O Filho de Roma - Livro Dois escrita por Dreams


Capítulo 15
Chapter 15° - Chamado da Morte.




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Chamado da Morte.

Victor B.

Um grito forte, e alto, seguido de um choro e desespero.

Lucas estava sozinho, e gritava para os deuses. Segurava uma espada negra de ferro, e apontava para Anna, que chorava com cabelos curtos e toda ferida.

Corremos para libertar Anna, a garota de cabelos castanhos avermelhado logo foi na frente, e tentou lutar com Lucas, mas o garoto foi melhor, e perfurou o corpo da garota. Ela olhou abismada para a ferida. Lucas retirou a espada, e a garota cambaleou para trás, a outra garota de olhos amarelos correu para segura-la.

–NÃÃOOO! – Gritou a outra garota alto.

Victor sentiu a fúria subindo em seu corpo, consumindo suas veias e seus músculos se contraírem.

Logo avançou contra Lucas com as mãos lisas, sem arma. Lucas recuou assustado, Victor socou a fase do garoto, que revidou com um soco no estomago, mas Victor não sentiu a raiva que sentia do garoto era incomum, ele derrubou o garoto e socou ainda mais a cara dele. Lucas chutou a barriga de Victor que fez cair para trás. Os dois se levantaram e chocando-se caíram do alto da torre.

–Victor! – Gritou Mayra. O raio negro correu e logo pulou da torre. Victor se via em queda livre, fechou os olhos esperando a morte certa.

Mas seu corpo ficou leve, e planando. Ele abriu os olhos e viu aqueles olhos azuis. A garota sorriu alegre. Victor levou à mão a nuca da garota, e trouxe lá mais para perto, selando um beijo. O primeiro beijo na chuva e no ar.

Victor olhou para baixo, e vi que Lucas havia sumido em meio às pedras que eram fortemente atingidas pelo mar.

Mayra com dificuldade levou os dois para o alto. Mislayne havia soltado Anna e acariciava a amiga.

Mas a garota de olhos amarelos e cabelos pretos segurava a garota que havia sido esfaqueada por Lucas, ela chorava muito e dizia algo para a garota. A faca de Lucas havia perfurado na altura do peito, sangue jorrava da boca da garota. Mas mesmo assim ela sorria.

–Você não pode me deixar, vamos viver para sempre.

–Além do sempre irmã. – A garota dizia sorrindo e com dificuldade.

–Não me deixa, por favor, não vou viver sem você.

–Você pode, agora tem amigos, tem um lar. Meu pai vai deixar de incomoda-la, e agora. – Ela tocou a bochecha da outra garota. – Eu vou para um lugar melhor, quem sabe os Campos dos Elíseos. Vou visitar a mamãe, ver o sorriso dela novamente.

–Por favor, não – A garota gritava.

O céu acima delas se abriu, e estrelas brilhavam.

–As estrelas, elas estão brilhando forte, e como se pudesse pega-las. Elas brilham forte, como se me chamassem

A garota erguia a mão, a outra olhou para o céu, quando voltou o olhar para a irmã, já não estava mais lá.

Ela abraçou forte a irmã, a trouxe aos seus braços e chorava forte e alto. Mislayne e Mayra choravam junto.

Uma fumaça negra começou a cobrir as garotas. A de olhos amarelos selou um beijo na testa da irmã, e as duas foram cobertas pela fumaça, e sumiram na escuridão.

A garota bonita que ficou para ajudar o garoto das chamas chegou ofegante.

–O que aconteceu?

–O garoto que estava aqui, matou sua amiga, de cabelos castanhos.

A garota parou perplexa. E lagrimas caíram de seu rosto.

–Cadê elas?

–Sumiram em meio a uma fumaça negra. – Falou Mayra.

Ela logo limpou as lagrimas.

–Sua amiga está bem?

–Sim, dei alguma ambrosia para ela e para as outras duas. – Falou Mislayne.

