As Chamas Negras Da Luz escrita por Sky Blue


Capítulo 9
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Quatro dias antes, o primeiro raio de sol ainda não havia surgido, Anna entra no quarto de Draco com um balde de água, se aproxima de Draco que estava em profundo sono, retira seu lençol e virou o balde na cabeça dele o fazendo acordar assustado e encharcado, Anna sorri e fala:

– Já está de banho tomado, depois vá pôr o colchão no sol lá fora para secar. Marcus lhe aguarda no campo de treino. Melhor trocar de roupa se não ficará resfriado, devo passar o dia vendo uma missão no mundo dos humanos, peguei uma missão, é... a vida não para... Então, até mais depois.

– Até, e da próxima vez pode deixa que eu sei tomar banho sozinho.

– Está bom, até – Ela se virou e saiu sorrindo do quarto.

Anna se deslocava pelos corredores olhando pelas janelas a sua direita a lua, que com sua aparência pálida, iluminava com sua luz branca a noite escura. Percebeu que iria se atrasar se continuasse naquele ritmo, então se apressou. Saiu do quartel e caminhou até uma pequena construção bem simples, parecia uma pequena cabana de madeira e uma chaminé, algo bem rustico, com uma varanda coberta por um pequeno telhado de madeira e com um cercado. Se aproximou, bateu na porta e escutou alguns passos e a porta se abriu, era Marcus que logo falou:

– Bom dia, você chegou cedo.

– Bom dia, queria vim cedo para voltar logo senhor.

– Já me cansei de lhe fala, de que não precisa falar com formalidade comigo. Mas vamos direto ao ponto, uma patrulha no mundo humano descobriu um grande movimento de demônios na cidade onde o Draco morava, acreditam na possibilidade de estarem em busca de algo ou talvez escoltando, ou algo do tipo não sei. Nosso batalhão ficamos encarregados disto, devemos nos aproximar dos demônios sem sermos percebidos, e descobrir o que eles querem, e adquirir o mais rápido possível a posse deste item. Devemos ser cuidadosos, pois não podemos ser descobertos, então quanto menor o número melhor um grupo de três pessoas seria o suficiente...

– Não preciso de equipe vou sozinha, me sairia melhor só, sem ter que me preocupar com companheiros.

– Você não muda, sempre querendo agir sozinha, mas você que sabe, se você acha que obterá mais chances de sucesso ao está sozinha, então confiarei em você. Quando pretende sair?

– Agora se possível.

– Um grupo de anjos deve lhe encontrar no caminho, e irão lhe passar informações sobre o assunto. Adeus, e cuidado.

– Adeus.

Anna foi caminhando até o portal, onde encontrou com um grupo de anjos, onde um deles se aproximou dela e falou:

– Anna Salvatore, aqui estão os suprimentos e as informações que o Serafim Marcus ordenou que entregássemos – Falou a entregando uma bolsa de couro.

– Bom trabalho – falou abrindo a bolsa, onde foi possível ver algumas frutas e uma pasta com documentos e um mapa – Tentarei voltar o quanto antes.

Então Anna passou pelo portal, olhou envolta e não havia ninguém, logo pegou uma capa e um capuz acinzentados e os vestiu, e saiu pelas ruas da cidade. Subiu em uma igreja bem alta de onde podia ver toda a cidade, mas não havia nada fora do normal, então desceu e ficou andando pelas ruas em busca de algo fora do normal.

Quando Anna se aproximava de uma grande terreno onde tinha diversos armazéns identificou uma serie de caminhões entrando, nada fora do normal, era o que parecia, até Anna avistar sangue do lado de dentro da cabine de um dos veículos. Ela decidiu investigar e pulo o muro e correu até a parede de um grande armazém onde os caminhões entraram, ela subiu no telhado e foi até uma janela que havia lá, olhou através, e o que ela viu a fez se surpreender a ponto de acabar escorregando em uma das telhas que logo caiu, o barulho da telha chamou a atenção dos indivíduos que estavam lá dentro que logo saíram e avistaram Anna no telhado e atiraram com diversas armas, Anna se joga do telhado e começa a correr, já que se voasse seria difícil de despista-los, pois seria difícil de não ver uma pessoa com asas no céu.

