Assim que chegaram de viagem, Lucy, Natsu, Erza e Gray foram à procura de pistas. Sabiam que Kayoo aparecera naquela pequena cidadezinha, Curdos, a poucos dias, porém não sabiam onde havia atacado. Assim, passaram o dia, buscando pela cidade informações sobre ele.

– Não encontrei nada! – disse Natsu, invocado.

– Nem eu! – falou Lucy – Erza?

– Descobri que houve um assalto à uma loja de roupas e que houve apenas um sobrevivente naquele dia. – disse – A loja foi fechada devido ao ocorrido.

– Um sobrevivente? – pergunta Lucy, espantada.

– Sim, o que eu acho estranho. Kayoo assalta as lojas em busca de novos disfarces, mas até onde sei, nunca assassinou ninguém das lojas. E agora, de repente, mata todos os civis, menos uma? – disse Erza, pensativa – Estranho. Em todo caso, conversaremos com ela pela manhã. Agora precisamos de um hotel para nos hospedar.

– Eu vi um enquanto procurava pistas – diz Gray – Podemos ir pra lá.

– Aye – diz Happy

– Sexta-feira, 6:30 pm, hotel –

–Aqui será o nosso quarto? – pergunta Lucy, olhando o espaço alugado por eles. Era pequeno demais! As duas camas de casal da direita estavam grudadas para que coubessem elas, um armário nanico à esquerda e uma porta que dava para um banheiro antes das camas.

– Não reclame Lucy, ou vai dormir no chão! – disse Erza, lançando um olhar furioso para ela.

– A-Aye...- Diz Lucy, recuando um passo

– Ei, Happy, tem uma lanchonete aqui no hotel, vamos lá? – Natsu quando falava em comida, sempre ficava realmente muito animado.

– Eu também tenho fome, sabia, esquentadinho? – pergunta Gray.

– Eu falei com o Happy, peladão! – diz Natsu. Assim começa a briga diária entre eles.

– Vamos todos descer. A lanchonete fecha às 9:00 pm. – disse Erza, entrando no meio dos dois e parando-os.

– Sexta-feira, 8:15pm, lanchonete do hotel –

– Isso aqui está muito bom!

– Está mesmo, Lucy! – diz Natsu, sorrindo para ela.

– Bom, Gray, vamos subir, vou precisar de sua ajuda! – diz Erza. Ela e Gray subiram para o quarto e Natsu, Lucy e Happy ficam para terminar a refeição.

Ficaram em silêncio até terminarem.

– Vou para o jardim, quer ir comigo Happy?

– Aye, Lucy! Natsuuu vem com a gente! – Lucy e Natsu se entreolharam, ambos corados.

“Por que eu estou ficando vermelha?! É só o Natsu!”, pensa Lucy. “Que bom que a luz não está diretamente para meu rosto, ela não pode me ver assim e muito menos descobrir sobre ‘aquilo’!”, pensa Natsu.

Assim, vão para o jardim. “Natsu e Happy estão na minha frente, melhor, assim posso pensar... Por que diabos eu corei quando o Happy falou aquilo? Lucy, você conhece o Natsu a três meses, ele nem se quer deu sinal de que gosta de você....O QUE? Lucy, que tipo de pensamento é esse?!”. Enquanto Lucy discutia consigo mesma em sua mente, não percebeu que estava caminhando direto para...

–Aaahaah! – disse Lucy, quando ia cair na piscina. Mas alguém a agarrou pela cintura, impedindo que isso acontecesse.

Com as costas no chão, Lucy abre os olhos, momentaneamente fechados, e se depara com Natsu sobre ela. Ambos coraram imediatamente e ficaram se encarando por alguns segundos.

–Vocês se goxtam! – disse Happy, quebrando o silêncio.

– Cala-boca, gato – diz Lucy.

Rapidamente, Natsu se encontrava de pé com a mão estendida e olhando para o lado oposto de Lucy. Ela aceita a ajuda e os três sobem de volta para o quarto do hotel em silêncio.