You can come to me escrita por different writer
Notas iniciais do capítulo
Ai gente tá acabando ai meu deus, comentem sobre o que acharam pelo amor de deus né gente, obrigada e boa leitura
Eu poderia acreditar que eu estava apaixonada por ele, ou que isso tudo não passava de uma bobagem emocional.
Acordo as 7hrs e vejo que se não me apressar vou chegar atrasada.
Isso é o que dá dormir muito tarde – resmungo.
Tomo banho rapidamente e coloco uma roupa, vou até a cozinha e pego uma maçã, logo depois saio apressada.
...
Nossa você está acabada – diz Trish.
Sim, eu sei – falo andando até a sala de aula.
O que houve? – pergunta ela.
Só assistimos a um filme e comemos besteira – digo.
Sério? Que legal – fala Trish.
É... Trish – falo colocando minha mochila na carteira.
Eu fiquei na esperança que vocês pudessem namorar casar e ter lindos filhos – diz Trish.
Olho para ela com surpresa e medo.
Nossa você viajou – digo.
Talvez, mas isso não muda o fato que poderá acontecer algum dia – Trish diz.
Não posso passar o resto da minha vida esperando por algo que nunca acontecerá Trish – falo.
Você está acreditando muito nisso, pense positivo – fala Trish.
Eu tento – digo.
Você está apaixonada? – sussurra Trish.
Eu não sei como é amar – digo.
O professor chega à sala, dá bom dia e todos sentam.
Ninguém sabe – sussurra ela.
Pov Austin
Acordei 06h40min e fiz minhas higienes matinais, vesti uma roupa e sai.
Dez veio até mim e me explicou tudo sobre a noite dele com a Trish, falou que os pais de inicio não gostaram tanto, mas logo depois se tornaram amigos, ótimo para ele.
Muito bem cara, espero que vocês sejam muito felizes – digo.
Obrigada cara – diz Dez com um sorriso.
Sorrio.
Aliás, você viu a Trish? – pergunta Dez.
Não cara – digo.
Vamos para sala logo, vai já tocar o sinal – diz Dez.
Sigo-o e entramos na sala, sento-me do lado da Ally.
Oi – sussurro.
Oi – fala Ally.
Tudo bem? – pergunta Ally.
Ela demora um pouco para responder.
Sim – responde Ally.
Suspiro e digo.
Certeza? – pergunto.
Sim Austin – diz ela.
Okay – falo.
O professor chega e começa a aula, pego meu caderno e coloco em cima da carteira.
A diretora entra na sala de aula e o professor para de escrever.
Com licença, Ally Dawson me acompanhe – diz ela.
Ally se levanta e vai até a diretora que fecha a porta.
O que houve será? – pergunto.
Eu não sei – diz Trish.
Pov Ally
O que a diretora quer comigo? Eu não sei o que eu fiz.
Ally... Como eu posso dizer disso? – diz ela.
Eu realmente não sei diretora... O que eu fiz? – pergunto.
Nada Ally, mas sua mãe... – diz ela.
Senti meu peito apertar.
O que? – pergunto.
Ela foi atropelada – diz ela.
Fico em choque e as lágrimas começam a descer, mesmo depois de tudo que ela já havia dito para mim, e também o que me fez passar isso não importava agora, ela é minha mãe e eu estou totalmente quebrada agora.
Se acalme senhorita Dawson – diz ela me servindo uma água com açúcar.
Minha mãe foi atropelada e você acha que eu devo ficar calma – dito entre gritos.
Bebo a água.
Ela já está melhor? – pergunto.
O hospital não me informou ainda... – diz ela.
Eu tenho que ir para lá – digo.
Vou deixa-la – diz ela.
Levanto da cadeira e enxugo minhas lágrimas com meu moletom, cubro a cara para passar entre os alunos, escuto meu nome e me viro devagar.
Ally o que foi? – pergunta Austin.
Tchau – digo.
Você tá chorando? – pergunta ele.
Não – digo seco.
Saio da escola e sigo a diretora.
Pov Austin
A aula termina e eu vejo Ally saindo da escola corro até lá e ela me trata com tanta ignorância.
O que houve? – pergunta Dez.
Vocês não sabem... A mãe dessa Ally aí foi atropelada deve ser porque deveria estar bêbada e jogada novamente – diz Priscila.
Olha sua vadia cala a sua boca e vai pro inferno – digo.
Aff – diz ela.
Ally deve estar péssima – diz Trish.
Eu preciso ir até lá – diz Austin.
Você está doido? Como vai sair da escola? E se conseguir como vai entrar e conversar com a Ally? – pergunta Trish.
