Secret escrita por Winterfell


Capítulo 4
A Kingdom of Isolation and Snow


Notas iniciais do capítulo

Eeeee! Dessa vez eu não demorei
Bom como eu tive bastante tempo livre para escrever no colégio, ai esta um dos capítulos mais bonito e emocional que eu já escrevi (Minha humilde opinião)
Bom, boa leitura :3



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/476854/chapter/4

Embora não tenha nenhum motivo aparente, Jack acordara mais cedo aquela manha. Enquanto se trocava no escuro, pois o albino estava com preguiça de ligar a luz, o telefone começou a tocar, então ele se vestiu o mais rápido possível para atender o telefone, mas no momento que ele esticou a mão para pega-lo, ele parou de tocar, provavelmente sua mãe havia atendido o telefone na sala.

Quando abriu a porta de seu quarto, a luz do corredor atingiu seus olhos, que arderam obrigando-o a fecha-los instintivamente. Com os olhos semicerrados, Jack atravessou o corredor e desceu as escadas, indo até a sala, onde encontrou sua mãe visivelmente abatida.

– Mãe? – Chamou o garoto fazendo Isabel se virar – Está tudo bem? Quem era no telefone?

– Era o Dr. Hobert, ele pediu que eu fosse para o hospital, parece que a Anna piorou durante a noite – Respondeu a mãe com pesar na voz.

– A Anna... Piorou? – Disse uma voz feminina que vinha da escada

– Elsa – Chamou Jack se virando, mas só conseguiu ver os pés descalços da garota subindo as escadas em seguida um grande baque de uma porta se fechando.

– Jack, vá falar com ela – Aconselhou a mãe – Eu vou ir para o hospital ver a Anna

O albino assentiu e subiu as escadas rapidamente, parou diante a porta de madeira fechada e bateu três vezes nela.

– Elsa – Chamou o garoto, mas não teve qualquer tipo de resposta – Elsa – Chamou ele novamente, e como na vez anterior, sem resposta. Vendo que estava sem alternativas, Jack tentou abrir a porta à força, mas a garota estava do outro lado impedindo o ato, provavelmente empurrará alguma coisa para prender a porta.

Elsa estava criando um reino de isolação em sua volta e ela era a rainha, Jack sabia que teria que tirar ela de lá, mas os muros do castelo eram altos e resistentes. Então Jack encostou suas costas na porta e olhou para a pequena janela no fim do corredor, alguns pontinhos brancos caiam do lado de fora da casa, neve, um pequeno floco de neve conseguiu entrar na janela que estava parcialmente aberta e caia lentamente na vertical em direção ao chão, porém caiu na palma da mão do garoto, que esticou a mão para pega-lo.

– Elsa – Chamou o garoto novamente, dessa vez com um leve sorriso bobo no rosto por causa do pequeno floco de neve que derretia em sua mão – Você quer brincar na neve?

– Sério Jack? – Respondeu uma voz indignada de dentro do quarto – Minha irmã esta n hospital! Ela pode morrer Jack!

– Eu sei, mas...

– Não! Você não sabe nada! – Gritou Elsa – Você não sabe como eu me sinto! Não sabe como é perder alguém! Você não sabe!

– Minha irmã... Ela morreu ano passado, e a sua família nem se deu o trabalho de vir para o enterro – Respondeu Jack depois da gritaria de Elsa, sua voz foi baixa e calma, como se ele segurasse suas emoções para não explodir.

– Jack, eu... Me desculpe – Tentou dizer a albina, mas já era tarde, Jack já descia as escadas

...

Os flocos de neve caiam gentilmente no chão que no qual já estava com uma fina camada de neve, estava nevando a dez minutos e a essa altura a paisagem estava colorida de branco.

Jack se encontrava sentado em um galho grosso da arvore no jardim de sua casa, sua costa estava encostada no tronco e uma de suas pernas estava no tronco onde ele se encontrava enquanto a outra estava balançando para frente e para trás no meio do ar.

– Jack – Chamou uma voz fraca, era Elsa.

A albina estava ao pé da arvore, seus braços estavam cruzados em sinal de frio e frequentemente tinha que arrumar seu cabelo que era bagunçado pelo vento que passava frequentemente. Embora mais nenhuma outra palavra tenha sido dita, o albino entendeu o recado, e em um movimento rápido ele pulou da arvore e caiu em um macio travesseiro de neve.

