O Filho de Roma - Livro Dois escrita por Dreams


Capítulo 12
Chapter 12° - Ultimo suspiro.




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Ultimo suspiro.

Lays C.

As paredes iam ficando mais próximas e se fechando. Até o ponto em que fiquei de costas para Danilo e Jake, que não demonstravam medo algum.

Abaixo de nós, o nível da água já estava ano joelho.

–Droga! – Gritou Danilo.

Não tinham para onde escapar, não tinha escapatória, o fim estava próximo.

Lagrimas caíram do rosto de Lays, mas não poderia chorar, não poderia mostrar fraqueza.

As paredes pararam de se mover, já estavam muito próximas, mas o nível da água não parava de subir, já estava no nível da barriga.

–Não acredito que e assim que acaba... Não está certo. – Disse Danilo.

O garoto olhou para Lays, e a abraçou forte, Jake estava no meio dos dois. Pelo menos tinham um ao outro.

A água subia ainda mais, já estava na altura do pescoço, eles tinham pouco tempo de respiração.

Ofegavam, com somente a parte do rosto para fora. Jake já tinha dificuldade, então subia nas costas de Danilo para ter um pouco de ar.

O teto já estava próximo, Lays nadava buscando ar.

E fim... A água já tinha coberto a sala toda. Lays tinha pouco ar no pulmão.

As letras gregas brilhavam por de baixo d’água. Lays olhou nos olhos de Jake e Danilo. Foi como se uma lagrima tivesse caído. Então ela disse seu ultimo adeus. E adormeceu.

Porco Gigante assado.

Victor B.

Havia um porco, um porco assado acima da mesa.

Victor não sabia se atacava o porco por conta da fome e do cheiro delicioso. Ou se assustava por um porco de dois metros estar acima da mesa.

–Crianças, vão lavar as mãos... Krunger pare de bater em seu irmão... Klansley pare de comer.

Victor não sabia o que era mais estranhos, uma família de Ogros ou o porco na mesa.

–Então senhora, adoraríamos ficar para o jantar, mas precisamos mesmo ir... Obrigado pela estadia e pelo banquete. – Mislayne também olhava para o porco.

–Não, esperem até meu filho Klinger voltar do seu pequeno show.

–Klinger e seu filho? – Disse Victor.

–Sim, meu filho mais novo e mais querido. – Ela sorriu para todos.

Mislayne e Mayra se entreolharam aflitas.

–Seu... Filho? – Victor engoliu em seco. Começou caminhar para trás buscando a porta, as motos estavam no quintal mesmo.

–Sim... Já disse que é, mas por quê? – Disse a mamãe ogra com uma panela na mão.

–Como e o nome da senhora mesmo?

Mislayne tentava ganhar tempo para os três.

–Xii... – Disse curta e grossa.

Os três conterão um riso.

–Por que estão rindo. – Disse Krunger.

–E por causa do nome da nossa mãe? – Acrescentou Klansgler.

–Não, claro que não, nome lindo.

A mamãe ogra não pareceu acreditar. Sua expressão era um meio termo entre duvida e um sorriso estampado.

–Senhora Xii, queríamos muito ficar, de verdade. Mas estamos que ir. Sabe como são os jovens, cheio de compromissos e muito atarefados.

A panela em sua mãe se colidiu contra a mesa.

–Vocês ficaram... E só esperar o Klinger chegar.

Os três recuaram, e sem perceber, já estavam para fora da casa. Caíram no chão, sentados.

–E se ele não chegar? – Falou Victor.

–Por que não chegaria? Ele ama a comida da mamãe.

–E se por acaso, ele morrer?

A panela foi ao chão. Xii ficou sem reação. Seus filhos olharam aflitos para sua mãe.

–Por que está dizendo isso? Por que ele morreria? – Gritou Xii.

As motos estavam a uns sete metros de onde eles estavam. Mas até chegar lá, mamãe Ogra já teria pego eles para o jantar.

–Sabe como e o show, pode ocorrer acidentes, ou algo do gênero. – Falou Mislayne.

–Difícil de acontecer, ele tem seguranças, que protegem eles, na verdade, vou ligar para um deles. – Disse Kansgler.

Depois daquele telefonema, eles iam enfrentar uma mamãe Ogra furiosa, seria bom já pensar em um plano.

Salvos novamente, pelas filhas da escuridão.

Danilo L.

O Oxigênio nos pulmões de Danilo já estava no fim.

Pensava na imagem de Lays, aflita, na minha frente.

Ela já havia fechado os olhos, igual à Jake.

Os dois aceitaram que era o fim, Danilo não conseguia, mas começou a acolher a morte. Seria ali, na câmara da morte, que ia morrer. Afogado. Sempre adorou o mar, piscina. Nunca detestou, mas seria ali, o seu fim.

Quase perdendo a consciência, pode ver uma abertura. As rochas começaram a se mover, a agua foi sendo puxada pelo um buraco criado por algo ou alguém.

Danilo abraçou Jake e Lays, então fechou os olhos esperando pelo pior.

Os três foram jorrados para a superfície, em um tipo de gêiser.

Eles caíram com toda a força no chão. Danilo sofreu mais impacto, se contorcia e cuspia água. Tudo estava confuso.

Olhou mais atento, e viu Helena e Lola cuidando de seus amigos.

–V-você voltou?

–Parece que ainda precisa dos meus cuidados. – A garota sorriu para ele, tentando despertar Lays.

Danilo olhou para o céu, suas forças esgotaram.

Fuga da família estranha.

