Save the Hero escrita por Babs


Capítulo 45
Eu só queria conversar


Notas iniciais do capítulo

Oláaaaaa Meninas, sei que demorei postar esse capítulo mas foi difícil escrever ele, além dele tratar 3 sentimentos completamente diferentes, o 3 sentimento nao ficou claro como eu queria por isso vou usar mais dele no próximo capitulo, espero que gostem!
Ps: alguém pelo amor da minha santinha sabe uma fic Natasha e Bucky, to viciada nesse casal mas não achei nenhuma, aceito sugestões, valeu!!!
Beijos :**



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Capítulo 45 – Eu só queria conversar

Senti minha consciência voltar mas não abri os olhos ou me movi, eu sentia que havia mais alguém comigo e a julgar pelas minhas memórias eu sabia muito bem quem era.

“-Não via a hora desse momento – Falou Bucky me dando um olhar maldoso

–Então faça – Gritei irritada

Apenas vi o sorriso de Bucky aumentar e ouvi o disparo da arma.

Ele realmente havia conseguido o que queria

Pensei antes de sentir meu corpo pesar e ir em direção a neve.”

Bucky havia atirado em mim mas como eu ainda tinha consciência? Ou ele havia me dado um tranquilizante? Ou então ele tinha atirado em mim e depois me salvado?

Meu ultimo pensamento defitinitivamente não tinha sentido algum, afinal por que ele atiraria em mim para ter todo o trabalho de me salvar depois?

Diversão? Vingança?

Bem todas faziam sentido agora pensando melhor.

Pressenti uma mão vindo em minha direção e antes que ela me tocasse a agarrei, senti a pele de Bucky e apenas dei um sorriso abrindo os olhos. Torci o braço do soldado o puxando em minha direção dano a altura para eu conseguir chutá-lo no peito o fazendo cair de lado.

Eu estava numa cama, Bucky havia caido dela mas eu ainda estava deitada.

Me levantei imediatamente e dei um pulo para fora dela, o mais longe de Bucky. Senti meu corpo vacilar e meu joelho ir direto pro chão.

Meu corpo estava fraco, isso significava que eu não estava me hidratando bem a dias, mas a quantos dias eu estava incosciente?

Antes que eu pudesse me defender senti o braço de metal de Bucky me socar no queixo com tanta força que fez meu corpo voar para trás e voltar para cama

Agradeci mentalmente a cama ainda estar ali, meu queixo latejava e provavelmente eu tinha o quebrado, e o gosto de sangue na minha boca era inconfundível.

Limpei o sanguei que escorria pelo canto da minha boca e olhei irritada para Bucky

Iriamos mesmo fazer isso?

O Soldado Invernal me deu um sorriso audacioso indicando que sim, iriamos fazer aquilo.

Suspirei cansada e me levantei da cama em um pulo ficando em posição de ataque.

Se era para lutar, vamos lutar.

Corri em direção a Bucky e tentei socar seu rosto mas o soldado desviou com facilidade e revidou um soco em minha barriga,consegui deslizar para trás evitando, Bucky sem desistir tentou me dar uma rasteira, fiz uma ponte para trás evitando que seu golpe me acertasse e me distanciei ainda mais.

Procurei o auxílio de minhas pulseiras mas percebi que elas não estavam mais comigo, havia um quadro a minha direita e arranquei-o da parede arremessando na direção de Bucky, que pegou-o com facilidade, mas o distraiu o suficiente para eu deslizar no chão e lhe acertar um chute no estômago fazendo o soldado cair de costas no chão

Bucky estava sem qualquer tipo de proteção em seu corpo, apenas uma camisa azul escura.

Isso era bom.

Me levantei antes do soldado e usei seu peito de apoio para pular em direção a porta mas quando meu corpo estava no ar senti sua mão agarrar meu calcanhar e me puxar de volta ao chão me fazendo cair de cara

Girei meu corpo rapidamente e me desvencilhei, levantei mais rápido que Bucky e passei pela porta antes, mas ele logo me alcançou me prendendo pelo pescoço com seu braço de ferro e me sufocando

Com certeza o braço de ferro era uma vantage injusta do meu velho companheiro.

