Os Instrumentos Mortais: Cidade das Águas Sombrias escrita por Clary Morgenstern Herondale


Capítulo 13
Consequências de uma Reunião de Família


Notas iniciais do capítulo

oiii, gente!!!! hoje tem cap. novo!!!! amanhã vou numa festa à fantasia de 15 anos da minha amiga e vou vestida de 'gótica da Audácia que caça demônios'!!!
ah, e adivinhem quem tá na contagem regressiva para Cidade do Fogo Celestial?!!! o/ o/ o/



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Haviam se passado duas horas e nem Jace, nem Clary haviam retornado. Isabelle decidiu que era melhor eles irem embora. O caminho para casa foi silencioso, mas para Melissa, era melhor assim. Ela não queria ouvir um pedido de desculpas de seu irmão, sabia que não o perdoaria.

Max havia estragado tudo e agora mais uma vez a família estava desunida. Missy não sabia o que mais a chateava: Christopher estar mal ou as palavras de Mia sobre Eric.

Melissa e Eric se conheciam há anos e sempre foram amigos. Agora ela olhava para o passado e imaginava se toda a amizade deles não foi um pretexto de Eric para se aproximar dela.

Perdida em seus pensamentos, Melissa entrou de cabeça baixa pelos portões do Instituto e correu para seu quarto. Deitou-se em sua cama e ficou olhando para o teto, onde um pequeno lustre preto balançava.

Ouviu uma batida na porta e disse:

– Vá embora! Não quero ouvir suas desculpas!

– Não sabia que eu havia feito algo errado- era a voz de Jennifer.

Melissa gritou para que entrasse e Jennifer se sentou de frente para ela. Ela disse:

– Ei, sinto muito pelo que houve no Taki’s.

– Não tem problema, eu já devia saber- Melissa diz.

Jennifer a olha culpada e diz:

– Eu devia estar lá, te apoiando.

– Tudo bem, foi por uma boa causa, não é?- Melissa disse com um sorriso malicioso- Quem era o carinha com quem você saiu hoje?

Jennifer responde, dando de ombros:

– Um lobisomem que eu conheci há uns dias, acho que se chama Bobby, ou sei lá. Ele não era grande coisa.

Melissa pede, insistente:

– Me dê detalhes, por favor.

– Ele era loiro, olhos castanhos, pele meio bronzeada e era musculoso, mas nem tanto quanto o Morcego- Jennifer diz.

Melissa cerra os olhos de maneira desconfiada e diz:

– Ele era um gatinho, não era?

Jennifer bufa se levanta, e Melissa percebe que uma de suas adagas estava presa em seu casaco vermelho. Jennifer era ótima com facas, sempre levava um arsenal de diferentes tipos de adagas quando iam em alguma missão. Jennifer se vira e diz:

– Só estou fazendo isso pelo Jake, para que ele sinta o gosto do próprio veneno.

– Não acha que está exagerando?- Missy diz.

– Não, não acho!- Jennifer diz- Bom, vamos mudar de assunto agora.

Jennifer começa a dizer algo, mas se interrompe e torce o nariz. Ela pergunta a Missy:

– Sentiu esse cheiro? Acho que minha mãe está fazendo sopa.

Melissa ri de leve e diz:

– Alguém devia prendê-la. Antes que o pior aconteça.

Jennifer também ri e ambas descem as escadas se preparando para morrerem intoxicadas.

* * *

Jace caminhava lentamente, com Clary a seu lado. A conversa com Christopher havia sido tensa. Jace ainda remoia o que Chris falara:

– Vieram aqui para me julgar por mais um crime que não cometi?

– Ninguém vai julgá-lo, Chris- Clary falara suavemente.

– Viemos nos desculpar- Jace dissera- Eu não devia tê-lo julgado antes de te conhecer. Você não é nada como Sebastian.

– Se parece mesmo é com Jace- Clary disse.

Christopher os olhara com escárnio e dissera:

– Isso devia me deixar feliz?

Clary e Jace se entreolharam e Chris continuou:

– Vocês são muito piores do que Sebastian ou Valentim, vocês da Clave fazem coisas monstruosas com suas crianças e ainda acham que podem julgar os que se ‘rebelam’. Vocês me dão nojo.

