Amor de um Anjo escrita por Pupils Nómada


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Finalmente o resto!! Desculpem a demora mas a preguiça é muita para passar do papel para o computador... nem imaginam o quão é cansativo... ^^''''



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Meu pai chegou mais cedo que a minha mãe, ficando surpreendido por me ver em casa. Mal o vi, eu pedi-lhe logo:

–Pai, por favor, vem comigo comprar uma moldura grande.

.

O meu pai ajudou-me a restaurar o desenho, colocando-o numa cartolina e pondo-o na moldura. Ele simplesmente ficou chocado pelo meu estado e também por eu ter desenhado por minha própria vontade.

–Não contes nada disto à mãe... - disse.

–Eu não vou contar, filhota.

–E pai? Ensinas-me a pintar melhor um quadro?

.

Durante os dias seguintes eu fiquei em casa. Faltei quase por duas semanas. A minha mãe, apesar de revoltada, justificou-me as faltas como uma vagem repentina. Durante esses dias o meu pai esteve-me a ensinar a pintar melhor quadros. Por eu ter um dom natural, apenas estive a aprender mais algumas técnicas.

No dia em que voltei à escola estava sol. Dentro da mochila trazia um bloco A4 escondido para quando me apetecesse, eu pudesse desenhar. No meu intimo eu estava ansiosa por ver Andrew, mas minha consciência dizia que ele já não vinha pois não tinha mais nenhum motivo para vir.

Eu prendera o meu cabelo, fazendo uma trança e colocara um travessão na ponta, com uma asa de anjo dourada, só para mesmo enfeitar. Comprara na semana passada, só porque me fazia lembrar Andrew.

Ao cortar para o corredor onde tinha aulas, sustive a respiração enquanto o meu coração batia anda mais rápido... Mas congelei no mesmo sitio e meu coração parou. Mesmo à frente da sala estava Andrew com o grupo das minininhas convencidas e dois namorados de duas elas. Agarrado a ele estava Marah e ele não parecia se incomodar com isso.

"Eles vão reparar se eu ficar aqui! pensei, e logo comecei a andar na direção deles, sentando-me no banco perto da sala. Para me distrair e esquecer a existência dele, peguei nos meus fones e no meu smartphone e comecei a ouvir música, mas mesmo assim a minha cabeça foi preenchida por Andrew e coisas imagináveis que nunca iriam acontecer. O professor entretanto apareceu e eu levantei-me. Mesmo quando eu passei por ele, ele não disse nada.

Estive sempre sozinha até à hora de almoço, desejando que este dia termina-se. Na hora de almoço almocei rápido e fui logo de seguida até ao clube de artes. Ouviu-se um barulho lá dentro e logo de seguida a porta abriu-se. A professora fixava-me com um sorriso e logo disse:

–Entra! Entra!

Ela deixou-me passar e eu entrei. A professora fechou logo a porta e veio logo ter comigo.

–Senta-te! Temos muito que conversar, não é verdade?

Ela ia falando enquanto desocupava um cavalinho e pegava em uma tela, tintas, pincéis e tudo o mais que era preciso para uma pintura. Eu sentei-me no banco que ela indicara na sua frente. Ela então começou a pintar.

–Eu quero entrar no clube de artes e quero entrar na competição que vai haver. - declarei.

–Que bom! As inscrições fechavam já depois de amanhãe eu estava preocupada contigo!

–Ainda bem que vim a tempo.

–E o que te fez mudar de ideias?

–Eu magoei Andrew ao rasgar o desenho que fiz dele, mesmo à frente dele. - fiz uma pausa. - Acho... que foi aí que me apercebi que ele tinha mesmo razão.

"Como sempre..."

–E o desenho?

–Pedi ajuda ao meu pai para o restaurar. Agora tenho-o lá no meu quarto, numa moldura.

–Ainda bem... Ele era tão lindo!

–Mas agora já é tarde demais; Já magoei Andrew.

–Ora!... Ele irá te entender se fores falar com ele!

–Ele agora está demasiado ocupado com Marah e as outras. E tamb´wm o que eu fiz foi mesmo muito mau.

–Ele gosta muito de ti!

–Mas mesmo gostando...! Eu parti-lhe o coação...

"Nem acredito que estou tendo conselhos amorosos de uma professora solteirona".

–Sobre a competição... Como é isso?

–Eu logo t entregarei na sala a papelada e a autorização. Os teus pais autorizam-te, não autorizam?

–O meu pai é pintor e ele faz questão.

–Ainda bem!

–Ah! Hoje mais logo chega uma menina em intercâmbio, vinda de França. Estive a ver as tuas notas a Francês e és a melhor da tua turma, por isso será tarefa fácil. Ele é pertencente ao clube de artes da escola dela e veio em intercâmbio como uma actividade e ficará aos nossos cuidados ela. Eu queria que ela te acompanha-se nos teus dias. Ela ficará hospedada num hotel perto de minha casa, por isso eu trágo-a todos os dias.

–Ok.

–Amanhã vem mais cedo para eu ta apresentar antes das aulas. Ela ficará cá uma semana e meia.

–Combinado. Como ela se chama?

–Victoria.

.

Fiquei o resto da hora de almoço no clube e depois fui para a última aula e logo a seguir fui diretamente para casa, mas ao passar por uma loja de presentes, eu parei. Naquela loja havia de tudo mas eu ainda não conhecia para saber o que comprar.

"Volto cá amanhã e compro-lhe algo depois!" pensei, continuando o meu caminho.


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