–Certo.

Todos ficaram em silencio. Salvaram Anna, mas perderam uma companheira.

–Como vamos voltar? – Disse Lays

–Essa parte não havia pensado. – Falou Mislayne.

A garota bonita olhou para o dragão, que estava acorrentado e olhava calmo para ela.

Victor achou que a garota tinha pensado em algo.

Amigo Novo, Dragão.

Lays C.

Lays tinha a certeza que ia dar errado, mas não custava tentar. A garota se aproximou do dragão que tinha uma cauda enorme com espinhos nas pontas. Ele pousava a cabeça tranquilamente sobre as patas.

A garota dava passos calmos até o dragão, que percebeu a presença da garota, mas não esboçou nenhuma reação. A pele áspera e dura com alaranjada do dragão, e olhos amarelos a seguiam até o ponto em que ela parou.

–Oi. – A garota sorriu para o dragão.

Ele somente virou a cara dando as costas para Lays.

–Como posso chama-lo, senhor Dragão?

Ele bufou.

–Melhor não... Vou direto ao ponto. Preciso de sua ajuda, precisamos voltar para casa, e eu estou aqui falando com um dragão, e pedindo sua ajuda. – Lays colocou toda sua doçura na voz.

O dragão levantou a cabeça e olhou de canto de olho, sua pupila havia se dilatado.

Mas Lays não queria que o dragão ficasse hipnotizado por ela, sentia-se mal usando os outros, queria que ele aceitasse por livre espontânea vontade.

–Se puder nos ajudar, e se estiver me compreendendo.

O dragão levantou a pata sobre a Lays, a garota fechou os olhos e se encolheu a pata do dragão era enorme, o triplo do tamanho da garota.

Então sentiu um leve sopro, quando abriu os olhos, a mão do dragão estava a frente da garota, um sinal de aprovação, a garota pousou a mão sobre a pata do dragão, e sorriu para ele.

–Vamos gente, venham.

–Incrível simplesmente incrível. – Disse o garoto de olhos avermelhados.

O garoto pegou a garota, Anna, no colo, assim como as outras garotas pegaram as duas que estavam nas selas. Jake subiu e abraçou Lays.

Lays foi até o rosto do dragão, acariciou ele um pouco.

O garoto logo quebrou a corrente que estava presa à coleira do dragão. Logo ele abriu as asas grandes e alaranjadas, e grunhiu feliz. As asas começaram a se mover calmamente, e logo se acelerando. Em segundos ele havia levantando voou, seguindo para o céu escuro e nublado. Soltou labaredas de chamas e as nuvens recuaram como se o calor fosse algo ruim.

–Eu gostei dele. – Sorriu Jake.

O dragão planava sobre as nuvens, o sol aquecia a todos, a brisa leve e gelada fazia daquele um passeio incrível.

Presos ao fundo do Mar, com o “deus” falso do mar.

Danilo L.

Danilo logo terminou o breve descanso, conferiu se estava tudo certo, e acariciou Sunshine.

–Está pronta amiga? – O Pégaso assentiu.

O céu estava começando a ficar nublado, como se uma tempestade forte fosse cair.

Davi estava ficando cada vez mais perto, o ponto de localidade estava mais próximo.

Danilo parou no meio do mar, no meio do nada. Olhou para todos os lados, e só havia aquela imensidão azul.

–Estou com um mau pressentimento de tudo isso.

Segurava o cetro de Poseidon, a arma ficava mais pesada.

–Certo, tenho que ir depois que mergulhar, vá para um lugar seguro... Ok?

O Pégaso assentiu novamente, mesmo com um olhar triste.

Danilo estava aflito, não sabia o que o esperava lá embaixo, naquela imensidão, se Poseidon estava certo, iriam enfrentar um deus. O garoto já havia enfrentado Cratos, mas teve sorte, agora ele enfrentaria outro deus, estava com medo. E não tinha certeza se poderia mesmo respirar no fundo do mar.

