Be My Valentine? escrita por Jello


Capítulo 1
Único


Notas iniciais do capítulo

Olá /q
Enfim, nunca sei o que escrever aqui dfgsdgsdfsd
Me desculpem se tiver algum erro ou se a estória aconteceu rápida demais, é que eu fiquei me enrolando MUITO pra escrever isso, ai como hoje nao fui a aula, tirei a tarde pra terminar. Mas como tenho muita tarefa pra fazer (obg mãe .__.), escrevi e revisei tudo rapidamente, então né -q
Espero que gostem



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Soltando um suspiro cansando, Ethan voltou a encarar as costas da garota que se afastava tremulamente, quase que tropeçando em seus próprios pés.

Era a terceira moça que se declarava para ele só na hora do intervalo e cara, aquilo era tão desconfortável. Será que essas meninas não entendiam que ele era gay? E o pior, por que elas gostavam tanto dele? Ethan não se considerava bonito. Entretanto, quem se consideraria atraente se fosse magro, não muito alto e ser obrigado a usar um tapa-olho por conta de um infeliz acidente em sua infância?

Mas ainda assim ele não conseguia dar dois passos sem sentir alguém encarando sua bunda. Vai entender.

Quando notou que não conseguia mais ver a silhueta da garota, andou até a escadaria para sair do terraço. Conferiu as horas no seu celular e constatou que em poucos minutos o sinal que demarcava o final do intervalo iria tocar e por conta da porcaria do “Valentine’s Day” ele nem havia conseguido comer alguma coisa, já que no momento em que ele saiu da sala uma garota o interceptou e o obrigou a ir para o terraço.

Colocou uma mecha de seu cabelo negro atrás da orelha e bateu na sua roupa, como se tirasse a poeira. Por fim, desceu as escadas e passou direto pelo refeitório, tinha quase certeza que não daria tempo de comer qualquer coisa.

Rumou até seu armário e bocejou, enquanto colocava a combinação de números no cadeado. 6074. Logo se ouviu o costumeiro “click” e a porta se abriu com um rangido. Ethan revirou os olhos para aquilo e pegou alguns dos livros que iria usar nos próximos períodos. Mas antes de fechar a mesma, deu uma olhada para a foto que estava colada no fundo do seu armário, quase escondida.

Luke Castellan.

Mesmo que ele nunca tendo admitido em voz alta, não era nenhuma surpresa que Ethan Nakamura tinha uma queda — ou como Sr. Quíron, o professor de história diria, um pequeno Tártaro — pelo seu amigo que já não era mais tão íntimo.

Fechou bruscamente a porta do seu armário sentindo seu rosto arder. Ele ainda não superara o fato de ter tirado aquela foto as escondidas durante um dos treinos de futebol de Luke. Aquilo era tão... Stalker.

Balançou a cabeça e quando estava pronto para dar meia volta até a sala, notou que uma folha amassada laranja caiu do meio de algum dos seus livros. Franziu o cenho enquanto juntava o pedaço de papel do chão; aquilo com certeza não era seu. Ethan nunca usaria uma folha laranja, muito menos a dobraria tão desleixadamente. Deu de ombros e desdobrou-a, enquanto espreitava os olhos para entender aquela caligrafia horrorosa.

Me econtre na sala de misuca depios da alua.

– Luke.

Ethan estendeu a folha em frente ao seu rosto e virou-a em todas as direções, ainda não entendendo direito que porra era aquela. E o pior, quem é que teria colocado aquilo em seu armário?

Por mais que o nome de Luke estivesse assinado, o moreno tinha 99% de certeza que o loiro não era disléxico e relaxado. Não tanto pelo menos.

Talvez tivesse sido algum plano mirabolante de Nico, seu amigo. O garoto não tinha uma letra tão caprichada e era comum ele escrever as coisas erradas por causa do TDAH, mas logo descartou essa ideia. Nico não tinha uma letra tão feia e ele sequer tinha ido à aula naquele dia. Provavelmente estava num encontro com Jason Grace, ou algo assim.

