Juro que tudo pareceu parar, sério, Sirius parou de tentar se soltar, Ed tirou aquele sorrisinho sínico da cara e Regulus...
— mas o que...— McGonagall entrou no salão e olhou ao redor, Merlin, ela nunca pareceu tão assustadora quanto agora— o que está acontecendo aqui?
— esses dois, são loucos, me atacaram do nada!— Ed falou com uma voz fingida— são contra nosso casamento!
— que casamento?— a professora perguntou
—meu e de Lynx, é óbvio!
Foi ai que me levantei, eu estava tremendo, parei na frente de Ed, nenhum lufano deve ter feito isso alguma vez.
Eu dei um soco em Ed.
—Já chega! Sirius, Regulus, Lynx e Ed, venham comigo agora!
Seguimos McGonagall para fora do salão, Ed na frente, Sirius e eu atrás e Regulus atras de nós, parei de andar e esperei Regulus passar por mim pra segurar seu braço.
— obrigada Regulus, eu nunca esperaria que você me defendesse!— falei
Ele me olhou.
— não fiz isso por você, fiz isso pela honra da família, Famílias como a nossa devem ser discretas, e causar uma briga em um salão apinhado de gente não é a definição de discreto.
— ok, obrigada mesmo assim!
Corri até Sirius.
— pra onde estamos indo?
— pra sala dela provavelmente!—Sirius respondeu
Ela parou em frente a porta da aula de transfiguração, e abriu, indicando com a cabeça para que entrássemos.
— vou chamar os respectivos diretores de suas casas, esperem aqui, sem arrumar mas nenhuma confusão.
Ela lançou um ultimo olhar rígido pra nós antes de sair da sala.
Ed foi pra perto da janela e ficou de costas pra mim, Sirius se sentou em uma mesa e Regulus ficou olhando pra parede.
Eu precisava perguntar algo pra Regulus.
—Regulus— ele me olhou— você sabia? Sabia sobre o casamento?
— claro que sabia!— foi Ed quem respondeu— ele que convenceu sua mãe a aceitar o casamento que eu sei!
— seu idiota, ela é sua irmã!— Sirius se levantou e andou até Regulus— você é doente?
— Sirius, para! —entrei na frente dele e olhei nos olhos de Regulus— esta arrependido, Regulus? Foi por isso que bateu no Ed?
— eu já disse que foi pela honra da família!— seus olhos diziam claramente que ele mentia
—eu não estou brava com você, nem triste— falei— você está seguindo os passos dos nossos pais e sabemos que não são os passos certos, mas... talvez ainda haja salvação pra você!
— lá vem você agindo como uma Lufana!
— lá vem você agindo como um sonserino!
McGonagall entrou na sala, Sprout, Slughorn e Flitwick estavam com ela.
—certo, agora se expliquem!— McGonagall falou autoritária
—não há nada a se explicar!— quem falou foi Ed— é um assunto de família!
— não é um assunto de família, você não é da família e nunca será!— Sirius retrucou
—Lyn, o que houve?— Sprout perguntou, eu a adoro, mas Ed tem razão, é um assunto de família
—Ed tem razão, é um assunto de família!— falei e olhei pra Sirius, o desafiando a falar algo— Desculpe.
McGonagall suspirou.
— cada um de vocês perderá 30 pontos e cumprirão detenções —ela olhou para os professores— estão de acordo?— eles assentiram
McGonagall nos olhou.
— estão dispensados!
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O dia passou normalmente... mentira.
Assim que entrei na sala de História da Magia, todos olharam pra mim.
Essa aula era com a Corvinal, me sentei ao lado de Liv.
—oi!—a cumprimentei
—oi—ela sorriu e segurou minha mão— está tudo bem?
Assenti.
—podemos sair daqui se você quiser!— ela sussurrou pra mim
—eu quero!— falei
—ok!
Liv se levantou, chamando a atenção de Binns, o professor.
— Professor ,eu não estou me sentindo muito bem...
—certo, certo. Senhorita Black, a leve para a enfermaria!
Assenti e peguei a minha mochila e a de Liv.
— vamos, Liv!
Saímos da sala rapidamente e assim que fechamos a porta começamos a rir.
— uma Corvinal matando aula, não é algo que se vê todo dia!
— não existe nerd quando se trata de História da magia, a aula mais chata de todas!— ela fez uma pausa— então, qual foi seu castigo pelo soco épico no O?
Mordi o lábio.
—perdi 30 pontos e levei detenção!
— você recupera! B, há boatos rolando, você vai mesmo se casar?
— não é um boato!— parei de andar e me encostei na parede
—posso ser a madrinha?— Liv perguntou de repente
— Liv!
— brincadeira!— ela levantou as mãos em sinal de rendição— e então, você vai mesmo casar?
—não! Eu não sei o que vai acontecer, mas eu não caso!
—qualquer coisa nós podemos fugir e viver como selvagens!— Liv parecia realmente cogitar essa ideia—uma noite em cada bar, um cara a cada hora, um carro por semana...
—Liv!— a interrompi
—sim?
—isso não vai acontecer.
—tá.