Cho e Lisbon? escrita por Wicked Evil Regal


Capítulo 2
Samantha Cho


Notas iniciais do capítulo

Oi de novo povo.

Eai? Mais alguem ancioso? Só 13 dias.

Bom, espero que gostem, desculpem qualquer erro.

Boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/478313/chapter/2

Vamos logo. - disse Jane saindo da sala e sendo seguido por Lisbon.

Van Pelt e Rigsby foram chamar reforços e buscar os coletes. Eles iriam em uma carro separado, então Lisbon e Jane não esperaram por eles.

Novamente, Lisbon estava muito nervosa para dirigir, por tanto entregou suas chaves ao Jane.

No caminho ela não consegui se controlar, por mais que tentasse, saber que parte do sangue achado na cena do crime era de Cho, a deixou ainda mais abalada. Lagrimas escorriam pelo seu rosto e ela tentava inutilmente seca-las.

–Calma Lisbon vai ficar tudo bem. -Jane tentou mais uma vez conforta-la.

–Eu espero que sim. Eu estou com medo. E se chegamos muito tarde?

– Não vai acontecer. Vamos chegar a tempo.

– Eu estou muito preocupada.

– É, até de mais. - Ele não queria ter dito aquilo. Não queria brigar com ela, magoa-la e vê-la sofrer ainda mais. Mas a raiva e o ciúmes que sentia eram tão grandes que ele não pode evitar. Eles o cegaram e ele falou sem pensar.

– Como assim? - Ela não acreditava no que tinha escutado- Vai querer controlar o quanto eu me preocupo com o meu amigo? O que deu em você?

– Não quero controlar. Mas ele também é meu amigo e eu não estou desesperado.

– Porque você só se preocupa com Red John. É tudo que importa pra você e nós somos apenas peças no seu joguinho, não? Você não se importa com ninguem.

– Não é verdade, Lisbon. Eu me importo com vocês. E me importo ainda mais com você! - admitiu Jane- E isso que me assusta. Você esta tão desesperada com isso quanto eu ficaria se fosse você.

– Não entendo porque isso te assusta.

– Porque esta apaixonada pelo Cho. - Jane não pode se conter, o coração dele doía muito com essa possibilidade.

– Oque? - Lisbon o encaravam incrédula.

– Você ouviu. Esta quase tão desesperada para encontra-lo quanto eu estaria para encontra você se fosse raptada. A que conclusão eu posso chegar? Você está apaixonada pelo Cho.

Antes que Lisbon pudesse se recuperar do choque causado pelas afirmações de Jane o carro parou e eles tiveram que descer pra invadir a casa.

Van Pelt entregou o colete para Lisbon, que resolveu esquecer a discussão com Jane e se concentrar no resgate. Ela vestiu-o e parou em frente à porta de entrada junto com Rigsby. Van Pelt e alguns outros policias cercavam as outras saídas, enquanto Jane esperava no carro.

Lisbon fez sinal para Rigsby arrombar a porta e ele prontamente obedeceu. Eles entraram na casa junto de mais 7 policias, que silenciosamente revistaram a casa. Eles não encontraram nada, e quando já estavam saindo, Rigsby notou algo no chão, uma pequena porta, ele sinalizou para que Lisbon se aproximasse e a abriu. Lisbon desceu na frente, com uma lanterna e sua arma nas mãos.

Assim que chegou lá em baixo enxergou Cho e correu para ajuda-lo, mas antes que pudesse alcança-lo um homem usando uma mascara, que estava escondido em um canto mal iluminado do porão, se aproximou. Tudo que ela viu em seguida foi a arma apontada em sua direção e uma luz forte. Ouviu o som alto do tiro e sentiu uma dor forte dominar seu abdômen.

Jane se assustou quando ouviu o tiro e, preocupado com Lisbon, correu em direção a casa. Assim que ouviu o tiro, Rigsby pulou para dentro do porão com a arma engatilhada. Em questão de segundos ele viu Lisbon no chão, sangrando muito, Cho amarrado em uma cadeira e Red John com uma arma apontada para ele. Em um reflexo muito rápido, Rigsby mirou e atirou na cabeça dele, fazendo com que caísse no chão imediatamente.

– Chamem uma ambulância. Ela foi baleada. - Gritou ele correndo em direção a chefe. Tirando o casaco e usando para tentar estancar o sangue.

Nesse momento Jane entrou no porão e viu Lisbon desacordada no chão, sangrando muito.

–Ela tem pulso? -perguntou desesperado, correndo em sua direção.

–Sim, está fraco, mas ainda tem.

–Ajude o Cho. - disse ele se ajoelhando ao lado dela e apertando o casaco de Rigsby contra o ferimento. -Eu fico com ela.

Não teve tempo de pensar em Red John, tudo que conseguia pensar era que ela estava morrendo. Sua amiga, chefe, a única pessoa em que ele realmente confiava e com quem mais se importava. Não importa o que ela pensava, há muito tempo ela havia se tornado o mais importante. Jane não pode evitar, quando percebeu que ele já a amava mais que tudo. Não teve tempo de tentar mudar, quando percebeu já era grande demais. Ela já era sua prioridade. Já era o novo amor de sua vida.