Poderia ter sido Leo Valdez ou Percy Jackson, mas aquilo era um tanto absurdo. Os dois nem eram seus amigos e sempre estavam concentrados nos seus próprios mundinhos para notar os sentimentos dos outros ao seu redor. Poderia também ter sido alguma pegadinha dos irmãos Stoll, mas se fosse eles, com certeza aquilo seria mais detalhado e caprichado.

Ignorando a mínima esperança que nascia em seu peito, Ethan rumou até a lixeira, onde jogou aquela folha sem a mínima piedade. Não iria a porra de sala alguma...

... Se sua curiosidade o permitisse.

*** ***

Luke Castellan remexeu a comida mais uma vez, antes de empurrar sua bandeja para o centro da mesa, onde almoçava sozinho. Novamente, seus olhos varreram o refeitório procurando por Ethan, onde constatou mais uma vez que ele não se encontrava ali. Bufou irritado, ainda conseguia ouvir a voz da vadiazinha irritante chamando seu (amigo) Ethan para “conversar” no terraço.

Ao se lembrar daquela cena, sentiu seu estômago afundar de uma forma desconfortável. Luke se recusou a dar atenção para aquela sensação irritante, porque ele não estava com ciúmes daquele garotinho irritante de tapa-olho. Sem chances.

Ah, foda-se.

Observou o pacote azul escuro que estava ao seu lado. E pensar que ele passara a noite toda cozinhando chocolate para o outro garoto só pra uma (ou mais) garota(s) de merda rouba-lo de si...

Tá, eles não tinham alguma coisa. Mas estava claro que Ethan era de Luke. Somente de Luke. Ponto.

Bem, estava claro na sua imaginação pelo menos.

— Hey, Luke — Percy Jackson o chamou cantarolando. De onde aquele moleque saíra? — Tenho boas notícias...

Luke encarou o amigo com o cenho franzido, colocando a caixinha azul em seu colo para dar espaço ao moreno de olhos claros se sentar do seu lado, que em resposta só o dirigiu um sorriso... Sinistro.

Lá vem merda.

—... O que você fez dessa vez, Jackson? — Indagou o loiro, fazendo Percy sorrir maliciosamente e arquear suas sobrancelhas sugestivamente.

— Você tem um encontro com Ethan depois da aula na sala de música — respondeu simplesmente.

— Ah, é só is... Espere. O quê? Como assim?

— Deixei uma carta no armário do Nakamura pedindo isso, duh — deu de ombros.

Luke engasgou com o ar, sentindo suas bochechas corarem. Como é que Jackson conseguia agir tão calmamente depois de ter feito... Aquilo?

O louro respirou fundo, tentando manter a calma. No fundo, Luke estava torcendo para aquilo ser uma brincadeira de mau gosto do seu colega, mas sabia que não era isso, Perseu era um cara totalmente sem noção. Bem, é isso o esperado de alguém que fala que quer fazer faculdade de surf.

— Percy, por favor, me diga que você não fez isso... — Respirou fundo. — Mas de qualquer forma, você não é disléxico?

— Sou. E...?

Luke não resistiu a fazer um facepalm. Ele até conseguia visualizar a carta que Percy havia escrito, com aquela sua letra ilegível e os erros gramaticais vergonhosos...

Não tinha nada que Luke queria mais do que quebrar cada ossinho de Percy, mas se controlou questionou num tom gélido:

— De onde você tirou essa ideia, Perseu?

Percy sorriu e logo começou a explicar como ele já estava cansado de ver Luke sempre observando Ethan sonhadoramente (o que não era totalmente verdade, Jackson falava como se ele fosse uma garotinha!), então ele e Leo começaram a fofocar sobre isso e resolveram que fazer aquilo seria a melhor ideia. Vamos lá, ao mesmo tempo em que você dá uma de cupido, você tem a chance de constranger seu amigo. Tem coisa melhor?