Mislayne W.

Mamãe Ogra não era muito amigável. Principalmente ao saber que Klinger foi morto.

–Você... Matou... Meu bebe. – Gritou após a ligação aos seguranças, que afirmaram que Victor matou Klinger.

–Foi um acidente, precisava dos dracmas. E ele queria que fizesse show com ele para sempre.

Xii jogou a panela em direção ao garoto, que se abaixou e correu.

–Temos que chegar até as motos. – Gritou o mesmo.

–Eu não vou deixar. – Krunger entrou na frente dos três, certificando que não iam passar.

–Você não vai me impedir. – Victor estava em fúria, avançou contra o Ogro com suas laminas e cortou a barriga do Ogro, ele se encolheu de dor e gritou, quando estavam quase passando, Krunger levantou os punhos, e acertou em cheio Mayra, que voou contra a pista.

–Mayra! – Gritou Victor.

O garoto avançou contra o Ogro, disposto a mata-lo. Klansgley foi até Mayra, ia mata-la. Mislayne tentou impedi-lo, mas uma mamãe Ogra furiosa parou bem em frente à garota.

–Vocês vão pagar pelo oque fizeram para Klinger.

Ela tentou pegar a garota, que passou por baixo de suas pernas.

–Volte aqui... Você parece uma pulga.

–Que belo elogio.

Mislayne avançou em direção a Mayra. Mas estava longe demais. As motos estavam a sua esquerda.

–Merda! – Teria que aprender a pilotar aquelas coisas.

Ela montou na moto de Mayra. Ligou, então acelerou, a moto roncou, e empinou em direção à mamãe Ogra.

Mislayne não conseguiu se segurar, e caiu. A moto acertou em cheio a mamãe Ogra, que voou para trás.

A direita de Mislayne, um gritou oco. Victor acabara de fincar a espada no peito de Krunger, que se desfez em pó dourado.

A chance de Mislayne estava ali, mamãe Ogra estava indefesa. Subiu em seu torço e estava com a adaga próxima de seu rosto.

–Parem!

Klansgley estava segurando os cabeços de Mayra, e a espada estava sem eu pescoço.

–Deixem minha mãe, e eu solto a garota.

–Qual a chance que me da que não vai matar ela. – Falou Mislayne.

–Estamos falando da minha mãe. – Os olhos de Klansgley estavam tristes.

Mislayne olhou bem para a mamãe Ogra, que olhava para o seu filho sorrindo.

–A solte.

Klanslgey soltou Mayra no chão. Victor correu para abraçar a garota.

–Victor, pegue as motos.

Victor pegou Mayra no colo, Klansgley correu para encontrar sua mãe.

–Me desculpe, não queria fazer tudo isso. – Mislayne retirou a adaga centímetros do rosto dela.

–Ela não esboçou alguma reação.

Mislayne correu para Mayra, colocando ambrosia em sua boca. A cor da garota pareceu voltar. Victor já estava com sua Harley ligada. Mayra montou na outra. Estavam prontos para partir.

Olharam pela ultima vez para a família, que agora só restavam dois. Mislayne sentia muito.

Um amigo precisa da minha ajuda.

Danilo L.

Lays soltou jatos de agua pela boca.

Danilo correu ao encontro da garota.

–Você está bem?

–Quem? Como? – Danilo passava a mão no rosto da garota.

–Helena e Lola.

As duas tentavam acordar Jake.

–Mas como... Estávamos na câmara, eu já tinha adormecido, achei que tinha morrido.

–Quando você fechou os olhos, olhei uma ultima vez para vocês, então desisti, e fechei os olhos. Mas logo a câmara se abriu, e fomos jogados para fora. O mesmo poder que Justin possui, Hells compartilha.

Jake sentou em um sobressalto, e cuspiu agua.

–Jake! – Lays abraçou o garoto, que estava congelando.

–Saímos de uma fria. – O garoto dizia sorrindo e tremendo.

Danilo foi até Helena, que sorria.

–Agradeço a vocês... Por mais uma vez salvar a todos.

–Não foi de nada... Você mostrou que posso mudar meu destino.

–Mas como sabia que nos... Estávamos lá?

Danilo não saberia a resposta, a direita dele, uma imagem começou a surgir, um brilho, e logo Bruno estava lá.

–Danilo... Danilo. – Era uma mensagem de Íris do acampamento.

–Estou aqui.

–Até que enfim te achei, já e a quarta mensagem de Íris.

–O que quer? Acabo de sair da câmara da morte.

–Nossa... Que legal. – O garoto sorria.

–Para mim não foi tão legal assim.

–Vou tentar projetar uma.

–Não para acabar com semideuses.

Helena interferiu na conversa.

–Até quando os nerds vão continuar?

–Quem e a estressada?

–Helena Momsen.

–Prazer. – Disse com um sorriso irônico.

–Pelo menos e bonita. – Sorriu Bruno.

Ela face dela mudou e ficou fechada.

–Diga da visão, diga logo. – Uma voz fora da transmissão foi ouvida.

–Quem está ai?

–Edward. – O garoto apareceu sorrindo e aflito.

–Pera, que visão?

–Dan... Davi precisa de ajuda.

–Como assim?

–Ele... Está em perigo.

Fim do Capitulo.

Autor da História: Danilo Silva.

Editora da Ortografia: Mayra Bellini.

Redator: Erlan Carvalho.

Capa: Davi Ismael Amorim.

Baseado na história de Rick Rordan: Percy Jackson e os Olimpianos.


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