Já no final do dia, em um beco escuro, ela se encontrava exausta de tanto correr, mas estava segura, pois tinha certeza de que eles já não tinham mais ideia de para onde ela havia ido. Anna já não tinha muita fora para andar de tão exausta, ela se encostou em uma das paredes e retirou de sua bolsa os documentos e pensou “será que eles me passaram informação erradas? Será que eram mesmo demônios?”. Ela ficou pensando e decidiu ficar até o fim do dia seguinte para ter certeza, então encostada na parede ficou, até adormecer.

No dia seguinte, o sol já estava surgindo quando Anna estava se levantando retomando sua busca por informações. Procurou pela cidade inteira com muita cautela, para evitar o possível encontro com os indivíduos do dia anterior, mas nada encontrava. No final do dia Anna não tinha acho nada de anormal, com exceção ao dia anterior, ela estava próxima a uma praça, quando viu um pequeno demônio que nem se incomodou com Anna se aproximando, estava comendo um cachorro freneticamente parecia nem mastigar o animal, só arrancava pedaço após pedaço e colocava na boca e engolia, Anna apontou a espada para o pescoço do demônio que apenas a ignorou, então ela levantou a lamina e a desceu rapidamente, mas antes que pudesse tocar o demônio outros dois demônios pularam sobre ela e a seguraram, quando um outro demônio se aproxima, mas este já não parecia uma aberração como os outros estava com uma armadura negra e uma lamina, se aproximou de Anna que estava no chão presa pelos dois demônios que estavam sobre ela, ele se agachou olhou no rosto de Anna e deu um soco no rosto dela que a deixou inconsciente.

No dia seguinte, ao amanhecer, ela acorda numa prisão, seu rosto estava ensanguentado devido a pancada da noite anterior, estava sentada em uma cadeira, totalmente amarrada, sem poder se mover, olhou envolta o máximo que as cordas lhe permitia, estava em um quarto, e em sua volta só havia uma mesa com ferramentas que aparentemente era pra tortura. Alguns minutos mais tarde o homem da noite anterior entra no quarto e se senta diante a ela e a olha, ela impaciente logo fala:

– Onde estou? Quem é você?

– Você está em uma prisão do Tártaro, já sobre quem sou acho que não seja muito relevante. Só adianto que meu superior mandou usar todo meio necessário para extrair informações de você, então diria que é melhor você solta a língua, senão eu tenho umas ferramentas que são muito boas para fazer ela soltar.

– O que você quer?

– Já disse só algumas pergunta. Primeiramente, quem é você?

– Eu sou a Arcanjo Anna Salvatore.

– Nossa, nunca achei que fosse tão fácil captura um arcanjo, muito menos alguém de uma família tão renomada e nobre quanto a família Salvatore. Me sinto honrado em está em sua presença – Falou sorrindo para Anna, e logo desfez seu sorriso e prosseguiu – Por que estava no mundo dos humanos?

– Estava em missão.

– Não me diga, pensei que fosse turismo. Quero saber especificamente.

– Se você acha que falarei tão facilmente sobre assuntos de meu povo se enganas. Seria uma desonra a meu povo.

– Que pena – Se aproximou do rosto dela e cheirou o cabelo dela, e falou no ouvido dela – Realmente é uma pena, não queria ter que destruir esse seu lindo corpo. Tem certeza que quer escolher este caminho?

– Nunca entregarei meu povo para lixos como você.

– Hum, então vamos começar a diversão – falou ele pegando um alicate.

Anna passou horas e horas, sendo torturada, quase implorando a morte, mesmo assim recusando dizer algo, por fim Anna ficou inconsciente, o demônio então decidiu a prender numa cela e tratar de suas feridas, para que mais tarde estivesse bem o suficiente para suporta mais tortura e conseguir extrair alguma informação.