Eu não sei, eu só preciso ir até lá e ficar com ela – digo.
Depois, ela está muito abalada Austin-diz Dez.
Por isso mesmo, eu preciso ir até lá conforta-la – falo.
Cara, eu te dou cobertura vai logo antes que eu me arrependa, eu escondo suas coisas – diz Dez.
Cara, muito obrigada – digo.
Aqui as chaves do meu carro – diz Dez.
Valeu – respondo.
...
Pov Ally
Chegamos ao hospital e a diretora disse o nome da minha mãe e ela fez algumas perguntas e eu fui até a sala onde minha mãe estava diretora nos deixou sozinha.
Vi minha mãe machucada e coberta com todos aqueles aparelhos rodeados dela e sua pele pálida, comecei a chorar novamente.
De novo mãe? – digo pegando em sua mão.
Suspiro e dou um beijo em sua mão.
A senhora não poderia ter prometido que ia parar de beber? Se você não resistir quem vai me dar broncas e dizer que eu não presto, quem vai me forçar a comer e dar uma esperança que quer que tudo melhore em nossas vidas? Eu não te odeio... Nunca odiei, e a senhora sabe – digo chorando.
A mão dela se mexe embaixo da minha.
Eu também nunca te odiei minha filha – diz ela com um tom fraco na voz.
Não me deixa – digo com as minhas lágrimas pingando no chão.
Eu sempre vou estar com você – diz Penny.
Mãe... – sussurro.
Ela fecha os olhos bem devagar e eu suspiro.
Eu te amo muito – sussurro.
Aquele som que eu nunca imaginaria ouvir novamente em minha vida, aquele som interminável e depois médicos entrando e pedindo para eu sair, eu estava em pratos e gritando muito alto, isso era um sentimento insuportável, eu não queria isso novamente em minha vida, é um sentimento que você não consegue descrever.
Eles me deram água e eu estava com uma dor no peito e eu não aguentaria mais, eu preciso aliviar isso, tá doendo tanto.
Ally – alguém grita meu nome.
Olho pro lado vejo Austin correndo até mim e me abraça muito forte.
O que você está fazendo aqui? – pergunto.
Vim ver você – diz Austin.
Não precisava, eu só quero ir para casa – digo.
Vou te deixar lá – diz Austin.
Falei com a diretora sobre isso e ela falou que chamaria minha tia Célia para cá e que eu poderia ir.
Entro no carro e Austin o liga.
Passo a mão nos meus cabelos e olho para o vidro.
Eu sinto muito Ally – diz Austin.
Obrigada – digo.
Pelo quê? – pergunta Austin.
Por me deixar em casa – digo.
Ah, sempre vou estar com você, lembra? - diz ele.
É eu lembro – falo.
Chegamos em casa, saio do carro e ele sai também.
Não precisa, tchau, obrigada – digo.
Ally me deixa entrar – diz Austin.
Eu vou tomar um banho e chorar mais um pouco Austin – digo.
Precisa ficar sozinha não é? – pergunta Austin.
Sim – digo.
Ok, tchau – diz Austin me abraçando.
Entro dentro de casa vou até meu quarto, pego minha caixinha e abro entro no banheiro pego minha lâmina e passo no meu pulso esquerdo, choro e lembro-me do que minha mãe tinha me dito, faço mais cortes e choro mais um pouco, lembro-me de quando ela me levava para passear e brincar no parquinho com meu pai lembra quando minha mãe falou sobre meu pai e como eu chorei quando soube da noticia, tudo isso estava acumulado e eu olhei para o sangue escorrendo e como eu tinha ido mais fundo do que antes dessa vez, e que eu poderia passar mais forte e acabar com essa dor logo, algo me prendia aqui.
Eu sabia que você não ia só chorar – fala Austin atrás de mim.
Solto minha lâmina rapidamente e ela cai no vaso.
Vai embora – digo.
Não – diz Austin.
Por quê? – pergunto.
Por que... Eu estou loucamente apaixonado por você e eu não me importo se você maltratar meu coração de todas as maneiras possíveis porque eu estarei lá de novo para juntar os cacos e te amar novamente – diz ele.
Ele chega mais perto e pega uma toalha limpa o sangue do meu pulso e dá descarga no vaso.
Eu vou estar sempre aqui – repete ele.
‘’Meu coração nunca para de bater por você’’
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eu chorei escrevendo esse capítulo e espero que vocês também vjagvsdgjv, não esqueçam de dizer o que acharam e como reagiram a esse capítulo né minha gente, beijão e até a próxima.
xoxo