Amy: onde estamos?

Cody: Provavelmente estamos chegando perto das terras dos elementos.

Zenon: Espero que Siegart esteja bem.

Conan: Claro que deve estar àquele cara sabe se cuidar, o problema é onde ele está e como vamos achar ele.

Ria: Cody, tem a possibilidade de ele se perder e ficar aqui pra sempre?

Cody: Não vou mentir, tem sim, como Rubi disse, esse lugar é enorme.

Amy: Não, nós vamos achar ele e recuperar esse Orb.

Continuaram caminhando até chegarem á uma ponte, era feita de tábuas de madeira, e cordas, não parecia muito confiável, perto dela estava uma placa, Amy se aproximou para ler:

“Passando por esta ponte você chegará ás terras do fogo e do gelo “

Conan: Ah, ótimo.

Ria: Cody, você tem certeza de que é o caminho mais seguro?

Zenon: Pra mim, nem essa ponte é segura.

Conan pegou uma pedra que estava ali no chão e a jogou penhasco abaixo, depois de quase cinco minutos a pedra fez barulho. Todo mundo ficou assustado, se alguém caísse dali, era morte na certa

Cody: Mas não temos outra opção, esse é o único caminho.

Cody foi o primeiro a entrar na ponte, ela fazia barulhos muito desagradáveis, como se pudesse se quebrar a qualquer momento, depois de um tempo ele já estava do outro lado.

Cody: vamos, um de cada vez.

Todo mundo passou e a ponte nem chegou a se quebrar, todos ficaram aliviados. Seguiram seu caminho pelos campos até chegarem a uma parte mais gelada.

Cody: Estamos bem perto da terra do gelo.

Conan: Olhem. - disse apontando para uma montanha de gelo que estendia mais pra frente.

Cody: Vamos até lá.

Eles foram andando até Ria mandar todos pararem.

Conan: O que foi?

Ria: tem algo de errado.

Eles já haviam chegado á terra do gelo, seus pés quase se afundavam na neve, o frio era constante, Ria sentia algo estranho.

Ria: Não estamos sozinhos, apareçam!

Três monstros surgiram da neve, cercando os heróis.

Amy: Quem são eles?

Cody: Golens da neve é melhor a gente tomar cuidado.

Ria: O que vocês querem?

Eles não responderam nada, então o primeiro Golen partiu para o ataque e os outros também.

Cody: Defendam-se!

A batalha começou, Ria e Conan lutavam um para cada Golen, e Cody dava conta do outro, Zenon e Amy davam cobertura, atirando suas flechas.

Ria era bastante habilidosa com sua lança, atacava o Golen e depois se defendia o Golen a atacou com seu braço de gelo, mas ela rolou para o lado e Conan cortou seu braço, o bicho pareceu surpreendido, Conan aproveitou e cortou sua cabeça também, fazendo o monstro virar neve.

Conan: Cortem as cabeças deles!

A lança de Ria não conseguia decepá-los, então ela apenas perfurou seu corpo de gelo com a lança e Cody cortou sua cabeça, fazendo-lhe virar neve também, quando ela se virou, Conan já havia transformado o outro em neve.

Cody: Estão todos bem?

Todos pareciam bem, sem ferimentos, mas a batalha contra os Golens os cansou e os deixou com fome, então Amy pegou os alimentos de sua mochila e eles se serviram, com os alimentos gelados por causa da temperatura daquele lugar.

Siegart já estava começando a odiar ter que caminhar por aí sozinho, estava com fome e todos os alimentos estavam com Amy, então ele avistou uma árvore com maçãs bem vermelhinhas, não pensou duas vezes e pegou uma, se deliciou com aquela fruta, e de quebra matou sua cede também, pois maçãs contêm um líquido dentro.

Foi passeando por aí até achar uma placa, se aproximou e leu a placa: - Vila dos Elfos

Siegart: Então é pra lá que eu vou.

Caminhou na direção que a placa dizia em um pequeno vilarejo com chalés no meio da floresta.

Havia algumas pessoas lá, se é que podem ser chamadas de pessoas, pois tinham orelhas pontudas e o rosto diferente, então ele se lembrou da placa que dizia que a vila é habitada por Elfos, resolveu entrar em uma loja de armas que havia ali.

– Pois não senhor? – disse a dona da loja que estava atrás de um balcão.

Havia uma variedade de armas naquela loja, Siegart até ficou com um pouco de vontade de comprar uma, mas tinha certeza de que nenhuma seria melhor que Excalibur.

Siegart: Bom, eu não vim aqui para comprar armas, estou aqui para pedir uma informação.

– Ah, sim, deixe-me chamar minha irmã, Mea, ela conhece tudo daqui.

E entrou em uma porta chamando sua irmã, depois de um tempo esperando, lá estava a Lojista e a irmã, que aparentemente era a mais velha. Quando viu a Elfa, Siegart ficou boquiaberto, sua beleza era estonteante.

Mea: Posso ajudar?

Siegart: Ah, sim, como posso chegar ás terras do fogo e do gelo?

Mea: Seria meio difícil você chegar até lá, teria de passar pelas montanhas, coisa que é impossível, mas você pode chegar ao castelo Skulldragon Valley por aqui mesmo.

Siegart: mas o que isso tem haver com as terras do fogo e do gelo?

Mea: Depois de passar pelas terras do fogo e do gelo você iria chegar lá.

Siegart: Bom, acho que esse caminho serve... Como chegar lá?

Mea: Você teria que seguir pelas partes obscuras da floresta até chegar ao cemitério, onde fica a torre da morte, passando por lá você chegaria ao Skulldragon Valley.

As palavras cemitério e morte não foram muito agradáveis para Siegart, mas estava decidido a encontrar seus amigos de novo.

Siegart: Muito obrigado,

Siegart foi saindo da loja, mas a Elfa o segurou pelo braço.

Mea: Você não está pensando em ir sozinho está?

Siegart: Sim, eu ESTOU sozinho.

Mea: Não, faço questão de acompanhá-lo, eu sei que você não é daqui.

Siegart: Eu consigo me virar sozinho.

Mea: Não, vou com você, ponto final.

Siegart: ...

Mea: Mostre-me sua arma, acho que vai precisar de uma melhor.

Siegart desembainhou sua espada e a mostrou, a Elfa quase caiu pra trás.

Mea: Como conseguiu essa espada?

Siegart: Foi alguém que me deu.

Mea: Acho que não vai precisar de outra, eu vou com meu arco e minha adaga caso precise lutar mano-a-mano.

Siegart: Certo, vamos logo.

Os dois saíram e voltaram á floresta, andando por aí e jogando conversa fora.

Siegart: Então... Mea, quantos anos você tem?

Mea: Uns duzentos, por aí.

Siegart nem ficou surpreso, estava tão acostumado á conhecer pessoas com idades absurdas.

Mea: E você?

Siegart: Bom... Eu tenho quatorze.

Mea: Como alguém pode ter uma idade tão curta assim e ser desse tamanho.

Siegart: A idade para os humanos é um pouco diferente, se fosse Elfo eu acho que teria duzentos anos igual a você.

Mea: entendo...

Siegart: Vamos continuar.