Aproveitei que Bucky estava sem qualquer proteção em seu corpo e acotovelei seu fígado, pois sabia que o mesmo já tinha sido machucado diversas vezes

–Vadia – Murmurou Bucky me soltando.

Girei meu corpo acertanto uma cotovelada no rosto do soldado o fazendo cambalear para trás e cair sentado em um sofá.

Sofá? Estavamos numa espécie de sala agora?

Comecei a correr em direção, no que parecia, uma cozinha mas antes que eu a alcançasse senti meu ombro ser agarrado e e user jogada contra a parede com força

E para minha “sorte” dessa vez não havia nenhuma cama apenas uma parede de concreto que fez meu corpo gritar de dor quando bati contra a mesma

Talvez tenha sido eu que tenha gritado mesmo, já que minha cabeça bateu com tanta força que senti minha cabeça ficar turva por alguns minutos.

Antes que eu pudesse me recuperar completamente, Bucky já me levantava pela garganta com seu braço de ferro

Aquela vantagem novamente

Chutei seu peito com força antes que eu começasse a sufocar, o soldado caiu para trás e eu voltei em direção a parede.

Aquele concreto deveria me amar

Antes que Bucky se recuperasse tentei ir cambaleante em direção a cozinha, mas assim que pisei no comodo azul claro, senti um chute em minhas costas me fazendo cair de cara no chão

Se ele continuasse assim iria quebrar minha coluna em breve

Virei meu corpo a tempo de desviar do soco de seu braço mecanico mas não do soco de seu braço normal que atingiu em cheio meu rosto, fiquei tonta por alguns segundos e logo revidei o soco, mas ele não teve o efeito que eu queria.

Pra ser sincera acho que ele teve efeito nenhum

Bucky me deu outro soco com seu braço normal, e antes que ele tivesse a ideia de usar seu braço mecânico chutei suas bolas o fazendo gritar agoniado

Consegui me levanter mas Bucky também, ele me agarrou pelo braço e me jogou numa mesa, que pelo barulho que fez quando eu cai nela, estava cheia de pratos

Deslizei por toda a mesa até cair for a dela batendo a cabeça no piso e olhando para a laje do teto

Sem dúvida estavamos numa casa, mas por que estavamos numa casa?

Tentei me levanter com meu braço esquerdo, mas senti ele doer incrivelmente e não me obedecer, foi quando descobri o motivo de meu soco não ter efeito

Havia um curativo sobre meu ombro esquerdo.

–Vamos continuar com isso ou você já cansou? – Perguntou Bucky parado em pé ao meu lado acariciando suas bolas

–Você não vai me matar?

–Se eu quisesse já teria feito isso a dias Natasha – Zombou Bucky me estendendo o seu braço mecânico – Então? Vamos parar? Por que sem dúvida o chute nas bolas foi um golpe baixo

Dei um sorriso sarcástico e aceitei a ajuda de Bucky para levanter

–É eu acho que já chega.

–Que bom, porque minhas bolas realmente doem – Reclamou Bucky se dirigindo a sala e voltando o sofá ao lugar

Quando o sofá tinha tombado?

–E então? – Perguntei enquanto ele sentava-se.

Também havia uma mesa de madeira no centro da sala tombada e coldre de arma do Bucky no chão

Ele estava desarmado? Por quê ele se sentia tão seguro assim comigo? Nenhuma tentative de me matar? O que havia acontecido que tinha mudado-o tanto assim?

–Eu só quero conversar

–Conversar? – Perguntei confusa arrumando a mesa de centro e entregando o coldre com as armas para Bucky mas ele apenas recusou

–Sim, conversar

Fiquei um pouco atordoada e voltei o coldre pra mesa

–Conversar?! Por que você não me avisou antes de tudo isso? – Perguntei frustrada

–Por que você acreditaria Natasha? – Perguntou Bucky rindo e passando a mão pelos seus fios longos – Você acreditaria se eu chegasse pra você e simplesmente pedisse para conversar?

Fiquei o encarando irritada durante longos minutos antes de respirar fundo e me sentar no braço do sofá distante de Bucky.

–Não

–Então, só fiz o que você queria e acreditaria.

–Precisava mesmo atirar? – Reclamei vendo que os pontos do tiro tinham sido abertos

Ótimo, teria que levai mais pontos.