Somente depois de um bom tempo dentro da casa que alguém tomou coragem e falou alguma coisa

– Já são sete horas, não devia estar no colégio? – Perguntou a garota quebrando o silencio

– Não, hoje não – Respondeu o garoto e depois o silencio reinou novamente durante mais cinco minutos.

– Me desculpe por ter explodido, eu... Eu realmente não sabia sobre a sua irmã

– Desculpas aceita – Respondeu o garoto com um pequeno sorriso no rosto – Mudou de ideia?

– Hã?

–Você quer brincar na neve? – Perguntou o garoto alargando o sorriso e fazendo uma pequena referencia enquanto esticava sua mão como se fosse alguém da nobreza

– Sim – Respondeu Elsa, se liberando a sorrir um pouco e segurou a mão gelada do menino, que a puxou em direção ao jardim novamente

Porém antes de saírem eles se agasalharam, Elsa vestiu um casado branco com pelos no capuz e Jack vestiu seu velho e confortável moletom azul..

– Então vamos brincar de que? – No exato momento que Elsa terminou de falar a pergunta ela foi atingida no ombro por uma bola de neve – Ei! Não é justo!

– Uma guerra nunca é justa! – Retrucou o garoto com um sorriso travesso no rosto, que rapidamente se desfez quando uma bola de neve atingiu seu rosto.

– Headshot! – Gritou Elsa se afastando do garoto que já havia limpado a neve no rosto e fazia outra bola de neve

A pequena brincadeira deles continuou e o que parecem alguns minutos se tornaram horas e antes que percebessem. Isabel já estava de volta, com uma cara não muito melhor do que quando partiu.

– Tia! – Gritou Elsa no momento que ela estacionou o carro – Como a Anna esta? O aconteceu?

– Vamos entrar que eu falo tudo com calma – E assim foi feito – Bom... Parece que ontem a noite um pouco depois de irmos embora Anna acordou e reclamou de formigamentos nos braços, mas até ai não foi nada sério, mas... pouco tempo depois ela teve uma convulsão forte ela já estava inconsciente quando os médicos conseguiram parar a convulsão e até agora não acordou – Depois de ter explicado tudo um silencio melancólico pairou no lugar que só não foi absoluto pelo baixo murmuro na mulher – Eu não entendo ela parecia estar tão bem ontem

– Eu também não entendo tia – E com essas palavras Elsa subiu as escadas novamente

Preocupado, Jack foi atrás dela, o quarto estava com a porta aberta e com a luz apagada, mas se podia ver uma figura em cima da cama de baixo do beliche agarrada a um travesseiro e balançando pra frente para trás. Sem dizer nenhuma palavra o albino sentou ao lado da garota, que largou o travesseiro, abraçou o garoto e em seu ombro começou a chorar.

...

Já eram duas da manha e Elsa ainda não tinha conseguido dormir, toda vez que ela fechava os olhos ela via sua irmã morrer, mas a essa altura ela já tinha desistido de dormir, ela estava deitada no sofá da sala com a teve ligada no mudo, as imagens passavam diante dela sem motivo nenhum, e mesmo se saísse som de lá, Elsa sentia que continuaria sem sentido. Foi então que o telefone tocou, e Elsa atendeu rapidamente para ninguém acordar.

– Alô, é da residência da Sra. Overland? – Perguntou uma voz feminina

– Sim, aqui é a sobrinha dela – Respondeu Elsa, sem se importar e falar quem era ela a alguém desconhecido pelo telefone as duas da madrugada.

– Ah, Elsa – Falou a voz, e a albina ficou surpresa pela mulher saber seu nome – Sou eu Gabriela, a enfermeira.

– Ah, oi – Falou ela meio despreocupada, mas então a ficha caiu – Pera, por que você ligou? Como esta Anna?

– Não se preocupe a Anna está bem, bom, ela não piorou desde a convulsão, mas é sobre ela que vim telefonar, você esta livre para me encontrar hoje mais tarde?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e comentem por favor, afinal temos 14 pessoas acompanhando e apenas 5 comentários no capitulo anterior D:
Bom até o próximo capitulo o3o



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Secret" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.