Sangue Quente escrita por Tenneb


Capítulo 16
Revelações




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Thomas me mordeu.

Senti duas agulhas entrando no meu pescoço, mas doía como se fosse navalhas entrando no meu pescoço, era algo horrível e agonizante, agora eu sei como os animais se sentem quando o seu predador as captura e se alimenta dela. Eu pensei que seria diferente comigo, que ele ia ser especial.

O vampiro sungava meu sangue aos poucos, com certeza se saboreando dele. O maldito só queria matar o único restante da família Bennet. O último caçador da área. Era esse o seu objetivo o tempo todo? Os eu te amo foram todos em vão?

O demônio se afasta de mim, seus olhos cor de vermelhos sangue, me encaravam com alguma coisa em mente. Ele leva o pulso até uma boca e pelo movimento da mandíbula, a mordeu. Vi o liquido escorrer, até pingar no tapete. Sangue de vampiro. Thomas ainda continuava a me encarar, sem nem ao menos piscar, ele sabe que eu poderia chegar ao coração dele em menos de dois segundos, mas estava tão atônito que nem conseguia me mexer.

O rapaz se aproxima de mim, ainda com o pulso na boca e para em minha frente. Oque ele mais pode fazer? Perguntei a mim mesmo. Então, ele tira o pulso da boca e encosta nos meus lábios.

– Beba - falou com uma voz doce e calma.

Eu não recusei, queria causar a mesma dor e vergonha que ele causou em mim, contudo não conseguia nem um pouco faze-lo sentir dor. Porém quando senti o liquido escorrer pela minha garganta, eu vi seus pensamentos. Ele anda estranho por alguma preocupação e ciumes também, pois eu que deveria testar aquilo primeiro com ele e não com um vampiro subalterno.

Vi Thomas quando era criança, enxerguei também os irmãos dele quando pequenos, brincando em uma aldeia antiga perto de uma floresta, correndo e rindo. Depois as lembranças ficaram confusas. Parecia alguma cidade da Itália, depois Roma e voltava para a Grécia antiga.

– Nicco...? - uma voz falava na minha cabeça. - Nicco, consegue me ouvir? - era a voz do Thomas, mas estava na minha mente.

– Sim - consegui responder.

– Bem, agora estamos ligados.

– Desculpa por achar aquilo de você... Pensei que...

– Tudo bem,Nicco... Eu te amo e nunca mudarei de ideia.

Ligados! Eu agora estava mais ligado à Thomas do que antes, é como se fosse aquele vampiro que eu tenho as lembranças. Só que as memórias do garoto é menos confusas do que as de Thomas. Talvez seja porque as do subalterno eram poucas comparadas as de Thomas. Isso estava me deixando louco, pois não conseguia decifrar tudo perfeitamente.

– Nicco, desculpa...

Eu simplesmente pulo nele e começo a beija-lo. Os seus lábios faziam pressão contra os meus, mas ao mesmo tempo, eram delicados como uma pétala de uma flor. Aparentava que uma eletricidade passava por todas as minhas células e me deixava renovado para beija-lo cada vez mais.

O garoto começou a me beijar vorazmente. Eu desci as mãos pelo seu tórax e barriga definida. Eu estava ficando sem ar, comecei a beijar o pescoço do rapaz enquanto tentava desabotoar a calça jeans preta que ele vestia.

Quando eu ia tirar a sua calça, o vampiro me agarra e em menos de dois segundos eu estou no seu quarto escuro. Sou jogado na cama de barriga para cima. Thomas vem de encontro a cama com o zíper aberto e mostrando parte da sua cueca branca. O mesmo pula em cima de mim com delicadeza e volta a me beijar, depois da uma mordida na minha orelha me deixando arrepiado. Enquanto ele ficava me mordendo, eu apertava sua bunda com as duas mãos. Tento me virar para ficar em cima e começo a beijar seu pescoço. O vampiro tirava as suas próprias calças. Desci um pouco e beijei a sua barriga seguindo os pelos ralos que ele tinha que saiam do umbigo e entravam pela sua cueca.

Tirei seu box e seu pau pulou para fora, já duro. Comecei a masturba-lo e Thomas a demonstrar prazer. Então comecei a chupar o seu pau, começando pela cabeça vermelha. Fazia um vai e vem e massageava suas bolas. Em seguida enfiei o membro todo na garganta, deixando ele mais louco ainda de tesão. Com isso, acho que Thomas não aguentou mais e me pegou pelos ombros, puxou e me virou ficando em cima de mim. O próprio tirou a minha calça e cueca ao mesmo tempo e chupou o meu falo. A sensação era incrível, indescritível. Ele sabia tocar nos lugares certos para deixar minha temperatura quente. Conseguia fazer a coisa certa na hora certa. Enquanto me chupava, Thomas me encarava com uma expressão de safado, que fazia ainda mais ter vontade de ficar ali para sempre.

O garoto levanta da cama e pega a camisinha. Abre o pacote e coloca em seu pênis, voltando para a cama.

– Esta pronto? - Me pergunta.