Não teria escolha, Davi precisava de sua ajuda.

Então saltou, segurou todo o ar no pulmão e começou a nadar para baixo. O ar dos pulmões foi acabando, até a hora que Danilo não conseguiu segurar, se sentiu sufocado, imaginava que ia morrer, não ia conseguir sobreviver.

Seu pulmão pediu mais ar, ele respirou fundo. Foi como se estivesse na superfície, seu pulmão se encheu de água, mas ela não fez mal, estava respirando normalmente.

Danilo olhou para si mesmo, uma aura azulada cobria seu corpo. Ele sentiu-se bem, e avançou para o fundo.

Mesmo no fundo, sua visão não se ofuscou, estava normal. Enxergava perfeitamente os peixes e “TUBARÕES”.

O garoto se assustou totalmente quando um tubarão branco passou bem ao seu lado, mas ele não reagiu contra o garoto, simplesmente passou por ele como se fosse mais um animal marinho.

“Será que eles estão me vendo como semelhante?”

Danilo esperava que fosse realmente aquilo.

Estava se distraindo com coisas bobas, enquanto seu amigo devia estar sendo torturado no momento.

Nadava com facilidade, era como se mover no ar, quando estava nos céus. Logo avistou um castelo em ruinas que brilhava em um tom azul celeste. Aproximou-se a ponto de ver um Gigante com uma cauda de peixe e patas de cavalo, escamas verdes e um cabelo longo que parecia algas marinhas. A pele azulada e olhos amarelos segurava um cetro semelhante de Poseidon, mas velho e enferrujado, com uma rede de pesca presa.

Davi rangia os dentes, e as veias do seu rosto saltavam, seus óculos estava quebrado, e suas roupas rasgadas porem secas, seu rosto marcado e ferido, cabelo desgrenhado e amarrado em uma pilastra quebrada.

–Esse e seu destino. Veja eu estou te mostrando, eu tenho o poder de mostrar o destino. Você morrera agora me dê à chave seu semideus imprestável. – A voz do deus era rouca e fraca, falava com dificuldade como um velho da terceira idade.

Davi se contorcia de dor, revira o pescoço fortemente.

–ME DÊ A CHAVE. – Gritou o deus.

–Solte-o.

O deus se virou a procura de quem havia falado aquilo, Danilo se escondeu rapidamente atrás de uma pilastra. O deus nadou rapidamente para a direção de onde veio à voz, e Danilo foi se escondendo até chegar a Davi.

Pegou sua espada, que emanou um brilho celeste, e rapidamente cortou a corrente que prendia Davi.

–O que foi isso, quem e você?

–Quem e você, eu pergunto. – Danilo sorriu para o deus.

–Quem sou eu? Eu sou Proteu, filho de Tétis e Oceano, eu serei o novo deus dos mares, vou deixar de cuidar dos rebanhos de Poseidon, eu mesmo me certificarei de mata-lo.

–Acha que com Cratos vai conseguir?

–Não acho, tenho certeza.

Proteu avançou em Danilo, ele desviou levando Davi junto, que estava exausto e mal se movia. Proteu quebrou a pilastra com seus cinco metros de altura.

O cetro começou a pesar e brilhar mais forte.

–O que e isso, o que tem ai?

–Um presente.

Danilo avançou contra Proteu, mesmo com suas pernas tremendo, por mais bizarro que fosse.

Proteu girou o tridente e repudiou o ataque de Danilo, o Cetro voou para longe do garoto.

Danilo estava desarmado, Proteu pegou o garoto pelo braço, e jogou ele longe contra uma pilastra.

Um choque forte, nas costas. Danilo se contorceu de dor, bolhas saíram de sua boca, junto com um pouco de sangue.

–Poseidon mandou você? – Proteu gargalhou, era como um velho com tuberculose rindo. – Ele deve estar de piada, debochando de mim. Vou matar você e o filho dele para mostrar do que sou capaz.

