Os Instrumentos Mortais: Cidade das Águas Sombrias escrita por Clary Morgenstern Herondale


Capítulo 5
Encontros Inesperados


Notas iniciais do capítulo

oiiee, mais um cap fresquinho pra vocês! As fotos dos dois personagens novos estão no meu face Taly Fanfics.
Agente se vê lá em baixo! ;)



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Melissa estava prestes a sair de casa, quando uma voz conhecida a faz parar:

– Aonde pensa que vai?- Clary diz.

Melissa engoliu em seco e tentou dar uma desculpa, que não funcionou. Ela contou a verdade:

– Eu só estava indo ao Taki’s.

– Não pode sair, eu e os outros temos que sair em uma missão e não podemos deixar o Instituto sozinho.

– Mas a Jen tem dezoito anos também! Ela não pode ficar responsável por meia hora?- Melissa disse impacientemente.

Clary suspirou e disse:

– Jennifer passou a noite com Jake Castellan, e ainda não voltou.

Melissa bufou e disse:

– Claro que está com Jake! Porque ela pode passar a noite com o namorado, enquanto eu nem mesmo tenho um namorado!

– Filha, já conversamos sobre isso, seu pai...

– É outro que não cumpre as promessas!- Melissa disse- Desde que aquela sereia chegou, ele só dá atenção a ela! Nem parece que eu é que sou filha dele.

– Melissa...

– Melissa nada!- Disse ela subindo as escadas.

Clary bufou e foi de encontro aos outros.

* * *

Simon andava próximo à Clary, enquanto Jace os guiava pela escuridão do beco. Estavam em busca de um prédio abandonado, onde dizia-se que havia uma vampira escondida.

Chegando ao prédio, Jace pegou a estela e entregou a Clary, que começou a desenhar um símbolo de abertura. Ao entrarem no local, todas as luzes se acenderam, revelando uma mulher, com longos cabelos castanhos e pele pálida. Uma vampira.

Ela sorriu em direção a eles e disse:

– Ora, ora, se não são Jace Herondale e Clarissa Adele Morgenstern!

Jace disse:

– Quem é você?

A vampira o olhou entretida e disse:

– Acredito que não fomos apresentados, me chamo Allyson Medina.

– E como sabe nossos nomes?- Clary disse.

– Raphael me contou tudo sobre vocês- Allyson disse.

Simon congelou ao ouvir o nome de seu “criador”.

– Raphael?!- Ele disse perplexo.

Ela o olhou como se só agora o tivesse notado e disse:

– Ah e você deve ser o Diurno, Simon Lewis- Ela piscou para Simon- Ao contrário de Raphael, não tenho preconceitos, afinal eu também não sou uma vampira comum.

– O que quer dizer?- Foi Alec quem se pronunciou.

– Sou uma Moroi, possuo dons especiais- Allyson disse.

– Tipo poderes?- Simon disse maravilhado.

– Cada uma de nós possui um dom diferenciado. Eu, por exemplo, posso controlar a água- Ela disse.

No mesmo instante, a água que escorria de uma goteira começou a subir e formar um desenho magnífico.

– E quanto às outras?- Jace perguntou.

– A namorada de Raphael, M.K, controla o gelo. As tias dela, Tanya, Katherina e Irina controlam o fogo, os raios, o ar.

– Quantas vocês são?- Isabelle perguntou.

– Só nós cinco. E nossos criadores, Vladimir e Stephân, da Rússia.

Enquanto a observava, Simon se lembrava vagamente de alguém.

– Você me lembra alguém... Camille!- Simon se lembrou do nome da vampira que o chantageara no passado.

– Camille Belcourt?!- Allyson parecia realmente espantada.

– É. Vocês eram amigas?- Simon se arrependeu de ter perguntado assim que viu a expressão de Allyson.

– Amigas?! Ela matou meu irmão!- Allyson disse com rancor.

– Sinto muito- Simon disse.

Ela pareceu se recompor e disse:

– Tudo bem, foi há muito tempo.

– Mas Raphael teve um caso com ela, não teve?- Simon novamente perguntou algo que não devia.

– Sim, um caso que resultou na morte do amor da vida dele- Allyson disse friamente.

– O quê?- Simon disse surpreso.

– Não sabia disso? Você está bem desatualizado sobre seu criador- Allyson disse.

– Me explique esta história- Simon pediu.

– Talvez uma outra hora- Ela disse- Agora tenho assuntos mais urgentes a tratar.

– E quais seriam?- Jace perguntou.

– Ora, do que todos estão falando no Submundo- Allyson sorriu- Sereias.

* * *

Assim que todos saíram do Instituto, Melissa correu para a porta. Tudo que precisaria era voltar antes de seus pais. Andou apressadamente até o Taki’s, se encolhendo contra a chuva que havia começado a cair.

Entrou ensopada, não que alguém fosse notar, e sentou em uma das únicas mesas vazias. Depois de pedir um café, começou a ler Bukowski de onde tinha parado. Amava aquele livro, era extremamente reflexivo para ela, como uma terapia.

Estava tão perdida em seu livro que mal viu um garoto se aproximando. Ele disse:

– Se importa se eu sentar aqui? As outras mesas estão cheias.

Ela levantou os olhos e o encarou. Era bonito, até. Cabelos louro-dourados e olhos verdes, usava uma camisa que deixava suas Marcas à mostra. Ela disse:

– É claro.

Ele se sentou e pediu um café. Olhando para seu livro, disse:

– Bukowski, hein? Grande pensador.

– Você leu?- Melissa perguntou.

– Uma dezena de vezes- ele disse sorrindo.

– Nunca tinha conhecido alguém que sequer conhecesse o autor- Melissa disse.

– A maioria das pessoas prefere não ver a verdade em palavras duras- Ele disse pensativo.

– É mesmo- Melissa concordou.

De repente, seu celular toca e ela atende. Era uma mensagem de seu irmão:

Papai e mamãe estão quase aqui. Se apresse.

Ela deu um meio sorriso. Seu irmão sempre a ajudava a se livrar das frias em que se metia. Levantou correndo, só parando para dizer:

– Tenho que ir.

O garoto perguntou:

– Espere! Como se chama?

– Melissa. E você?

– Christopher.


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Notas finais do capítulo

então, gostaram dos personagens novos? Comentem por favor!!!



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