Mas ao meio daquela história — onde Percy adicionava detalhes exagerados e desnecessários — Luke teve uma ideia. Uma ideia péssima e que provavelmente levaria como resposta um “vai tomar no cu”, mas continuava sendo uma ideia.

*** ***

Ethan brincou com seu cabelo mais uma vez, enquanto se remexia na cadeira desconfortável da sala de musica.

Amaldiçoou mais uma vez sua curiosidade, enquanto conferia a hora novamente do seu celular. Ótimo, já havia se passado 10 minutos do término da aula e nada do garoto aparecer. Aquilo o deixou agoniado.

Suspirou e começou a brincar com seu tapa-olho enquanto contava os segundos em sua mente, mas toda hora se perdia e era obrigado a recomeçar. Bufou irritado e pegou seu celular na mão novamente, enquanto caçava algum jogo no mesmo.

Àquela altura, já havia se passado mais 10 minutos desde o fim da aula. Mais 10 minutos em que Ethan estava cada vez mais irritado por ter que ficar sentado naquela porra de cadeira dura.

Sem falar que ele não tolerava atrasos! Poderia ser exagero, mas 20 minutos esperando numa sala minúscula com instrumentos que ele nem sabia o nome definitivamente não era o jeito que Ethan queria passar o resto da tarde.

Lentamente, se levantou da cadeira e guardou o celular, decidido a ir embora. Que se foda essa merda toda, ele não era palhaço para ficar perdendo seu tempo numa salinha claustrofóbica.

Mas antes mesmo dele pegar sua mochila do chão, a porta foi abrida com brusquidão, de onde entrou um garoto louro e alto.

Isso mesmo, Luke Castellan realmente estava ali.

E não só isso, ele estava segurando uma caixinha azul na mão, a qual ele balançava freneticamente.

Ethan mordeu seu lábio inferior, sentindo seu peito arder em esperança misturada com alívio por ele não ter levado um bolo.

Eles ficaram alguns segundos parados se encarando, mas Ethan estava ansioso demais para manter aquela situação por mais tempo.

— Então...? — O moreno murmurou, mexendo as mãos nervosamente.

— Então... — Luke repetiu, logo balançando a cabeça, como se saísse de um transe. — Hã... Hã?

— Eu que te pergunto isso — revirou os olhos. — Quer me falar que porra de carta foi aquela?

— Ah, sim. Certo — o adolescente maior se recompôs. — Primeiramente, desculpe-me pela demora. Foram só 20 minutos ou algo assim, mas eu sei que você odeia bastante atrasos. É que eu tive problemas com alguns novatos lá no clube e tive que ficar um tempo com eles e tal.

O Nakamura acenou afirmativamente, esperando o amigo continuar.

— Enfim. Isso tudo é culpa de Percy, ele que deixou o bilhete ou sei lá o que no seu armário sem eu saber. Desculpe-me, sério, mas já falei com ele sobre isso. Foi só uma piadinha de mau gosto.

— Ah... Certo — Ethan confirmou, sentindo seu estômago se remexer mais uma vez. Ah, o moreno duvidava que já havia se sentindo tão ansioso alguma outra vez na sua vida...

Sim, ele ainda tinha esperanças de Luke colocar um “porém” e entregar-lhe a caixinha.

— Agora, adoraria conversar mais com você, mas agora tenho que ir, vou entregar os chocolates pra uma pessoa especial — Luke falou tudo num fôlego só, logo balançando a caixinha azul na frente do rosto de Ethan.

Mas isso obviamente não aconteceu.

O moreno ficou quieto por mais alguns instantes, ainda digerindo aquela informação. Aquilo realmente fora uma pegadinha. Percy sabia sobre seus sentimentos e provavelmente agora o loiro sabia também. Mas Luke gostava de outra pessoa e os chocolates não eram pra ele. Mas é claro! Provavelmente eram para Thalia. Por um momento, se sentiu um tolo por sentir esperanças. Só porque ele era gay, não significava que Luke era também.

