Na manhã seguinte fui acordada com uma pessoa ( que mais parecia um animal selvagem) pulando encima de mim, igual uma criança de 6 anos querendo te acordar só que maior.

– Anda logo, esqueceu agente tem que fazer compras pra mim mãe. – Ele disse revirando os olhos. – Esqueceu que ela é a única que trabalha nessa casa.

– Ta só mais 5 minutos. – Disse fazendo biquinho e me revirando na cama.

– Anda logo ou eu venho aqui e te jogo água na cara. – Ele disse rindo. Eu acreditei também ele já tinha feito isso uma vez, e ainda por cima foi água gelada. Aquele desgraçado me paga.

– Ta, to indo. – Disse olhando pra ele brava. Meu cabelo tava todo bagunçado parecendo um ninho de passarinho. Sentei-me na ponta da cama e cambaleie novamente deitando na cama.

–Anda logo. – Disse ele gritando.

Levantei quase caindo no chão, peguei minha nécessaire fui a banheiro, tomei meu banho e fiz minha higiene matinal.

Depois fui trocar de roupa , ele já estava La embaixo me esperando. Peguei um dos shorts que comprei Jeans todo rasgadinho com algumas tachinhas, peguei uma blusa regata preta e peguei uma sapatilha dourada, não muito chamativa. Como estava muito calor nem peguei meu casaco.

Desci as escadas correndo e fui para a cozinha peguei uma panqueca e o potinho de nuttela, comi e depois limpei a mesa, fui para a sala e ele estava dormindo com a televisão deitada, a primeira coisa que pensei foi em dar o troco nele.

Fui a cozinha novamente e enchi uma caneca de vidro com água não quente e nem muito gelada, fui na ponta dos pés até a sala e joguei encima do rosto dele e fui despejando pelo corpo todo. Ele levantou pulando do sofá em um salto que eu quase cai para trás. Ele olhou para mim com um olhar furioso vindo para cima de mim, sai correndo igual uma doida pelo apartamento.

– Não Jarry não. Para – Disse gritando, se trancando dentro do banheiro.

– Abre essa porta- Ele disse tentando arrombar a porta.

– Ta já vou. – Disse abrindo a porta com cuidado, saindo do banheiro correndo, só ouvi a porta do banheiro se trancando eo chuveiro ligando. Desci para a sala correndo e liguei a televisão coloquei em qualquer canal e fui para a cozinha pegar pringles. Tempo depois ele desceu, e nós fomos para o carro a viagem até o supermercado foi silenciosa, acho que ele estava bravo comigo. Peguei um carrinho pra mim e sai correndo igual uma criança de 5 anos, querendo comprar doces, comprei todo tipo de doce que via pela frente e pringles.

Pagamos a conta e fomos embora.

– Você ta bravo comigo? – Perguntei mordendo os lábios

– Não, pq estaria? – Ele perguntou olhando para mim, sem prestar atenção na estrada.

– Você não disse nada o caminho todo. – Falei olhando para a estrada.

– Não estava com vontade de conversar. – Ele disse voltando a olhar pra mim.

–Tudo bem então. – Disse olhando para ele.

– O que você quer fazer hoje a noite? – Ele perguntou rindo.

– Sair, ir à sorveteria, lanchonete, tanto faz. – Disse

– Ou podemos pedir alguma coisa e ficar em casa. – Ele disse rindo debochadamente.

– Sua mãe. – Disse rapidamente antes que ele disse outra coisa.

– Tudo bem, vamos a lanchonete, depois a sorveteria e depois dar uma volta que tal? – Ele disse olhando Pra mim.

–Pode ser. – Falei, tínhamos chegados já, ajudei a pegar as sacolas e levar lá pra cima. – é parece que sua mãe já chegou. – Disse apontando para a porta destrancada.

– É mesmo. - disse ele voltando a guardar as chaves no bolso.

Entramos e guardamos as compras, subi as escadas, peguei minha nécessaire e fui tomar banho eu estava exausta.

Tomei meu banho coloquei um shorts qualquer que vi pela frente e uma camiseta, desci e fui para a cozinha.

– O ALMOÇO ESTA PRONTO JARRY. – Ouvi minha tia gritar.

– Opa, se quiser estourar meus tímpanos é só falar. – Disse rindo e sentando-se à mesa. Ela não gosta nada, nada do que eu falei, nem se quer respondeu.

Terminamos de almoçar e fui para a cozinha, minha tia subiu para o quarto tomou banho e saiu. Jarry veio para a sala coloquei em amanhecer parte 1, depois iria passar parte 2.

( Ok, ok eu sou fanática por crepúsculo, trilha sonora dela é a que mais me inspira na hora que estou escrevendo.)

– Esse filminho gay de novo? – Ele perguntou juntando as sobrancelhas e deitando sua cabeça em meu colo. Empurrei-o todo sofá com todas as forças que tinha, fazendo-o gemer de dor. – Porra Jiules, isso machuca caralho. – Ele disse virando de um lado pro outro.

– eu sei. – Eu disse rindo.

– Caramba por que fez isso? – Ele perguntou se levantando indo a cozinha pegar gelo.

– 1° Esse filme não é gay – Disse dando uma piscadela para ele. – 2° Tava querendo fazer isso faz tempo, só estava esperando você abrir uma brecha. – Disse olhando ele voltar para sala e sentando no outro sofá. – 3° Isso nem dói. – Disse dando de ombros.

– Já não basta hoje cedo, que você poderia pelo menos me acordar com sua voz suave no meu ouvido e me dar um beijo? – Ele disse fazendo cara de dor novamente.

– Não eu não poderia, não somos nem um casalzinho de filme romântico que se beijam romanticamente e depois ela leva uma bandeja no café da manhã para seu amado, e depois se comem na cama. - Disse fazendo uma voz doce e depois revirei os olhos.

Ouviu ele resmungando algo do tipo : Bem que poderia ser. E depois ele revirou os olhos rindo.

– Engraçado né, até ontem tava tudo bem. – ele disse olhando para a televisão, estava na parte do casamento.

– Ainda esta tudo bem. – Disse dando de ombros e rindo. – Quero assistir o filme cala a boca.

– Vou subir. – Ele disse se levantando.

Terminei de assistir o primeiro filme e fui para a cozinha pegar coca, doce e pringles, peguei e depois voltei a sala.

Quando acabou o filme, limpei minha bagunça e subi. Entrei no quarto na ponta dos pés, acho que ele estava dormindo.

Olhei para cama dele e ele não estava La, dei de ombros e fui pegar minha nécessaire e fui tomar meu banho, terminei de tomar meu banho, abri a porta e tinha uma pessoa com uma mascara assustadora. Pulei de susto e deixei a toalha cair, virei de costas rapidamente.

– IDIOTA – Grunhi pegando a toalha do chão e colocando-a novamente, me virei e fui para o closet.Peguei um vestido dourado com brilhos em cima, que era um corpet fechado atrás, o vestido era rodado, peguei meu sneaker preto e calcei, fiz uma maquiagem leve, fiz uma trança embutida no meu cabelo e sai, desci as escadas correndo e ele já estava me esperando. Peguei minha bolsinha e saímos.

Começou a tocar A thousand Years da Christina Perri, eu amava aquela musica.

Heartbeats fast

Colors and promises

Ele olhou para mim e eu olhei para ele retribuindo seu olhar.

Ele segurou minha mão e disse:

– Para sempre – Me assustei quando ele disse aquilo ele nunca tinha assistido. Olhei assustada para ele que riu na mesma hora.

– Para sempre. – Disse corando e olhando para nossas mãos.