Proteu avançou rápido contra Danilo, o garoto girou rapidamente a chave, então um choque de ouro imperial com um metal enferrujado, a pilastra atrás de Danilo explodiu forte, e um buraco se formou no chão.

A pele de Danilo tinha pequenos machucados.

A luta contra Cratos não foi tão dura, mesmo curta Danilo sentia que Cratos era poderoso, mas Proteu estava forte, e determinado.

O tridente falsificado estava ficando mais pesado.

–Você não e pareô para mim.

Ele retirou o tridente, girou no ar, e deixou as pontas viradas para baixo. Danilo teve um segundo para pensar, e usar um buraco como escape. O tridente ficou no chão, e ficou preso. Danilo logo chutou o tridente, que se quebrou, mas o pé do garoto se torceu.

–Você quebrou meu tridente.

–Isso que dá comprar produto falsificado.

Proteu grunhiu, e socou o chão, que se quebrou. Avançou contra Danilo, que nadou fugindo.

Precisava encontrar o Cetro, como algo de brilhante de um metro e meio sumiu daquele jeito.

Proteu logo se aproximava de Danilo, estava quase segurando sua camiseta, em poucos estantes ia transformar ele e pastel de semideus.

Davi segurava o Cetro, mesmo caído.

Danilo nadou ao encontro do garoto, com rapidez, seus músculos doíam pela pressão e o esforço, sentia como se a aura de Poseidon começasse a perder a força, Danilo já respirava com dificuldade.

–Vocês vão morrer, eu vou acabar com vocês!

–Se continuar vivo.

Danilo avançou contra Davi, mas no ultimo segundo desacelerou, e passou por debaixo de Proteu. O deus se assuntou e olhou para Danilo, ao ver o garoto parado e sorrindo, tentou parar, mas logo a lamina do cetro perfurou seu peito.

Davi segurava forte o cetro, que brilhava forte, a lamina se quebrou no peito de Proteu, que brilhava forte. O deus se encontrava no centro do palácio. O brilho foi ganhando mais força, até que um zumbido forte apareceu, e Proteu explodiu forte.

Danilo foi jogado longe, para fora do palácio. Segurou-se em uma pedra, mas o vento forte levantou uma poeira espessa, e pedras eram jogadas para longe.

O zumbido continuava, mas a explosão havia acabado. Danilo levantou-se com dificuldade e se aproximou do resto do palácio, no centro onde Proteu havia explodido, uma caixa azul celeste brilhava, Danilo abriu a pequena caixa, e pegou uma chave, incrustrada de conchas e também de um azul celeste.

A espada de Danilo brilhou forte, juntamente com a chave que havia pegado, o garoto ficou iluminado pelos itens.

E como ima, como se elas quisessem se unir. Logo o brilho cessou, e avistou Davi caído no chão.

–Davi! Davi!

Ele estava horrível, mas bem.

–Você veio mesmo. – A voz estava rouca, e quase inaudível.

–Você acha que não viria.

–Como está respirando?

–Foi seu pa-.

Danilo começou a ficar sufocado, o ar havia sumido de seus pulmões, estava sem ar. A aura que cobria seu corpo havia sumido, já não enxergava nada, e seu cérebro doía como nunca.

–Danilo.

Ele segurava o pescoço, estava ficando ser ar, totalmente, a visão se escurecia e os sentidos estavam indo embora.

Um vento forte veio ao encontro dos garotos, e Danilo adormeceu, sentiu seu corpo sendo carregado, mas para onde não sabia, somente não estava mais ali.

Fim do Capitulo.

Autor da História: Danilo Silva.

Editora da Ortografia: Mayra Bellini.

Redator: Erlan Carvalho.

Capa: Davi Ismael Amorim.

Baseado na história de Rick Riordan: Percy Jackson e os Olimpianos.


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