Engoliu a seco, ele realmente queria ignorar aquele aperto em seu peito, mas era quase impossível. O Nakamura respirou fundo e forçou uma expressão animada — que ficou mais parecida com uma desgostada — antes de responder:

— Uma pessoa especial, huh? Isso é ótimo!

Luke franziu o cenho, antes de soltar um sorriso debochado.

— Nossa, se eu não te conhecesse, diria que está se mordendo de ciúmes! — Provocou o loiro.

— Pfff, eu? Com ciúmes de você? Nem nos seus mais belos sonhos!

— Bem, então tá né — deu de ombros. — Mas agora vou indo, até logo.

— Sim, até mais — Ethan murmurou mecanicamente enquanto via Luke se afastar nervosamente.

Suspirou triste, fora uma puta perda de tempo ir até ali. Iria matar Percy por tudo aquilo, e ainda pediria ajuda a Nico, pois Jackson era seu primo.

Mas resolveu que planejaria aquela morte dolorosa depois, então ele juntou sua mochila que estava largada no chão e logo saiu da sala emburrado.

Enquanto Ethan rumava até a saída, se deparou com mais alguns casais pelos corredores da escola, o que só fez sua carranca aumentar ainda mais. E foi só então que ele notou que ele realmente estava acabado com aquela situação.

Qual é! Ele basicamente tinha levado um puta fora, ver casais se comendo nos corredores definitivamente não iria aumentar seu humor. Principalmente enquanto ele poderia estar se pegando com Luke.

Talvez nos seus sonhos, huh?

Saiu da escola mais mal humorado do que nunca, chutando sem piedade qualquer pedrinha ou latinha de refrigerante que tinha o infeliz infortúnio de estar em seu caminho, murmurando o quão imbecil Luke e Percy eram por brincar com seus sentimentos.

Mas vamos lá, ele conseguiria superar tudo isso com alguns filmes dramáticos — bem, Ethan odiava filmes dramáticos, mas sempre diziam que eles ajudavam, certo? — e alguns litros de sorvete. Não é como se ele realmente tivesse apaixonado por Luke. Era só uma pequena queda. É claro que ele só o achava bonitinho e definitivamente não reparava nos cabelos louros bem cortados, nem nos olhos azuis gélidos que às vezes tinham um brilho furtivo que fazia qualquer um se derreter, muito menos na cicatriz quase transparente que ia do seu olho até o seu queixo, adquirida numa tentativa falha de roubar uma maçã. Ah, ele também não reparava em como ele era alto e atlético. Que isso.

Ethan amaldiçoou seus pensamentos enquanto balançava a cabeça, tentando não pensar em nada. Ao longe, ele conseguia ouvir alguém gritando seu nome, mas resolveu ignorar, na expectativa de seja quem fosse que estivesse gritando desistisse. Ethan não era uma pessoa antissocial — mesmo que não gostasse tanto de sair —, mas se ele fosse conversar com a pessoa atrás dele, provavelmente ele bateria nela. Foda-se se quem quer que seja não tinha nada a ver com isso. Ethan estava com raiva e precisava descontar em algo ou alguém. Fim de papo.

Mas seu plano de “ignorar até a pessoa desistir” não deu certo, pois logo ele sentiu mãos fortes agarrando-o pelo pulso, enquanto o obrigava a se virar.

— Por que você não parou quando te chamei? — Luke Castellan indagou, soltando seu pulso e fazendo bico. — Só falta me dizer que está surdo!

— O que você quer aqui? — O moreno rosnou irritadiço, amaldiçoando sua falta de sorte. De todas as pessoas, ele tinha que “topar” com a que estava com mais raiva...

Pela primeira vez, Luke pareceu hesitar enquanto corava.

— E-eu... Queria surpreender a “pessoa especial” que te falei~ — cantarolou, enquanto tamborilava os seus na caixinha azul, numa falha tentativa de acalmar os ânimos. O moreno estranhou aquele ato.

Se Ethan fosse um pouco mais otário, ele até teria esperanças, novamente.

— E...?

Luke estendeu a caixinha para Ethan, que o encarou abobalhado, se esquecendo por um momento toda sua raiva e ciúmes em relação ao garoto loiro.

