Cegonhas escrita por HQueenElla


Capítulo 1
One-shot




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Foi igual a uma bomba desabando sob o Sunny, literalmente.

Bem, por que isso deveria acontecer logo agora? Para Luffy aquilo seria divertido, mas para o resto seria como... como... como alguma coisa bem difícil, Sanji é claro que queria matar o Marimo;

Nami estava sem falas, Franky chorava de emoção, e assim como Brook, Usopp e Chopper gritavam de susto.

Os únicos que não reagiam de forma escandalosa eram Zoro e Robin, não tinha motivo para isso.

Bem, até que tinha, mas eles não precisavam fazer aquele teatro todo...

— M-MAS POR QUÊ?! –Nami dizia inconformada com a situação;

— Coisas assim sempre acontecem, poderia acontecer com qualquer pessoa. –Robin respondia com a calma de sempre.

— M-mas, Robin... Por que com ele?! –apontando para o espadashin que sequer estava entendendo direito.

— Olha, se for me envolver em algo, faça isso quando eu estiver acordado, ok? –retrucou o moreno-

— Calado, seu idiota! A culpa disso tudo é sua! –Sanji estava uma pilha de nervos- Dopou a Robin-chan enquanto ela dormia e olha só no que deu...

— Mas e daí se ela está grávida? Vamos ter outro nakama! –Luffy dizia sorridente enquanto corria de um lado a outro da mesa da cozinha, pegando a quantidade de carne que queria comer- E depois, esse bebê não tem culpa de nada e não adianta todo mundo se irritar.

. . .

Maldito capitão! Quando abre a boca, só fala o que é necessário!

— É, o Luffy tem razão, não adianta a gente se estressar, já foi, mesmo...

— Robin-chan, como você sabe que está grávida? –indagou Chopper.

— Lembra da Ilha em que paramos?

— Ah... acho que entendi tudo. Por isso você não tinha tomado café semana passada.

— Mais ou menos isso. –ela riu.

— Mas isso é bem triste. –a rena cruzou os braços, virando o rosto e falando em tom meio seco.

— Por quê?

— Porque... –corou- porque...

— Você tá com ciúmes, Chopper-kun?

— NÃO É CIÚME!

— Chopper tá com ciúmes de um bebê? –Usopp riu- Isso é possível?

— Claro que é, Sanji tem ciúme do Zoro, lógico que é possível! –Nami deu o ar da graça na tripulação toda.

Claro que o loiro não gostou do trocadilho, mas uma coisa era certa, é triste saber que sua Deusa terá um filho daquele marimo.

— Então... –Zoro finalmente se pronunciou para sair da cozinha- Agora que já sabem, vou dormir.

— PARADO AÍ, MARIMO DE MERDA!

— O que foi, Ero-Cook?

— Acha que é só isso?! Engravida a Robin-chan e pronto?! Você tem uns livros para ler!

— Ele não tá falando sério, né? –a cara preguiçosa e tediosa do espadashin se voltou para a da arqueóloga, que ria quase sem controle;

— Eu acho que sim, Kenshi-san.

— Aff...

— Pode começar! Puericultura, vai! –ordenava Sanji como se fosse um general (e faltou pouco para apanhar), com Nami o apoiando na ideia...

 

*

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*

*

 

E depois de ser obrigado a ler dois capítulos inteiros sobre como um bebê nasce, Zoro simplesmente queria vomitar; Mas... é a vida...

Assim que Sanji e Nami foram embora ele se jogou no chão, cansado de tanto ler, sentia o sono chegar com mais precisão do que o normal, porém ficou pensativo agora. Imaginando: “Ela vai mesmo ter que fazer aquilo tudo?”

Sim Zoro, ela vai. Apenas para fazer o seu filho nascer. Como se sente?...

— A leitura foi agradável?... –uma voz bem conhecida lhe tirou os devaneios.

— Nem tanto. –ele não precisava olhar, mas queria, se levantou aos poucos para vê-la de pé, ali na porta, com um sorriso amigável.

— Não fique preocupado, vou te contar um segredo. –Robin caminhou até o sofá e imitando-a, o espadashin foi junto- Não tem coisa mais fácil numa gravidez do que o parto.

— Sério? Não foi o que eu vi no livro... Aliás, é completamente nojento.

— Um pouco... –riu- Mas é a parte mais fácil, sabe o que será difícil?

— Não.

— Vai perder suas horas de sono...

— Sacrifícios à parte...

Com muita calma a morena deslizou uma de suas mãos no rosto do menor, se deleitando apenas de um abraço depois, na opinião deles, por um tempinho, o povo do Sunny vai forçar a barra;

É, ser pai assim, do nada, é algo bem... inusitado, mas depois é algo para se acostumar aos poucos.

Ele imagina que não é o único com medo da situação, só que agora podia dizer que está mais tranquilo quanto a isso;

Se soltou do abraço, devagar, encarando os orbes azuis...

— Talvez não seja tão ruim ter um bebê.

— Bebês...—corrigiu ela-

. . .

Mas hein?!... Bebê “s”?!... Com ‘s’ no final?...

— Como assim bebê “s”?...

Ela não precisou dizer nada, nada além um sinal de mãos, um sinal que indicava três...

 

 

 


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