Com certeza o animo do grupo não estava muito bom, mas eles tinham que continuar, eles decidiram então entrar no cemitério. Todos estavam em silêncio, caminhando pelo piso de concreto do cemitério, então Amy decidiu ser a primeira a quebrar o silêncio.

Amy: Uma pergunta que vêem se formando na minha cabeça há muito tempo, onde está Rubi?

Todos olharam um para o outro se perguntando também.

Ria: Bem que ela podia dar uma forcinha para a gente né?

Conan: Fico me perguntando também se ela está fazendo alguma coisa para nos ajudar.

Siegart: Não se preocupem gente, eu sei que a Rubi está ajudando também, lembrem se de que ela que nos trouxe ate aqui para salvar o lugar onde ela cresceu.

Cody: Siegart tem razão, Rubi é muito mais forte do que a gente, ela já deve ter chegado ao Valley.

Mea: Vocês terão de tomar muito cuidado agora, nós estamos nas terras escuras.

Ria: Mas e aí Mea?

Mea: Hã?

Ria: E você? Da onde veio? O que faz?

Mea: Bom, eu moro na minha vila onde vivem Elfos, é só isso.

Cody: Ou melhor, conte tudo que aconteceu Siegart.

Siegart: Quando eu caí daquela casa, eu fui parar em uma floresta estranha, achei uma vila e encontrei Mea que me ajudou a andar pela floresta, então nós chegamos até aqui.

Amy: Só isso?

Siegart: Nem tive tantas aventuras assim.

Ria: Queria eu que fosse assim com a gente...

Conan: Ei Siegart, você e a Mea estão namorando?

– Não! – Responderam os dois corados em Uníssono.

Conan: Ah, desculpa Mea, só pensei nessa possibilidade.

Mea: Tudo bem.

Eles continuaram caminhando pelo cemitério até chegar á parte central dele, onde havia uma torre enorme.

Eles se aproximaram e Conan leu o que estava escrito na porta da torre.

Conan: Torre de observação.

Ria: Será que é útil?

Cody: Imagino que sim, vamos entrar.

Cody puxou a maçaneta, mas não conseguiu abrir.

Cody: está trancada.

Não havia como arrombar aquela porta também, ela era de ferro.

Cody: Deixa pra lá.

Amy ficou aliviada por eles não terem de entrar naquela torre, ela não parecia nada legal. Eles continuaram a andar pelo cemitério, ninguém sabia se estava de dia ou de noite, sempre fazia noite no cemitério.

Ria: Alguém faz alguma idéia de como vamos chegar ao Skull Valley?

Cody colocou a mão no queixo como se estivesse pensando.

Mea: Eu sei.

Siegart: Mea?

Mea: Alguns dragões passam por aqui só de passagem porque eles estão indo ao Valley, Se pudéssemos montar em um deles...

Amy: Montar em um dragão?

Mea: Seria a maneira mais rápida de chegar.

Cody: Todo mundo concorda?

Eles assentiram.

Cody: Então ta, Mea, como nós podemos montar em um dragão?

Mea: Os dragões geralmente voam na altura da torre...

Ria: A torre de observação?

Mea: Ela mesma, alguns param em cima da torre para descansar, se montarmos o dragão enquanto ele descansa chegamos lá rápido.

Conan: E se o dragão nos abocanhar e nos engolir?

Ria: Conan!

Conan: Foi mal, apenas considerei isso.

Mea: Essa possibilidade existe.

Cody: E como vamos entrar nessa torre, a porta estava trancada.

Mea: Essa eu não sei.

Cody: Vamos andar pelo cemitério para ver se achamos alguma coisa.

Siegart: Boa idéia.

Conan: Vamos nos separar, eu divido as duplas.

Amy: Certo.

Cody: Conan e Ria.

Conan: Oque? Mas ela é a senhorita chata, por que eu?

Ria: Eu também não quero ir com o idiota.

Cody: Siegart e Mea.

Siegart: Certo!

Cody: Eu e Amy somos a última dupla.

E as duplas se separaram pelo cemitério.

Cody e Amy não estavam achando absolutamente nada, tudo lá pareciam covas e caixões.

Amy: O que você pretende achar?

Cody: Uma chave.

Um rugido muito alto cessou nos céus, Cody e Amy olharam para cima e viram um dragão voando pelos céus, ele se aproximou e se ajeitou no teto da torre onde deitou e dormiu, o dragão era tão preto que quase não se enxergava ele no céu escuro do cemitério.

Cody: Vamos pegar aquele mesmo.

Amy: Sim, mas antes precisamos achar essa maldita chave.

Conan e Rias estavam na parte mais funda e longe do cemitério.

Conan: Parece que nosso transporte chegou.

Ria: Sim, então vamos ter que nos apressar.

Conan: Olha uma casinha no cemitério.

Ria: hã?

Ela olhou e viu uma pequena e larga casa no cemitério.

Ria: O que será isso?

Conan: Talvez a chave esteja nessa casa.

Ele abriu o imenso portão da casa e encontrou apenas dois olhos vermelhos olhando profundamente para ele.

Conan: Ah... Será que isso são olhos? Porque parece ser sinistro.

Ria: Corre Conan!

Siegart e Mea estavam quase na entrada do cemitério, naquele lugar onde eles estavam antes.

Siegart: Droga eu não acho chave nenhuma por aqui! O que você está fazendo Mea?

Mea: Meditando.

Siegart: Sério que você vai meditar agora?

Ele olhou para os outros e encontrou uma figura correndo, era Conan e ele estava fugindo de uma espécie de rinoceronte feito dos ossos com apenas dois olhos vermelhos.

Siegart: Mas o que é isso?

Mea: Auuuuum!

Conan: Socorro!

Ria: Tenta golpear ele com as adagas!

Conan pegou as adagas e ficou esperando o monstro se aproximar, mas ele chegou tão rápido que atingiu o garoto inesperadamente, caindo no chão.

Amy: Conan!

A garota se aproximou do garoto fitando ele com seus olhos azuis.

Amy: Você está bem?

Conan: Ah... Eu to cansado.

E dormiu lá no chão.

Cody: Espere, eu tive uma idéia.

Siegart: O que está acontecendo?

Mea e Siegart chegaram do seu ponto.

Ria: Conan abriu uma cela, onde estava preso esse monstro aí, cuidado!

Ele passou quase atropelando todo mundo.

Cody: Todo mundo! Se abaixem!

Todos se abaixaram no chão ficando apenas Cody em pé, o monstro percebeu isso e foi rápido até ele, o garoto rapidamente desviou e foi correndo em direção á porta da torre.

Cody: Tem que dar certo...

O garoto ficou em frente a o portão da torre e o monstro foi correndo até lá com os olhos cheios de fúria, Cody esperou até o último segundo então pulou por cima do monstro que arrebentou a porta com tudo, indo parar lá dentro.

Conan: Estamos salvos!

Ria: Não ele ainda está lá dentro.

Amy: Foi muito inteligente ele.

Mea: Auuuuum!

Siegart: Vamos ajudar ele!

Todos foram correndo em direção ao garoto.

Amy: Você está bem?

Cody: Sim.

Todos olharam para aporta da torre, era escuro lá, mas o monstro pareceu não sair de lá.

Siegart: O que aconteceu com ele?

Cody olhou para cima, o dragão ainda estava lá, mas parecia que já estava acordando.

Cody: Eu acho que alguma coisa o matou...