If I could find a way escrita por Lucy S


Capítulo 13
13 - One Wish


Notas iniciais do capítulo

Nossa, eu estava escrevendo esse capítulo e ele me levou para um lado completamente diferente do que eu pretendia, mas sei lá né... Vamos ver o que vai dar.



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Regina saiu da casa de Snow umas horas depois. Elas passaram praticamente a tarde toda conversando como se fossem velhas amigas. Quando a Rainha saiu de lá, ela já não se sentia mais tão má. A Evil Queen, como todos a conheciam, havia se desfeito um pouco aquela tarde e ela estava verdadeiramente aliviada com isso.

Ela não fazia ideia do que fazer quanto a Robin e muito menos sabia o que sentia por ele. Aquilo era tão complicado, todos aqueles sentimentos que ela havia trancado em seu coração agora tentam sair e impulsionam-na para a felicidade, mas mesmo assim ela ainda sente um grande medo tomar conta do seu ser.

Regina estava passando pelo Granny’s quando resolve entrar e pedir um café. Ela chega ao balcão e fala com Ruby
– Um cappuccino para viagem, por favor – A moça sai rapidamente para pegar o pedido e Regina fica olhando em direção a porta, de pé na frente do balcão.

Hook a vê entrar e percebe que aquele era o momento ideal para tirar uma “casquinha” da prefeita. Ele se aproxima lentamente de Regina, sem ser notado e abraça ela, deixando sua mão deslizar até a bunda da mulher.
– O que está fazendo? – Regina fuzila Hook nos olhos
– Entre na brincadeira majestade, Robin está ali atrás
– Ou você tira a mão ou eu corto ela quando estiver dormindo – Regina o olha bem séria e Hook rapidamente entende o recado, ele tira a mão e sorri.
– Posso pelo menos lhe dar um beijo? Afinal temos que manter as aparências.
– Na bochecha

Hook aproxima seu rosto do dela e a beija perto da orelha, mas na hora de afastar o rosto ele roça a barba mal feita no rosto dela, que se encolhe rapidamente.
– Me arrepiei toda – Regina ri, mostrando o braço com os pelinhos todos “de pé”.
– Eu provoco esse sentimento nas mulheres.

Regina só o olha de canto, rindo das bobagens que aquele pirata falava. Ruby chegou com o café e entregou para a prefeita. Ela deixou o dinheiro no balcão e foi em direção a porta.

Robin de longe assistia a tudo. Ele estava em uma mesinha bem no fundo do restaurante e tinha certeza que Regina nem o tinha notado ali. Quando a viu sair sem Hook ele correu de encontro a ela.
– Regina. – Ela se virou ao ouvir a voz do arqueiro.
– Sim -
– Eu queria falar com você um momento, se puder.
– Claro. Eu estou indo para a prefeitura, quer me acompanhar?
– Hã... Não. Isso só vai levar um segundo. – Ele pensou em Zelena e em como a noiva se sentiria ao saber que acompanhou a mulher que ela detestava até a prefeitura.
– Ok – Ela bebe um gole do café para disfarçar sua tristeza.
– Roland me falou que quando ainda estávamos no navio, lá na Floresta Encantada, que você tinha prometido a ele um desejo.
– Sim, eu lembro
– Bom, ele quer ir caçar.
– Ah, ótimo. Mas não sei onde me encaixo nisso.
– Ele quer que você já junto.
– Não sei se sua noiva iria gostar disso.
– Ela não vai. Roland não quer. E já que é o desejo que você prometeu a ele, acho que deve fazer.
– Não sei não Robin...
– É o desejo do menino, não posso fazer nada. E outra, não vamos contar a ela que você foi.
– Ah, vamos nos encontrar escondidos? - Provocou ela.
– É... – Ele coçou a nuca. Sempre que ele se sentia desconfortável em uma situação ele fazia aquilo, Regina já havia notado, não era a primeira vez. Ela adorava aquilo.
– Então vamos nos encontrar escondidos... Que sexy – Ela o olhou e abriu um grande sorriso – Está marcado então.
– Amanhã pela manhã eu passo para lhe buscar, vista algo confortável.

Ela sorriu e saiu. Nem o pó de fada a faria voar tão fácil como aquele momento. Ela estava radiante, com um sorriso de orelha a orelha. Robin voltou a mesa para terminar de comer com o filho e coincidentemente, ele tinha o mesmo sorriso no rosto.