– Sempre. - Falo em seu ouvido.

– Se eu te machucar me avise

Balancei a cabeça concordando. Chegou mais perto, começou a me beijar calmamente e enfiou o membro no meu anus. Centímetro por centímetro ele colocava, com a mais plena paciência do mundo. Tentava não me machucar, mas sentir dor era inevitável, pelos menos, eu já conseguia suportar. Eu tentava me concentrar em outras coisas, como nas lembranças do Thomas, mas não adiantava!

– Estou te machucando Nick? - Perguntou Thomas em minha mente.

–Não, eu vou ficar bem. - Esbocei um sorriso

Eu estava suado e aposto que se vampiros suassem, Thomas também estaria. Então senti o corpo frio dele encostar no meu, pronto, já tinha ido tudo. Ele esperou eu estar acostumado com o seu pau para fazer mais alguma coisa.

– Quando estiver pronto me avise.

...

– Estou - respondi alguns minutos depois.

Thomas iniciou os movimentos. Acho que eu estava voltando a ser virgem, só pode! Era com foça e ritmada as estocadas que ele dava. Depois de algum tempo eu começo a sentir prazer e a me soltar mais um pouco. Os beijos se intensificaram, me dando mais prazer. Eu estava ficando completamente maluco.

Depois de alguns minutos, quando mudamos de posição, Thomas solta um urro tão alto e forte que eu fiquei com medo. Sim, ele estava no seu clímax. O garoto tirou o pênis de dentro de mim e logo em seguida a camisinha. Mas não tinha parado por ai, ele volta e começa a me chupar e masturbar ao mesmo tempo. Era a coisa mais maravilhosa que já fizeram em mim. Eu nunca me canso das experiencias do Thomas em sexo. Alguns minutos depois eu também deliro e vou me limpar.

Já limpos e vestidos de novo, fomos dormir agarrados.

Foi quando aconteceu. As lembranças de Thomas ficaram perfeitas e eu entendi tudo...

Sua infância junto com seus irmãos, correndo pelo jardim. Sua mãe trabalhando na lavoura e o seu pai caçando, existia outras pessoas na aldeia, também labutando.

Era inverno, o frio era intenso. Quando o primeiro floco de neve caiu no chão, marcando a chegada da neve, eles chegaram. Lobos negros de olhos amarelos. Eram bem rápidos, um encontrava-se parado, ele olhava para a pessoa que tinha a lembrança, que no caso é o Thomas. O lobo parecia se divertir, os outros eram tão rápidos que só conseguira ver suas sombras. Então ele atacou e fechei os olhos esperando a morte me pegar.

Mas ela não vinha, abri os olhos e a mãe de Thomas estava caída no chão em volta de uma poça de sangue. Corri para lá, porém mãos me interceptaram e fui levado para longe. Tudo ficou escuro. Acordei em um dia diferente, o pai de Thomas estava diferente, parecia calmo demais, pálido de mais. Anos se passaram, Thomas envelheceu, seus irmãos também. "Filhos, prometo à você que nunca mais se machucaram...", disse o pai. Vi as presas, depois mais nada.

Os séculos passam, o local muda. Vejo a Idade Média, avisto uma casa com uma criança brincando. Eu entreolhei um homem de capuz negro também, era o irmão de Thomas. Parecíamos estátuas de tão imóveis, mas me sentia normal. Então atacamos. Como os lobos atacam sua caça. Foi isso que ocorreu em seguida, tudo parecia lento demais para mim. A criança correndo, a família tentando se proteger de nós, gritos e pedidos de misericórdia.

Eu mordi a criança. Era o garoto da festa de Halloween com aqueles olhos, a vida se esvaziando do corpo então tudo se escureceu.

Outro século, parecia um pouco mais recente. Estava em uma festa de algum feiticeiro, me divertindo com "meu irmão". Um insight acontece comigo. O irmão de Thomas era o garoto do ginásio. O garoto que tentou me beijar. Ele é o Octavian! Ele só estava um pouco diferente, usava algo do estilo punk rock, sem maquiagem ou cabelo colorido.

Eu acordei...

Thomas não estava mais na cama, devia ter descido. Fico um tempo deitado esperando ele voltar, o sol começava a esquentar o quarto, eu estava ficando entediado. O garoto demora muito, então resolvo segui-lo para saber o seu paradeiro. Caminho pela casa, vou até a biblioteca, só que nenhuma presença dele. Vejo um bilhete no balcão da cozinha preso por um peso com um estilo moderno minimalista.

Eu o pego e leio as palavras que estão escritas nele.

Era de Thomas... Dizendo que se foi... Para nunca mais voltar....


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Notas finais do capítulo

Bem galera, esse é o capitulo final da primeira temporada... Isso mesmo! Ainda não se livraram de mim. Porém só postarei a próxima temporada daqui a algum tempo. Podem ficar calmos que eu voltarei. Segunda temporada conta com mais ação, intrigas e outras coisas que todos nós adoramos. Comentem para eu saber se gostaram dessa primeira temporada ou não e suas criticas.



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