–Você só acreditaria que eu não iria te matar depois de você achar que eu tinha tentado

–Isso não faz muito sentido

–Você não faz sentido Nat – Falou Bucky sorrindo

–Também você tentou me matar a uma semana

–Duas semanas e meia – Corrigiu

–Como assim?

–Exagerei na dose do tranquilizante, você dormiu 4 dias

–4 dias? – Perguntei surpresa – E é claro que você errou “sem querer”

–Completamente – Bucky deu um sorriso maldoso me fazendo revirar os olhos

–Mas o que mudou para agora você não querer me matar mais, mas sim conversar?

O rosto de Bucky mudou imediatamente, o sorriso de Bucky sumiu e uma expressão séria apareceu em seu olhar

–Aquele cara que estava com você, Steve Rogers, eu realmente o conheço?

Olhei-o surpresa, ele tinha se lembrado?

Deslizei para sofá ficando ao lado de Bucky

–Sim Bucky – Admiti olhando-o – Você é Americano e lutou na segunda Guerra mundial ao lado de Steve, vocês eram melhores amigos.

–E o que aconteceu depois?

–Eu não tenho certeza, mas você foi considerado morto em uma missão, mas os espiões da KGB te acharam e você foi levado para lá

–E depois?

–Eu não sei o que aconteceu – Admiti o olhando sério – A primeira lembrança que tenho sua é você passando no corredor da KGB cercado de cientistas, eu devia ter 19 anos

–Eu não me lembro – Rosnou Bucky frustrado

–As memórias voltam com o tempo, nos primeiros meses é enlouquecedor quando você para de tomar os remédios, elas voltam a qualquer momento, com o passar do tempo elas voltam em sonhos até que elas não voltam mais

–Você ainda tem brancos?

–Milhares – Falei soltando o ar frustrada – Já fui casada sabia, e nem me lembro de meu marido

–Steve, eu sinto que ele…

–É real, te traz uma sensação boa? Algo diferente de matar não?

–Algo parecido com o que eu sinto com você – Admitiu Bucky me olhando assustado – Nunca senti isso, esse calor no peito

–É carinho – Falei sorrindo para o soldado – E é muito bom saber que você ainda sente isso por mim

Bucky me olhou irritado e então se levantou parando a minha frente

–Eu quero saber Natália, eu quero saber sobre todo o meu passado

–E você quer que eu faça o que? – Respondi um pouco frustrada – Não é como se eu pudesse tirar seu passado das mangas, eu não sei

–Mas você sabe como conseguir, você conseguiu o seu

–Sim, mas eu precisaria invadir um computador com o disco rígido da HYDRA, seus arquivos devem estar lá – Bucky deu um sorriso astuto me deixando confusa – Você conseguiu um?

–Na verdade eu sempre tive – Bucky admitiu indo para o quarto – Era para eu receber coordenadas, arquivos, rastrear plantas

Bucky voltou com um pequeno netbook na mão e um pen drive na outra

–Você sabe que agora que fugiu eles cancelaram seu acesso certo? – Perguntei ja pegando as coisas da mão de Bucky e indo em direção a mesa – E eu sem dúvida não tenho mais um

–Eu sei, por isso eu consegui isso – Bucky estendeu um cracha sobre meu ombro onde, lia-se o nome de um oficial da HYDRA Daniel Whitehall

–Como conseguiu isso?

–Antes de sair dos EUA, sabia que iria precisar

Me virei confuse para o soldado o encarando curiosamente

–Você tinha o computador, o disco rígido, a chave de acesso, por que não entrou Bucky? Você não precisa de mim para descobrir seu passado.

Bucky ficou em silêncio olhando fixamente para o computador me fazendo dar um sorriso de canto

–Também fiz isso

–Isso o que?

–Pedir para Clint olhar meu passado eu não conseguia – Admiti já entrando no Sistema da HYDRA

–Mesmo?

–Ter tudo destruido em um piscar de olhos não é fácil, você acha que está vivendo sua vida quando de repente você percebe que vem sendo enganado e tem vivido uma vida que outras pessoas programaram e lhe obrigam a seguir

Bucky deu suspiro cansado e cruzou o braço se apoiando no encosto da cadeira que estava encostada

–Você tem razão nisso, estou perdido

–Você vai continuar assim por mais alguns meses

–Eu não quero Nat – Admitiu Bucky e pela primeira vez em muitos anos reconheci o medo em sua voz.

