Sentamos no sofá branco da sala de TV no segundo andar, e ligamos o aparelho que mais parecia à tela de um cinema. O que Don pretendia com todo esse cavalheirismo?

Impressionar-me? Estava conseguindo.

D.F: o que você gosta de assistir? – ele estava com o controle em mãos.

J.F:qualquer coisa... Só odeio novelas. – gargalhamos.

D.F: graças a Deus. – ele começou a mover os canais, até acharmos em filme interessante.

Neste, a mocinha era trancafiada num cativeiro e acabou se apaixonando pelo próprio seqüestrador. Era interessante... Até que chegou a uma parte... Quente.

Don se revirou no sofá, a um espaço consideravelmente longe de mim. E eu tremi ao ver que não seriam apenas imagens bobas. Seria uma coisa bem explicita. Observei o canal, e notei que aquele canal não era o mais certo para assistir filmes, já que exibia sem problemas conteúdo adulto. Era não recomendado a menores. Bom, o meu tutor estava ao meu lado.

A cena começou, e me contrai. Tremi...

O homem estava sem camisa, e ela de sutiã. De repente, se agarraram, e ele espalmou sua mãe enorme sobre o bumbum dela. Instantaneamente, olhei para as mãos de Don. Ele não pareceu notar, apenas observava a tela. Eram tão grandes quando as do ator. Eu quase desmaiei.

Voltei a olhar, e agora, a mulher estava sentada numa mesa de vidro transparente, enquanto ele tirava o sutiã dela. Don pigarreou, e eu abaixei o olhar. Não demorei muito, eu voltei a olhar, e vi que agora, os seios dela estavam expostos.

Ele acariciou por um instante, olhando como se fosse à coisa mais bela da terra. E logo, desceu os lábios pela pele dela, e começou a beijar os seios da garota.

Eu quase pulei do sofá enquanto cruzei os braços sobre o meu peito. Olhei para Don, ele olhava para a tela meio confuso. Ele continuou com a caricia, e eu olhando da tela pra Don. As mãos do homem desceram pela barriga enquanto com a boca, ele continuava a sugá-la. Vi quando ele tocou a calcinha dela, e enfiou a mão por dentro.

Don abaixou o olhar, depois olhou novamente meio constrangido. Uma sessão de gemidos se iniciou, e eu tremendo, era... Diferente. Eu nunca tinha visto NADA parecido, e me surpreendi.

Ele deixou-a nua, e de repente, sua boca estava no sexo da mulher. Ela tinha os dedos nos cabelos do homem, e gemia alto demais coisas incompreensíveis, com uma expressão de prazer gigantesca. Deixei algo cair ao meu lado, e um barulho foi ouvido.

Foi à desculpa perfeita pra Don me olhar e acender a luz da sala.

D.F: Tudo bem? – questionou.

J.F: Aham... – respondi com a voz falhando – foi só o controle do DVD. – ele assentiu, e voltou a se sentar. Eu não conseguia tirar meus olhos das mãos dele... Olhamos de novo pra TV, e neste momento, a cena de alterara. Agora a garota gritava, não... Ela berrava, enquanto o homem penetrava-se nela descontroladamente. Engasguei com a fala, e fechei a boca. Ele puxava os cabelos da garota, enquanto ia cada vez mais rápido. – Ai... – coloquei minhas mãos sobre meus olhos.

D.F: Por hoje chega, não é? – ele ficou de pé, meio desconcertado.

J.F: é. – destapei meus olhos, e fiquei de pé. Encaramos-nos, e ele sorriu de canto.

D.F: te pego amanhã as seis e quinze aqui em casa para irmos fazer suas compras. – assenti respirando rápido – boa noite.

J.F: B-boa No-noite. – murmurei e depois seguimos para nossos quartos.