–----------------------------------------------Hospital-----------------------------------------

Jane estava sentado na sala de espera do hospital, Lisbon ainda estava na cirurgia para retirar a bala. Ela já estava lá há 3 horas. Ele entendia que era uma cirurgia delicada e era comum a demora, mas a cada minuto que se passava ele ficava ainda mais desesperado. Quando a viu deitada no chão em uma possa de sangue, seu coração parou, não pensou em nada, a única coisa que passava pela sua cabeça era a imagem de Lisbon no chão, foi como se o resto do mundo sumisse, e só restava ela, naquele estado, tão pequena, tão frágil. Seu primeiro instinto foi correr para ajuda-la.

Durante o caminho para o hospital, Jane a acompanhou na ambulância, imagens de Lisbon ao seu lado, sempre disposta a ajuda-lo em seus planos, não saiam de sua cabeça, pensava em todos os momentos que viveu ao lado dela, as vezes em que ela arriscou a carreira por ele, os dias em que ele ficava olhando-a trabalhar enquanto fingia estar dormindo no sofá, as noites escondido junto dela, para tentar pegar o assassino, ele lembrou de tudo e a possibilidade de nada disso acontecer novamente o apavorou.

Na sala de espera, Jane estava sentado em uma cadeira ao lado de Van Pelt, que estava deitada sobre o peito de Rigsby. Cho estava em casa descansando após passar por todos os exames necessários.

Durante essas terríveis horas de espera, o desespero era tão grande que Jane fez algo que tinha certeza que nunca faria; ele orou. Juntou suas mãos e apoiou sua cabeça no encosto da cadeira. Parte dele pensava que aquilo era bobagem, mas uma parte muito maior gritava de dor e medo de perder sua Teresa, e dizia que ele deveria fazer de tudo para ajuda-la.

Após algumas horas, Jane foi tirado de seus pensamentos, pois o medico responsável por Lisbon se aproximo perguntando pelo seu responsável.

–Eu. Patrick Jane. - ele se apresentou ao medico. - Como ela esta?

–A cirurgia era muito delicada e ela perdeu muito sangue. Ainda esta desacordada por culpa dos sedativos.- vendo o desespero nos olhos de Jane, o medico se apressou a concluir.- Mas ela ficará bem. Só precisa descansar um pouco.

– Eu posso vê-la?

– Claro, mas como eu disse, ela ainda esta dormindo.

– Não importa. Eu quero vê-la.

– Tudo bem. Quarto 113. -O medico saiu para atender outros pacientes.

Jane se virou para Rigsby que logo entendeu seu pedido sem que Jane precisasse falar nada.

– Claro, pode ir. Eu vou ficar com a Grace. Nós iremos quando ela acordar.

Jane agradeceu e foi em direção ao quarto. Respirou fundo antes de abrir a porta. Entrou e fechou a porta, controlando as lagrimas. Aproximou-se da cama e segurou as mãos de Lisbon. “Teresa, você vai ficar bem." Murmurou, mais pra si do que para ela.

Jane passou alguns minutos apenas segurando sua mão e observando o quão bela ela era. Depois do que pareceram horas, Lisbon começou a abrir os olhos devagar, tentando se acostumar com a luz forte. Assim que as coisas começaram a tomar forma ela percebeu que estava em um hospital, e que havia um homem louro com a cabeça deitada em seu colo.

Lembrou-se da discussão que teve com Jane no carro. O quão ridículo aquilo era: Ela apaixonada por Cho? E o Jane, que sempre foi o melhor em descobrir seus sentimentos, realmente acreditava naquilo. Mas por que ele estaria tão inconformado? Seria ciúme? Ele praticamente admitiu que estava apaixonado por ela quando disse que agiria da mesma forma e por isso sabia que ela estava apaixonada. Seria possível que Patrick Jane sentisse algo por ela?

Decidida a questiona-lo depois, Lisbon acariciou os cachos louros de Jane sacudindo de leve para que ele acordasse. Assim que Jane abriu os olhos e viu Lisbon acordada, seus lábios formaram o melhor dos sorrisos.

– Hey, como se sente?- Perguntou ele levantando-se e se aproximado dela.

– Com sono. – respondeu ela sorrindo. – E você?

– Feliz. Agora que você acordou. Tem noção do susto que me deu?

– Desculpe. Não pensei nisso quando pedi pra levar o tiro. – respondeu ironicamente.

Nesse momento a porta abre e uma garotinha de mais ou menos 4 anos entra correndo, seguida de Cho, que parecia bem, apenas alguns curativos na testa e o braço esquerdo em uma tipoia.

– Tia Teresa. – dizia a menina, subindo na cama e abraçando-a.

– Oi Sam. Oque você esta fazendo aqui? - Disse Lisbon ponto a menina em seu colo. – Vocês dois deviam estar em casa descansando.

– Eu não estou cansada. Papai contou que estava no hospital e eu quis vir te ver.

– Papai? – Perguntou Jane encarando Cho.

– Sim. – Respondeu ele após hesitar um pouco. – Sam, esse é o Patrick, um amigo do papai. Jane, essa é Samantha, minha filha.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

OMG. Cho tem uma filha. E eu acho ela muito fofa. Entenderam agora aquela preocupação toda da Lis?

Espero que tenham gostado. Comente por favor.

Até o proximo.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Cho e Lisbon?" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.