As Chamas Negras Da Luz escrita por Sky Blue


Capítulo 2
Um dia "normal"




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Enfim, após a atormentada noite, o dia surge. Em uma região costeira, no topo de um penhasco, chegando a ter uma visão privilegiada para o mar, havia uma mansão, quase toda vazia. Em um dos quartos, o misterioso homem repousava até um feixe de luz passar pelas cortinas e o faz acordar, se levantou e se segurou em uma barra no teto e fez rigorosas series, em seguida flexões e abdominais. Depois de um tempo desceu até a cozinha para fazer um sanduiche, foi para a sala e encontrou uma criatura adormecida em seu sofá, que para ele era um “cachorro normal”, então chamou:

–Cerberus! Cerberus!

E então uma coisa que se assemelhava muito com um cachorro, tirando o fato de ser um pouco maior que um leão, e o corpo dele parecer feito de uma espécie de rocha derretida, como se fosse lava, com uma tonalidade azul, mas não era algo quente, nem que queimava, tinha até corpo meio frio, e seu olhos eram vermelhos, de uma certa forma parecia meio sádico apesar de seu comportamento parecer inocente. Retirando do forno uma bandeja grande cheia de brasas, as jogou para o cachorro que as comeu sem hesitação, vestiu-se com sua rouba negra e saiu.

O caminho até a cidade era curto, levou cerca de cinco minutos de caminhada para ele, chegando a praça do ocorrido momentos antes, ele para e olha para onde a mulher da noite anterior estava, e se desliga do mundo envolta, imaginando quem poderia ser a dona de tal beleza, de repente alguém, uma mulher, talvez um ano mais nova que ele, chegou por trás dele, e põem delicadamente as mãos sobre os olhos dele e diz em seu ouvido:

–Adivinha quem é?

–Rebeca, o que faz por aqui? Você não tinha ido...

–Desisti de trabalhar como repórter, não é pra mim, eu gosto é de sentir adrenalina atrás de um volante. Ai pensei em voltar aqui e pedi uma ajudinha de você.

–E o que eu ganho com isso?

–Um “obrigada” serve? - disse com um sorriso em seu rosto.

–Não sei como, mas você sempre me convence, depois passa amanhã passa na minha casa que lhe dou o dinheiro.

–Obrigada Draco, você é o melhor – disse pulando em cima dele e o abraçando, e em seguida lhe dando um beijo em sua bochecha – Vou lhe recompensar depois, você não vai se arrepender, adeus.

E Draco observou Rebeca correr até sumir entre a multidão que estava na praça, e voltou a olhar para a torre.

Cerca de uma hora mais tarde, ele se aproxima de uma empresa e entra onde todos da entrada ao elevador lhes dá saudações como se fosse um superior passando, ao chegar em um andar bem alto o elevador para e ele segue para um escritório, entra e senta numa cadeira, chama sua secretaria, e ao ela entrar lhe pediu o relatório diário da empresa e um café, jogou os pés sobre a mesa e leu os relatório que ela lhe entregou de imediato.

Ao entardecer ele saiu da empresa e foi andar pela cidade, quando estava a se aproximar da meia noite, ele decidiu ir para casa, mas antes passar pela praça novamente. Passando pela rua escura, já não havia nem uma pessoa a vista, nem um carro ou barulho, só o silencio. No meio do caminho ele escutou um barulho monstruoso que parecia explosões ou paredes caindo, e logo em seguida parou, ele nem ligou e continuou a andar normalmente, ao chegar na praça estava tudo destruído, continuou andando, pisoteando poças, que ao presta atenção viu que era sangue, continuou e viu uma criatura pega fogo e desaparecer, e logo a frente alguém, era a mulher da noite anterior, estava lá em pé, a poucos passos dele. Ela se vira e ele se depara, e percebe que o sangue no chão não era só da besta, sua armadura no braço direito parecia ter sido perfurado por dentes que atravessaram, quebrando os ossos, e em seu abdômen a armadura havia sido destroçado mostrando um grave ferimento que poderia ser fatal, ele olhou em seus olhos, até que seu olhos foram ficando sem vida e ela caindo em direção ao chão ensanguentado até que ele a segurou e a carregou, olhou em sua face e começou a andar.


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