— Bem, isso é para você. Eu, uh, se você aceitar... Quer dizer, você quer ser meu namorado...? — Luke revirou os olhos, se espancando mentalmente por toda aquela gagueira. Ele não era uma pessoa tímida, principalmente com Ethan, já que se conheciam há bastante tempo. Mas aquela situação toda era tão impossível que o deixava em pânico.

O Nakamura fincou seus olhos nos azuis do Castellan, tentando achar qualquer indício de ser mais alguma brincadeira ou algo assim. Vamos lá cara, aquilo não podia estar acontecendo.

Mas quando não achou nada além de um brilho ansioso em seu olhar, uma vozinha na sua mente sussurrou algo como “Luke Castellan, seu grande pau no cu”.

Entretanto, Ethan nem conseguiu ouvir sua consciência, pois sentiu a palma de suas mãos suarem e suas pernas vacilarem, enquanto seu rosto se tingia de um vermelho tão vívido como o do outro garoto.

Luke o havia pedido em namoro.

Isso é realmente sério?

Mas logo tratou de recompor. Aquilo não era justo. Luke havia meio que... Brincado com seus sentimentos. Nada mais justo que ele fazer o mesmo, não?

Eu acho que não, mas quem sou eu pra se meter na lógica deturpada do garoto de tapa-olho?

O moreno fingiu falsa indiferença, que foi logo detectada pelo garoto mais alto, e com um ar risonho, começou:

— Bem, eu não sei se deveria... Quer dizer, você sabe, hoje eu estou bastante popular e se eu aceit... Hey, espere! O que você está fazendo?

Mas ninguém disse que seu plano iria dar certo, claro.

Luke, ao ouvir o início do seu discurso, deu de ombros enquanto abria a pequena caixinha e pegava alguns bombons, logo os engolindo.

— Cara! O que você está fazendo? Esses bombons são meus! Qual é o seu problema?

— Ué, você não falou um “sim” pra mim! Eu passei a noite toda os cozinhando, não queria joga-los fora — retrucou o loiro presunçoso.

Ethan franziu o cenho. Definitivamente não imaginava o louro cozinhando qualquer coisa sem colocar fogo na cozinha.

—... Você não é normal.

— Isso não importa, o que importa é que eu vou ter bombons, e você não — Luke mostrou a língua para o mesmo, comendo os últimos chocolates. Nah, ele realmente deveria ter feito mais...

—... Sim.

— Sim pra quê? — O Castellan questionou “inocentemente”.

— E-Eu gosto de você também e vou ser seu namorado, então me dê os meus bombons! — Ethan desviou o olhar quando notou o que falou e fez uma careta quando Luke o lançou um sorriso aliviado e carinhoso.

— Sério?

— Uhum.

— Ah, mas você falou tarde de mais... Eu comi tudo.

— Seu filho da p...

— Maaas ­— cortou o loiro. — Eu conheço uma doceria muito boa perto daqui, se você quiser, vamos lá e eu te compro chocolates novos, beleza?

— Tanto faz — Ethan tentou soar indiferente, mas sua cabeça estava tão a mil, que ele tinha quase certeza que sua voz saiu bem trêmula.

O Nakamura ainda não tinha entendido que Luke retribuía seus sentimentos e que agora, bem, estavam... Você sabe. Ele quase nem notou quando o outro adolescente guardou a caixa — agora vazia — dentro de sua bolsa e se aproximou ainda mais do mesmo, sussurrando perto do seu ouvido:

— Então vamos.

O loiro deslizou calmamente sua mão sobre a do moreno, entrelaçando os seus dedos nos deles.

E foi ao sentir aquele toque singelo que a ficha de Ethan caiu. E ele não poderia estar mais feliz e em pânico ao mesmo tempo.


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Notas finais do capítulo

Uh, bem. Espero que tenham curtido, mesmo que tenha sido um shounen ai bem bobinho -q
E VIDA LONGA A LUKETHAN



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