O Conto dos Dois Irmãos escrita por Pedro H Zaia
Notas iniciais do capítulo
Oi gentes, pros poucos q acompanham, sei q demorei bastante, mas foi por um bom motivo:
Já terminei a fanfic o/
Aproveitem a fic.
Quando Edward acordou, se viu ainda abraçado ao corpo ensanguentado do irmão, mas a imagem do mais velho sorrindo ainda estava gravada em sua retina. O pequeno suspirou. Suspeitava que houvesse sido apenas um sonho, mas a conversa com o irmão fora tão real...
De qualquer jeito, a determinação reacendeu-se em seu peito. Viesse ou não viesse a tal ajuda que Edgard comentara, ele faria de tudo para que a morte do mais velho não fosse em vão.
Ele não fazia ideia de o que faria ou como, mas resolveu que antes era melhor fazer uma última homenagem ao irmão. Achou que seria uma falta de respeito a sua memória deixar o corpo ali, ao relento.
Encontrou um bom lugar, próximo às raízes da Árvore da Vida e começou a escavar a terra macia com as mãos. Depois do que lhe pareceram minutos, terminou de escavar um pequeno buraco onde poderia enterrar o corpo do irmão...
Pensar naquilo o deixou nauseado. Ainda não tinha se acostumado com a ideia de que nunca mais veria o irmão... Eles eram tão próximos, tinham uma ligação tão profunda que Edward sentia como se uma parte dele tivesse ido junto. Como se um pedaço de sua alma tivesse sido arrancado à força, sem piedade.
Após enterrar o corpo de Edgard, ele ficou parado, olhando para o retângulo de terra remexida. Não conseguiu chorar, não soube se por exaustão ou por estar mais tranquilo após sua conversa com o mais velho no sonho. Talvez pelos dois.
Ele apenas suspirou, notando o céu começar a clarear ao leste. Agora ele tinha de ir. Fora somente um sonho afinal. Nenhuma ajuda viria, de qualquer forma.
E então um assovio conhecido tirou Edward de seus pensamentos pessimistas. Ele quase não acreditou quando viu a grifo-coruja voejar graciosamente em sua direção. Suas penas brancas e acobreadas estavam limpas e macias, e os pequenos ferimentos haviam sumido...
– Ah, amiguinha... - Edward abraçou o pescoço do animal e sentiu uma grande asa o envolver - Foi ele que te chamou aqui, não foi?
A grifo-coruja olhou para o túmulo improvisado de Edgard com tristeza aparente nos olhos, mas logo se virou e piou baixo para Edward, como se dissesse que não havia tempo a perder. Realmente, era o animal mais gentil e inteligente que o garoto já havia visto.
O pequeno olhou uma última vez para a Árvore... Desde o começo, ele sabia que seria uma viagem difícil, mas nunca se imaginara voltando dali sem Edgard.
– Vamos menina... - Disse ele, montando na grifo-coruja. Antes que se desse conta, Edward abraçou o pescoço da gata-coruja e começou a chorar outra vez.
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Sim, é mais difícil escrever sem o Edgard ;-;
Enfim, vamos ao próximo. Tá de volta ao velho tamanho dos meus capítulos :D