“-Natália! – Gritou Bucky me carregando no colo

Sentia cada gota do meu sangue sair pelo meu peito e meus olhos se fechando

Eu estava morrendo, eu sentia isso, o ar estava dificil de entrar, meus pulmões ardiam, eu não conseguia mais me mover

Eu ia morrer

–Bucky eu…

–Cala a boca Natália – Gritou Bucky me olhando desesperado – Você não pode morrer sua vadia espiã

Dei um sorriso fraco e fechei os olhos

Já estava mais que na hora de eu morrer, já havia matado pessoas demais

–Você não pode morrer, você é a unica pessoa na minha vida – Falou Bucky, dessa vez sem conter o medo em sua voz

Bucky estava com medo… mas o soldado invernal não tinha medo de nada, ou tinha?”

–Eu já passei por isso e vou estar aqui pra te ajudar a passar também – Falei me levantando e ficando de frente para Bucky – Agora você tem certeza que quer fazer isso?

Bucky respirou fundo e não me respondeu apenas se sentou na cadeira onde antes eu estava sentada

Acariciei o ombro do soldado em um gesto amigável e dei enter, entrando na pasta de nome “Sargento James Barnes”

Dei as costas a Bucky e deixei ele lendo seu arquivo sozinho, ele me contaria o que precisasse e se não me contasse eu descobriria depois

–Tinhamos um caso antes de você se casar

–O que? – Perguntei me virando surpresa e apoiando na mesa ao lado do computador – Como assim?

–Está escrito “Primeiro congelamento após experiência, noite anterior ao casamento da Agente Romanova como medidas de preucaução para futuros impedimentos”

–Ok, eu não sabia disso – Afirmei passando os olhos no arquivo

–Então meu casamento realmente foi forçado pela KGB

–Aparentemente, já que estavamos emocionalmente envolvido

–Devem ter apagado a minha memória para eu me casar – Rosnei irritada dando mais uma olhada nos arquivos de Bucky para ver se havia algo mais sobre meu passado.

Com certeza havia mais coisas ali do que haviam no meu arquivo, e com muito mais detalhes cientificos mas nada mais que pudesse me ser útil, aparentemente.

–Fui congelado e descongelado diversas vezes

–Por isso eramos tão separados e as nossas memórias estão picadas

–Toda vez que eu era congelado…

–Apagavam uma parte da minha memória – Rosnei irritada me afastando do computador.

–Steve ele realmente é meu amigo, eramos amigos de infância.

–Você foi o ajudante do capitão America

–E a duas semanas tentei matá-lo

–Você não se lembrava Bucky – Falei tentando consola-lo mas Bucky já estava completamente transtornado.

–Eu quase matei meu melhor amigo

–Mas você não matou – Falei me aproximando porém o soldado já estava tão transtornado que se virou para mim furioso me levantando pelo pescoço e me segurando pela parede

–A teper' vy ub'yete vashego luchshego druga ? (E agora vai matar sua melhor amiga?)

Bucky ficou me olhando com seus olhos verdes por longos minutos até por fim sorrir

–Suka (Vadia)

Ele me soltou me fazendo sorrir para o soldado

–YA propustil moy drug (Senti a falta do meu amigo) – Falei sorrindo pro soldado e acariciando seus cabelos

Bucky apenas riu me dando um abraço apertado

–Teper' ya ponimayu, ty vsegda byl na moyey storone (Agora eu entendo você sempre esteve ao meu lado)

Apenas ri e olhei divertida para Bucky

–Ty vsegda byl moim luchshim partnerom , tol'ko ne govorite Clint (Você sempre foi meu melhor parceiro, só não conte a Clint)

Bucky riu e me deu um beijo na testa carinhoso

Era bom ter meu velho soldado de volta, dessa vez, sem ele me matar.


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Notas finais do capítulo

Gente deixar claro, Nat e Bucky não são um casal, eles já foram mas são só bons amigos eles compartilham ótimas experiencias e tudo, meu dedo está coçando pra escrever uma fic deles, mas ja tenho fic os bastante, cuidar das minhas antes, acho q por isso não ficou tão claro, mas no próximo vou deixar mais explicito que é APENAS amizade.
Beijos :**