A Verdadeira Filha de Illéa escrita por Carol M


Capítulo 1
Uma Decisão Inesperada


Notas iniciais do capítulo

O capítulo começa com o ponto de vista da America só pra dar uma explicada rápida.
Valeu Luisa pelas dicas!Kkkkkk
Espero que gostem!



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Pov America

A Seleção havia acabado, eu era a Escolhida.
Claro, foi difícil esquecer Aspen, me tornar uma princesa digna de governar, mas consegui.

Maxon e eu estávamos apaixonados, todos conseguiam perceber isso.

Quando Maxon herdou o trono e eu acabei virando rainha, as coisas pareciam perfeitas, eu estava com Maxon e nada poderia ser melhor. Pelo menos era isso que eu pensava.

Melody nasceu um ano depois, o castelo e o país inteiro vibrava de alegria, eu eu era a mais feliz de todas.

Pov Melody

Eu era incapaz de governar um reino sozinha.

Pelo menos era isso que os conselheiros achavam. Irresponsável, tímida, briguenta, palhaça e geniosa. Era isso que pensavam de mim. Não entendia como alguém podia ser tímida e briguenta ao mesmo tempo. O único caso de timidez foi aos 8 anos no Jornal Oficial, quando tive que comentar sobre uma visita aos reis da Rússia. E era a primeira vez que eu falava para o país inteiro ouvir, estava uma pilha de nervos. Não dava pra ter dado algum crédito?

Eu não tinha irmãos, oque me tornava a única e legitima herdeira do trono. Quando tinha 10 anos, ouvi uma conversa entre meu pai e alguns dos seus conselheiros mais importantes. Eles queriam convence-lo de que uma garota jamais teria as habilidades necessárias para liderar um país.

Tomei aquilo como um desafio.

Aos 11 tinha dominado esgrima e ballet. Aos 12 falava fluentemente 8 línguas. Aos 13 já era praticamente uma arqueira profissional. Quando cheguei aos 18 tinha aprendido tudo que uma futura rainha precisaria. Não foi o bastante.

De acordo com os conselheiros, eu precisava ser mais responsavel. Me perguntei se socar a cara deles era um ato de responsabilidade. Acho que não.

Não sabia mais o que fazer, em breve completaria 19 anos, não que eu quisesse desesperadamente ser rainha. Mas eu sabia que, se não fosse, teria que me casar com um completo estranho escolhido por meus pais. E isso nem morta. Eu queria escolher.

–Melody... Melody- chamou o Sr. James, meu professor de história.

–Perdão Sr. James, estou um pouco avoada hoje- respondi com vergonha de não ter prestado a menor atenção no que ele estava dizendo à 8 minutos atrás.

–É por causa do seu aniversário, não é?- ele adivinhou.

–Não tenho a menor ideia de como ser mais responsável- bufei de raiva.

–Acredite, não conheço ninguém que seja mais responsável que a senhorita- ele disse com sinceridade.

–Aparentemente eles conhecem- respondi com sarcasmo.

Ele riu.

–Sim, acho que sim- ele sorriu.

–Seu avó dizia a mesma coisa ao seu pai- ele continuou.

–É, eu sei- respondi.

–E veja só, seu pai é um ótimo rei- ele comentou.

Assenti, isso era mesmo verdade.

Iléa não era perfeita, disso eu sabia, mas ninguém podia negar que depois que meu pai assumiu o trono, as coisas melhoraram muito.
Ainda existia o sistema de castas, elas iam do Um ao Seis, essa subtração repentina provocou mais resultados positivos do que o esperado, com isso os salários aumentaram e todos pareciam mais felizes que antes.

Claro, ainda existia rebeldes, mas costumava ser bem raro, na minha opinião, eles eram só baderneiros que queriam tirar a ordem das coisas.

–Tenho certeza de que você também será uma rainha excelente- ele disse.

Sorri de um jeito diabólico.

–Sim, mas primeiro, preciso de um plano.
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–OQUE???- meu pai gritou de surpresa.

–Isso mesmo, pai- confirmei com um aceno de cabeça.

–Lamento, querida, mas não- ele disse com determinação.

–E porque não?- perguntei.

–Porque não- ele rebateu.

–Isso não é resposta- já estava começando a me irritar.

–A resposta é que não quero você passando por isso- ele disse simplesmente.

–Mas você e a mamãe são felizes, não são?- perguntei, porque realmente queria saber.

–America e eu tivemos sorte- ele rebateu.

–Se você teve direito a essa sorte, então, eu também tenho- disse na defensiva.

–Ah, não tem não- ele já estava ficando bravo.

–Porque? Só porque sou mulher? É isso não é? Você acha que sou burra o bastante para não saber escolher um marido- soltei.

Meu pai suspirou. Ele não ganharia aquela briga. Quando se tratava de discutir, eu era melhor que a minha mãe, principalmente se eu quisesse muito.

–Tem certeza?- ele me perguntou.

–Absoluta- tentei me manter calma "Oque diabos eu estava fazendo?".

–Falarei hoje com sua mãe e com os conselheiro para vermos melhor a situação- ele finalmente cedeu.

–Pai, eu já me decidi, quero ter minha Seleção.


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram?



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