E assim ele havia partido, deixando-os com um peso duas vezes maior que quando foram atrás dele.

Agora Jace e Clary estavam parados diante do Instituto, sem dizer uma palavra. Jace apertou com mais força a mão de Clary e a puxou para um beijo rápido.

Ao menos ainda tinham um ao outro.

* * *

Max estava sozinho na sala do piano, batucando com os dedos e remoendo os acontecimentos de duas horas atrás.

Estava tão distraído que se assustou quando Syrena pôs uma mão sobre seu ombro. Ela deu uma risadinha e se sentou em seu colo, dizendo:

– Por que demorou tanto? Estava com saudades.

– Desculpe, aconteceram umas coisas- Max diz.

– Eu sei. Jennifer me contou- ela disse- Você foi duro demais com Christopher. Não precisava ter dito aquilo.

Max a olha ressentido e pergunta:

– Por que se importa?

Ela dá um pequeno sorriso e diz:

– Porque não quero que meu namorado se torne um sádico frio e calculista. Afinal, ele poderia cortar minha cauda e pendurá-la na parede como fazem com aquelas borboletas.

Max ri junto com ela até que para e pergunta:

– Você acabou de me chamar de namorado?

– Por que, não deveria?- Syrena pergunta.

Max simplesmente a beija e a puxa para mais perto ainda de si. Poderia ficar a eternidade toda assim, abraçando-a contra seu corpo.

De repente, ele se lembra de que ela está em seu colo, e ambos estão sozinhos, e algo se agita dentro dele.

Ele se afasta ligeiramente de Syrena e diz:

– Acho que deveríamos ir devagar. Não é a melhor hora para... você sabe.

Syrena fica com as bochechas coradas e se levanta, dizendo:

– Eu vou lá embaixo ver se Isabelle já terminou de cozinhar.

Ah, nada como a sopa de Isabelle Lightwood para quebrar um clima.

* * *

Simon estava atrasado, mesmo assim, Allyson não pareceu se incomodar. Ela o havia convocado para uma reunião sobre a atual situação com as sereias.

Ela abriu a porta para ele e deu um sorriso cortês, pedindo-lhe que entrasse. O apartamento abandonado parecia ganhar vida no lado de dentro, com lustres e decorações modernas.

Simon se sentou em um sofá e Allyson foi até a cozinha buscar alguma coisa. Ela voltou com uma garrafa de vinho, mas Simon sabia bem o que tinha dentro. Sangue.

Ela disse:

– Aceita uma bebida, Simon?

Ele negou educadamente. Curioso, perguntou:

– Por que me chamou aqui?

– Porque seus amados Caçadores de Sombras não se dignaram a responder se iriam ou não se reunir com Maureen e você me pareceu uma segunda opção- Allyson disse.

Simon se sentiu subitamente envergonhado. Era tarefa dele comunicar a decisão do Conclave para Maureen. Ele disse:

– Sinto muito. Não foi justa a maneira como a trataram.

– A vida não é justa, meu amigo- Allyson disse- Se fosse, meu irmão estaria vivo e não morto.

Simon engoliu em seco e disse:

– O que vão fazer em relação às sereias?

– Por enquanto, vamos ficar imparciais. Qualquer um dos lados que nos pedir ajuda será atendido- Ela disse sem qualquer emoção- E você também é um de nós, Simon, não devia se excluir do nosso mundo.

Simon a olhou com desprezo e disse:

– Eu não sou um de vocês! Não sou um monstro!

Allyson o olhou pensativa e disse:

– Talvez não, mas você precisa de nós.

– Por quê?- Simon pergunta.

– Porque seus amiguinhos não vão viver pra sempre para te proteger! No final, somos tudo que você vai ter- ela disse.

Depois de alguns minutos de silencio, Simon se despede e antes de sair, Allyson diz:

– Lembre-se, Simon. A Eternidade é muito tempo para se passar sem alguém da sua espécie.


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Notas finais do capítulo

E ai, gostaram? se gostaram, então favoritem, recomendem e espalhem pro mundo!!!! ;)
p.s: digam o q acharam da minha ideia pra fantasia, por favoooor!!! não quero pagar mico. bjooss e até a próxima!!!



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