir com você sobre isso. -

- Se nao tenho tudo que você pode me dar, e não quero o que me ofereceu, faça uma oferta melhor. - disse serio.

Kanabant riu: - Querer eu sei que você quer, mas você está com medo do que pode acontecer depois. -

- Então você não sabe o que eu quero e esta jogando. - disse serio. - Nem você sabe tudo-

- Eu não disse que sabia. -

- E o que você sabe chacal? -

Continua...


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Notas finais do capítulo

E acaba aki o 31 ta sendo providenciado(embora eu esteja pensando em deletar a fic. ¬¬ É já to de saco cheio.)
Até outra hora
janne



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