Destino escrita por Tina Granger


Capítulo 2
Capítulo 2




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Fred não conseguiu segurar o queixo. Por alguns instantes, quando vira a mulher se aproximando, ele não pensara em nada, quem sabe, talvez que ela tivesse um péssimo gosto para homens, visto que Rony era...

Bom, Rony era o Rony. Ele até que podia ser bonitinho, mas não tinha herdado o charme Wesley, que ele e Jorge esbanjavam a primeira vista... Inteligente? De jeito nenhum! Perto de Hermione, qualquer pessoa, que não tivesse a sensibilidade “gemealica” – ele e Jorge inventavam palavras que lhes servissem, sem problemas... – dos seus irmãos mais velhos. Ele não era tão forte quanto Carlinhos, não era apegado as regras como Percy – felizmente – e não tinha nada que pudesse ser comparada a Gui.

Por alguns bons segundos, Fred apenas conseguiu observar a garota se afastando – com um estalo, ele levantou-se e saiu correndo, sem ao menos ¨se despedir¨ de Rony.

Não foi difícil acha-la. A garota naquele se despedia do grupo que andava, seguindo com a loira.

– Eu não consigo entender por que você voltou lá e socou aquele rapaz.

– Você não escutou o que aquele pervertido falou? – ela pediu indignada.

– E ele falou alguma coisa?

A garota morena adiantou-se alguns passos e virando-se para a amiga, fez uma voz mais grossa.

– ¨Que Merlin me proteja, mas se essa garota me escutasse... essa morena com a blusa rosa, iria usar apenas uma folha de parreira nos cabelos para...¨ - a morena lançou um olhar para a esquina, que haviam dobrado. – mas espero que esse pervertido... eu tenho cara de vinho por acaso??

– Eu acho que você enlouqueceu. E depois eu acho se você tivesse botado aquela blusa cor de ameixa, ia ficar parecendo uma uva passa, pior que a minha tia Helen.

A morena olhou fixamente para a amiga por um instante, antes de lhe mostrar a língua.

– Eu gosto da sua tia Helen. Ela é um doce.

– Claro que ela é um doce... Com você. Você não sou eu.

A morena revirou os olhos.

– Olhe pelo lado positivo. Você não tem uma tara por caras escoceses e ruivos... ao contrario de mim. E olha o quanto caras desse tipo são raros por aqui.

– A solução para isso é fácil. É só você ir para a Escócia.

– E deixar o nosso todo poderoso e maravilhoso chefe para você? De jeito nenhum!

– Ele só tira os olhos da segunda maquina favorita dele, para falar com você.

– Ele só tira os olhos da segunda maquina favorita dele para ver o que estou fazendo, porque várias vezes, sem querer, quase o mandei para o hospital queimado principalmente nos países baixos, com café.

– Você derramou café nos países baixos do Dudley?

– Em mais de uma ocasião. Só continuei como secretaria dele, porque você e todas as outras levam café para ele.

A loira encarou a morena como se não acreditasse, gargalhando depois de um momento.

– Você está exagerando, não está?

A morena deu um sorriso, antes de dar de ombros.

– Se você não acredita... Peça para ele.

– Ah, está bom. Eu peço isso e no minuto seguinte o senhor mal-humorado me expulsa da firma. Fala serio.

– Está bem. O pai de Dudley é loucamente apaixonado por mim e enquanto eu estiver trabalhando para Dudley, eu decidi fazer o sacrifício de não me casar com ele, infernizando o Dudley. Então, como Dudley sabe disso...

– Certo, já entendi. Eu não devia ter deixado você ter tomado aquelas ultimas cinco tequilas...

– As tequilas não foram o problema, o problema foram as...

A morena parou de falar, quando a voz que havia feito a brincadeira da folha de parreira falou novamente.

– Você me escutou? Realmente me escutou?


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Notas finais do capítulo

Dai povo? gostaram do capitulo?
Estou deixando de fazer meus trabalhos na faculdade para escrever... Ganho algum incentivo para continuar escrevendo?



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