Pov Mary

Eles chamam nomes aleatórios, mas das mesmas facções . Primeiro foi a erudição, pois a franqueza, agora a Abnegação. Eles não deviam fazer isso, deveria ser em uma ordem ou pelo alfabeto.Pelo menos eu saberia quando eu iria,, eles podem chamar meu nome em qualquer momento. Eu estou muito nervosa para isso e se não for para a Audácia, e se eu for pra ir a Abnegação, ou pior para a franqueza. Eu não gosta da franqueza, pessoas dela são insensíveis, eu posso ser qualquer coisa , menos insensível.

–Mary Williams- chama um homem da abnegação.

Ando até porta, lentamente. As pessoas olham para como se fosse morrer.Pessoas que já foram estão pálidas, pensativas ou com cabeças abaixadas. Isso me deixa com mais medo.

Quando entro na sala vejo uma mulher com vinte e poucos anos, vestida de preto e branco,e cabelos curtos.

–Olá, meu nome é Jessica

–Oi, meu nom..

–Eu sei seu nome- disse ela friamente- sente-se

Passo por ela com um pouco de medo. Medo dela falar mas coisas friamente. Era uma cadeira estranha, inclinada, com um metal onde eu vou apoiar a cabeça. Parece ate que eles vão me amarar.

Jessica esta em uma mesa, colocando um liquido no copo. O liquido é claro e em uma pequena quantidades.

Quando ela vem em minha direção fico nervosa.

–Beba isso- disse friamente novamente.

Quando pego no copo a bebida esta gelada, mais do que eu esperava. Bebo logo pra não levar outra queimada. Tem um gosto azedo , junto com amargo. Resumindo Horrível.

–Relaxe o corpo e limpe a mente.

Segundos depois pareço cair no sono, e acordo em uma cheia de espelhos. Pela primeira vez na minha vez posso me ver no espelho com interesse. Nunca percebi como meus eram verde escuro, nem que meu nariz fino, e que eu tenho um contorno preto no meu lábio superior. Meu cabelos estão bagunçados, não corto a muito tempo

Quando me dou conta tem um mesa atras de mim. Nela a um queijo grande e um faca longa.

–Pra que isso?- Grito para Jessica. Acho que ela esta me observando, sera que ela me deixaria aqui sozinha- Pra que?

Percebo que o queijo é para alguém ou alguma coisa, e a faca é para me defender, mas do que.

–Escolha-disse uma voz, de Jessica, não sei de onde veio.

–Porque ? Qual o sentido? De quem eu vou me defender?

–Já que você quer assim!

Uma porta abre, um pouco longe de mim, e um lobo enorme sai dela, e ele vem correndo em minha direção. Percebi que deveria ou pegar o queijo para acalma-lo, ou a faca para mata-lo.

Sem pensar direito pego o queijo. E ele vai diminuindo a velocidade.

Mas a porta abre-se novamente, e uma menininha sai gritando:

–Cachorrinho, cachorrinho.- e o lobo começa a correr atras dela.

–Droga !- digo largando o queijo, e pagando a faca, corro atras dele, quando chego perto pulo em cima dele e enfio a faca entre entre duas costelas do meio. Ouso o grito dele que foi uma pontada no meu coração, mas eu tive de fazer aquilo.

Agora estou deita no fundo de um ônibus. Apenas eu estou no ônibus . Levanto-me, e um homem da franqueza entra com um jornal, ele abre e olha com raiva, e me diz:

–Você conhece esse homem- disse com raiva . Não da pra negar, eu conhecia mas não sei de onde. O rosto era muito familiar. Mas o Homem esta com tanta raiva que estou com medo de dizer que sim, mas tenho que ser franca. Alem do mas, porque alguém me mataria por conhecer um homem?

–Sim, eu o conheço de algum lugar mas não me lembro- digo com firmeza- Porque, algum problema?

–Você tem certeza que conhece esse garoto??- Pergunta novamente.

–Sim eu conheço!!- digo com mas firmeza ainda.

Homem fecha o jornal e antes de que se levante, acordo na sala.

Minha boca esta amarga e parece que minha cabeça vai explodir.

Jessica pareci estar seria, preocupada e indecidida.

–Bom, parece que seu teste foi inconclusivo!

–Como assim inconclusivo??- arregalo os olhos - Não!- disse nervosa- Oque eu fiz de errado? Eu.. eu.. eu posso fazer novament..

–Por favor, acalme-se- disse ela ne um tom de voz bem mais forte- O seu teste não foi assim divagamos "inconclusivo"- disse abrindo aspas como dedos- Chamamos isso Divergente . Quando alguém tem mas de uma facção. Eles são raros mas cada vez mas os números de divergentes crescem. Olha eu deveria anotar todos os divergentes, mas eu não vou te anotar por motivos que eu não quero falar.

–Então quer dizer que você vai mentir?

–Não! eu só não quero ver mais pessoas morrendo por serem divergentes- disse ela num tom alto

–E... eu vou morrer porque sou divergente?

–Me desculpe, isso me escapou- explicou ela- mas tem algumas facções que matam os divergentes. Erudição e Audácia.

Vem uma pontada no meu coração, eu sempre quis ser da audácia

–Mas quais as minhas facções?

–Pelos meu caculos, Amizade, Audácia, Erudição e Franqueza- uma coisa muito incomum! Eu, particularmente nunca avia visto um divergente de quatro facções. Eu jã estou a 6 anos fazendo testes e nuca vi uma divergência como essa- fico calada. Isso dificulta mais ainda a minha escolha- eu vou colocar audácia aqui. Mas você tem que me prometer, que nunca vai contar a ninguém sobre oque eu fiz aqui, certo?

–Certo- digo com uma voz fraca

–Agora pode sair.

Saio sem dizer nada, sem nem olhar para trás, nem agradecer. Quando sento no meu lugar, abaixo a cabeça para pensar melhor, eu não sei se é a audácia que eu quero mais.

Ouso a voz do homem chamando o Tobias. E não penso em mas nada.