– Está marcado amigão, vamos amanhã pela manhã. – Ele falou para o filho.

Regina passou rápido na prefeitura, mas não tinha cabeça para trabalhar, ela queria ir pra casa escolher o que iria vestir, preparar algo para comerem, tinha tantas coisas para arrumar.

Ela estava sonhando acordada na poltrona quando Hook chegou e fechou a porta, a trancando. Ela rapidamente virou a cadeira e o viu ali.
– O que quer Hook? – Ela viu o pirata se aproximando ferozmente dela.
– Quero algo que já devia ter pego a muito tempo. – Ele a levantou da cadeira com um movimento rápido e a empurrou contra parede. – Você não tem vergonha na cara?
– Como disse? – Ela o olhou nos olhos, sem entender nada. Seus corpos estavam tão próximos que dava pra sentir a respiração um do outro.
– Robin passou todo tempo esfregando na sua cara que está noivo, mas quando ele te chama você corre feito uma cachorrinha.
– Hook, você estava escutando a conversa? E outra, não te devo satisfação. – Ela faz menção de sair, mas Hook a encurrala novamente na parede.
– Eu quero proteger você, majestade. Ele está lhe usando – Hook não conseguia tirar os olhos dos lábios carnudos de Regina.
– Eu não entendo você – A voz dela saiu como um sussurro.
– Que bom, eu não entendo você também – Ele enfim colou sua boca na dela.

O beijo foi cheio de desejo e agressividade, eles se beijavam como se o mundo fosse acabar no minuto seguinte, com suas línguas explorando a boca do outro. Regina agarrou a gola da jaqueta do pirata, o puxando ainda mais para perto. O gancho do pirata fazia cócegas na barriga de Regina, a fazendo se arrepiar.

Aparentemente tudo naquele homem a fazia se arrepiar, ele era tão... Tão... Ela não sabia explicar. Ele era um cretino, do mesmo modo que ela só estava o usando ele tambem só a usava, mas no momento ela não se importava em ser só um brinquedinho na mão de Hook. Ele não cheirava a rum feito os outros piratas. No momento ele estava irresistível para ela.

Hook só conseguia pensar em como aquela mulher era deliciosa. A boca, o cheiro, a curvatura do corpo. Tudo nela o fazia ir a loucura. Ele queria toda ela pra ele, naquele exato momento.

O ar faltou e eles se obrigaram a por um fim no beijo.
– Vamos ali para o sofá – Hook pegou a mão dela e a puxo. Regina travou os pés
– Não da Hook.
– O que? Eu achei que você tinha gostado
– Sim. Mas por mais que eu tenha adorado, e eu realmente adorei, eu não posso. Eu não amo você. E quem sabe amanhã...
– Você é patética Regina – Hook soltou a mão dela e saiu andando enfurecido. Regina foi atrás dele e o puxou pela manga.
– Vamos fazer assim – Ela falou sedutoramente, colocou sua mão no peito dele e o empurrou até a porta, o fazendo se encostar nela e se pôs a frente de Hook – Quando eu me sentir só... – Ela colocou a mão por dentro na camisa dele e começou a acariciar o abdômen dele – Eu ligo pra você podemos fazer algo. Tipo assim, uma amizade colorida.
– Estou começando a gostar do rumo dessa conversa. E essa amizade inclui o que? – Ele passou as mãos em torno da cintura dela.
– Ah, inclui conversas, carinhos – ela alisa o cabelo dele – inclui tambem beijinho – ela então da um selinho nele – e algumas coisas mais – ela deu um sorriso safado para ele e outro selinho, abriu a porta e o empurrou para fora da sala – Agora vai! – E fechou a porta.

Regina voltou para sua poltrona para tomar um ar. “Nossa, que calor” ela pensou. Fazia muito tempo que ela não sentia aquele tipo de calor. Hook saiu da prefeitura entusiasmado com a ideia de ter a prefeita a qualquer hora sem ter que se preocupar com sentimentos. Ele realmente não nutria nenhum sentimento por ela, além de achá-la incrivelmente atraente. As coisas finalmente estavam se ajeitando para seu lado.


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Notas finais do capítulo

Altos babados.