Era provavelmente meio dia, quando Anna acorda e vê que estava em uma cela, olha pelas grades vê que realmente estava no Tártaro, e de certa forma estava pensativa, pois nunca esteve no Tártaro e não sabia como sair, mas de imediato pensava só em fugir da prisão. Olhou e olhou, e acabou notando que a parte da parede que segurava as barras da grade já estavam velha e pareciam fáceis de destruir, sem pensar duas vezes Anna quebrou e pulou pela abertura e em seguida o muro, correu e se deparou com o rio, mas o alarme soou, ela percebeu que haviam descoberto que ela havia fugido então pulou no rio e nadou até a outra margem e correu, correu esquecendo que estava cansada ou que algo doía, só queria fugir. Quando uma flecha com uma corda atravessa seu braço e acerta uma árvore a impedido de prosseguir, ela para e lá estava o mesmo demônio, que logo ordenou para outros dois a segurarem e falou:

– Fico pensando, parabéns, você fugiu, mas para onde você ia? Queria ser refeição de algum demônio? Não é todo demônio que consegui se manter esse estado racional que nem eu, lhe garanto que você não duraria muito lá fora, alguns adorariam ter um pedaço de você em seu estomago. Então bora fazer de um jeito que todos saiam bem, você não foge, me conta tudo e tudo acaba bem.

– Posso até volta, mas nunca irei lhe falar nada.

– Hum... Guardas, preparem o meu navio, vou leva-la comigo amanhã quando voltar, ela parece interessante, e acho que se eu deixa-la nas mãos deste imprestáveis desta prisão ela só vai fugir e morrer sem entregar qualquer informação.

– Sim senhor – Falou ambos os guardas.

– Mas de imediato a levem a sua cela, pensam que alguém a vigie para que não fuja, depois veja meu navio.

Eles voltaram a ilha e Anna novamente se encontrava em outra cela, e ficou imaginando para onde ela ia, e mais o que ela teria que aguentar. No dia seguinte ela se acorda naquela prisão, a única comida que recebia era pedaços de carne, que tinham uma aparência de podre, que ela se recusava a comer. Ao entardecer ela é levada a foça para o navio e encontra novamente com o demônio, que logo faz sinal para zarpa e ir adiante. Ele se vira para Anna e fala:

– Por favor, tirem as amarras dela.

– Sim senhor – Falou um guarda, que logo em seguida desamarrou Anna.

– Espero que não fuja, para o seu bem, não quero que vire refeição de algum demônio.

– Quais as suas intenções? – falou Anna.

– Já lhe falei, só quero informações e até agora você é a única fonte que tenho, e seria meio difícil de achar outra, logo seria mais produtivo a manter viva e aguarda o momento em que você me contara tudo.

– Lhe garanto uma coisa, no dia em que falarei algo sobre meu povo, meu corpo já não terá mais vida.

– Hum, só me resta aguarda e ver se você está falando a verdade.

– Senhor, foi avistado uma dupla de indivíduos invadindo a prisão! – exclamou um dos guardas.

– Hum... Será que é um resgate? Não, os anjos não seriam tão tolos, mas é uma boa hora.

– Para que? – perguntou Anna.

– Meu querido bichinho de estimação está tão entediado, vamos anima-lo, guardas o mandem destruir a prisão.

– Sim senhor – Falou um guarda que soou um shofar.

– Para que isso? – perguntou Anna sem saber o que estava ocorrendo.

– Espere e verá.

Então Anna se surpreende com a figura de um grande monstro saindo das profundezas e destruindo os enormes muros e paredes da prisão como se fosse isopor.

– O que é aquilo?! – Exclamou Anna.

– Já falei, meu bichinho – depois de alguns segundos a prisão já estava quase toda destruída e ele logo fala – Guardas já chega, já devem esta todos mortos, o chame de volta.

– Sim senhor – Os guardas falaram, então um dos guardas novamente tocou o shofar e em seguida o monstro berrou e afundou novamente nas profundezas.

– Afinal quem é você?!

– Eu? Ah é mesmo, ainda não me apresentei, mas como pelo visto vamos passar muito tempo juntos irei lhe contar... Eu sou o Lord Taythus Klaustantino, líder do esquadrão da Vanguarda dos demônios.

Anna parecia surpresa com a descoberta. Um dos guarda a guia até um dos quartos no interior do navio, era um quarto bem grande, e bem luxuoso. O guarda fecha a porta e a tranca no quarto sozinha, ela olha o quarto por alguns instantes deita na grande cama que tinha ali até que adormece.


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